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1.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 56(3): 191-195, May-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710407

RESUMO

Equines are susceptible to respiratory viruses such as influenza and parainfluenza. Respiratory diseases have adversely impacted economies all over the world. This study was intended to determine the presence of influenza and parainfluenza viruses in unvaccinated horses from some regions of the state of São Paulo, Brazil. Blood serum collected from 72 equines of different towns in this state was tested by hemagglutination inhibition test to detect antibodies for both viruses using the corresponding antigens. About 98.6% (71) and 97.2% (70) of the equines responded with antibody protective titers (≥ 80 HIU/25µL) H7N7 and H3N8 subtypes of influenza A viruses, respectively. All horses (72) also responded with protective titers (≥ 80) HIU/25µL against the parainfluenza virus. The difference between mean antibody titers to H7N7 and H3N8 subtypes of influenza A viruses was not statistically significant (p > 0.05). The mean titers for influenza and parainfluenza viruses, on the other hand, showed a statistically significant difference (p < 0.001). These results indicate a better antibody response from equines to parainfluenza 3 virus than to the equine influenza viruses. No statistically significant differences in the responses against H7N7 and H3N8 subtypes of influenza A and parainfluenza 3 viruses were observed according to the gender (female, male) or the age (≤ 2 to 20 years-old) groups. This study provides evidence of the concomitant presence of two subtypes of the equine influenza A (H7N7 and H3N8) viruses and the parainfluenza 3 virus in equines in Brazil. Thus, it is advisable to vaccinate equines against these respiratory viruses.


Os equinos são susceptíveis aos vírus respiratórios, como o vírus influenza, e também tem sido citado o vírus parainfluenza. Doenças respiratórias têm impactado a economia em todo mundo. Este estudo intencionou determinar a presença dos vírus influenza e parainfluenza em equinos não vacinados de certas regiões do Estado de São Paulo, Brasil. Os soros coletados de 72 equinos, de diferentes cidades deste Estado, foram submetidos ao teste de Inibição da Hemaglutinação (IH) com objetivo de detectar anticorpos contra os referidos vírus, usando antígenos correspondentes. Cerca de 98,8% (72) e 97,2% (70) desses equinos responderam com títulos protetores (≥ 80 UIH/25µL) para os subtipos H7N7 e H3N8 de vírus influenza, respectivamente. Todos equinos (72) responderam com títulos protetores (≥ 80 UIH/25µL) contra o vírus parainfluenza 3. A diferença entre as médias de anticorpos contra o vírus influenza A não foi estatisticamente significante (p > 0,05). As médias de títulos dos vírus influenza e parainfluenza, por outro lado, demonstraram diferença estatisticamente significante (p < 0,001). Esses resultados indicam melhor resposta de anticorpos pelos equinos ao vírus parainfluenza 3 do que ao vírus da influenza equina. Nenhuma diferença estatística foi observada nas respostas contra os vírus da influenza equina A (H7N7 e H3N8) e parainfluenza 3, com relação ao gênero (fêmeas e machos) e grupo etário (≤ 2 até 20 anos) nos equinos avaliados. Este estudo fornece evidência da presença concomitante dos dois subtipos vírus influenza A (H7N7 e H3N8) e do parainfluenza 3 em cavalos no Brasil. Portanto, é aconselhável a vacinação dos cavalos contra esses vírus respiratórios.


Assuntos
Animais , Feminino , Masculino , Doenças dos Cavalos/virologia , /imunologia , /imunologia , Infecções por Orthomyxoviridae/veterinária , Fatores Etários , Anticorpos Antivirais/sangue , Brasil/epidemiologia , Testes de Inibição da Hemaglutinação , Cavalos , Doenças dos Cavalos/diagnóstico , Doenças dos Cavalos/epidemiologia , Infecções por Orthomyxoviridae/diagnóstico , Infecções por Orthomyxoviridae/epidemiologia
2.
Arq. bras. neurocir ; 31(4)dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668428

RESUMO

Objetivo: Averiguar se as características hidrodinâmicas das válvulas se alteram significativamente quando os dimensionamentos originais são violados e a possível repercussão clínica desse fato. Métodos: Foi utilizada uma bancada de testes automatizada, conforme a norma ISO 7197. Um sistema valvular foi testado inicialmente com os componentes reconizados e embalados originalmente com o produto. A seguir, substituiu-se o cateter peritoneal original por diversos dimensionamentos encontrados no mercado nacional. Nos testes para a avaliação da influência do diâmetro do cateter no escoamento, foi utilizado sempre o mesmo comprimento original do cateter. Aplicou-se o mesmo raciocínio lógico para a análise do comprimento do cateter. Nove perfis hidrodinâmicos foram obtidos para as diferentes montagens valvulares. Resultados: Diminuições imperceptíveis no diâmetro do cateter peritoneal alteraram o perfil hidrodinâmico do sistema valvular testado. Alterações de 0,1 mm no diâmetro de um cateter peritoneal aumentaram o efeito resistivo do sistema valvular suficientemente para que ele funcionasse fora do perfil hidrodinâmico preconizado; o efeito resistivo se acentuou conforme o diâmetro diminuiu, e vice-versa. A diminuição do comprimento do cateter também influenciou significativamente no desempenho hidráulico da válvula, de um regime inicial de alta pressão para um regime de média pressão. Conclusão: Alterações de dimensionamento em cateteres peritoneais trazem complicações para o paciente e desorientam o julgamento clínico do neurocirurgião no período pós-implante, pois o sistema valvular funcionará em regime hidráulico fora do especificado, e o raciocínio lógico do neurocirurgião também se torna comprometido. Esse fato pode ser crítico principalmente em crianças e neonatos. Não foram identificados relatos desse fato na literatura que antecede esta apresentação.


Objective: Check if the hydrodynamic characteristics of the valves change significantly when the original sizing are violated, and the possible clinical consequences of this fact. Methods: One shunt system was randomly submitted to hydraulic forces in a bench test according to ISO 7197, for 50, 40, 30, 20, 10 and 5 ml/h flow, in six sequential tests, and each sequential test was repeated 7 times. Results are the mean flow for the 7 events. Maintaining original peritoneal length of 1,200 mm, data were collected for i.d. catheter diameters of 1,5, 1,2, 1,1, and 1,0 mm. Maintaining original i.d., peritoneal catheter length was sequentially cut and tested every 10 cm down to 600 mm. Results: Changes in the order of 0,1 mm in catheter inner diameter changes the hydrodynamic profile of the shunt system. Cutting a peritoneal catheter by also changes its original hydrodynamic profile. Shunt will perform in a lower pressure setting from originally specified. Conclusion: Cutting peritoneal catheters upon implantation or revisions is a fact, especially in pediatric patients. Depending on the cutting length of the peritoneal catheter, the shunt system implanted will not perform according the its specifications, being a lower resistance shunt than preconized by the manufacturer, and the neurosurgeon may have misjudgments whenever the patient requires care for shunt malfunction.


Assuntos
Derivação Ventriculoperitoneal/instrumentação , Hidrodinâmica , Hidrocefalia/cirurgia , Síndrome do Ventrículo Colabado
3.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 54(6): 311-314, Nov.-Dec. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-656265

RESUMO

In 1970, searching for the interspecies transmission of influenza viruses led to the first study on influenza viruses in domestic animals. Birds and mammals, including human beings, are their natural hosts; however, other animals may also play a role in the virus epidemiology. The objective was to investigate the incidence of influenza viruses in adult dogs raised in rural (9, 19.56%) and urban (37, 80.43%) areas in the state of São Paulo, Brazil. Dog serum samples were examined for antibodies to influenza viruses by the hemagglutination inhibition (HI) test using the corresponding antigens from the circulating viruses in Brazil. Dogs from rural areas presented antibodies to influenza A H3N2, and influenza A H7N7 and H3N8. In rural areas, dog sera displayed mean titers as 94.37, 227.88, 168.14, 189.62 HIU/25 µL for subtypes H1N1, H3N2, H7N7, H3N8, respectively. About 84% and 92% of dogs from urban areas exhibited antibodies to human influenza A H1N1 and H3N2, respectively, with statistical difference at p < 0.05 between the mean titers of antibodies to H1N1 and H3N2. About 92% and 100% were positive for H7N7 and H3N8, respectively. In dogs from urban areas, the mean titers of antibodies against influenza A H1N1, H3N2, H7N7 and H3N8, were 213.96, 179.42, 231.76, 231.35 HIU/25 µL respectively. The difference among them was not statistically significant at p > 0.05. In conclusion, these dogs were positive for both human and equine influenza viruses. The present study suggests the first evidence that influenza viruses circulate among dogs in Brazil.


A transmissão interespecífica do vírus influenza é relatada em estudo sobre influenza com animais domésticos desde 1970. Pássaros e mamíferos, incluindo o homem, são seus hospedeiros naturais, porém outros animais podem participar da sua epidemiologia. Foi investigada a incidência do vírus influenza em cães adultos criados em zonas rural (9, 19,56%) e urbana (37, 80,43%), do Estado de São Paulo. Os soros dos cães foram examinados pelo teste de inibição da hemaglutinação (IH), usando antígeno dos vírus influenza circulantes no Brasil. Nos cães rurais foram detectados títulos médios de 94,37, 227,88, 168,14 e 189,62 UIH/25 mL (unidades inibidoras de hemaglutinação/25 mL) para os subtipos H1N1, H3N2, H7N7, H3N8 de vírus influenza A, respectivamente, com diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre as médias de títulos de anticorpos contra H1N1 e H3N2. Cerca de 84% e 92% dos cães urbanos responderam aos vírus influenza A humano H1N1 e H3N2, respectivamente e destes 92% e 100% foram positivos para os vírus eqüinos H7N7 e H3N8, respectivamente. Para esses cães as médias de títulos de anticorpos para os vírus influenza A H1N1, H3N2, H7N7 e H3N8 foram 213,96, 179,42, 231,76 e 231,35UIH/25 mL, respectivamente. As diferenças entre as médias não foram estatisticamente significativas (p>0,05). Conclui-se que os cães apresentaram positividade para ambos vírus influenza humano e equino. O presente estudo sugere, pela primeira vez, evidências de que há circulação do vírus influenza em cães, no Brasil.


Assuntos
Animais , Cães , Anticorpos Antivirais/sangue , Doenças do Cão/virologia , Infecções por Orthomyxoviridae/veterinária , Orthomyxoviridae/imunologia , Brasil , Doenças do Cão/diagnóstico , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Testes de Inibição da Hemaglutinação , Incidência , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1/imunologia , /imunologia , /imunologia , /imunologia , Infecções por Orthomyxoviridae/diagnóstico , Orthomyxoviridae/classificação , População Rural , População Urbana
4.
Braz. j. pharm. sci ; 45(1): 127-133, jan.-mar. 2009. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-525779

RESUMO

This work aimed to evaluate antiviral properties in antioxidants from spices. Phenolic compounds extracted from rosemary (Rosmarinus officinallis, L) by hot water, had their antioxidant activity determined by spectrophotometry using β carotene/linoleic acid system. The rosemary extract was evaluated by antiviral assay of Herpes Virus type-1 (HSV-1) replication in VERO cells, in the presence or absence of the spice. 10,000 TCID50/mL of the HSV-1 was kept for 3 h at 4º C, with 300 ppm of rosemary extract, and 100 ppm of butyl hydroxyl toluene (BHT). Then, these viruses were inoculated in VERO cells incubated at 37º C in CO2-5 percent, for seven days. Daily, they were examined and the end point was based on 100 percent of CPE in virus control (without antioxidants). The HSV-1 replication inhibition percentage (IP) measured the antiviral action from antioxidants, showing viral reductions of the 82.0, 82.5 percent, in the presence of rosemary and rosemary + BHT, respectively. As an extension, cell test corresponded to the similar viral decrease (IP = 85.0 and 86.3 percent) in both aforementioned situations. Results lead to conclude that phenolic compounds from rosemary revealed an antiviral action on herpesvirus-1.


Neste estudo foi avaliada a ação antiviral de antioxidantes de especiaria. Extrato aquoso de alecrim (Rosmarinus officinalis, L), que apresentou atividade antioxidante através de espectrofotometria usando o sistema β caroteno/ácido linoléico, foi avaliado em ensaios com vírus herpes-1 na replicação em células VERO. Nestes ensaios foram utilizados 10.000 TCID50 por cento/mL do vírus HSV-1, mantidos em contato com 300 ppm do extrato de alecrim e com 100 ppm de butil hidroxi tolueno (BHT), durante 3h a 4ºC. Esses vírus, em seguida, foram inoculados em células VERO incubadas a 37 ºC/5 por cento de CO2 por sete dias. Pelo efeito citopático (ECP) e o "end point" de ECP do controle de vírus (sem antioxidante), foi possível observar que houve reduções na replicação viral de 82 e 82,5 por cento na presença do alecrim e do alecrim + BHT, respectivamente. Nessa situação,avaliou-se ainda a redução da adsorção viral às células, que apresentou índices similares de 85,0 e 86,3 por cento de redução na capacidade da adsorção. Estas reduções no desempenho do HSV foram medidas pela fórmula de porcentagem de inibição da replicação viral (PI). Os resultados levam a concluir que os compostos fenólicos do alecrim apresentam ação antiviral sobre o HSV-1.


Assuntos
Extratos Vegetais/análise , Herpes Simples , Herpesvirus Humano 1 , Rosmarinus/imunologia , Vírus de DNA/química , Antioxidantes/farmacocinética , Antivirais/uso terapêutico , Compostos Fenólicos/análise , Espectrofotometria , Células Vero
5.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(1): 41-46, Jan.-Feb. 2008. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-476762

RESUMO

A role for proteolytic bacteria in the exacerbation of influenza virus has been shown in natural hosts such as pigs and humans. Four hundred seven samples were collected from the respiratory tract of individuals presenting clinical manifestations, during influenza season (2003-2005) in São Paulo City. The aim of this study was to evaluate the incidence of determined bacteria co-infecting virus in human respiratory tract. Tests, such as bacteriological, immunofluorescence (IF), RT/PCR and hemagglutination (HA) were used for bacterial and viral investigation. Thirty seven (9.09 percent) positive for influenza virus were screened by IF. The RT/PCR confirmed the presence of influenza virus in these samples. Bacterial and agar casein tests demonstrated that 18 (48.64 percent) individuals were infected with proteolytic bacteria such as Staphylococcus spp., Streptococcus spp. and Pseudomonas spp. Among these samples, 13 (35.13 percent) were co-infected with influenza A virus. Influenza type B, co-infecting bacteria were found in five (13.51 percent) samples. In vitro the S. aureus protease increased the influenza HA titer after contact for 30 min at 25 ºC. Results revealed the occurrence of co-infection with proteolytic bacteria and influenza in the evaluated individuals. This finding corroborates that virus versus bacteria synergism could be able to potentiate respiratory infection, increasing damage to hosts.


O papel da bactéria proteolítica na exacerbação do vírus influenza tem sido demonstrado em hospedeiros naturais como porcos e humanos. Foram coletadas 407 amostras do trato respiratório de indivíduos apresentando manifestações clínicas, durante a estação da influenza (2003-2005) na cidade de São Paulo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a incidência de determinadas bactérias que junto com vírus co-infectarem o trato respiratório humano. Testes bacteriológicos, e virológicos como imunofluorescência (IF), RT/PCR e hemaglutinação (HA) foram usados nas investigações viral e bacteriana. Pelo teste de IF foram selecionadas trinta e sete (9,09 por cento) amostras positivas para o vírus influenza. A presença do vírus influenza foi confirmada pela técnica de RT/PCR. Pelos testes bacteriológicos e do agar caseina, verificou-se que 18 (48,64 por cento) dos indivíduos foram infectados com bactérias proteolíticas tais como Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Pseudomonas spp. Destas amostras, 13 (35,13 por cento) foram co-infectadas com vírus influenza tipo A, e 5 (13,51 por cento) com influenza tipo B. No experimento in vitro com influenza e S. aureus, detectou-se aumento do título hemaglutinante deste vírus, após contacto de 30 min a 25 ºC. Os resultados obtidos revelaram a ocorrência de co-infecção com bactéria proteolítica e vírus influenza nos indivíduos avaliados. Estes achados corroboram com a investigação do sinergismo, entre bactéria e vírus, que poderia ser capaz de potencializar infecção respiratória, aumentando os riscos aos hospedeiros.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Humanos , Infecções Bacterianas/complicações , Vírus da Influenza A/isolamento & purificação , Vírus da Influenza B/isolamento & purificação , Influenza Humana/virologia , Infecções Bacterianas/microbiologia , Imunofluorescência , Hemaglutinação , Vírus da Influenza A/genética , Vírus da Influenza B/genética , Influenza Humana/complicações , Influenza Humana/microbiologia , Pseudomonas/enzimologia , Pseudomonas/genética , Pseudomonas/isolamento & purificação , RNA Viral/análise , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa , Staphylococcus/enzimologia , Staphylococcus/genética , Staphylococcus/isolamento & purificação , Streptococcus/enzimologia , Streptococcus/genética , Streptococcus/isolamento & purificação , Ativação Viral
6.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 47(5): 275-280, Sept.-Oct. 2005.
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-417086

RESUMO

Tripsina é necessária na ativação da clivagem do vírus influenza A in vitro. Esta clivagem é importante para entrada do vírus na célula por endocitose mediada pelo receptor celular. Bactérias presentes no trato respiratório são fontes de proteases que podem contribuir na replicação do vírus influenza in vivo. Entre 47 amostras coletadas de cavalos, suínos e humanos, a influenza foi isolada e confirmada em 13 que estavam co-infectadas com bactéria flagelada: Stenotrophomonas maltophilia desde o início destes experimentos. Apesar do tratamento das amostras com antibióticos, as bactérias resistiram em diversas delas (48.39%). A protease (elastase), secretada pela Stenotrophomonas maltophilia, desenvolveu papel decisivo na potencialização da infecção pelo vírus influenza. Essa atividade proteolítica foi detectada pelo teste de ágar-caseína. Amostras positivas para o vírus influenza isolado em animais, bem como em humanos tiveram potencialização da infectividade (ECP) em células MDCK e NCI-H292, sempre que a Stenotrophomonas maltophilia esteve presente. Os referidos microorganismos, bactéria e vírus foram observados ultra-estruturalmente. Esses achados in vitro demonstram como complicações respiratórias podem ocorrer in vivo, através da contribuição de protease microbiana, provocando aumento da inflamação ou destruição dos inibidores celulares de proteases endógenas, nos hospedeiros susceptíveis à influenza.


Assuntos
Animais , Bovinos , Humanos , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/microbiologia , Infecções por Orthomyxoviridae/microbiologia , Orthomyxoviridae/isolamento & purificação , Stenotrophomonas maltophilia/isolamento & purificação , Ativação Enzimática , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/complicações , Cavalos , Influenza Humana/complicações , Influenza Humana/microbiologia , Microscopia Eletrônica , Infecções por Orthomyxoviridae/complicações , Orthomyxoviridae/patogenicidade , Orthomyxoviridae/ultraestrutura , Elastase Pancreática/biossíntese , Stenotrophomonas maltophilia/enzimologia , Suínos , Ativação Viral
7.
Braz. j. microbiol ; 36(1): 88-93, jan.-mar. 2005. mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-413933

RESUMO

Os mais importantes reservatórios do vírus influenza são os pássaros. A manutenção do vírus influenza em hospedeiros naturais, inclusive o homem, permite que esse vírus realize rearranjos entre as suas cepas. O recente relato de uma cepa influenza aviária A(H5N1), em humanos, se deu em uma criança com doença respiratória fatal, na China em 1977. O presente estudo foi conduzido para elucidar o transporte da influenza por pássaros que migram, anualmente, através de ambos hemisférios o do Norte e do Sul, com especial atenção voltada à espécies Vireo olivaceo [Juruviara(BR) e Red-eyed vireo(USA)] que viaja do USA para o Brasil, e vice-versa, e a espécie Elaenia mesoleuca [Tuque(BR) e (USA)] que voa por todo o Hemisfério Sul. Essas espécies de pássaros, que residem e migram em São Paulo, e que demonstram transportar o vírus influenza, foram selecionadas. As partículas virais isoladas foram observadas por microscópio eletrônico. O vírus influenza foi detectado pelos testes: House Duplex/PCR e Gloria. Os resultados revelam que os pássaros das espécies: Elaenia mesoleuca e Vireo olivaceus são transportes do vírus influenza enquanto cruzam ambos Hemisférios. Para o conhecimento da função que os pássaros migratórios podem desempenhar na epidemia de influenza, no Brasil, caracterização dos subtipos deste vírus estão sendo realizados.


Assuntos
Vírus da Influenza A , Vírus , Aves , Técnicas In Vitro , Migração Animal , Meios de Cultura , Métodos
8.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 41(6): 379-383, nov.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-414294

RESUMO

O objetivo deste estudo foi investigar em cavalos, a incidência do vírus influenza e seu ciclo de transmissão interespécies. Portanto, levantamento sorológico foi realizado em soro de cavalos, confrontados com ambas cepas, as específicas (eqüino) e não específicas (humana) deste vírus. Sangrias de cavalos realizadas nos anos de 1999 e de 2000, forneceram soros que, após tratamento com Caolim (20%) e hemácias de galo(50%) para remoção dos anticorpos inespecíficos, foram titulados contra ambas referidas cepas, através do teste de Inibição da Hemaglutinação (recomendado pela OMS). Os resultados, demonstraram que as respostas sorológicas dos cavalos apresentaram reação cruzada entre as cepas específicas e as não específicas. As porcentagens de títulos IH obtidos foram de 62,75% e de 60,65% para as cepas específicas A/Eq1 (H7N7) e A/Eq2 (H3N8), respectivamente. E às cepas não específicas essas porcentagens foram de: 79,05% para A (H1N1), de 94,45% para A (H3N2) e de 77,75% ao tipo B. O mais relevante nestes dados comparativos com vírus influenza, foi a alta porcentagem de resposta protetora à cepa não específica comparada àquela específica, detectada nos soros eqüinos. Considerando o fato de que o tipo B, deste vírus, ser restrito à espécie humana, portanto a resposta de proteção nos cavalos sugere uma direta transmissão interspécies, como em viroses zoonóticas. Os autores relatam pela primeira vez este tipo de evento no Brasil.


Assuntos
Animais , Anticorpos Antivirais/imunologia , Cavalos/imunologia , Cavalos/sangue , Vírus da Influenza A , Vírus da Influenza A/patogenicidade , Vírus da Influenza B/patogenicidade , Zoonoses/transmissão , Zoonoses/virologia , Reações Cruzadas/imunologia , Testes de Inibição da Hemaglutinação/veterinária
9.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 37(3): 204-209, maio-jun. 2004. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-360404

RESUMO

O objetivo foi pesquisar Ortomyxovirus em animais heterotérmicos. Coletou-se sangue de serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus e de sapo e rãs dos gêneros Bufo e Rana, para a detecção dos receptores de hemácias e anticorpos específicos, ao vírus influenza, pelos testes de hemaglutinação e inibição da hemaglutinação, respectivamente. Pelo teste de hemaglutinação, verificou-se que serpentes e sapos em cativeiro apresentaram receptores em suas hemácias para o vírus influenza, humano e eqüino do tipo A e tipo B. O mesmo ocorreu com serpentes recém chegadas. Quanto ao teste de inibição da hemaglutinação dos soros dos répteis observou-se títulos protetores de anticorpos aos vírus influenza tipo A (origens humana e eqüina) e tipo B. Com soro de sapo não se observou reação de inibição da hemaglutinação porém, 83,3 por cento das rãs obtiveram médias de 40UIH para algumas cepas. Conclui-se que animais heterotérmicos podem oferecer condições de hospedeiros aos vírus influenza, assim como susceptibilidade à infecção.


Assuntos
Animais , Anuros , Orthomyxoviridae , Vírus da Influenza B , Viperidae , Influenza Humana , Anticorpos Antivirais , Testes de Inibição da Hemaglutinação
10.
RBCF, Rev. bras. ciênc. farm. (Impr.) ; 37(2): 197-202, maio-ago. 2001. tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-314045

RESUMO

Influenza is a viral disease characterized by a high level of virus dissemination among susceptible hosts - fowls, mammalians and humans - in epidemic periods. Antigenic variations in the viral hemagglutinin (HA) are epidemiologically important. A single radial hemolysis (SRH) method was carried to compare type-A (H3N2) viral strains isolated in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil, in different periods of time (1991 and 1995). Stored sera sample collected in 1993 from 60 individuals, before and two weeks after their vaccination against A/SP/1/91 influenza virus, were evaluated by this method. Antibody levels evaluated by SRH showed no significant differences between population vaccinated with...


Assuntos
Humanos , Adulto , RNA Viral , Influenza Humana , Vacinas contra Influenza/imunologia , Variação Antigênica/imunologia , Manejo de Espécimes , Reação em Cadeia da Polimerase , Hemólise/imunologia , Testes Sorológicos/métodos
11.
RBCF, Rev. bras. ciênc. farm. (Impr.) ; 35(1): 155-60, jan.-jun. 1999. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-263410

RESUMO

As espécies reativas de oxigênio (ROS) ativam a mitogênese e potencializam a ação dos fagócitos. O vírus influenza aumenta a produção de íons superóxido e diminui os teores de antioxidantes de menor peso molecular nos pulmões, sugerindo que a infecção leva ao estresse oxidativo. A canela é uma especiaria usada para aumentar o aroma e sabor dos alimentos. A presença de compostos fenólicos na canela está relacionada com a atividade antioxidante. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade inibidora do extrato aquoso da canela na replicação do vírus influenza em células MDCK (Madin Darby Canine) e VERO (African Green Monkey). Amostras de canela foram adquiridas no comércio da cidade de São Paulo, Brasil...


Assuntos
Antioxidantes , Cinnamomum zeylanicum/virologia , Influenza Humana , Orthomyxoviridae , Estresse Oxidativo , Antivirais , Replicação Viral
12.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 28(2): 171-7, 1991. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-128634

RESUMO

Vacinas contra influenza eqüina bivalentes (A/Eq1 e A/Eq2) inativadas, sem e/ou com adjuvante de hidróxido de alumínio, produzidas no Instituto Butantan, foram comparadas quanto a sua capacidade de induzir a produçäo de anticorpos específicos, através dos testes de inibiçäo da hemaglutinaçäo (IH) e de hemólise radial simples (HRS), em dois lotes de potros. Pela análise de títulos de anticorpos no soro, a partir de avaliaçöes semanais, verificou-se que ambos os tipos de vacina apresentaram imunogenicidade. Ao prazo de um mês de vacinaçäo observou-se que a imunizaçäo com vacina adicionada de adjuvante, comparada à imunizaçäo com vacina simples, resultou em respostas de anticorpos com títulos mais elevados tanto para IH como HRS, avaliados frente às duas cepas virais


Assuntos
Animais , Anticorpos Antivirais/sangue , Vacinas contra Influenza/imunologia , Cavalos
13.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-73905

RESUMO

Foi verificada a incidência de influenza eqüina através da positividade de respostas de anticorpos contra o virus influenza, cepa A/Eq2, em soros de cavalos pertencentes ao Setor de Imunizaçöes da Fazenda Siao Joaquim, do Instituto Butantan. Foi observada pequena diferença nas respostas de anticorpos, tanto no rebanho de produçäo, como de controle de imunoterápicos ambos tiveram decréscimo de titulos de anticorpos no periodo de 80 dias após o surto. A queda de nivel de anticorpos protetores verificada na análise sorológica dos cavalos indica a baixa proteçäo que possuem contra a infecçäo ou reinfecçäo


Assuntos
Animais , Anticorpos Antivirais/imunologia , Doenças dos Cavalos/epidemiologia , Vírus da Influenza A , Brasil , Hemaglutinação , Cavalos , Soros Imunes
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