Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(3): 263-268, maio-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679306

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a composição de ácidos graxos do leite humano maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea brasileira. MÉTODOS: Amostras de leite materno maduro foram obtidas de 47 mulheres lactantes com idade entre 18 e 35 anos, que tiveram partos a termo e em aleitamento exclusivo ou predominante. A coleta de leite se deu a partir da 5ª semana pós-parto, por meio de ordenha manual. A composição de ácidos graxos do leite foi determinada por cromatografia gasosa. RESULTADOS: Verificou-se que a concentração de eicosapentaenoico (0,08%) foi superior ao observado em estudos brasileiros prévios. Entretanto, o teor de docosahexaenoico (0,09%) encontrado no leite humano foi um dos menores já verificados no mundo. O teor de ácidos graxos trans (2,05%) foi similar ao relatado em estudos nacionais prévios à obrigatoriedade de declaração do teor deste em rótulos de alimentos, sugerindo que esta medida não surtiu efeito na redução de seu teor na dieta habitual das mulheres. CONCLUSÕES: Baixo teor de docosahexaenoico e elevada concentração de ácidos graxos trans foram verificados no leite materno maduro de mulheres residentes em área distante da costa litorânea brasileira.


OBJECTIVES: To evaluate the fatty acid composition of mature human milk of women living far from the coastal area of Brazil. METHODS: Mature breast milk samples were obtained from 47 lactating women aged between 18 and 35 years, who delivered their babies at term and who exclusively or predominantly breastfed. Milk collection took place after the fifth week postpartum by hand expression. The fatty acid composition of the milk was determined by gas chromatography. RESULTS: It was observed that the concentration of eicosapentaenoic acid (0.08%) was higher than that observed in previous studies in Brazil. However, the content of docosahexaenoic acid (0.09%) found in human milk was one of the lowest verified in the world. The content of trans fatty acids (2.05%) was similar to that reported in national studies previous to the mandatory declaration of this fatty acid content in food labels, suggesting that this measure had no effect on reducing the content of this fatty acid in the usual diet of women. CONCLUSIONS: Low levels of docosahexaenoic acid and high concentrations of trans fatty acids were observed in mature breast milk of women living far from the coastal area in Brazil.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Ácidos Graxos/análise , Leite Humano/química , Brasil , Gorduras na Dieta/análise , Ácidos Docosa-Hexaenoicos/análise , Ácido Eicosapentaenoico/análise , Lactação/fisiologia , Estudos Prospectivos , Ácidos Graxos trans/análise , População Urbana/estatística & dados numéricos
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(5): 457-560, set.-out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604439

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os níveis séricos de retinol em crianças pré-escolares durante um episódio de pneumonia e 45 dias após a resolução da infecção. MÉTODOS: O estudo foi conduzido com crianças pré-escolares sem infecção (grupo controle, n = 9) ou com pneumonia (n = 12), após a hospitalização (fase 1) e 45 dias após a alta (fase 2). A avaliação nutricional incluiu antropometria, questionário alimentar e exames laboratoriais, incluindo os níveis urinários e séricos de retinol. Aplicou-se o teste pareado de Student ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: Não houve diferença na ingestão alimentar. Documentaram-se menores valores de hemoglobina sanguínea e dos níveis séricos de sódio e albumina durante a fase 1, além de maiores valores da proteína C reativa. Não houve mudança no retinol urinário, enquanto os níveis séricos aumentaram após a recuperação da pneumonia. CONCLUSÕES: Durante a pneumonia, as crianças apresentam redução transitória nos níveis séricos de vitamina A, um epifenômeno da resposta de fase aguda.


OBJECTIVE: To compare serum retinol levels in preschool children during an episode of pneumonia and 45 days after the resolution of the infection. METHODS: The study was conducted with preschool children without any infection (control group, n = 9) or children hospitalized for pneumonia (n = 12), who were evaluated soon after hospitalization (phase 1) and 45 days later (phase 2). Nutritional assessment included anthropometric measurements, a food questionnaire, and laboratory blood routine examination, including urinary and serum retinol levels. Paired Student t or Mann-Whitney tests were used as required. RESULTS: Food intake was similar between groups. Blood hemoglobin and serum sodium and albumin decreased during phase 1, while there were higher C-reactive protein serum values. Urinary retinol levels remained unchanged whereas serum retinol increased significantly after pneumonia recovery. CONCLUSIONS: During the course of pneumonia, children had transient decrease in serum levels of vitamin A, an epiphenomenon of the acute phase response.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Reação de Fase Aguda/sangue , Pneumonia/sangue , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologia , Deficiência de Vitamina A/etiologia , Vitamina A/sangue , Estudos de Casos e Controles , Estado Nutricional/fisiologia , Estatísticas não Paramétricas , Vitamina A/urina
3.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 42(1): 48-53, jan.-mar. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-541557

RESUMO

Modelo de estudo: Estudo experimental. Objetivos: este estudo teve como objetivo avaliar e caracterizar a dieta hipoprotéica como um modelo experimental para estudo de EHNA. Métodos: foram utilizados ratos da linhagem Wistar divididos em dois grupos com dietas isocalóricas: controle (GC) no qual a dieta utilizada seguiu o preconizado pela AIN-93 e hipoprotéico (GH) com quantidade de proteína reduzida de 20% para 10%. As dietas e água foram ofertadas ad libitum por quatro semanas. Após esse período, os animais foram sacrificados e analisados: glicemia; nitrogênio urinário; proteína sérica; gordura hepática; colesterol; variação de peso e quantidade de ração consumida. Resultados: glicemia e nitrogênio urinário não apresentaram diferenças significativas entre GC e GH (p>0,05), a variação de peso no último dia do experimento foi significativa (p<0,02). A porcentagem de gordura hepática foi estatisticamente maior no GH, quando comparado ao GC (p<0,04). Foram menores o nível de colesterol (p<0,01) e proteína sérica (p<0,005) no GH. A quantidade de dieta consumida não foi diferente entre os grupos, considerando-se as médias de ingestão semanal. Conclusões: neste trabalho a dieta hipoprotéica constitui um modelo de indução de EHNA que pode ser caracterizada pela diminuição da proteína sérica e do colesterol plasmático e aumento da gordura hepática, entretanto não ocorreram alterações na glicemia sugerindo que não existiu mudança na sensibilidade à insulina, constituindo assim um modelo falho para estudar um dos principais fatores de risco para o estabelecimento da EHNA, a resistência à insulina.


Model of study: Experimental study. Objectives: this study had as objective evaluate and characterize a low protein diet as an experimental model for non alcoholic fatty liver disease(NAFLD). Methods: male Wistar rats were divided in two groups with isocaloric diets: control (GC) in which the used diet followed praised for the AIN-93 and the low protein (GH), with reduced amount of protein of 20% for 10%. The diets and water had been offered ad libitum over four weeks. After this period the animals were sacrificed and analyzed: glycemia; urinary nitrogen; serum protein; liver total lipids; cholesterol; weight variation and food consumed. Results: the glycemia and the urinary nitrogen had not presented significant differences between GC and GH (p>0,05). The change of weight in the last day of the experiment was significant (p<0,02). The percentage of total liver lipids was higher in the GH, when compared with the GC (p<0,04). There was lower levels of cholesterol (p<0,01) and serum protein (0,005) in GH. The food consumed was not different between the groups. Conclusions: in this paper the low protein diet constitutes a model of NAFLD induction that can be characterized for serum protein and plasmatic cholesterol and increased fat in the liver, however not alterations in the glycemia suggest no changes in insulin sensitivity, thus constituting a defective model to study one of the main factors of risk for the establishment of the NAFLD, the resistance to insulin.


Assuntos
Animais , Ratos , Dieta com Restrição de Proteínas , Fígado Gorduroso
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(6): 512-517, Nov.-Dec. 2007. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-472611

RESUMO

OBJETIVOS: Identificar a prevalência da deficiência de zinco em uma população com alta prevalência de deficiência de vitamina A; verificar se a deficiência de zinco apresenta associação com deficiência de vitamina A; verificar a influência de alguns fatores de risco (idade, sexo, diarréia e febre) na gênese da deficiência de zinco. MÉTODOS: Estudo transversal com 182 crianças saudáveis com idades > 24 meses e < 72 meses. Obtiveram-se amostras de sangue periférico em jejum para dosagem dos níveis séricos de zinco. Também foram obtidas informações sobre a presença de diarréia e/ou febre nos 15 dias precedentes à pesquisa. A identificação da deficiência de vitamina A foi realizada através do teste de dose-resposta após 30 dias a uma suplementação com vitamina A -+S30DR. RESULTADOS: Das crianças estudadas, 0,5 por cento (1/182) apresentou nível sérico de zinco < 65 µg/dL; entretanto, 74,7 por cento (136/182) apresentavam deficiência de vitamina A. Não houve correlação entre os níveis séricos de zinco e os de retinol. Episódios febris e/ou diarréicos não alteraram os níveis de zinco. Não houve também diferença entre os níveis de zinco entre os sexos. As crianças com idade entre > 48 e < 60 meses de idade tenderam a apresentar menores níveis de zinco do que as demais faixas etárias. CONCLUSÃO: A prevalência de deficiência de zinco foi baixa e não representou fator de risco para deficiência de vitamina A. As crianças com idades entre > 48 e < 60 meses tenderam a apresentar menores médias de nível sérico de zinco do que as demais faixas etárias. Febre e/ou diarréia prévios ao estudo não alteraram os níveis séricos de zinco.


OBJECTIVES: To identify the prevalence of zinc deficiency in a population with high prevalence of vitamin A deficiency; to verify whether zinc deficiency is associated with vitamin A deficiency in the population studied; to verify risk factors for zinc deficiency (sex, age, diarrhea and fever). METHOD: Cross-sectional study of 182 healthy children aged > 24 months and < 72 months. Peripheral blood samples were obtained from fasting children to determine zinc serum levels. Information about presence of diarrhea and/or fever during the 15 days preceding the study was also obtained. Vitamin A deficiency was identified by a serum 30-day dose-response test. RESULTS:Of the children studied, 0.5 percent (1/182) presented zinc serum levels < 65 µg/dL; however, 74.7 percent (136/182) of them had vitamin A deficiency. Zinc serum levels were not correlated with retinol serum levels. Zinc serum levels were not changed by previous diarrhea and/or fever. There was no difference in zinc levels between boys and girls. Children aged between > 48 and < 60 months tended to have lower zinc serum levels than children of other ages. CONCLUSION: Zinc deficiency prevalence was low and did not represent a risk factor for vitamin A deficiency. Children aged between > 48 and < 60 months tended to have lower zinc serum levels than children of other ages. Zinc serum levels were not changed by previous diarrhea and/or fever.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Zinco/deficiência , Biomarcadores/sangue , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diarreia , Febre , Prevalência , Fatores de Risco , Espectrofotometria Atômica , Deficiência de Vitamina A/diagnóstico , Zinco/sangue
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 169-174, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406513

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a carência de ferro na população estudada e verificar se isso se associa à falta de vitamina A. MÉTODOS: Foram estudadas 179 crianças com idade > 24 meses e < 72 meses, sem diarréia e/ou febre no momento da coleta. A identificação da deficiência de vitamina A foi realizada através do teste de resposta sérica de 30 dias. Foram obtidas amostras de sangue periférico em jejum para dosagem dos níveis de hemoglobina, ferro sérico e capacidade latente de fixação de ferro, além de informação sobre a presença de diarréia ou febre nos 15 dias precedentes à pesquisa. RESULTADOS: 35,8 por cento (64/179) das crianças apresentaram carência de ferro; 75,4 por cento (135/179), deficiência de vitamina A; e 29,1 por cento (52/179) apresentaram carência de ferro e deficiência de vitamina A, concomitantemente. A carência de ferro não apresentou associação com a deficiência de vitamina A, nem tampouco com cada índice hematimétrico analisado separadamente. As crianças entre 24 e 36 meses de idade apresentaram significativamente maior prevalência da carência de ferro (p = 0,0005), como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo (p = 0,003). CONCLUSÕES: Apesar de a carência de ferro não apresentar associação à deficiência de vitamina A, ambas as carências apresentaram prevalências elevadas em uma população saudável e com baixo índice de desnutrição. Tal situação é conhecida como fome oculta. As crianças mais jovens apresentaram maior risco de portar carência de ferro, como também as crianças com episódios febris ou diarréicos nos 15 dias precedentes à entrada no estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Deficiência de Vitamina A/epidemiologia , Anemia Ferropriva/complicações , Brasil/epidemiologia , Diarreia/epidemiologia , Febre/epidemiologia , Prevalência , Deficiência de Vitamina A/complicações
6.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 31(1): 31-44, jan.-mar. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-219016

RESUMO

Espécies reativas de oxigênio säo formadas durante o metabolismo aeróbico e podem danificar lipídios, proteínas, carboidratos e o DNA. Essa reaçöes, potencialmente deletérias, säo controladas por um sistema de antioxidantes enzimáticos e näo enzimáticos, que eliminam os pró-oxidantes e "varrem" os radicais livres. Esta revisäo mostra o papel de alguns nutrientes na peroxidaçäo lipídica e no sistema de defesa antioxidante. Enfatizam-se os mecanismos que levam ao dano oxidativo e sua proteçäo, assim como as implicaçöes na saúde humana.


Assuntos
Humanos , Animais , Antioxidantes , Radicais Livres , Alimentos , Ciências da Nutrição , Peroxidação de Lipídeos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA