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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(6): 679-695, dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-325091

RESUMO

Para avaliar a utilidade dos fitoestrogênios (FE) na terapia de reposição hormonal da menopausa (TRHM), o Departamento de Endocrinologia Feminina da SBEM reuniu um grupo de especialistas para fazer uma revisão bibliográfica e selecionar trabalhos nos quais a metodologia adotada demonstrasse rigor científico. Os FE têm ações estrogênicas e antiestrogênicas, predominantemente sobre os receptores de estrogênios (E) ß, com potência estrogênica muito inferior à do estradiol. O conteúdo de FE nas suas fontes vegetais é variável, dependendo da forma de cultivo, safra, armazenamento e industrialização. Também a conversão dos precursores em fitormõnios ativos no organismo humano tem grande variabilidade individual. A maior parte das pesquisas com FE é realizada in vitro ou com animais de laboratório, nem sempre podendo ser extrapoladas para humanos. Com relação à síndrome do climatério, alguns estudos sugerem discreta melhora dos fogachos, sem modificação do ressecamento vaginal ou das alterações do humor. No metabolismo lipídico, alimentação rica em soja, mas não isoflavonas isoladamente, promove redução do colesterol total, do LDL-col e dos triglicerídeos, mas não elevam o HDL-col, como os E, e podem causar aumento da lipoproteína (a), que os E contribuem para diminuir. Embora alguns estudos de curta duração sugiram aumento da densidade mineral óssea com uso de isoflavonas, não há demonstração de redução de fraturas. Conclui-se que não há evidências convincentes que justifiquem o uso de FE ou alimentação rica em soja como alternativa para a TRHM.


Assuntos
Humanos , Feminino , Endocrinologia , Isoflavonas , Sociedades Médicas , Glycine max , Terapia de Reposição de Estrogênios/métodos , Isoflavonas
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(4): 361-368, ago. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-289962

RESUMO

A dosagem da 17-hidroxiprogesterona (170HP) é usada para screening de hiperplasia congênita de adrenal (HCSR) por defeito da 21-hidroxilase e, nesta situaçäo, se encontra muito aumentada. Pode estar alterada em mulheres com síndrome de ovários policísticos (SOP), porém a freqüência e a magnitude desta alteraçäo foram pouco descritas. Analisamos retrospectivamente queixas, índice de massa corpórea (IMC), dosagens na fase folicular precoce de LH, FSH, testosterona livre, 170HP, sulfato de deidroepiandrosterona (SDHEA) e volume ovariano ao ultra-som de 83 mulheres no menacme com SOP, antes de iniciar tratamento. HCSR foi excluída pela prova de ACTH nas que apresentaram valores basais de 170HP maiores que 200ng/dL. A 170HP esteve acima do valor de referência em 67,5 por cento dos casos comparada a 38,6 por cento para o LH; 10,8 por cento para testosterona livre e 4,9 por cento para SDHEA. A relaçäo LH/FSH esteve maior que 1 em 50,6 por cento das mulheres. O volume de pelo menos um dos ovários esteve aumentado em 53,5 por cento das pacientes. O aumento médio da 170HP foi de 30 por cento acima do limite superior da normalidade (mediana 18 por cento). Correlacionou-se inversamente com os valores de FSH e houve uma tendência de relaçäo direta com os níveis de SDHEA. Das dosagens analisadas, a 170HP foi a mais freqüentemente aumentada, sugerindo que além de funcionar como screening para HCSR, aumentos discretos desse hormônio possam apoiar o diagnóstico de SOP dentro de um quadro clínico compatível.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , 17-alfa-Hidroxiprogesterona , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/diagnóstico , Síndrome do Ovário Policístico/diagnóstico , /deficiência , Estudos Retrospectivos
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 46(1): 49-60, mar. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-51834

RESUMO

Registro de 21 casos de meningomielorradiculíte esquistossomótica (MMRE), resultado de 4 anos de investigaçäo baseada em <> aplicado em 212 pacientes. O Protocolo consistiu em submeter a investigaçäo todo o paciente que apresentasse tríade clínica inicial caracterizada por dor lombar, parentesias em membros inferiores e dificuldade a micçäo. Os critérios diagnósticos foram baseados no quadro clínico neurológico, presença de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes ou biópsia retal positividade da reaçäo de imunofluorescência para esquistossomose no LCR, características do tipo inflamatório do LCR e diagnóstico diferencial exaustivo. Em nenhum dos casos houve estudo histopatológico. O tratamento foi realizado o mais precocemente possível e empregada a associaçäo de corticóides com oxaminiquine em todos os casos. Os pacientes säo analisados no ponto de vista do sexo, faixa etária, profissäo, quadro clínico e neurológico, nível da lesäo e forma clínica. Aspectos do exame do LCR, do tratamento e da evoluçäo clínica säo também analisadas. Acham os autores que o diagnóstico da MMRE justifica-se desde que baseado em critérios clínicos e laboratoriais rigosos, pois a MMRE é entidade nosológica bem definida do ponto de vista clínica e patológico. Os autores sugerem aos serviços de neurología planejamento e aplicaçäo de Protocolos semelhantes com o objetivo de que a MMRE seja diagnosticada e tratada precocemente. Estaräo, assim, evitando lesöes e seqüelas irreversíveis, prejudiciais aos pacientes sob o ponto de vista social


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Meningite/etiologia , Mielite/etiologia , Radiculopatia/etiologia , Doenças do Sistema Nervoso Central/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/complicações
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