Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 14(4): 278-282, out.-dez. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-575149

RESUMO

Os testículos situados fora do escroto, até hoje, não têm uma nomenclatura exata é aceita unanememente. São designados como criptorquia, criptorquidia, testículos retidos, não descidos, migratórios, retráteis, flutuantes, ectópicos. Estão anotados na história do homem desde o quarto séc. aC, quando eram condições compatíveis com os eunucos e homossexuais. Na Renascença, sobretudo italiana, adquiriram grande importância para a escolha dos modelos masculinos usados na escultura e na pintura da época. Somente em 1820, com a primeira orquiopexia de Rosenmeckel, são vistos e tratados cientificamente pela Medicina. Entretanto, ainda não é reconhecida uma etiopatogenia bem definida, entre seus fatores genéticos, hormonais ou anatômicos. Também não está acertada a idade terapêutica, principalmente a cirúrgica. A hormonioterapia continua duvidosa e de resultados muito questionáveis. As técnicas e táticas operatórias do abaixamento testicular são diversas e variadas, com resultados discutíveis. A videolaparoscopia é muito recente para ser avaliada. A microscopia ótica e a eletrônica têm trazido dados histopatológicos mais objetivos e definidores da idade cirúrgica ideal e das operações de melhores resultados. Em verdade, o assunto permanece em aberto. Depois que fomos alertados pelo Professor Pedro Salles, cuja aposentadoria não lhe apagou os méritos e a perspicácia, desde 1956, os testículos cripticos se constituíram em nossa principal linha de pesquisa e do nosso grupo de trabalho. Sobre muitos pontos firmamos uma opinião e uma conduta que esperam pelo julgamento do tempo. Mas ainda há muito para ser esclarecido.


There is no precise and unanimously accepted nomenclature for out of scrotum located testicles. Crystorchidism and retained, non-descending, migratory, retractile, fluctuating and ectopic testicles are current designations for the phenomenon. Since the fourth century B.C., this condition has been described among eunuchs and homosexuals. In Renaissance, especially in Italy, cryptorchid men were chosen as models in painting and sculpture. Only in 1820, with the first orchiopexy performed by Rosenmeckel, cryptorchid patients were scientifically treated. However, among the genetic, hormonal, and anatomic factors, the precise etiopathogeny of this condition is ill defined. Also, the proper age for intervention, mainly the surgical one, is not precise. The hormone therapy is controversial and the results are questionable. There are many techniques for surgical intervention, aiming the descending of the testicles with questionable results. The videolaparoscopic technique is very recent to be properly evaluated. The optical and electronic microscopy have brought more objective data to define the ideal surgical procedure for optimal results. In fact, the problem is still open. Since 1956, when Prof. Pedro Salles called the attention of the authors on cryptic testicles, this matter has been the main line of research of this group. The procedures have been followed over four decades. Time will tell whether of not they are correct. The subject has not been settled yet. Much research is needed on this subject.


Assuntos
Humanos , Criptorquidismo/história , Testículo/anormalidades , História da Medicina
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 17(5): 94-8, set.-out. 1990. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-116498

RESUMO

Sao analisados os resultados do tratamento cirurgico da hernia inguinal pela tecnica de Shouldice em 289 pacientes, sendo que em 267 a afeccao era unilateral e em 22 bilateral, totalizando 311 hernias operadas. O tipo prevalente foi o indireto (65,2%), seguido do direto (20,3%) e o misto (4,5%), nao tendo sido determinado em 3,2%. Havia 21 hernias recidivadas (6,8%). A media etaria foi de 48 anos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (89,3) e trabalhadores rurais (66,1%). O controle pos-operatorio foi realizado anualmente em 76,5% dos casos por um periodo de ate 3 anos e 3 meses, obtendo-se um indice de recidiva de 0,9% para a hernia primaria e ll,l% para a recidivada


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hérnia Inguinal/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 59(5/6): 447-51, nov.-dez. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-29579

RESUMO

Estudou-se o acometimento pulmonar em 33 crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, pela avaliaçäo clínica, radiológica e eletrocardiográfica. Esses pacientes eram portadores de varizes esofagianas e foram submetidos à cirurgia de desconexäo azigoportal e esplenectomia. A hipertensäo portal esquistossomótica foi mais encontrada em crianças do sexo masculino (72,7%) e de cor branca (54,5%). As manifestaçöes clínicas observadas foram dispnéia e alteraçöes cardiopulmonares ao exame físico; as alteraçöes verificadas na radiografia do tórax consistiram de condensaçöes hilares aumentadas, reforço da trama vascular, micronodulaçöes perivasculares, calcificaçöes, reduçäo da vascularizaçäo periférica, aumento da área cardíaca, retificaçäo e abaulamento do arco médico; as alteraçöes eletrocardiográficas mais encontradas foram sinais indicativos de sobrecargas ventriculares, sugerindo hipertensäo pulmonar. Em 78,7% das crianças estudadas observou-se algum tipo de alteraçäo, sugerindo lesäo pulmonar pela esquistossomose, ou seja 69,6% com alteraçöes radiológicas, 30,3% com alteraçöes eletrocardiográficas e 27,2% com alteraçöes clínicas. Em 9,1% dos pacientes ocorreram esses três tipos de alteraçöes patológicas simultaneamente. Chama-se atençäo para o elevado índice de acometimento pulmonar observado em crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, alertando para a possibilidade de ocorrência de hipertensäo pulmonar nesses pacientes. Por isso essa manifestaçäo patológica deve sempre ser considerada quando se avalia a doença esquistossomótica tanto nos seus aspectos patológicos quanto terapêuticos


Assuntos
Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Pneumopatias/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA