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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(4): 390-398, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-954627

RESUMO

Abstract Objective: Neonatal mortality rate remains high in Brazil. The aim of the study was to evaluate the factors associated with hospitalization during the neonatal period. Methods: Cross-sectional study conducted in ten randomly-selected Brazilian municipalities. Mothers of children under the age of 6 who were carrying the child's health booklet were interviewed in basic health units. Hierarchical modeling of sociodemographic factors (distal level), maternal variables (intermediate level), and features of the newborns (proximal level) was performed. The variables that presented a value of p ≤ 0.20 in the univariate analysis were included in the multivariate hierarchical modeling process, with block input according to their hierarchical level. The variables with a value of p ≤ 0.05 were considered statistically significant. Results: 2022 mothers were included, allowing 258 (12.8%) cases of hospitalization during the neonatal period to be identified, of which 49.7% were male, 8.9% were premature, and 8.4% had low birth weight (<2500 g). After analysis by hierarchical approach, factors associated with neonatal hospitalization (prevalence ratio [95% CI]) included: history of prematurity (2.03 [1.25-3.30], p = 0.004), gestational risk (2.02 [1.46-2.79], p < 0.001); intrapartum risk (3.73 [2.33-5.99], p < 0.001); gestational age (32-37 weeks: 13.83 [1.74-110.09], p = 0.01; and < 32 weeks: 25.03 [3.03-207.12], p = 0.003); low birth weight (3.95 [2.56-6.09], p < 0.001), and male gender (1.44 [1.09-1.98], p = 0.01). Conclusion: Factors associated with maternal and neonatal history are associated with neonatal hospitalization.


Resumo Objetivo: A taxa de mortalidade neonatal permanece alta no Brasil. O objetivo do estudo foi avaliar os fatores associados à internação durante o período neonatal. Métodos: Estudo transversal feito em dez municípios brasileiros aleatoriamente selecionados. As mães das crianças com menos de seis anos que estavam com a caderneta de informações de saúde da criança foram entrevistadas nas unidades básicas de saúde. Foi realizada a modelagem hierárquica dos fatores sociodemográficos (nível distal), das variáveis maternas (nível intermediário) e das características dos recém-nascidos (nível proximal). As variáveis que apresentaram um valor de p ≤ 0,20 na análise univariada foram incluídas no processo multivariado de modelagem hierárquica com entrada em blocos de acordo com seu nível hierárquico. As variáveis com valor de p ≤ 0,05 foram consideradas estatisticamente significativas. Resultados: 2022 mães foram incluídas, nos possibilitando identificar 258 (12,8%) casos de internação durante o período neonatal, dos quais 49,7% foram meninos, 8,9% foram prematuros e 8,4% apresentaram baixo peso ao nascer (< 2.500 g). Após a análise por abordagem hierárquica, os fatores associados à internação neonatal (IP [IC de 95%]) incluíram: histórico de prematuridade (2,03 [1,25-3,30], p = 0,004), risco gestacional (2,02 [1,46-2,79], p < 0,001); risco intraparto (3,73 [2,33-5,99], p < 0,001); idade gestacional (32-37 semanas: 13,83 [1,74-110,09], p = 0,01) e (< 32 semanas: 25,03 [3,03-207,12], p = 0,003); baixo peso ao nascer (3,95 [2,56-6,09], p < 0,001) e sexo masculino (1,44 [1,09-1,98], p = 0,01). Conclusão: Os fatores associados a histórico materno e neonatal foram associados à internação neonatal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Doenças do Recém-Nascido/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Fatores de Risco , Idade Gestacional
2.
Radiol. bras ; 43(6): 375-378, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571676

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade da análise visual qualitativa dos achados de imagem de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos prematuros extremos. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma coorte de 45 recém-nascidos de idade gestacional de 30 semanas ou menos foram inseridos neste estudo. Dois neurorradiologistas, cegos quanto aos dados clínicos, avaliaram de forma independente as RMs de crânio em relação aos seguintes achados: presença de hipersinal difuso e excessivo (DEHSI), dilatação dos ventrículos laterais, hemorragia intracraniana, áreas de sinal anormal em núcleos da base e córtex, áreas de aspecto cístico, deformidades ventriculares, dilatação do espaço subaracnóideo, leucoencefalomalácia precoce e anormalidades corticais. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes (91,1 por cento) apresentaram exame de RM anormal. Os achados mais comuns foram DEHSI (75,6 por cento) e dilatação dos ventrículos (42,2 por cento). A concordância interobservadores entre os dois experientes neurorradiologistas foi alta (κ > 0,60) para a maioria das alterações detectadas pela RM. O valor de kappa foi moderado (κ = 0,52) para alargamento do espaço subaracnoide e fraco (κ = 0,39) para DEHSI na substância branca. CONCLUSÃO: A avaliação qualitativa da maioria dos achados de imagem por RM de neonatos prematuros extremos foi considerada confiável, entretanto, a presença de DEHSI na substância branca demonstrou um grau de confiabilidade menor.


OBJECTIVE: The present study was aimed at evaluating the reliability of the qualitative visual assessment of brain abnormalities using conventional brain MRI in extremely preterm infants. MATERIALS AND METHODS: A cohort of 45 consecutive infants with gestational age of 30 weeks or less (median of 27 weeks, ranging from 25 to 30 weeks) was enrolled in this study. Two independent, experienced neuroradiologists blindly reviewed MRI studies of the infants' brain for diffuse and excessive high-signal intensity (DEHSI), dilated lateral ventricles, intracranial hemorrhage, areas of abnormal signal in the basal ganglia and cortex, cyst-like areas, ventricular deformities, enlargement of subarachnoid spaces, early leukoencephalomalacia, and cortical abnormalities. RESULTS: Forty-one patients (91.1 percent) presented abnormalities at MRI. The most common findings were DEHSI in the white matter (75.6 percent) and ventricular dilatation (42.2 percent). The interobserver agreement was high (κ > 0.60) for most of the abnormal MRI findings. The kappa statistic values were moderate for enlargement of the subarachnoid space (κ = 0.52) and was only low for DEHSI in the white matter (κ = 0.39). CONCLUSION: Conventional MRI seems to be a reliable method for evaluating the most common brain abnormalities in extremely premature infants; however, the presence of DEHSI in the white matter demonstrated to be is a less reliable finding.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Hipóxia Encefálica , Hipóxia Encefálica/diagnóstico , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Reprodutibilidade dos Testes , Hipóxia/diagnóstico , Cérebro/anormalidades , Diagnóstico por Imagem , Imageamento por Ressonância Magnética
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(4): 277-284, jul.-ago. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-391639

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a freqüência de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nascidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais entre agosto e dezembro de 2001. Os prontuários médicos foram revistos, as mães entrevistadas e os pré-termos acompanhados. A análise dos dados foi realizada com o teste do qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Avaliaram-se 463 gestantes e seus 514 recém-nascidos. As gestantes tratadas tiveram mais gestações prévias, consultas de pré-natal, hipertensão arterial e maior uso de tocolíticos. Suas crianças apresentaram melhores escores de Apgar no 1º e 5º minutos, menor necessidade de intervenção na sala de parto e menor SNAPPE II. Nasceram com maior peso e idade gestacional, receberam menos surfatante exógeno, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Após regressão logística, o uso pré-natal de corticosteróides manteve de forma independente o efeito protetor para as condições de nascimento e para a diminuição do tempo de ventilação mecânica e esteve associado com aumento na ocorrência de sepse neonatal. CONCLUSAO: O uso do corticosteróide antenatal foi associado a melhor atendimento pré-natal. As crianças nasceram em melhores condições e tiveram melhor evolução, porém com maior risco de infecção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Corticosteroides/uso terapêutico , Recém-Nascido Prematuro , Cuidado Pré-Natal , Índice de Apgar , Estudos de Coortes , Infecções/sangue , Modelos Logísticos , Estudos Multicêntricos como Assunto , Estudos Prospectivos , Qualidade da Assistência à Saúde , Terapia Respiratória
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 75(1): 45-9, jan.-fev. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-234275

RESUMO

Objetivo: Verificar os valores preditivos da ultra-sonografia cerebral neonatal em relaçäo ao desenvolvimeto motor e cognitivo de prematuros de muito baixo peso após os 12 meses de idade corrigida. Métodos: A populaçäo foi constituida de uma coorte de prematuros com peso de nascimento inferior a 1.500g, oriundos da UTI Neonatal do Instituto Fernandes Figueira, acompanhados até completarem 12 a 30 meses de idade corrigida para a prematuridade. Próximo à alta hospitalar, ralizou-se a ultra-sonografia cerebral. os resultados foram classificados em normal e anormal (hemorragia parenquimatosa, porencefalia, leucomalácia, dilataçäo ventricular). Os bebês foram acompanhados no Ambulatório de Seguimento e, entre 12 e 30 meses de idade corrigida, foram submetidos à avaliaçäo neurológica, observaçäo da aquisiçäo dos marcos motores do desenvolvimento e aplicaçäo da Escala de Bayley de desenvolvimento. Resultados: A populaçäo em estudo foi constituída de 83 crianças. Os exames ultra-sonográficos foram normais em 68 bebês (81,9 por cento) e anormais em 15 (18,0 por cento). Com idade média de 21 meses, 63 crianças (75,9 por cento) apresentaram desenvolvimento motor normal e 20(24,0 por cento), alteraçöes motoras. O desenvolvimento cognitivo foi normal em 68 crianças (81,9 por cento). O valor preditivo negativo da ultra-sonografia em relaçäo a desenvolvimento motor foi de 85,3 por cento e em relaçäo ao desenvolvimento cognitivo, 86,8 por cento. O valor preditivo positivo da ultra-sonografia cerebral em relaçäo ao desenvolvimento motor foi de 66,7 por cento e ao cognitivo, 42,9 por cento. Conclusöes: Os valores preditivos negativos foram superiores aos positivos nas duas áreas do desenvolvimento. Diante de um resultado ultra-sonográfico normal, a probabilidade de a criança ter desenvolvimento motor e cognitivo normais é superior a 85 por cento


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Valor Preditivo dos Testes , Ultrassonografia , Unidades de Terapia Intensiva , Exame Neurológico
5.
Rev. saúde pública ; 32(5): 420-9, 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-263738

RESUMO

Verifica os valores de prediçäo de dois exames (neurológico e ultra-sonográfico) realizados no período neonatal, em relaçäo ao desenvolvimento neuromotor e cognitivo de prematuros. Foram estudados 70 prematuros com peso de nascimento inferior a 1.500g. A média do peso de nascimento e idade gestacional foram, respectivamente, 1.185g (DP: 180) e 32,2 semanas (DP: 1,4). Foi realizada a avaliaçäo neurológica pelo método de Dubowitz e ultra-sonografia cerebral por volta de 40 semanas de idade corrigida. Após a alta do berçário, estas crianças foram acompanhadas no ambulatório de seguimento. Com idade média de 21 meses (DP: 4,9) corrigidos para a prematuridade, 25,7 por cento das crianças apresentaram comprometimento neuromotor, e 20,3 por cento, alteraçäo cognitiva. O exame neurológico neonatal foi mais sensível que específico em relaçäo à alteraçäo neuromotora (sensibilidade: 77,7 por cento, especificidade: 57,6 por cento) e cognitiva (sensibilidade: 78,5 por cento, especificidade: 56,4 por cento), e apresentou baixo valor de prediçäo tanto para alteraçäo neuromotora (38,9 por cento) quanto cognitiva (31,4 por cento). A ultra-sonografia apresentou elevada especificidade tanto para o desenvolvimento neuromotor (92,3 por cento) quanto cognitivo (89,1 por cento). O valor preditivo da ultra-sonografia foi satisfatório para anormalidades neuromotoras (69,2 por cento), porém baixo para as alteraçöes cognitivas (50,0 por cento). A associaçäo dos dois exames com resultados anormais apresentou valores de prediçäo mais elevada para as anormalidades nas duas áreas do desenvolvimento


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Exame Neurológico , Manifestações Neurocomportamentais , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Valor Preditivo dos Testes , Ultrassonografia
7.
Arq. bras. pediatr ; 4(4): 108-10, 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-222186

RESUMO

O tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal através da fototerapia é um dos procedimentos mais freqüentes em berçários. Estudos recentes têm sugerido que em recém-nascidos (RN) a termo, com icterícia näo hemolítica, a fototerapia deva ser iniciada com níveis séricos de bilirrubina total (BT) bem mais elevados do que os recomendados na literatura. Neste estudo retrospectivo, analisamos o uso da fototerapia em 117 RNs com icterícia näo emolítica. A populaçäo estudada foi dividida em 2 grupos de acordo com o nível sérico de bilirrubina no início da fototerapia. O grupo I compreendia 83 RNs cuja BT inicial era inferior a 15 mg porcento e o grupo II, 34 RN com BT inicial > a 15mg porcento. Nossos resultados demonstram que durante as primeiras horas de tratamento, a queda dos níveis séricos de BT foi significativamente maior nos RN cuja fototerapia foi iniciada com níveis de BT > 15 mg pocento. Apesar do nível nicial da fototerapia ter sido diferente entre os grupos, a duraçäo média da fototerapia e a concentraçäo sérica de BT ao final de 72 h de tratamento foi semelhante nos dois grupos. Estes dados sugerem que em recém-nascidos a termo com icterícia näö hemolítica o início da fototerapia deve ser protelado até que a concentraçäo sérica de bilirrubina atinja níveis iguais ou superiores a 15 mg porcento. Abaixo destes níveis, a fototerapia precoce deve ser substituída por uma observaçäo clínica e laboratorial cuidadosa do paciente


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Bilirrubina/fisiologia , Eritroblastose Fetal , Icterícia Neonatal/terapia , Fototerapia , Estudos Retrospectivos
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 68(9/10): 335-7, set.-out. 1992. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119174

RESUMO

Complicacoes associadas a intubacao traqueal sao frequentes em recem-nascidos. Condicao fundamental para uma ventilacao adequada e que o tubo traqueal esteja bem posicionado, uma vez que tubos com localizacao alta estao predispostos a extubacao acidental e os colocados em posicao baixa associam-se a atelectasia, intubacao e pneumotorax. O objetivo do presente trabalho foi determinar, em nosso servico, a posicao do tubo traqueal em 910 radiografias de torax, utilizando um criterio anatomico que correlaciona a traqueia com a coluna vertebral. O primeiro RX obtido imediatamente apos a intubacao foi analisado separadamente das radiografias subsequentes por uma radiologista pediatrica. Nossos resultados demonstram que 49% dos tubos traqueais estavam mal-posicionados. A incidencia de tubos em posicao alta foi significantemente maior do que a daqueles situados em posicao baixa (35% vs 14% p < 0.005). Esta relacao nao varia em funcao da faixa de peso do recem-nascido intubado. Comparando-se o 1o. com os demais, observamos uma tendencia em se reposicionarem mais frequentemente os tubos traqueais cuja localizacao inicial era baixa .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Intubação Intratraqueal/métodos , Respiração Artificial/instrumentação , Tórax , Radiografia Torácica
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 68(7/8): 289-92, jul.-ago. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119167

RESUMO

Avaliamos 34 recem-nascidos (RN) a termo compeso de nascimento 2500g, ictericos (bilirrubina total 12 mg%) necessitando de fototerapia. Excluimos pacientes com Coombs direto positivo e aqueles que apresentassem patologias graves. Os pacientes estudados foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Recem-nascidos do Grupo I (n=17) foram submetidos a uma nova modalide de fototerapia (Biliblanket) que utiliza uma unica lampada de halogenio-tungstenio e emite luz azul de alta irradiancia. Esta luz e transmitida ate o paciente atraves de um cabo de fibra otica que termina em um pequeno colchao de 13 cm x 10 cm sobre o qual o RN deita. RNs do Grupo II (n=17) receberam fototerapia convencional equipada com 7 lampadas fluorescentes brancas. A concentracao de bilirrubina serica total (BT) foi dosada de 8/8 h atraves de micrometodo durante as primeiras 48 horas de tratamento e a irradiancia emitida por ambas as fototerapias foi medida diariamente atraves de fotodosimetro. Os dois grupos nao diferiram quanto a idade gestacional, peso ao nascimento e idade no momento do inicio da fototerapia. A irradiancia media emitida pelo "Biliblanket" foi significativamente superiora da fototerapia convencional (42.6 vs 9.8 uw/cm2/nm, p > 0.001). A queda na concentracao serica de bilirrubina ao longo do tratamento bem como o tempo de permanencia em fototerapia nao foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Nossos resultados indicam que fototerapia emitindo alta irradiancia em uma pequena area corporal e tao eficaz quanto aquela que emitem menor irradiancia em area corporal mais extensa .


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Icterícia/terapia , Fibras Ópticas , Fototerapia
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 68(5/6): 203-25, maio-jun. 1992. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119152

RESUMO

Recentes trabalhos nacionais tem demonstrado que aparelhos de fototerapia utilizados em nosso meio, emitem irradiancia consideravelmente mais baixa do que a recomendada na literatura. Um dos possiveis fatores responsaveis por esta baixa irradiancia pode ser a qualidade das lampadas fluorescentes utilizadas em fototerapia. Recentemente, as industrias produtoras de lampadas fluorescentes no Brasil, comecaram a fabricar lampadas com especificacoes diferentes das de suas matrizes internacionais. Com o objetivo de verificar se esta mudanca de mercado alterou a irradiancia emitida na faixa de absorcao de luz, pela molecula de bilirrubina (440-480nm), analisamos 3 aparelhos de fototerapia equipados com 7 lampadas fluorescentes brancas da marca G.E. Um dos aparelhos foi equipado com lampadas atualmente disponiveis no mercado nacional ("Super Luz do Dia"), o outro com lampadas nacionais produzidas antes da referida mudanca de mercado ("Luz do Dia") e o 3o. aparelho com lampadas fluorescentes brancas importadas dos E.U.A. ("Daylight"). A irradiancia emitida por estes aparelhos de fototerapia foi medida diariamente durante 1500 horas de uso continuo. Os resultdos de nosso trabalho demonstram que lampadas fluorescentes brancas G.E. atualmente disponiveis no mercado nacional emitem cerca de 25% menos irradiancia do que as anteriormente fabricadas no Brasil .


Assuntos
Icterícia Neonatal/terapia , Luz , Fototerapia
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 67(5/6): 151-6, maio-jun. 1991. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119073

RESUMO

Entre os profissionais de saude que prestam assistencia arecem-nascidos ictericios, existe uma crenca bastante difundida de que as lampa-das fluorescentes da fototerapia devem ser substituidas apos determinado tempo de uso. Nao existe, entretanto, um consenso quanto ao momento apropriado para a substituicao. Alguns servicos preconizam a troca com 240 horas de uso, outros com 400, 600 e 2.000 horas de uso. A fim de correlacionar a queda na irradiancia emitida por fototerapias com o tempo de uso, estudamos 4 aparelhos equipados com 7 lamapadas fluorescentes brancas de 20 watts. Foram testadas 4 marcas diferentes de lamapadas (Sylvania, Osram, Philips e GE). Nestes aparelhos a irradiancia foi medida diariamente, durante 2.000 horas de uso, utilizando-se um fotodosimetro da marca Bio-Tek. No inicio do estudo (tempo zero) a irradiancia media foi de 4.1+-0.1micron w/cm2/nm. Com apenas 1 hora de uso a irradiancia caiu 24% atingindo 3.1+-0.1micron w/cm2/nm. Decorridos 2.000 horas de uso, a irradiancia media foi de 2.4+-0.1micron w/cm2/nm. Os resultados de nosso estudo sugerem que: a)naoexiste um "ponto de quebra", nitido, a partir do qual a irradiancia cai significativamente. b) A recomendacao de se trocar as lamapadas fluorescentes com 240,500 ou mais horas de uso, carece de ambasamento cientifico. c) As irradiancias emitidas pelos aparelhos de fototerapia de fabricacao nacional sao muito mais baixas do que a recomendada na literatura mundial. Estas irradiancias sao, provavel- mente, subtyerapeuticas .


Assuntos
Icterícia , Luz , Periodicidade , Fototerapia
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 67(5/6): 157-62, maio-jun. 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-119074

RESUMO

102 aparelhos de fototerapia foram analisados em 21 hospitais publicos do Rio de Janeiro com o objetivo de se determinar a irradiancia emitida, o numero de lamapadas fluorescentes por aparelho e condicoes de uso. Dosaparelhos estudados 85% eram de fabricacao industrial, e 15% manufaturados pelo proprio hospital. Apesar da maioria deles serem equipados com 6 (34%) ou 7 (50%)lampadas fluorescentes, este numero variou de 4 a 8 lamapadas por aparelho. Maisdo que 1/3 dos aparelhos de fototerapia investigados apresentavam 1 ou mais lam-padas fluorescentes queimadas. 56% destes aparelhos apresentavam apenas 1 lampa-da queimada, entretanto 25% apresentavam 2 lampadas queimadas e 19% apresentavamde 3 a 5 lampadas queimadas por aparelho. Observamos uma enorme variacao na irradiancia emitida pelas foterapias estudadas. A irradiancia media foi de 2.36+-0.75micron w/cm2/nm. 29% dos aparelhos apresentavam irradiancia abaixo de 2.0 micron w/cm2/nm e apenas 1 exibia leitura acima de 4.0 micron w/cm2/nm. A nalise da situacao da fototerapia nos hospitais publicos do Rio de Janeiro revela dados ex-tremamente inquietantes e sugere que: a) Nao existe um consenso na industria na-cional quanto ao numero de lampadas fluorescentes a serem utilizadas nos aparelhos de fototerapia. b) Aparelhos de fototerapia industrializados no Brasil sao e-quipados com um numero insuficiente de lampadas. c) As irradiancias emitidas pe-l;os aparelhos estudados sao significantemente mais baixas do que as recomendadas na literatura e sao, provavelmente, subterapeuticas .


Assuntos
Estudo de Avaliação , Hospitais Públicos , Luz , Fototerapia
13.
J. pneumol ; 16(3): 171-5, set. 1990.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-94379

RESUMO

A insuficiência respiratória aguda no recém-nascido se caracteriza basicamente por hipoxemia e representa a causa mais importante de óbito no período neonatal. Causas pulmonares e extrapulmonares podem ser responsáveis, sendo a doença de membrana hialina a principal etiologia. A caixa torácica cartilaginosa coloca o recém-nascido em desvantagem mecânica e susceptível a falência respiratória. O diagnóstico é feito pela clínica, radiografia de tórax e gasometria arterial. A ecocardiografia bidimensional é de grande valia para o diagnóstico diferencial com cardiopatias. Oxigenioterapia, pressäo positiva nas vias aéreas e ventilaç-äo mecânica säo os métodos correntemente utilizados


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Insuficiência Respiratória/etiologia , Doenças do Recém-Nascido
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 65(6): 217-9, jun. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-79685

RESUMO

Recém-nascidos de alto risco necessitam freqüentes coletas de sangue para dosagens laboratoriais o que leva, näo raro, a grandes perdas e conseqüente anemia. A fim de determinar o volume de sangue coletado em uma ITI neonatal e correlacioná-lo com a necessidade de reposiçäo, estudamos prospectivamente 22 RN com peso médio de 1.090 ñ 270g e idade gestacional de 31 ñ 2 semanas. O volume médio cumulativo de sangue coletado no final da 1ª semana foi de 8,8 ñ 5,0 ml/Kg. Este volume equivale a retirada de 630 ml de sangue de um afulto de 70 Kg apenas para dosagens laboratoriais. O volume de sangue coletado os primeiros 7 dias de vida correlacionou-se significantemente com a quantidade de sangue transfundida näo só no período agudo da doença como também durante toda a internaçäo do paciente, o que sugere que a anemia foi, em grande parte, resultado da retirada excessiva de sangue para análises laboratoriais. Pediatras que cuidam de RN de baixo peso deveriam limitar as coletas de sangue a exames estritamente necessários e manter um registro do volume retirado a fim de evitar transfusöes desnecessárias


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Anemia Neonatal/fisiopatologia , Transfusão de Sangue , Doenças do Prematuro/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA