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1.
Femina ; 36(4): 223-229, abr. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493959

RESUMO

O feto representa um corpo estranho ao organismo materno, uma vez que traz antígenos paternos distintos daqueles de sua genitora, entretanto, durante a gestação, o organismo materno desenvolve uma resposta imune ao feto, levando à tolerância materno-fetal sem reações patogênicas. Quando ocorrem desequilíbrios nessa tolerância, pode haver complicações obstétricas (perdas fetais, abortamentos recorrentes, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta e restrição no crescimento intra-uterino). A investigação dessas complicações requer análise da associação entre a presença de trombofilias e anticorpos antifosfolípides. Nas trombofilias são encontradas mutações genéticas (como a resistência à proteína C ativa - RCPA e mutação do Fator V Leiden), diminuição dos níveis séricos dos anticoagulantes naturais (proteína C, proteína S e antitrombina) e hiper-homocisteinemia, que levam a distúrbios hemostáticos, sugeridos como causa de eventos adversos na gravidez. A presença de anticorpo antifosfolípide pode inibir a secreção de gonadotrofina coriônica, afetando o desenvolvimento embrionário, inibir a proteína placentária anticoagulante, levando à trombose placentária e à perda fetal, aumentar a síntese de tromboxano, bem como reduzir a síntese de prostaciclinas nos vasos placentários. O objetivo da presente revisão é atualizar os gineco-obstetras em relação aos efeitos adversos obstétricos associados às trombofilias e à síndrome do anticorpo antifostolípide.


Assuntos
Feminino , Síndrome Antifosfolipídica , Anticorpos Antifosfolipídeos/efeitos adversos , Gravidez/imunologia , Tolerância Imunológica , Complicações na Gravidez , Trombofilia
2.
Femina ; 35(5): 301-307, maio 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458501

RESUMO

Hepatite C é uma doença silenciosa e lentamente progressiva com significativas seqüelas em longo prazo, tais como cirrose, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. Muitas mulheres em idade fértil estão infectadas com o vírus da hepatite C (HCV), e, consequentemente, sob o risco de transmiti-lo aos seus descendentes. A transmissão materno-fetal do HCV ocorre em cerca de 5 a 6 porcento dos casos. Este risco aumenta quando a mãe apresenta carga viral positiva por ocasião do parto e principalmente quando existe co-infecção com o HIV. O aleitamento materno, atualmente, não apresenta indícios de risco para a transmissão do HCV. Objetivou-se com a presente revisão, a abordagem de alguns aspectos associados à infecção HCV e gravidez como os fatores de risco associados com a infecção e o manejo clínico-obstétrico durante a gestação e no período puerperal


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aleitamento Materno , Hepatite C , Infecções por HIV/transmissão , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Complicações Infecciosas na Gravidez , Fatores de Risco
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(2): 181-187, mar.-abr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452619

RESUMO

Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2 por cento para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03 por cento para rubéola, 0,8 por cento para sífilis, 0,4 por cento para toxoplasmose, 0,05 por cento para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02 por cento pelo vírus herpes simples, 0,3 por cento para hepatite B (HBsAg), 0,1 por cento para hepatite C, 0,1 por cento para HTLV I/II e 0,1 por cento para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.


It was aimed to estimate the frequency of syphilis, rubella, hepatitis B, hepatitis C, toxoplasmosis, Chagas disease, HTLV I/II, simple herpes virus, HIV-1 and cytomegalovirus in pregnant women and to evaluate the relationship between age and the frequency of the infections studied. A transversal study of 32,512 pregnant women submitted to pre-natal sreening in the period of November 2002 to October 2003. The frequency of the tried infections among the pregnant women were 0.2 percent of HIV-1, 0.03 percent of rubella, 0.8 percent of syphilis, 0.4 percent of toxoplasmosis, 0.05 percent of cytomegalovirus, 0.02 percent of simple herpes virus, 0.3 percent of HBsAg, 0.1 percent of hepatitis C, 0.1 percent of HTLV and 0.1 percent of Chagas disease. There was significative statistical association between age and prenatal infection of rubella, cytomegalovirus, Chagas disease and herpes virus. The rates of frequency of rubella, syphilis, toxoplasmosis, Chagas disease and cytomegalovirus in pregnant women studied were lower than the compared rates.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Infecciosas na Gravidez/epidemiologia , Complicações Parasitárias na Gravidez/epidemiologia , Doença Aguda , Western Blotting , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Programas de Rastreamento , Diagnóstico Pré-Natal , Complicações Infecciosas na Gravidez/diagnóstico , Complicações Parasitárias na Gravidez/diagnóstico , Sensibilidade e Especificidade
4.
Femina ; 35(1): 47-53, jan. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458466

RESUMO

A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio (SAF) é uma doença sistêmica adquirida, com manifestações clínicas predominantes de trombose venosa ou arterial, abortos recorrentes, trombocitopenia, restrição do crescimento intra-uterino, oligodrâmnio inexplicável, pré-eclampsia, óbito fetal, descolamento prematuro de placenta e a presença no soro dos anticorpos antifosfolipídios (AAF), expressos pelo anticopo anticardiolipina e o anticoagulante lúpico. Esses anticorpos são detectáveis em mais de 5 porcento das pacientes saudáveis e em mais de 50 porcento das pacientes lúpicas. A fisiopatogenia da SAF está relacionada à inibição das reações na cascata de coagulação, interação com as plaquetas e com células endoteliais, pelos AAF. O diagnóstico primário é clínico, com a paciente apresentando eventos trombóticos e/ou perdas fetais recorrentes. Devido à associação relativamente comum entre SAF e gestação, objetivou-se, com a presente revisão, apresentar de forma atualizada, aspectos referentes à fisiopatologia, diagnóstico e tratamento dessa intercorrência clínica, associados à gravidez


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Corticosteroides , Aspirina , Heparina de Baixo Peso Molecular , Imunoglobulinas , Síndrome Antifosfolipídica/diagnóstico , Síndrome Antifosfolipídica/etiologia , Síndrome Antifosfolipídica/fisiopatologia , Síndrome Antifosfolipídica/tratamento farmacológico , Anticorpos Anticardiolipina
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