Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 116(2): 219-226, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1153005

RESUMO

Resumo Fundamento A resistência vascular pulmonar elevada ainda é um grande problema na seleção de candidatos ao transplante cardíaco. Objetivo Nosso objetivo foi avaliar o efeito da administração de sildenafila pré-transplante cardíaco em pacientes com hipertensão pulmonar fixa. Métodos O estudo retrospectivo, de centro único, incluiu 300 candidatos a transplante cardíaco consecutivos tratados entre 2003 e 2013. Destes, 95 pacientes tinham hipertensão pulmonar fixa e, dentre eles, 30 pacientes foram tratados com sildenafila e acabaram passando pelo transplante, formando o Grupo A. O Grupo B incluiu 205 pacientes sem hipertensão pulmonar que passaram pelo transplante cardíaco. A hemodinâmica pulmonar foi avaliada antes do transplante, 1 semana e 1 ano após o transplante. A taxa de sobrevivência foi comparada entre os grupos. Neste estudo, um P valor < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Após o tratamento com sildenafila, mas antes do TxC, a RVP (-39%) e a PAPs (-10%) diminuíram significativamente. A PAPs diminuiu após o TxC em ambos os grupos, mas permaneceu significativamente alta no grupo A em relação ao grupo B (40,3 ± 8,0 mmHg versus 36,5 ± 11,5 mmHg, P=0,022). Um ano após o TxC, a PAPs era 32,4 ± 6,3 mmHg no Grupo A versus 30,5 ± 8,2 mmHg no Grupo B (P=0,274). O índice de sobrevivência após o TxC 30 dias (97% no grupo A versus 96% no grupo B), 6 meses (87% versus 93%) e um ano (80% versus 91%) após o TxC não foi estatisticamente significativo (Log-rank P=0,063). Depois do primeiro ano, o índice de mortalidade era similar entre os dois grupos (sobrevivência condicional após 1 ano, Log-rank p=0,321). Conclusão Nos pacientes com HP pré-tratados com sildenafila, a hemodinâmica pós-operatória inicial e o prognóstico são numericamente piores em pacientes sem HP, mas depois de 1 ano, a mortalidade em médio e longo prazo são semelhantes. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):219-226)


Abstract Background Elevated pulmonary vascular resistance remains a major problem for heart transplant (HT) candidate selection. Objective This study sought at assess the effect of pre-HT sildenafil administration in patients with fixed pulmonary hypertension. Methods This retrospective, single-center study included 300 consecutive, HT candidates treated between 2003 and 2013, in which 95 patients had fixed PH, and of these, 30 patients were treated with sildenafil and eventually received a transplant, forming Group A. Group B included 205 patients without PH who underwent HT. Pulmonary hemodynamics were evaluated before HT, as well as 1 week after and 1 year after HT. Survival was compared between the groups. In this study, a p value < 0.05 was considered statistically significant. Results After treatment with sildenafil but before HT, PVR (-39%) and sPAP (-10%) decreased significantly. sPAP decreased after HT in both groups, but it remained significantly higher in group A vs. group B (40.3 ± 8.0 mmHg vs 36.5 ± 11.5 mmHg, p=0.022). One year after HT, sPAP was 32.4 ± 6.3 mmHg in group A vs 30.5 ± 8.2 mmHg in group B (p=0.274). The survival rate after HT at 30 days (97% in group A versus 96% in group B), at 6 months (87% versus 93%) and at one year (80% vs 91%) were not statistically significant (Log-rank p=0.063). After this first year, the attrition rate was similar among both groups (conditional survival after 1 year, Log-rank p=0.321). Conclusion In patients with severe PH pre-treated with sildenafil, early post-operative hemodynamics and prognosis are numerically worse than in patients without PH, but after 1 year, the medium to long-term mortality proved to be similar. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):219-226)


Assuntos
Humanos , Transplante de Coração , Hipertensão Pulmonar/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Citrato de Sildenafila , Hemodinâmica
3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(6): 487-95, nov.-dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788767

RESUMO

A doença cardíaca coronariana é a principal causa de morte em pacientes diabéticos. A presença do diabetes mellitus tipo II (DMTII) põe os pacientes com e sem história prévia de infarto do miocárdio em risco cardiovascular significativo. Objetivo: Avaliar o impacto prognóstico do tempo de duração e controle metabólico do DMTII em uma população hospitalizada por síndrome coronariana aguda. Métodos: Estudo retrospectivo realizado com 731 pacientes consecutivos admitidos por síndrome coronariana aguda no período de maio de 2007 a agosto de 2013. Os pacientes foram estratificados em: Grupo 1 (n=297), com diabetes mellitus (DM) conhecido (previamente à hospitalização) e hemoglobina A1c (HbA1c) <6,5%; Grupo 2 (n=383), com DM conhecido e HbA1c ≥6,5%; Grupo 3 (n=39), com DM recentemente diagnosticada (durante a hospitalização) e HbA1c <6,5% e Grupo 4 (n=12), com DM recentemente diagnosticada e HbA1c ≥6,5%. O desfecho primário foram todas as causas de morte (cardiovascular ou não cardiovascular) em um ano, e o desfecho secundário em dois anos de seguimento. Resultados: A distribuição por sexo e idade foi semelhante nos grupos. A mortalidade total intra-hospitalar foi maior no Grupo 2 (4,4%). A mortalidade por todas as causas durante um ano foi superior nos Grupos 1 (8,3%) e 4 (8,3%), e em dois anos foi maior no Grupo 1 (9,8%) O Grupo 3 teve melhor prognóstico. Conclusão: Dos dados apresentados, os autores consideram que o tempo de duração do diabetes é importante para decidir o regime terapêutico e ajustar o alvo do controle metabólico dos pacientes com SCA.


Cardiovascular disease (CVD) is the leading cause of death in patients with diabetes. The presence of type 2 diabetes mellitus (T2DM) puts the patients with and without history of myocardial infarction at risk for significant cardiovascular risk.OBJECTIVE: To evaluate the prognostic impact of the time of duration and metabolic control of T2DM in a population hospitalized for acute coronary syndrome.METHODS: Retrospective study of 731 consecutive patients admitted for acute coronary syndrome from May 2007 to August 2013. Patients were stratified into: Group 1 (n=297) with known diabetes mellitus (DM) (prior to hospitalization) and hemoglobin A1c (HbA1c) <6.5%; Group 2 (n=383) with known DM and HbA1c >6.5%; Group 3 (n=39), with recently diagnosed DM (during hospitalization) and HbA1c <6.5% and Group 4 (n=12) recently diagnosed with DM and HbA1c >6.5%. The primary endpoint was death from all causes (cardiovascular and non-cardiovascular) at one year, and the secondary endpoint at two years of follow-up.RESULTS: The distribution by sex and age was similar in both groups. In-hospital mortality was also higher in Group 2 (4.4%). Mortality from all causes over one year was higher in Groups 1 (8.3%) and 4 (8.3%), and at two years was higher in Group 1 (9.8%). Group 3 had better prognosis.CONCLUSION: Of the data presented, the authors consider that the diabetes time of duration is important to decide the therapy and adjust the target of metabolic control of patients with ACS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/terapia , Doença das Coronárias/reabilitação , Índice Glicêmico , Infarto do Miocárdio/complicações , Ecocardiografia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA