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1.
Arq. bras. oftalmol ; 79(6): 390-394, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838747

RESUMO

ABSTRACT Purpose: Alternative recording methods have been tested to allow the electroretinogram (ERG) recording in uncooperative patients and/or patients with palpebral alterations, including recordings with skin electrodes. The purpose of this study was to compare ERG recorded with skin electrodes and well-established microfiber electrodes and to determine normative values of ERG parameters for recording with skin electrodes. Methods: Fifty healthy volunteers (17-26 years; mean 20.63 ± 2.01 years) participated in the study. A gold disk skin electrode was placed on the lower orbital rim of a randomly chosen eye. On the contralateral eye, a microfiber electrode was positioned in the lower conjunctival sac. Gold disc electrodes were positioned at the ipsilateral outer canthus of both eyes acting as reference electrodes for the creation of a potential difference. Two ground electrodes were placed on the lobe of each ear. ERGs were recorded according to the International Society of Clinical Electrophysiology Visual (ISCEV) protocol using the VERIS 5.1.9 system for data acquisition and analysis. Results: Both types of electrodes showed similar wave response morphologies. The implicit time of responses between the two electrodes was comparable. On peak-to-peak amplitude, skin electrode recordings showed an amplitude reduction of 61.4% for rod responses, 61.5% for maximal responses, 46.2% for oscillatory potentials, 57.4% for cone responses, and 54.4% for 30Hz-flicker responses, when compared with microfiber electrode recordings. Based on these findings, normative values for peak-to-peak amplitude and implicit time to be used as a reference for ERGs recorded with skin electrodes were determined. Conclusions: ERGs recorded with skin electrodes presented lower peak-to-peak amplitude compared with microfiber electrodes. However, using appropriate normative values, skin electrodes may be useful for specific target populations such as uncooperative infants and/or patients with ocular surface alterations.


RESUMO Objetivo: O eletrorretinograma de campo total (ERG) em pacientes não colaborativos e/ou com alterações palpebrais pode ser registrado com diferentes métodos de captação de respostas, dentre eles os eletrodos de pele. O objetivo deste estudo foi comparar o eletroretinograma obtido com eletrodos de pele e eletrodos de microfibra, determinando valores normativos para os parâmetros registrados com eletrodos de pele. Métodos: Cinquenta voluntários saudáveis (17-26 anos; média 20,63 ± 2,01) participaram deste estudo. Um eletrodo de cúpula de ouro foi aderido à pele na margem orbital inferior de um dos olhos escolhido ao acaso. No olho contralateral, um eletrodo de microfibra foi posicionado no saco conjuntival inferior. Eletrodos de cúpula de ouro foram posicionados na região lateral de cada olho para a formação da diferença de potencial com o eletrodo ativo. Dois eletrodos terra foram posicionados no lobo de cada orelha. O eletrorretinograma foi registrado de acordo com o protocolo da ISCEV (Sociedade Internacional de Eletrofisiologia Visual), com o sistema VERIS 5.1.9 para aquisição e análise dos registros. Resultados: Os dois tipos de eletrodos apresentaram morfologias de onda similares. O tempo implícito das respostas foi comparável entre os dois tipos de eletrodo. Os registros feitos com eletrodo de pele quando comparados aos registros com eletrodos de microfibra mostraram reduções na amplitude das ondas, de 61,4% para resposta de bastonetes, 61,5% para resposta máxima, 46,2% para potenciais oscilatórios, 57,4% para resposta de cones, e 54,4% para flicker 30Hz. Baseado nestes resultados, foram determinados valores normativos para amplitude e tempo de implícito para ERGs obtidos com eletrodos de pele. Conclusões: ERGs registrados com eletrodos de pele apresentam respostas com amplitudes menores quando comparados aos registrados com eletrodos de microfibra. No entanto, usando valores normativos apropriados, os eletrodos de pele podem ser uma alternativa útil para populações especificas como pacientes não colaborativos e/ou com alterações palpebrais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Retina/fisiologia , Campos Visuais/fisiologia , Eletrorretinografia/métodos , Resposta Galvânica da Pele/fisiologia , Adaptação à Escuridão , Eletrodos , Eletrorretinografia/instrumentação
2.
Arq. bras. oftalmol ; 79(5): 294-298, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-827967

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To evaluate visual acuity and transient pattern reversal (PR) visual evoked potentials (VEPs) in the fellow eyes of children with strabismic and/or anisometropic amblyopia. Methods: Children diagnosed with strabismic and/or anisometropic amblyopia were recruited for electrophysiological assessment by VEPs. Monocular grating and optotype acuity were measured using sweep-VEPs and an Early Treatment Diabetic Retinopathy Study chart, respectively. During the same visit, transient PR-VEPs of each eye were recorded using stimuli subtending with a visual angle of 60', 15', and 7.5'. Parameters of amplitude (in μV) and latency (in ms) were determined from VEP recordings. Results: A group of 40 strabismic and/or anisometropic amblyopic children (22 females: 55%, mean age= 8.7 ± 2.2 years, median= 8 years) was examined. A control group of 19 healthy children (13 females: 68.4%, mean age= 8.2 ± 2.6 years, median= 8 years) was also included. The fellow eyes of all amblyopes had significantly worse optotype acuity (p=0.021) than the control group, regardless of whether they were strabismic (p=0.040) or anisometropic (p=0.048). Overall, grating acuity was significantly worse in the fellow eyes of amblyopes (p=0.016) than in healthy controls. Statistically prolonged latency for visual angles of 15' and 7.5' (p=0.018 and 0.002, respectively) was found in the strabismic group when compared with the control group. For the smaller visual stimulus (7.5'), statistically prolonged latency was found among all fellow eyes of amblyopic children (p<0.001). Conclusions: The fellow eyes of amblyopic children showed worse optotype and grating acuity, with subtle abnormalities in the PR-VEP detected as prolonged latencies for smaller size stimuli when compared with eyes of healthy children. These findings show the deleterious effects of amblyopia in several distinct visual functions, mainly those related to spatial vision.


RESUMO Objetivo: Avaliar a acuidade visual e os potenciais visuais evocados transientes por reversão de padrões no olho contralateral de crianças com ambliopia estrabísmica e/ou anisometrópica. Métodos: Foram avaliados os potenciais visuais evocados de crianças com ambliopia estrabísmica e/ou anisometrópica. As acuidades visuais monoculares de grades e de optotipos foram mensuradas utilizando o PVE de varredura e a tabela EDTRS, respectivamente. Na mesma visita, foram registrados os PVERP transients de cada olho usando estímulos de ângulo visual de 60'; 15' e 7,5'. Parâmetros de amplitude (em microvolts) e latência (em milissegundos) foram determinados para os registros dos potenciais visuais evocados. Resultados: Um grupo de 40 crianças amblíopes estrábicas e/ou anisometrópicas (22 meninas - 55%, media idade= 8,7 ± 2,2, mediana= 8) foi examinado. Um grupo de 19 crianças saudáveis (13 meninas 68,4%, media idade= 8,2 ± 2,6, mediana= 8) de controle também foi incluído. A acuidade visual por optotipos foi significativamente pior (p=0,021) nos olhos contralaterais de todos os amblíopes, quando comparado com o grupo controle, independentemente se estrábico (p=0,040) ou anisometrópico (p=0,048). No geral, a acuidade visual por grades foi significativamente pior nos olhos contralaterais dos amblíopes (p=0,016), quando comparados com o grupo controle. Foi encontrada latência estatisticamente prolongada para ângulos visuais de 15' (p=0,018) e 7,5' (p=0,002) no grupo estrábico, quando comparado com o grupo controle. Para o menor estímulo visual (7,5') foi encontrada latência estatisticamente prolongada nos olhos contralaterais de todas crianças amblíopes (p<0,001). Conclusões: Os olhos contralaterais de crianças amblíopes mostraram pior acuidade visual de optotipo e de resolução de grades, com alterações sutis nos PVERP, detectadas pelas latências prolongadas para estímulos de menor tamanho, quando comparados com os olhos de crianças saudáveis. Estes resultados mostram os efeitos deletérios da ambliopia em várias funções visuais distintas, principalmente relacionadas à visão espacial.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Acuidade Visual/fisiologia , Ambliopia/fisiopatologia , Estrabismo/fisiopatologia , Potenciais Evocados Visuais/fisiologia , Olho/fisiopatologia , Estimulação Luminosa , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Análise de Variância , Estatísticas não Paramétricas
3.
Arq. bras. oftalmol ; 73(3): 225-230, jun. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-555061

RESUMO

Objetivo: Determinar valores para o eletrorretinograma por padrões (PERG) em voluntários adultos saudáveis seguindo o protocolo padrão recomendado pela International Society for Clinical Electrophysiology of Vision-ISCEV. Métodos: Os participantes foram 30 voluntários saudáveis (15 homens), com idade variando de 18 a 61 anos (média= 30,8 ± 8,7 anos, mediana= 29,6 anos). Os critérios de inclusão foram: acuidade visual 0,0 logMAR (20/20 Snellen) em cada olho separadamente, ausência de queixas visuais, ausência de opacidades de meio, ausência de história pregressa de doenças oculares ou neurológicas, história familiar negativa para doenças oculares e assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa. O PERG foi registrado em sala escura a 1 metro de distância de um monitor de alta resolução. Os estímulos foram padrões monocromáticos em forma de tabuleiro de xadrez subtendendo 60, 15 e 7,5 minutos de arco revertendo a 1,9 Hz. As respostas foram obtidas com variante de eletrodo descartável de filamento desenvolvido pela UNIFESP. Latência (milissegundos) para os componentes N35, P50 e N95 bem como a amplitude (microvolts) pico a pico para o N35-P50 e P50-N95 foram determinadas. Para estudo normativo apenas um olho escolhido ao acaso foi incluído. Os limites normais foram calculados pelo percentil 97,5 por cento para latência e 2,5 por cento para amplitude em cada tamanho de estímulo. Resultados: Valores normativos para latência de N35, P50 e N95 para os estímulos de 60', 15' e 7,5' foram respectivamente: N35 - 40,1; 39,9 e 41,3 ms; P50 - 60,5; 64,4 e 65,6 ms; N95 - 103,4; 104,6 e 104,6 ms. Para amplitude os valores normativos para os estímulos 60', 15' e 7,5' foram respectivamente: N35-P50 - 1,7; 1,6 e 0,9 µV; P50-N95 - 3,8; 2,8 e 1,5 µV. Não houve diferenças entre os sexos para os três estímulos empregados tanto para latência como para amplitude. Não encontramos correlação entre os parâmetros estudados...


Purpose: To determine normative values for pattern-reversal electroretinogram (PERG) in healthy adult volunteers according to the standard protocol recommended by the International Society for Clinical Electrophysiology of Vision-ISCEV. Methods: Participants were 30 healthy volunteers (15 males) with ages from 18 to 61 years (mean= 30.8 ± 8.7 yrs.; median= 29.5 yrs). Inclusion criteria were: visual acuity of 0.0 logMAR (20/20 Snellen) in each eye, absence of visual complaints, absence of media opacities, negative history for ocular or neurological diseases, negative family history for ocular and informed consent. PERG was recorded from each eye in a darkened room at 1 m from a high resolution display monitor. Stimuli were monochromatic checkerboards subtending 60, 15 e 7.5 minutes of visual angle reversing at 1.9 Hz. Responses were obtained from modified disposable fiber electrodes developed at UNIFESP. Latency (ms) for N35, P50 and N95 components as well as peak-to-peak amplitudes (µV) for N35-P50 and P50-N95 were determined. For normative values only one randomly chosen eye was included. Normal limits were calculated as 97.5 percent percentiles for latency and 2.5 percent percentile for amplitudes for each stimulus size. Results: Normal limits for N35, P50 and N95 latencies for 60', 15' and 7.5' stimuli were respectively: N35 - 40.1; 39.9 and 41.3 ms; P50 - 60.5; 64.4 and 65.6 ms and N95 - 103.4; 104.6 and 104.6 ms. For amplitude the normative values for N35-P50 and P50-N95 for 60', 15' and 7.5' were respectively: N35-P50 - 1.7; 1.6 and 0.9 µV; P50-N95 - 3.8; 2.8 and 1.5 µV. No gender differences were found either for latency or for amplitude in the three stimulus sizes. There was no correlation between PERG latency and amplitude with age, except for P50 amplitude for stimulus 15'(r=0.39; P=0.035). Conclusions: Normative values were determined for PERG parameters of amplitude and latency for three stimulus sizes. These parameters are...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Eletrorretinografia/métodos , Tempo de Reação/fisiologia , Células Ganglionares da Retina/fisiologia , Estimulação Luminosa , Valores de Referência , Adulto Jovem
4.
Arq. bras. oftalmol ; 72(5): 645-649, set.-out. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-534184

RESUMO

PURPOSE: To determine interocular grating acuity difference in children treated for unilateral infantile cataract. METHODS: A group of 27 children previously treated for unilateral infantile cataract, had their monocular visual acuity measured by sweep visual evoked potentials. Interocular grating acuity difference was calculated as the absolute subtraction of monocular acuity scores. Lens status, opacity severity and eye alignment were considered for analysis. RESULTS: Mean interocular grating acuity difference obtained from unilateral cataract patients was 0.58 ± 0.20 logMAR. This result was significantly larger than 0.10 logMAR used as normative data. Children with severe opacities had a more pronounced amblyopia than the moderate ones. No significant correlation between amblyopia and strabismus or aphakia was found. CONCLUSIONS: Interocular acuity difference in this group of unilateral congenital cataract was more pronounced than previous reports, mainly because of delay in diagnosis, surgery and optical correction.


OBJETIVOS: Determinar a diferença interocular da acuidade visual de resolução de grades em crianças operadas de catarata congênita unilateral. MÉTODOS: Um grupo de 27 pacientes operados de catarata congênita unilateral tiveram mensurada sua acuidade visual monocular pelo potencial visual evocado de varredura. A diferença interocular foi calculada pela subtração absoluta das acuidades monoculares. A intensidade da opacificação, implante ou não de lente intraocular e presença de estrabismo foram consideradas para análise. RESULTADOS: A média da diferença interocular foi de 0,58 ± 0,20 logMAR. Esse resultado foi significantemente maior que 0,10 logMAR, valor considerado como média normal nos estudos normativos. Crianças com opacidades intensas tiveram ambliopia mais pronunciada que os casos moderados. Não houve correlação significante entre a intensidade da ambliopia com estrabismo e afacia. CONCLUSÕES: A diferença interocular nesse grupo de crianças operadas de catarata congênita unilateral foi muito mais pronunciada que artigos prévios, provavelmente pelos atrasos no diagnóstico, intervenção cirúrgica e correção óptica.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Ambliopia/fisiopatologia , Catarata , Extração de Catarata/efeitos adversos , Visão Monocular/fisiologia , Acuidade Visual/fisiologia , Ambliopia/etiologia , Catarata/congênito , Catarata/fisiopatologia , Potenciais Evocados Visuais
5.
Arq. bras. oftalmol ; 72(3): 332-340, May-June 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521467

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os serviços de assistência ocular do ponto de vista do usuário em população de baixa renda, na zona leste da cidade de São Paulo - Brasil. MÉTODOS: Estudo realizado por meio de inquérito domiciliar em uma amostra por conglomerados em três distritos de baixa renda da cidade de São Paulo - Brasil. No período de julho/2004 a janeiro/2005 foram realizadas 1.055 entrevistas com um representante do domicílio, sendo aplicado o questionário de responsividade aos serviços de assistência ocular em entrevista individual. RESULTADOS: Dos participantes, 71,56 por cento eram mulheres. A idade dos respondentes variou de 18 a 92 anos (41,42 ± 15,67 anos). Quanto à escolaridade, 525 (49,77 por cento) tinham 4 anos ou menos; 489 (46,35 por cento) entre 5 e 11 anos; 40 (3,79 por cento) 11 ou mais anos de estudo. Quanto à necessidade de utilização dos serviços de assistência ocular: 712 (67,49 por cento) relataram que algum morador do seu domicílio necessitou e obteve assistência ocular e 135 (12,80 por cento) nunca precisaram de assistência ocular. A barreira mais frequentemente citada para obtenção dos serviços de assistência ocular pelos respondentes foi o custo da consulta (77,29 por cento) seguida de tentativa frustrada de obtenção da assistência ocular (42,21 por cento). A frequência de avaliações positivas para os critérios contidos no questionário foi de 63,37 por cento. Dos 36,63 por cento respondentes insatisfeitos, o tempo de espera na sala de recepção dos serviços de assistência ocular foi o fator mais frequentemente apontado. CONCLUSÃO: As principais barreiras para obter assistência ocular foram o custo da consulta e a falta de acesso aos serviços, 63,37 por cento dos indivíduos que necessitaram e obtiveram assistência ocular nos últimos 12 meses mostraram-se satisfeitos.


PURPOSE: To evaluate eye care services from the user's perspective in a low income population from the east zone of the city of São Paulo - Brazil. METHODS: A household survey was performed using cluster sampling in three low income districts of the city of São Paulo - Brazil. From July/2004 to January/2005, 1055 interviews with an adult household representative were carried and an eye care system responsiveness questionnaire was administered through individual interview. RESULTS: 71.56 percent of the participants were women. Respondents' age ranged from 18 to 92 years (41.42 ± 15.67 years). Regarding schooling, 525 (49.77 percent) had four years or less; 489 (46.35 percent) between five and eleven years, 40 (3.79 percent) had eleven or more years of study. Eye care services need was reported as 712 (67.49 percent) declaring themselves or someone else of the household needing and obtaining services and 135 (12.80 percent) had never needed eye care. The most frequently cited barriers to obtain the eye care service by respondents was cost (77.29 percent), followed by unsuccessful attempt to obtain eye care (42.21 percent). General satisfaction for the criteria contained in the questionnaire was 63.37 percent. In the 36.63 percent dissatisfied respondents, the most frequently cited claim was the amount of time waited before consultation. CONCLUSION: The main barriers to obtain eye care services were cost of medical appointment and lack of access to the services. 63.37 percent of the individuals in need who had received eye care in last 12 months were satisfied with the service provided.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Oftalmologia/estatística & dados numéricos , Pobreza/estatística & dados numéricos , Brasil , Comportamento do Consumidor/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Métodos Epidemiológicos , Fatores de Tempo , População Urbana , Adulto Jovem
6.
Arq. bras. oftalmol ; 71(4): 475-479, jul.-ago. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491874

RESUMO

PURPOSE: To determine age norms for grating visual acuity and interocular acuity differences measured by the sweep-visually evoked potentials (VEP) technique in the first three years of life. METHODS: Monocular grating visual acuity was measured using the sweep-VEP in 67 healthy normal infants and children in the first 36 months of life. RESULTS: Sweep-VEP grating acuity ranged from 0.80 logMAR (20/125 Snellen equivalent) in the first month of life to 0.06 logMAR (20/20 Snellen equivalent) at 36 months of age. Lower normal limits (95th percentile limit) ranged from 0.95 logMAR (20/180) to 0.12 logMAR (20/25) with a progression of approximately 3 octaves in the first 36 months of age. The largest acceptable interocular acuity difference for clinical purposes was 0.10 logMAR. CONCLUSIONS: Age norms for grating acuity along with interocular acuity differences were determined using the sweep-VEP technique. These norms should be incorporated in clinical practice for precise diagnosis of visual status in infants and preverbal children.


OBJETIVOS: Propor valores normativos de acuidade visual de grades e sua respectiva diferença interocular medidas pelo potencial visual evocado de varredura nos primeiros três anos de vida. MÉTODOS: Foram avaliadas 67 crianças sadias, sem doenças oculares, que tiveram a acuidade visual medida pelos potenciais evocados visuais de varredura. RESULTADOS: A acuidade visual média variou de 0,80 logMAR (equivalente de Snellen de 20/125) no primeiro mês de vida a 0,06 logMAR (equivalente de Snellen de 20/20) aos 36 meses. Os limites normais inferiores (percentil 95 por cento) variaram de 0,95 logMAR (20/180) a 0,12 logMAR (20/25) com progressão de aproximadamente 3 oitavas nos primeiros 36 meses de vida. A diferença interocular máxima aceitável foi de 0,10 logMAR. CONCLUSÕES: Os valores normativos de acuidade visual e de diferença interocular de acuidade foram obtidos pela técnica do potencial visual evocado de varredura. Propõe-se sua adoção na prática clínica para diagnóstico preciso do estado visual de bebês e de crianças pré-verbais.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Potenciais Evocados Visuais/fisiologia , Testes Visuais/métodos , Visão Monocular/fisiologia , Acuidade Visual/fisiologia , Reconhecimento Visual de Modelos/fisiologia , Valores de Referência , Limiar Sensorial/fisiologia
7.
Arq. bras. oftalmol ; 71(3): 316-320, maio-jun. 2008. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-486105

RESUMO

PURPOSE: To validate a new fiber electrode prototype for clinical electroretinography (ERG). METHODS: A recently developed prototype of a disposable reference-coupled fiber electrode (patent pending Brazilian Institute of Industrial Property # PI0602186-7), including one fiber for corneal signals and a second fiber acting as reference was tested in a group of 20 healthy volunteers (17-31 years; mean 22.7 ± 4.5; 8 males). Standard electroretinography rod and cone responses were recorded from a fully dilated pupil simultaneously in both eyes with a reference-coupled fiber electrode prototype in one randomly assigned eye and a DTL® electrode in the other eye after 30 min of dark-adaptation. After presenting dark- and light-adapted stimuli, each response was analyzed for a- and b-wave amplitude and implicit time. The VERIS 5.1.9 system was used for electroretinography data acquisition and analysis. Electroretinography outcomes were analyzed by Mann-Whitney test. Slit-lamp examination was performed in both eyes right after electroretinography session to evaluate possible adverse effects. RESULTS: Responses recorded with reference-coupled fiber electrode prototypes were comparable to commercially available DTL® fiber electrodes. On a qualitative analysis, reference-coupled fiber electrodes provided recordings with less amount of noise. On average, scotopic electroretinography amplitude and b-wave implicit time recorded using DTL® were, respectively, 287.6 µV and 36.3 ms with similar findings for the reference-coupled fiber electrode prototype (287.9 µV and 36.3 ms). Under photopic conditions DTL® mean amplitude and implicit time were, respectively 108.9 µV and 24.5 ms with similar results for the reference-coupled fiber electrodes prototypes (116.4 µV and 24.5 ms). No corneal abrasions or any other significant adverse effects were found after electroretinography recording with both electrodes. CONCLUSIONS: The reference-coupled fiber electrode...


OBJETIVO: Validar um novo protótipo de um eletrodo de fibra para eletrorretinografia clínica (ERG). MÉTODOS: Foi testado em um grupo de 20 voluntários saudáveis (17-31 anos; média 22,7 ± 4,5; 8 homens), um protótipo de eletrodo de fibra com referência acoplado descartável recentemente desenvolvido (depósito de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual # PI0602186-7), constando de uma fibra de sinais corneanos e uma segunda fibra servindo como referência. Após 30 minutos de adaptação ao escuro, as respostas de cones e bastonetes da eletrorretinografia foram registradas simultaneamente com dilatação completa das pupilas em ambos os olhos, com o protótipo de eletrodo de fibra com referência acoplado em um olho escolhido ao acaso e um eletrodo DTL® no outro olho. Após a apresentação dos estímulos escotópicos e fotópicos cada resposta foi analisada em amplitude e tempo de culminação das ondas a e b. O sistema VERIS 5.1.9 foi usado para a aquisição e análise dos dados. Os resultados da eletrorretinografia foram analisados pelo teste de Mann-Whitney. Após a sessão da eletrorretinografia foi feito exame em lâmpada de fenda para avaliar possíveis eventos adversos. RESULTADOS: As respostas obtidas com o protótipo de eletrodo de fibra com referência acoplado foram comparáveis às do eletrodo DTL® comercialmente disponível. Numa análise qualitativa, o eletrodo de fibra com referência acoplado produziu sinais com menos ruído. Na média, a amplitude escotópica da eletrorretinografia e o tempo de culminação da onda-b usando o eletrodo DTL® foram respectivamente, 287,6 µV and 36,3 ms com achados similares para o protótipo (287,9 µV e 36,3 ms). Sob condições fotópicas, a amplitude média do eletrodo DTL® e o tempo de culminação da onda b foram respectivamente 108,9 µV e 24,5 ms com resultados similares para o protótipo (116,4 µV e 24,5 ms). Após os registros da eletrorretinografia com ambos os tipos de eletrodos não houve abrasões corneanas...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Córnea/fisiologia , Eletrodos , Eletrorretinografia/instrumentação , Brasil , Desenho de Equipamento , Eletrorretinografia/métodos , Patentes como Assunto , Reprodutibilidade dos Testes , Estatísticas não Paramétricas , Adulto Jovem
8.
Arq. bras. oftalmol ; 68(2): 171-176, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402510

RESUMO

A síndrome de Usher (SU) é doença autossômica recessiva caracterizada por perda auditiva neuro-sensorial acompanhada de retinose pigmentária (RP). OBJETIVO: Analisar a eletrorretinografia de campo total (ERG) e a acuidade visual (AV) em pacientes com síndrome de Usher tipos I e II. MÉTODOS: Foram estudadas as respostas da eletrorretinografia de campo total e a acuidade visual de 22 pacientes (idade média = 26,8±16,8 anos). Destes, 17 tinham síndrome de Usher tipo I e 5 tinham síndrome de Usher tipo II. RESULTADOS: A acuidade visual média do grupo síndrome de Usher I foi de 0,9 logMAR (20/160, equivalente de Snellen) e do grupo síndrome de Usher II de 0,4 logMAR (20/50, equivalente de Snellen). As respostas dos bastonetes e as máximas respostas mostraram-se não detectáveis nos dois grupos. A amplitude média dos potenciais oscilatórios foi de 14,5 µV±6,1 na síndrome de Usher I e na síndrome de Usher II de 12,6 µV±5,2. As respostas de cones foram não detectáveis em 95 por cento dos pacientes com síndrome de Usher I e em 100 por cento dos pacientes com síndrome de Usher II. A amplitude média do flicker a 30 Hz nos pacientes com síndrome de Usher I foi de 3,1 µV±4,1 e do tempo de culminação de 34,0ms±6,2; nos pacientes com síndrome de Usher II a média de amplitude foi de 1,0 mV±0,6 e do tempo de culminação de 35,8 ms±3,1. CONCLUSAO: A acuidade visual mostrou-se relativamente preservada nos dois grupos, porém com melhores resultados no grupo de síndrome de Usher II. Os achados eletrorretinográficos mostraram-se grandemente reduzidos em ambos os grupos, com a maioria dos pacientes apresentando respostas não detectáveis de bastonetes e cones.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acuidade Visual/fisiologia , Campos Visuais/fisiologia , Eletrorretinografia , Síndromes de Usher/fisiopatologia , Células Fotorreceptoras de Vertebrados , Estudos Retrospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Síndromes de Usher/diagnóstico
9.
Arq. bras. oftalmol ; 67(5): 749-753, set.-out. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-388896

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a acuidade visual e a função dos bastonetes e correlacioná-las com diferentes parâmetros clínicos freqüentemente observados em pacientes com retinose pigmentária (RP). MÉTODOS: Participaram deste estudo 199 pacientes com retinose pigmentária (110 homens e 89 mulheres), com idades variando entre 6 e 79 anos (média = 36,8±17,5), para avaliação da acuidade visual e da função de bastonetes obtidas pelo eletrorretinograma de campo total (ERG) e limiar de adaptação ao escuro (LAE). A distribuição dos diferentes subtipos genéticos da retinose pigmentária foi de 20,3 por cento autossômica dominante, 14,2 por cento ligada ao X , 24,2 por cento autossômica recessiva e 41,3 por cento isolada. Consangüinidade familiar positiva foi encontrada em 41 (20,6 por cento) pacientes. Com relação à idade, 41 pacientes (20,6 por cento) apresentavam idade inferior a 20 anos, 77 (38,6 por cento) entre 21 - 40 anos, 61 (30,7 por cento) entre 41 - 60 anos, e 20 (10,1 por cento) apresentaram idade superior a 61 anos. A amplitude pico a pico e tempo de culminação da onda-b foram medidos e posteriormente analisados (ANOVA de uma via). A correlação de Pearson foi calculada entre amplitudes de bastonetes e o limiar de adaptação ao escuro e amplitude de bastonetes e acuidade visual. RESULTADOS: Analisando a acuidade visual de acordo com os sub-grupos de retinose pigmentária, sem levar em consideração a idade, obser-vamos que os pacientes com retinose pigmentária autossômica dominante, retinose pigmentária autossômica recessiva e retinose pigmentária isolada têm comprometimento da acuidade visual menor quando comparado a retinose pigmentária ligada ao X. A nictalopia teve início mais precocemente nos pacientes do subtipo retinose pigmentária ligada ao X quando comparada aos restantes (P = 0,0011). Correlação negativa foi obtida entre a perda de função de bastonetes medida pelo eletrorretinograma de campo total e pelo limiar de adaptação ao escuro (coeficiente de correlação de Pearson = - 0,772, P = 0,286, P> 0,050). CONCLUSAO: Neste grupo de pacien-te com retinose pigmentária, 31,2 por cento tiveram acuidade visual de 20/40 ou superior. A perda de função de bastonetes foi altamente correlacionada quando avaliada eletrofisiologicamente pelo eletrorretinograma de campo total e psicofisicamente pelo limiar de adaptação ao escuro. Não houve correlação entre a perda de função de bastonetes medida pelo eletrorretinograma e a acuidade visual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adaptação à Escuridão , Células Fotorreceptoras Retinianas Bastonetes , Retinose Pigmentar/diagnóstico , Acuidade Visual , Campos Visuais , Eletrofisiologia , Eletrorretinografia/métodos
10.
Arq. bras. oftalmol ; 67(4): 631-635, jul.-ago. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386034

RESUMO

OBJETIVO: O tamoxifeno é um antiestrógeno utilizado como agente terapêutico eficaz no câncer de mama. A droga pode causar efeitos tóxicos oculares em dosagens altas. O objetivo deste estudo foi determinar possíveis efeitos retino-tóxicos centrais usando o eletrorretinograma multifocal (mfERG) em grupo de pacientes tratadas com baixa dosagem de tamoxifeno (20 mg/dia) após cirurgia do câncer de mama. MÉTODOS: O eletrorretinograma multifocal (mfERG) de 30 graus centrais da retina foi obtido em 3 diferentes grupos: Grupo experimental - 15 mulheres (41-59 anos, média 48,6 ± 4,5) com fundo de olho normal, tratadas com tamoxifeno em baixa dosagem por 1 a 55 meses. Grupo controle - 6 mulheres (30 -76 anos, média 49,9±18,8) com diagnóstico prévio de câncer de mama que não receberam tratamento com tamoxifeno até o teste do eletrorretinograma multifocal. Grupo controle normal - 15 voluntárias normais (30-71 anos, média 47,7 ± 12,9). A amplitude e a latência de eletrorretinograma multifocal para N1-P1 foram analisados estatisticamente (análise de variância de uma via). RESULTADOS: As amplitudes médias N1-P1 (nV/grau²) foram comparáveis para respostas de diferentes excentricidades (0 a 25 graus) nos três grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa para a latência de N1 e P1 (ms) do eletrorretinograma multifocal entre os 3 grupos. CONCLUSÕES: O tratamento com baixa dosagem de tamoxifeno não mostrou efeitos retino-tóxicos em pequeno grupo de mulheres após cirurgia do câncer de mama. Investigação seriada proporcionará melhor compreensão desses efeitos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antagonistas de Estrogênios/efeitos adversos , Antagonistas de Estrogênios/toxicidade , Neoplasias da Mama , Eletrorretinografia , Retina , Tamoxifeno , Antagonistas de Estrogênios/administração & dosagem , Tamoxifeno
11.
Arq. bras. oftalmol ; 66(2): 137-144, mar.-abr. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-336031

RESUMO

Objetivos: A proposta deste estudo é estabelecer valores normativos para o eletrorretinograma (ERG) de campo total, em um grupo de voluntários adultos jovens segundo o protocolo padrão recomendado pela Sociedade Internacional de Eletrofisiologia Visual Clínica (ISCEV). Métodos: Participaram deste estudo 42 voluntários normais com idades variando de 15 a 26 anos, sendo 20 homens e 22 mulheres. Os eletrorretinogramas de campo total foram obtidos com eletrodos de lente de contato bipolares e seguiram as 5 etapas do protocolo da Sociedade Internacional de Eletrofisiologia Visual Clínica: a) resposta de bastonetes; b) reposta máxima; c) potenciais oscilatórios; d) resposta máxima de cones; e) resposta de cones ao flicker 30 Hz. Os parâmetros analisados foram a amplitude de resposta do pico da onda-a até o pico da onda-b (pico a pico em µV)e o tempo de culminação da onda-b (ms). Resultados: As médias (ñ 1 desvio padrão) da amplitude pico a pico foram: resposta de bastonetes - 241,1ñ66,9 µV; resposta máxima - 385,4ñ71,8 µV; potenciais oscilatórios - 180,6ñ48,6 µV; resposta de cones - 102,8ñ36,3 pV e flicker 30 Hz - 69,2ñ26,6 µV. Para o tempo implícito da onda-b os valores foram: resposta de bastonetes - 85,2ñ7,6 ms; resposta máxima - 45,6ñ2,0 ms; resposta de cones - 27,8ñ1,2 ms e flicker 30Hz - 27,9ñ1,2 ms. Os resultados foram comparáveis entre os grupos masculino e feminino, exceto para a resposta máxima em que as mulheres obtiveram amplitudes estatisticamente maiores (t=2,06; P=0,046). Conclusão: Os valores encontrados estão de acordo com dados normativos da literatura e são fundamentais para o diagnóstico correto de disfunções retinianas em pacientes na mesma faixa etária. Inclusão de outras faixas etárias e o aumento no número de sujeitos testados são necessários para estender valores normativos para o eletrorretinograma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Eletrorretinografia , Valores de Referência
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