Sintomas de estresse em educadores brasileiros / Stress symptoms in brazilian teachers

O estresse tem sido apontado como um mal do mundo atual e pode afetar tanto adultos como crianças. As desordens associadas ao estresse são muito variadas, sendo que os que padecem este transtorno costumam apresentar problemas tanto físicos, como psicológicos, influindo em seu comportamento e ambiente social. A profissão também pode ser uma fonte de estresse, sendo que o trabalho na docência tem sido indicado por vários autores como um dos mais estressantes. Nesta investigação se realizou um estudo sobre a sintomatologia relacionada com o estresse em professores que lecionam no Ensino Fundamental no Estado do Paraná no Brasil. Com este objetivo utilizou-se o ISE, Inventario de Sintomatologia de Estresse de Moreno-Jiménez e Benevides-Pereira, um questionário de auto-informe contendo 27 itens, distribuídos em 2 fatores: SP (Sintomatologia Psicológica) e SF (Sintomatologia Física). A pontuação média, ao observar-se o número de itens das escalas foi de 1.53 para SP (DP=0,76), e de 1.55 (DP=0,79), para SF, sendo de 1.54 (DP=0,73), para o índice geral do ISE. Os sintomas mais mencionados foram os seguintes: Pouco tempo para si mesmo (M=2.68), Irritabilidade fácil (M=2.30), Sentimento de cansaço mental (M=2.22), Dores nas costas ou nuca (M=2.14) e Problemas de voz (M=2.03). Estes resultados denotaram valores acima da média em 56,5 porcento quanto à sintomatologia psicológica e 61,8 porcento na física, quando comparados com uma amostra brasileira

Quem cuida também merece cuidados: conhecendo e previnindo o Burnout / Who also takes care of deserves cares: knowing and preventing the Burnout

As dificuldades associadas aos cuidados a soropositivos, que refletem negativamente na saúde do cuidador e nos cuidados por ele prestados, podem leva-lo ao desenvolvimento do Burnout. Esta é uma síndrome multidimensional em resposta ao estresse ocupacional crônico e uma forma de adaptação para se enfrentar às dificuldades sentidas. Existem formas que podem proteger ou atenuar os sintomas de estresse e burnout como: saber distinguir os sintomas envolvidos nestes processos; boa qualidade de vida; repensar a forma de atuação no trabalho e reconhecer o momento em que necessite de ajuda profissional adequada. Essa cartilha se propõe, de uma forma simples mas precisa, a atingir este objetivo

A saúde mental de profissionais de saúde mental: uma investigação da personalidade de psicólogos / The mental health of professionals of mental health: an inquiry of the personality of psychologists

Na primeira parte, o livro aborda características de personalidade, dificuldades inerentes ao trabalho na área psi e propensão a desenvolver Burnout, em profissionais e estudantes de psicologia e medicina. Na segunda, relata minuciosa pesquisa longitudinal, efetuada com o Método de Rorschach. Descreve e compara traços de personalidade de psicólogos, em dois momentos, no 1º ano do curso e 10 anos depois de formados, bem como com outros integrantes da área, considerados bons profissionais por seus pares

Resultados preliminares sobre a personalidade de psicólogos com vistas à seleçäo e/ou orientaçäo de estudantes de psicologia / Preliminary results about the personality of psychologists in regard to the selection and/or orientation of students of psychology

Verifica as características de personalidade do psicólogo como um dos fatores que predispöem ao exercício da profissäo, uma vez que apenas o conhecimento teórico näo é suficiente. Os Ss säo 31 alunos de 1§ ano de um curso de psicologia, anteriormente estudados por Camargo (1979). Aplica um questionário e o Método de Rorschach. Subdivide-os em 2 grupos: os que trabalhavam na área (n=7) e os que näo estavam trabalhando na área (n=21) em 1993, sendo que 3 näo foram incluídos devido sua näo localizaçäo. Os resultados indicam que os grupos näo apresentaram diferenças significativas entre as médias de notas no curso. No entanto, as médias dos índices por cento F+, por cento V e o Rmi do Rorschach dos que trabalham säo significativamente maiores e dentro do esperado para a populaçäo segundo A. Silveira, dos que näo trabalham; enquanto que a porcentagem F é significativamente maior, no segundo grupo. As conclusöes sugerem que, os que trabalham, possuem quando do ingresso no curso de psicologia, capacidade de adaptaçäo intelectual à realidade externa, com objetividade na apreciaçäo desta e participaçäo na lógica vigente, enquanto que os demais apresentam visäo subjetiva e parcial dos fatos observados, com dificuldade em compreender as normas sociais e conseqüente carência de adaptaçäo ao ambiente. Os dois grupos apresentam elevaçäo do índice de impulsividade, bem como grande interesse em observar o outro lado dos fatos e entender e desfrutar do interrelacionamento pessoal