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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(2): 74-79, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618286

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14 por cento. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4 por cento) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Em 87 por cento das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.


PURPOSE: To analyze the prevalence of insulin resistance, according to different biochemical and anthropometric measurements in women with polycystic ovary syndrome. METHODS: A total of 189 patients with polycystic ovary syndrome were retrospectively analyzed. Insulin resistance diagnosis was performed using fasting insulin, HOMA-IR, QUICKI, insulin sensibility index and glucose/fasting insulin ratio. Body mass index and lipid accumulation product were used. Data were analyzed statistically by descriptive statistics, ANOVA, Tukey post-test, and Pearson's correlation. RESULTS: The polycystic ovary syndrome patients had a mean age of 24.9±5.2 and a mean body mass index of 31.8±7.6. The percentage of obese patients was 57.14 percent. Among the methods of insulin resistance investigation, the insulin sensibility index was the technique that most detected (56.4 percent) the presence of insulin resistance in women with polycystic ovary syndrome. The insulin resistance was detected in 87 percent of obese patients. The fasting glucose/fasting insulin ratio and insulin sensibility index were strongly correlated with lipid accumulation product. CONCLUSION: The prevalence of insulin resistance varied according to the method used, and it was greater the higher the body mass index. Lipid accumulation product was also related to insulin resistance.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Resistência à Insulina , Síndrome do Ovário Policístico/complicações , Síndrome do Ovário Policístico/metabolismo , Índice de Massa Corporal , Síndrome do Ovário Policístico/sangue , Estudos Retrospectivos , Circunferência da Cintura
3.
Femina ; 33(11): 841-846, nov. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446529

RESUMO

O corpo perineal feminino é uma estrutura de interconecção para componentes musculares, fasciais e fibrosos, medindo cerca de 2 cm de diâmetro, situado em posição mediana, entre o ânus e a vagina. É também o ponto de conexão dos mecanismos de continência fecal e urinária. A função do corpo perineal é dar suporte da região anorretal à pelve e da vagina à fáscia pélvica, prevenir a expansão do hiato urogenital, funcionar como barreira entre vagina e reto e preservar a continência urinária e fecal. É importante na obstetrícia, pois pode ser lesado durante o parto vaginal e geralmente é mal reparado, devido ao desconhecimento de sua anatômia; é o local onde o cirurgião realiza a episiotomia com risco de lesão ao nervo pudendo durante o parto. A revisão sistemática deste assunto evidenciou que a massagem protege do trauma e que a episiotomia não deve ser usada como rotina. Para assegurar um atendimento obstétrico e ginecológico de qualidade é necessário ter um conhecimento adequado da anatomia pélvica, das indicações corretas da episiotomia e da importância clínica do corpo perineal.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Complicações do Trabalho de Parto/prevenção & controle , Guias de Prática Clínica como Assunto , Episiotomia , Lacerações/etiologia , Períneo , Diafragma da Pelve , Incontinência Fecal/prevenção & controle , Incontinência Urinária/prevenção & controle
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 677-682, nov. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429395

RESUMO

OBJETIVO: analisar a influência da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico (FM-AP). MÉTODOS: estudo clínico de corte transversal, para avaliar a FM-AP pelo teste da avaliação da força do assoalho pélvico (AFA) e uso do perineômetro em primíparas, entre 20-30 anos de idade, 4-6 meses pós-parto. A contração, medida pelos dois testes, foi classificada em: zero - ausência, um - leve, dois - moderada e três - normal, sustentada por 6 segundos. Avaliaram-se 94 mulheres, entre 20 e 30 anos, divididas em três grupos: pós-parto vaginal (n=32); pós-cesárea (n=32) e nulíparas (n=30). A variável independente foi a via de parto e a dependente, a FM-AP. A comparação entre os graus de contração foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis e o teste de Dunn para comparações múltiplas; a influência da via de parto pelo teste chi2, o risco relativo (RR) para alteração da FM-AP e o coeficiente kappa para avaliar equivalência entre os testes. RESULTADOS: a mediana e 1º e 3º quartil da FM-AP foram menores (p=0,01) pós-parto vaginal (2,0;1-2) e intermediários pós-cesárea (2,0; 2-3) em relação às nulíparas (3,0;2-3), tanto analisadas pelo AFA como pelo perineômetro. Aumentou o RR de exame alterado pós-parto vaginal (RR=2,5; IC 95 por cento: 1,3-5,0; p=0,002); (RR=2,3; IC 95 por cento: 1,2-4,3; p=0,005) e pós-cesárea (RR=1,5; IC 95 por cento: 0,94-2,57; p=0,12); (RR=1,3; IC 95 por cento: 0,85-2,23; p=0,29) pelo PFSE e perineômetro, respectivamente. CONCLUSÕES: o parto vaginal diminuiu a força muscular do AP de primíparas quando comparado com os casos submetidos à cesárea e com as nulíparas.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Humanos , Cesárea , Parto Normal , Diafragma da Pelve
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