Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 12(4): 210-218, out.-dez. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-583523

RESUMO

O tratamento da incontinência urinária na criança, particularmente da bexiga neurogênica, representa um grande desafio para o cirurgião ou urologista pediátrico. Antigamente, dispunha-se apenas de derivações cutâneas incontinentes para se preservar a função renal dessas crianças. Aos poucos, foram surgindo inovações, como o cateterismo limpo intermitente, em 1971, a cistostomia continente transapendicular ou principio de Mitrofanoff, em 1980, o enema anterógrado continente ou procedimento de Malone, em 1990, a técnica de Monti, em 1997. Todo esse arsenal terapêutico contribuiu muito para a melhoria do tratamento das crianças com bexiga neurogênica, tanto do ponto de vista social, mantendo-as continentes, quanto do ponto de vista renal, com preservação do trato urinário superior. Este trabalho pretende revisar as derivações continentes existentes na criança, discutindo aspectos ligados às suas indicações, à técnica cirúrgica e às suas complicações.


Treatment of urinary incontinence caused by spina bifida in children represents an enormous challenge to the pediatric urologist. In the past, cutaneous diversion was the only option to treat these children. Starting in 1971 with clean intermittent catheterization, new therapeutical modalities appeared, such as the Mitrofanoff principle (1980), the Malone procedure (1990) and the Monti principie (1997). These advances have changed dramatically the treatment of children with neurogenic bladder by achieving dryness and preservation of upper urinary, tract. This study intended to review the techniques of cominem diversion in children, with special attention to its indications, surgical aspects and complications.


Assuntos
Humanos , Criança , Bexiga Urinaria Neurogênica/cirurgia , Incontinência Urinária/cirurgia , Bexiga Urinaria Neurogênica/complicações , Incontinência Urinária/complicações
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 8(1): 2-7, jan.-mar. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-221132

RESUMO

Os autores apresentam a sua experiência com a utilizaçäo da bolsa plástica de PVC (cloreto de polivinila), usada na transferência de hemoderivados, como prótese na confecçäo do silo para o tratamento cirúrgico da gastrosquise, em quatro recém-nascidos. Essa bolsa plástica é estéril, impermeável aos microorganismos, transparente, flexível, resistente, lisa internamente e näo aderente às alças, de fácil aquisiçäo e de baixo custo; características que a tornam excelente alternativa como prótese para o tratamento cirúrgico estadiado das anomalias congênitas da parede abdominal, como gastrosquise e a onfalocele. Os autores ressaltam ainda a importância da equipe multidisciplinar no atendimento a recém-nascidos com gastrosquise, para que haja bom exito pós-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Próteses e Implantes , Doenças e Anormalidades Congênitas, Hereditárias e Neonatais/cirurgia , Músculos Abdominais/cirurgia , Cloreto de Polivinila/uso terapêutico , Hérnia Umbilical/cirurgia , Cuidados Pós-Operatórios , Cuidados Pré-Operatórios , Equipe de Assistência ao Paciente , Músculos Abdominais/anormalidades
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 5(2): 84-93, abr.-jun. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-193014

RESUMO

Em estudo caso-controle, com análise transversal, clínico-cirúrgica, verificou-se a incidência geral e a incidência dos grupos e dos tipos das anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo (ACME) em crianças com criptorquia unilateral, correlacionando-as com a sua idade e cor, a lateralidade da criptorquia, a presença de hérnia inguinal/hidrocele associadas à criptorquia, a localizaçäo do testículo críptico e a representaçäo anatômica do conduto peritônio-vaginal. A casuística compöe-se de 95 crianças com criptorquia unilateral, com idade média de cinco anos e três mêses. O grupo-controle consta de 44 crianças do sexo masculino, com idade média de três anos e 11 meses, sem criptorquia, submetidas ao tratamento cirúrgico de hérnia inguinal/hidrocele. Durante o ato operatório, identificou-se a localizaçäo do testículo críptico, a representaçäo anatômica do conduto peritônio-vaginal, as anomalias congênitas macroscópicas do epidídimo, quando presentes, e confirmou-se o diagnóstico pré-operatório de hérnia inguinal/hidrocele. As ACME foram observadas em 59 crianças com criptorquia unilateral (62,1 ñ 9,74 por cento) e em apenas duas crianças do grupo-controle ( 4,5 ñ 6,19 por cento), sendo esta diferença estatisticamente significativa. A incidência geral das ACME é estatisticamente maior quando o conduto peritônio-vaginal estava aberto (67,5 por cento) que quando fechado ou ausente (33,3 por cento). A correlaçäo da incidência geral destas anomalias com a idade e a cor das crianças, a lateralidade da criptorquia, a presença de hérnia inguinal/hidrocele associadas à criptorquia, e a localizaçäo anatômica do testículo críptico näo têm significaçao estatística. As anomalias da fusäo testículo-epididimária constituem o grupo de maior frequência (71,2 ñ 11,5 por cento), seguido pela anomalia de alongamento do epidídimo (18,6 ñ 9,9 por cento) e pelas anomalias obstrutivas do epidídimo (10,2 ñ 7,7 por cento). As anomalias obstrutivas do epidídimo têm incidência estatisticamente maior na criptorquia esquerda (17,7 por cento) que na direita (0,0 por cento). Considerando-se a elevada incidência das ACME em crianças com criptorquia, é relevante pesquisá-las durante a orquiopexia, uma vez que o epidídimo anômalo teria participaçäo na etiologia da criptorquia e no prognóstico da futura fertilidade da criança, além de implicaçöes cirúrgicas durante o ato operatório da criptorquia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Criptorquidismo/epidemiologia , Epididimo/anormalidades , Estudos de Casos e Controles , Estudos Retrospectivos , Doenças Testiculares
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 5(1): 6-11, jan.-mar. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-161783

RESUMO

Esta pesquisa analisou aspectos da enterocolite necrosante (ECN) do recém-nascido (RN), através de estudo retrospectivo, onde 8671 prontuários de crianças nascidas vivas foram revisados. Encontraram-se 32 casos de ECN numa incidência de 3,6 por cento. Dezesseis eram masculinos e dezesseis femininos. As médias da idade gestacional e do peso de nascimento dos RN foram de 33,8 semanas e 1580g, respectivamente. Vinte e seis RN eram pré-termo (81,2 ñ 13,5 por cento). Em 27 casos houve ocorrências obstétricas (84,3 ñ 12,6 por cento), sendo as mais frequentes a DHEG e o parto gemelar. Em apenas um paciente näo houve relato de fator de risco, sendo a prematuridade e os distúrbios respiratórios os mais comuns. A ECN foi mais comum em crianças nascidas por cesarianas. Vinte e nove RN (90,6 ñ 10,1 por cento) foram alimentados antes do aparecimento da doença, que se manifestou, na maioria dos casos, na 1ª e 2ª semana do nascimento (87,5 ñ 14,4 por cento). As principais manifestaçöes clínicas foram por ordem de frequência, distensäo abdominal, estase gástrica, ascite, hematoquezia e hipoatividade. Os achados radiológicos mais comuns foram: distensäo e edema de alças, pneumatoses e pneumoperitônio. O tratamento clínico foi a conduta terapêutica preferencial. Indicou-se a intervençäo cirurgica nas complicaçöes da afecçäo, quais sejam, perfuraçäo intestinal (pneumoperitônio), necrose e semi-obstruçäo intestinal. O tratamento clínico consistiu de suspensäo da alimentaçäo oral, descompressäo gástrica, NPT e antibioticoterapia. O tratamento cirúrgico consistiu em ressecçäo dos segmentos intestinais lesados associada à derivaçäo intestinal externa. A cura ocorreu em 15 pacientes (46,8 ñ 17,2 por cento).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Enterocolite Pseudomembranosa/cirurgia , Enterocolite Pseudomembranosa/complicações , Enterocolite Pseudomembranosa/tratamento farmacológico , Enterocolite Pseudomembranosa/epidemiologia , Estudos Retrospectivos
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 2(1): 19-21, jan.-mar. 1992. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-114916

RESUMO

Säo apresentados três pacientes com fístula traqueo-esofágica isolada (tipo H) operados com sucesso. O quadro clínico é representado por distensäo gástrica, tosse e cianose à alimentaçäo, e pneumonias recorrentes. A traqueoscopia é o método de diagnóstico mais importante e a cervicotomia direita é a melhor via de acesso cirúrgico para tratamento das fístulas traqueo-esofágica cervicais.


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Traqueia/anormalidades , Fístula , Doenças da Traqueia , Esôfago/anormalidades , Fístula Traqueoesofágica/cirurgia , Fístula Traqueoesofágica/diagnóstico , Traqueia/anormalidades , Brasil , Atresia Esofágica , Esôfago/anormalidades
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 16(4): 160-3, jul.-ago. 1989. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-116485

RESUMO

Os autores apresentam pesquisa que demonstrou incidencia de 44% de pneumoperitonio nao-patologico no pos-operatorio imediato, em 75 criancas submetidas a operacoes abdominais. O metodo de estudo utilizado foi a radiografia simples do abdome em ortostatismo e em decubito lateral esquerdo, na incidencia antero-posterior realizada no primeiro dia pos-operatorio. O pneumoperitonio foi mais frequente nas laparotomias longitudinais e nas operacoes de exereses de orgaos. Todos os casos de pneumoperitonio foram diagnosticados no primeiro dia pos-operatorio, sendo que 2/3 deles desapareceram espontaneamente ate o quinto dia pos-operatorio, e a sua totalidade ate o 13. dia pos-operatorio


Assuntos
Humanos , Criança , Abdome/cirurgia , Pneumoperitônio/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias , Abdome , Incidência , Laparotomia
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 65(1/2): 42-5, jan.-fev. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-79694

RESUMO

Os autores apresentam criança de seis anos, feminina, com ascite volumosa e obstruçäo intestinal. Foi submetida a extensa propedêutica culminando com laparotomia exploradora que mostrou intensa fibrose do peritôneo visceral e parietal. O intestino delgado apresentava-se comprimido pelo peritôneo fibrosado, sendo a causa da obstruçäo intestinal. Cirurgicamente, nenhum tratamento foi feito. Houve resoluçäo do quadro de obstruçäo intestinal com terapêutica conservadora, representda por aspiraçäo gástrica contínua e nutriçäo parental prolongada. Apresenta-se revisäo de literatura


Assuntos
Criança , Humanos , Feminino , Obstrução Intestinal/etiologia , Peritonite/complicações , Ascite/complicações , Drenagem , Intestino Delgado/terapia , Obstrução Intestinal/terapia , Nutrição Parenteral , Urografia
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 59(5/6): 447-51, nov.-dez. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-29579

RESUMO

Estudou-se o acometimento pulmonar em 33 crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, pela avaliaçäo clínica, radiológica e eletrocardiográfica. Esses pacientes eram portadores de varizes esofagianas e foram submetidos à cirurgia de desconexäo azigoportal e esplenectomia. A hipertensäo portal esquistossomótica foi mais encontrada em crianças do sexo masculino (72,7%) e de cor branca (54,5%). As manifestaçöes clínicas observadas foram dispnéia e alteraçöes cardiopulmonares ao exame físico; as alteraçöes verificadas na radiografia do tórax consistiram de condensaçöes hilares aumentadas, reforço da trama vascular, micronodulaçöes perivasculares, calcificaçöes, reduçäo da vascularizaçäo periférica, aumento da área cardíaca, retificaçäo e abaulamento do arco médico; as alteraçöes eletrocardiográficas mais encontradas foram sinais indicativos de sobrecargas ventriculares, sugerindo hipertensäo pulmonar. Em 78,7% das crianças estudadas observou-se algum tipo de alteraçäo, sugerindo lesäo pulmonar pela esquistossomose, ou seja 69,6% com alteraçöes radiológicas, 30,3% com alteraçöes eletrocardiográficas e 27,2% com alteraçöes clínicas. Em 9,1% dos pacientes ocorreram esses três tipos de alteraçöes patológicas simultaneamente. Chama-se atençäo para o elevado índice de acometimento pulmonar observado em crianças com hipertensäo portal esquistossomótica, alertando para a possibilidade de ocorrência de hipertensäo pulmonar nesses pacientes. Por isso essa manifestaçäo patológica deve sempre ser considerada quando se avalia a doença esquistossomótica tanto nos seus aspectos patológicos quanto terapêuticos


Assuntos
Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Pneumopatias/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA