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Intervalo de ano
1.
Pensar prát. (Impr.) ; 15(1): 1-21, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-711454

RESUMO

Entre uma multiplicidade de possíveis filiações musicais e coreográficas, o lundu afro-brasileiro alcançou uma justificada relevância na história do fado, recentemente aprovado como Património Imaterial da Humanidade da Unesco. Nessa matriz, o fado dançado tinha marcas de uma grande sensualidade e, assim, surgiu nas tabernas e prostíbulos da Lisboa boémia de meados do século XIX. Ao aburguesar-se – e, sobretudo, com o advento da ditadura salazarista (1926) –, o fado lisboeta deixou de ser dançado, perdendo uma boa parte da sua expressividade corporal.Porém, na Baixada Fluminense, ainda sobrevive um fado que remonta aos tempos da escravatura, dançado com palmas, sapateado, pandeiros e violas. Recorrendo a fontes históricas e etnográficas, o presente contributo questiona as práticas corporais associadas ao fado por referência aos seus contextos ideológicos.


Among a multitude of possible affiliations to music and dance, african Brazilian lundu reached a justified importance in the history of fado, recently approved as IntangibleHeritage of Humanity by UNESCO. In this matrix, fate had danced marksa great sensuality and thus arose in taverns and brothels of bohemian Lisbon midnineteenth century. When aburguesar up and especially with the advent of the Salazar dictatorship (1926) fado from Lisbon no longer danced, losing much of itsexpressiveness body. However, in the Lowlands, a fate that still survives since the time of slavery, danced with palms, tap dancing, tambourines and guitars. Drawing on ethnographic and historical sources, this contribution argues against corporal practices associated with fado by reference to their ideological contexts


Assuntos
Cultura , Etnicidade , Mudança Social
2.
Saúde Soc ; 18(3): 371-381, jul.-set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528603

RESUMO

O curso de vida apresenta-se segmentado em diferentes fases. Porém, nas três últimas décadas - pelo menos em nível europeu - diversos estudos têm acentuado uma crescente variabilidade na determinação das fronteiras que as separam. No que respeita à juventude é certo que continuam a ser valorizados determinados marcadores de passagem para a chamada idade adulta, como é o caso da obtenção de um emprego, do casamento ou do nascimento do primeiro filho (European Social Survey de 2006/2007). Entretanto, as trajectórias de vida bloqueiam frequentemente encruzilhadas de impasse, determinadas por variáveis societais, apesar de os arranjos de transição cada vez mais se alinharem com estratégias de autonomização, na esteira das teses da individualização. Em sociedades de outrora, existiam ritos de passagem que demarcavam, de modo preciso, a transição dos jovens para a idade adulta. Hoje em dia, muitos desses ritos desapareceram embora alguns ainda sobrevivam. É o que acontece com a chamada festa dos rapazes, rito de iniciação à idade adulta que ocorre em muitas aldeias do nordeste de Portugal, onde a identidade masculina é celebrada de forma festiva, transgressora, orgiástica. Pesquisas etnográficas sobre a festa dos rapazes sugerem-nos que a complexidade do moderno não é redutível a manifestações do passado despidas de suas novas valências significativas. O objectivo deste artigo é, justamente, o de discutir como um antigo rito de expressão localizada se enfrenta a aragens da modernidade. A conclusão entreabre portas para a possibilidade de, entre os jovens, os ritos de passagem estarem a ceder lugar a ritos de impasse.


Assuntos
Adolescente , Humanos , Adolescente , Cultura , Portugal
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