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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 281-290, abr. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435155

RESUMO

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta de 6 a 10 por cento das mulheres em idade reprodutiva. Resistência à insulina e hiperinsulinemia estão presentes em praticamente todas as pacientes com SOP e desempenham papel central no desenvolvimento tanto do hiperandrogenismo como da síndrome metabólica (SM). SM ocorre em aproximadamente 43 por cento das pacientes com SOP, elevando em até sete vezes o risco de doença cardiovascular nestas pacientes. Vários marcadores séricos, funcionais e estruturais de disfunção endotelial e de aterosclerose subclínica foram descritos em pacientes com SOP, mesmo nas jovens e não-obesas. Entretanto, embora a SOP afete adversamente o perfil cardiovascular, estudos a longo prazo não demonstraram consistentemente aumento da mortalidade cardiovascular, a qual parece ser mais observada no período da pós-menopausa. Recentemente, os anticoncepcionais orais estão sendo substituídos pelos agentes sensibilizadores de insulina (metformina e glitazonas) no tratamento da SOP, devido aos seus efeitos sobre a resistência à insulina e o risco cardiovascular.


The Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) affects 6 to 10 percent of women of childbearing age. Insulin resistance and hyperinsulinemia are present in nearly all PCOS patients and play a central role in the development of both hyperandrogenism and metabolic syndrome (MS). MS occurs in approximately 43 percent of PCOS patients, raising the cardiovascular risk to up seven fold in these patients. Several serum, functional and structural markers of endothelial dysfunction and subclinical atherosclerosis were described in PCOS patients, even those young and non-obese. However, despite the fact that PCOS adversely affects the cardiovascular profile, long-term studies did not demonstrate a consistent raise in cardiovascular mortality, which seems to be more observed in the post-menopausal period. Recently, oral contraceptives are being substituted for insulin sensitizing agents (metformin and glitazones) in the PCOS treatment, due to their effects on insulin resistance and cardiovascular risk.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Síndrome Metabólica/complicações , Síndrome do Ovário Policístico/complicações , Aterosclerose/etiologia , Hiperandrogenismo/etiologia , Inflamação , Síndrome do Ovário Policístico/terapia , Fatores de Risco
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(3): 449-454, jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-409854

RESUMO

Após os estudos clínicos randomizados produzirem impacto e questionamentos sobre terapia hormonal da menopausa (THM) na comunidade médica, o Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da SBEM reuniu um grupo de especialistas para formular um documento informativo, crítico e de posicionamento que pudesse servir de orientação aos que praticam ou opinam sobre tratamento da menopausa. THM está indicada para alívio dos sintomas motores, conservação do trofismo vaginal, preservação de massa óssea e colágeno, melhora do bem estar e sexualidade. Os estudos sobre prevenção cardiovascular primária não são conclusivos, portanto insuficientes para indicar ou deixar de indicar THM com este objetivo. Esquemas e tipos de associação devem ser individualizados. Sempre que possível deve-se optar pelas menores doses eficazes de 17-beta estradiol, associado a progesterona natural ou seus derivados nas mulheres com útero. A duração do tratamento é vinculada a seus objetivos, devendo ser reavaliada periodicamente através de um balanço individual entre indicação e contra-indicação. Orientação quanto a um estilo de vida mais saudável, com eliminação de tabagismo, alimentação adequada em cálcio e pobre em gorduras e atividade física regular são fundamentais como cuidados associados durante a menopausa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Terapia de Reposição Hormonal/normas , Menopausa/fisiologia , Sociedades Médicas , Brasil , Procedimentos Clínicos , Endocrinologia/normas , Estudos Epidemiológicos , Terapia de Reposição de Estrogênios , Saúde da Mulher
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 343-351, ago. 2001. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289960

RESUMO

O propósito desta revisäo é focalizar o exercício como modulador da reproduçäo humana, resumir e integrar os dados atuais referentes ao eixo hipotálamo-hipófise-gonadal na mulher atleta. A prevalência de disfunçäo menstrual, tal como fase lútea deficiente, oligomenorréia, amenorréia e retardo puberal, é maior entre o grupo de mulheres atletas quando comparado à populaçäo geral. Vários fatores podem predispor e contribuir para o desenvolvimento das irregularidades menstruais durante o programa de atividade física, sendo considerados fatores de risco, entre eles, baixo peso, teor de gordura corporal e estados hipoestrogênicos. O hipoestrogenismo pode afetar o pico de massa óssea na puberdade e acarretar perda óssea prematura irreversível. O artigo revisa os efeitos fisiológicos do treinamento físico nos vários sistemas endócrinos e aborda informaçöes clínicas a respeito dos distúrbios hormonais específicos da mulher atleta.


Assuntos
Humanos , Feminino , Exercício Físico/fisiologia , Hormônios/metabolismo , Amenorreia/metabolismo , Anovulação/metabolismo , Corpo Lúteo/fisiopatologia , Puberdade Precoce/metabolismo , Reprodução/fisiologia , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/metabolismo
4.
Rev. bras. ciênc. mov ; 9(2): 7-13, abr. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325383

RESUMO

Objetivo: investigar os efeitos do treinamento de corridas de longas distâncias no ciclo mestrual, densidade óssea, composiçäo corporal e potência aeróbica. Métodos: 17 mulheres, 9 corredoras, e 8 näo praticantes de atividade física regular (grupo-controle), foram submetidas ao seguinte protocolo: 1) dosagem séricas de estradiol, progesterona e prolactina; 2) densidade óssea de coluna (DO col) e fêmur (DO fem); 3) massa magra, gordura corporal e porcentagem de gordura; 4) teste ergoespirométrico máximo, em esteira rolante, para determinar o consumo máximo de oxigênio (VO2 max) e limiar anaeróbico (LA); 5) monitorizaçäo da freqüência cardíaca de treinamento nas corredoras. Resultados: todas as mulheres, corredoras e grupo-controle eram eumenorréicas, näo sendo obervadas diferenças em níveis séricos de estradiol, progesterona e prolactina. A densidade óssea foi maior (p<0,05) nas corredoras do que no grupo-controle (DO col 1,27ñ0,09 vs 1,17 ñ0,08g/cm2 e DOfem 1,05 ñ0,18 vs 0,88 ñ 0,06g/cm2). A massa magra foi maior (p<0,01) nas corredoras que no grupo-controle (41,32 ñ 3,41 vs 36,36 ñ 3,48kg), a gordura corporal e porcentagem de gordura foram maiores (p<0,01) nas mulheres que näo praticavam exercícios, em relaçäo às corredoras (20,42 ñ 6,10 vs 9,87 ñ 4,35 kg e 35,40 ñ 6,07 vs 18,83 ñ 7,14 por cento). O consumo máximo de oxigênio e o limiar anaeróbico foram maiores (p<0,01) nas corredoras do que nas mulheres do grupo-controle (VO2 max 55,18 ñ 3,57 vs 37,01 ñ 3,31 mL/kgmin, LA 44,42 ñ 3,84 vs 20,92 ñ 3,76 mL/kg/min). As corredoras treinavam 68,89 km/semana ( 50 - 100); durante os treinamentos, a freqüência cardíaca era abaixo do limiar anaeróbico, intensidade média de 92,10 por cento LA (88,68-97,17). Conclusäo: os resultados sugerem que, apesar das grandes distâncias pecorridas, o treinamento em intensidade, abaixo do limiar anaeróbio, de todas as corredoras contribuiu para importantes benefícios fisiológicos, sem nenhum prejuízo funcional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Densidade Óssea , Exercício Físico , Ciclo Menstrual , Educação Física e Treinamento , Esportes , Mulheres
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 36(4): 129-31, dez. 1992. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-160981

RESUMO

Um pseudohermafrodita masculino de 14 anos de idade apresentou-se com hipertensäo sistêmica e hipocalemia. Níveis plasmáticos de progesterona, deoxicorticosterona, corticosterona, 18-hidroxicorticosterona e 18-hidroxideoxicorticosterona encontravam-se elevados, enquanto os de cortisol, aldosterona e de andrógenos estavam todos reduzidos. Estímulo com ACTH produziu incrementos adicionais nos níveis dos esteróides já elevados mas näo nos de cortisol, aldosterona e andrógenos. Supressäo aguda e prolongada (1 mês) do ACTH endógeno com dexametasona normalizaram os níveis plasmáticos dos esteróides elevados. Estímulo postural näo elevou significativamente os níveis de aldosterona. Estruturas gonadais removidas durante cirurgia revelaram testículos com espessamento da túnica albugínea e atrofia dos túbulos seminíferos. A terapia de reposiçäo prolongada (6 meses) com glicocorticóides e estrógenos normalizou a pressäo sanguínea e os níveis séricos de potássio, e produziu um desenvolvimento mamário adequado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/etiologia , Transtornos do Desenvolvimento Sexual , Hipertensão/etiologia , Hipopotassemia/etiologia , Esteroide 17-alfa-Hidroxilase/deficiência , Hormônio Adrenocorticotrópico/uso terapêutico , Transtornos do Desenvolvimento Sexual/patologia , Estrogênios/uso terapêutico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipopotassemia/tratamento farmacológico
7.
Ars cvrandi ; 24(9): 45-52, set. 1991.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-108525

RESUMO

A sindrome dos ovarios policisticos(SOP) e o resultado deuma heterogeneidade de disturbios que, fundamentalmente,elevam a concentracao intra-ovariana de androgenios. Embora a anovulacao, o hirsutismo, a obesidade, e os ovarios com multiplos cistos sejam considerados as manifestacoes classicas dadoenca, ela pode ser encontrada com um espectro variado de achados clinicos, laboratoriais e etiopatogenicos.


Assuntos
Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico , Síndrome do Ovário Policístico/patologia , Síndrome do Ovário Policístico/terapia
8.
Rev. paul. med ; 107(2): 88-92, mar.-abr. 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-79446

RESUMO

A HAC, distúrbio familiar na esteroidogênese do córtex adrenal, resulta da deficiência de enzimas necessárias para a síntese normal de esteróides. Há excesso dos precursores de cortisol, com hiperandrogenismo e também alteraçöes menstruais, hisustismo e esterilidade na mulher. A deficiência da enzima 21-OHD abrange 90% das causas de HAC. Dentre as diversas formas descritas, a forma clássica é a mais freqüentemente associada a esterilidade e distúrbios menstruais. Gravidez a termo, nessas pacientes, é muito rara. Cerca de 90% dos casos relatados dizem respeito a forma tardia ou atenuada da doença, em que as alteraçöes säo menos graves. Relatamos dois casos de pacientes portadores de HAC por 21-OHD, forma clássica virilizante simples, que tiveram gestaçäo a termo, com recém-nascidos normais. Ambas usavam corticoterapia desde a infância e submeteram-se a correçäo da genitália com neovagina na puberdade


Assuntos
Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Humanos , Feminino , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/complicações , Complicações na Gravidez , Progesterona/sangue , Prednisona/uso terapêutico , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/tratamento farmacológico , Sangue Fetal/análise
10.
Rev. paul. med ; 104(4): 224-6, jul.-ago. 1986. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-38152

RESUMO

Analisam-se dois casos de hiperplasia adrenal congênita por deficiência de enzima 21-hidroxilase, em duas irmäs portadoras de alteraçöes similares da genitália: clitóris aumentado de volume, orifício urogenital único e ausência de vagina. Tecem consideraçöes sobre a fisiopatologia e descrevem duas formas clínicas clássicas da afecçäo: a virilizante simples e a perdedora de sal. Submetidas a cirurgia, perineotomia e clitoridectomia parcial, tiveram evoluçäo satisfatória


Assuntos
Adulto , Humanos , Feminino , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/genética , Genitália Feminina/anormalidades , Períneo/cirurgia , Vagina/anormalidades , Prednisona/uso terapêutico , Esteroide 21-Hidroxilase/sangue , Clitóris/cirurgia , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/terapia
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