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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 16(4): 337-349, out.-dez. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-304833

RESUMO

INTRODUÇÄO: A compartimentaçäo atrial intra-operatória foi realizada em 27 pacientes, utilizando ultra-som (US). Esta forma de energia parece ser mais efetiva na criaçäo de linhas de lesäo nos átrios, mais profundas e mais uniformes, sem causar carbonizaçäo. CASUíSTICA E MÉTODOS: Foram operados, de março de 1999 e junho de 2000, 27 pacientes, com média de idade de 36 anos. Destes, 19 eram mulheres, 23 eram portadores de doença reumática na valva mitral (5 eram casos de reoperaçäo), 2 apresentavam insuficiência mitral por degeneraçäo mixomatosa, 1 era portador de cardiopatia congênita e 1 apresentava fibrilaçäo atrial isolada. RESULTADOS: Os tempos operatórios foram em média de 166,6 minutos para a operaçäo, 69,2 minutos de circulaçäo extracorpórea, 39,7 minutos de parada cardíaca pelo pinçamento da aorta, e 12,5 minutos e 14 minutos para efetuar as linhas de ablaçäo nos átrios direito e esquerdo, respectivamente. Houve reversäo ao ritmo sinusal em 24 pacientes, durante o ato operatório. Em 2 pacientes a reversäo näo foi obtida e 1 paciente apresentou bloqueio atrioventricular transitório, näo havendo uma explicaçäo plausível para os 2 casos de näo reversäo, pois os 2 pacientes foram submetidos a operaçäo para correçäo da valvopatia pela primeira vez e o átrio näo estava muito dilatado. Foram observadas duas recorrências e dois óbitos ocorreram por insuficiência respiratória e choque cardiogênico, no pós-operatório imediato, sem relaçäo com a técnica. A porcentagem de sucesso foi de 81,4 por cento, por ocasiäo da alta hospitalar. Todos os pacientes fizeram uso de verapamil ou amiodarona, para remodelaçäo atrial. CONCLUSÄO: O uso do ultra-som, para criar linhas de ablaçäo no átrio, durante a cirurgia cardíaca, é efetivo, modifica e torna mais fácil o procedimento do labirinto, causa menos dano aos tecidos, diminui o tempo de cirurgia e as possibilidades de complicaçöes pós-operatórias


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fibrilação Atrial/cirurgia , Terapia por Ultrassom , Doença Crônica , Período Intraoperatório , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 12(3): 269-73, jul.-set. 1997. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209212

RESUMO

A miocardiopatia provocada pela doença de Chagas cria, freqüentemente, circuitos elétricos de reentrada, possibilitando o desencadeamento de taquicardia ventricular, geralmente refratária (TVR) às drogas antiarrítmicas. Muitas vezes, este quadro desorganiza eletricamente os ventrículos, provocando a morte do paciente. Nova proposta técnica para tratamento da (TVR) foi empregada em 9 pacientes, portadores da doença de Chagas com esta arritimia, sendo 8 com aneurisma de ponta e 1 da regiäo infero-basal. Na maioria dos casos, o foco da taquicardia encontrava-se fora da borda do aneurisma ou da área de fibrose geralmente na regiäo basal ou póstero-lateral do ventrículo esquerdo. A idade variou entre 34 e 62 anos, com média de 48. Quatro eram do sexo masculino e 5 do feminino. Todos encontravam-se no grau funcional III e IV e a maioria apresentava episódios freqüentes de síncope, provocados pela taquicardia. Em 2 dos pacientes havia relato de AVC prévio e foi encontrado aneurisma de ponta em 8, aneurisma póstero-basal com extensa fibrose em 1 e trombo intracavitário em 6. Durante o ato cirúrgico foram induzidas as taquicardias clínicas em todos os pacientes. Na regiäo em que o toque do instrumental cirúrgico conseguiu interrompê-las, foram realizadas aplicaçöes de radiofreqüência, através de cateteres de ablaçäo, no centro e nas bordas do foco. Logo após, e no sétimo dia de pós-operatório, nenhuma taquicardia pôde ser induzida com os protocolos de estimulaçäo ventricular programada. A evoluçäo de 13+/-7 meses, sem uso de drogas antiarrítmicas, mostra que 8 estäo assintomáticos e em classe funcional I e II. Um paciente, com doença pulmonar obstrutiva crônica, faleceu de insuficiência respiratória no pós-operatório tardio (3 meses), sem ter apresentado taquicardia. Em conclusäo, esta técnica é facilmente reprodutível, podendo ser realizada com simplicidade, sem necessidade de aparelhagem sofisticada de eletrofisiologia, e apresenta alto grau de sucesso na cura da TVR. Em nossa casuística, até o momento, o índice foi de 100 por cento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ablação por Cateter , Taquicardia Ventricular/cirurgia , Cardiomiopatia Chagásica/complicações
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