RESUMO
Introdução: A hipertensão intracraniana refratária secundária ao infarto do território da artéria cerebral média ainda hoje representa uma complexa questão neurocirúrgica. Neste contexto, a craniectomia descompressiva, incluindo suas variantes, representa uma alternativa envolta em controvérsia. Materiais e métodos: A literatura recente (após 1990) sobre o assunto é revisada, focalizando as principais indicações, diferentestécnicas, timing da cirurgia, complicações e resultados. O total de 19 artigos foram considerados mais relevantes, porém nenhum deles consiste em estudo prospectivo e/ou randomizado. ArgentinaResultados: A maioria dos artigos, embora longe de um consenso,inclina-se em favor da indicação mais precoce da descompressãobaseada em sinais de diminuição do fluxo e aumento da hipertensão intracraniana ou de grande área isquêmica nos exames de imagem com detecção precoce do infarto, enfatizando ainda a importância da avaliação do fluxo sangüíneo regional através do Doppler transcraniano ao longo de toda a evolução do paciente. A maior parte dos estudos também exclui da craniec-tomia descompressiva aqueles pacientes mais idosos ou com comorbidades graves ou neoplásicas. Conclusão: Apesar de não haver protocolos clínicos de nível I ou II sobre o assunto, cristaliza-se a indicação da craniectomia descompressiva como medida destinada a preservar a vida do paciente.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Isquemia Encefálica , Hipertensão Intracraniana , Ultrassonografia Doppler TranscranianaRESUMO
A agressividade humana é condição que apresenta grandeimpacto social. Seu tratamento permanece controverso. Váriasteorias sobre sua etiologia, substratos biológicos, genéticos esocioculturais foram propostas para justifi cá-la. Os autoresapresentam revisão sumária sobre bases anatômicas e neuroquímicas,aspectos psiquiátricos e ético-legais da agressividadesobre a seleção e indicações dos procedimentos terapêuticoscirúrgicos destinados a seu controle.