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Intervalo de ano
1.
São Paulo; s.n; 2006. [135] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-436988

RESUMO

A alimentação de transição ê um período, no qual o 1actente vai se acostumando gradativamente com outros alimentos além do leite materno, no entanto, muitas vezes essa transição ê realizada de maneira imprópria. O valor nutricional dos alimentos de transição preparados no domicz1io ê, freql1entemente, inadequado, tendo-se observado valores baixos de energia, proteína e micronutrientes e altas concentrações de sódio. No intuito de assegurar uma infância saudável e evitar futuras doenças cardiovasculares tem sido enfatizada a necessidade de adotar-se programas preventivos de saúde o mais precocemente possível, visto que os indivíduos mais jovens ainda estão com os hábitos em formação, o que auxilia na adesão às modificações propostas no sentido de manter um estilo de vida saudável. Tendo em vista estas questões, o objetivo deste trabalho foi determinar a composição química, em laboratório, de proteínas, lipídios, fibra, carboidratos, ferro, sódio e energia de refeições caseiras (RC) salgadas e compara-las com os similares industrializados. Também avaliou-se os índices antropométricos e da concentração de hemoglobina das crianças. Sessenta crianças, divididas em 2 faixas etárias (menores e maiores de 12 meses) atendidas na UBS Jd. Sto. Eduardo, Embu/SP, foram selecionadas para coleta da refeição caseira em domicílio. Vinte e cinco amostras de refeições industrializadas (RI) foram adquiridas em estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo. Segundo os ingredientes utilizados na preparação, as refeições podem ser classificadas em 4 tipos: Tipo 1: Arroz, feijão e carne bovina; Tipo 2: Arroz, feijão e vegetais; Tipo 3: Sopa de vegetais com salsicha e macarrão e Tipo 4: Sopa de vegetais. De acordo como tipo de refeição, as RC têm valores similares ou superiores de proteína, fibra dietética e carboidratos, quando comparadas com as RI As RC3 e RC4 apresentaram teores inferiores de proteína e carboidratos, respectivamente. O conteúdo de lipídios em todos os tipos de RC foi menor que as RI, enquanto sódio foi superior às RI. Todas as refeições apresentaram quantidades muito pequenas de ferro. A densidade energética foi superior nas RC1 e RC2 e inferior nas RC3 e RC4. A proporção de inadequação das RC e RI com os padrões demonstra que todas as amostras de RC3 e RC4 tem densidade energética menor que o recomendado. Para proteína, 37 por cento de RC3 e 30 por cento de RI2 apresentam valores inferiores ao recomendado. Todas as amostras de RI apresentaram conteúdo de lipídios superior ao proposto. Todas as amostras tanto de RC quanto de RI apresentaram teores de ferro menores que o recomendado. Todas as amostras de RC tiveram conteúdo de sódio superior ao valor recomendado. O estado nutricional das crianças mostrou-se adequado quando avaliado pelos índices peso/estatura e peso/idade, no entanto, uma porcentagem expressiva de crianças com déficit nutricional, pelo índice estatura/ idade. Sessenta por cento das crianças apresentaram anemia (Hb<11,Og/dL), sendo que 11,7 por cento (7/60) eram de casos de maior gravidade (Hb<9,5g/dL). Conclui-se que os alimentos da familia, da forma como estavam sendo preparados, com baixo conteúdo energético e de ferro e elevados teores de sódio, não eram adequados para as crianças. As refeições industrializadas apresentam maior densidade energética que as refeições caseiras, entretanto, a distribuição de macronutrientes é inadequada. Além disso, elas apresentam baixos teores de sódio e ferro. Já as refeições caseiras, além da baixa densidade energética apresenta teores reduzidos de ferro e elevados de sódio.


Assuntos
Análise de Alimentos , Alimentos Infantis , Transtornos da Nutrição do Lactente , Nutrição do Lactente
2.
Rev. saúde pública ; 37(2): 216-225, 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-333773

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a concordância entre os valores de macronutrientes e energia de alimentos analisados em laboratório com os dados apresentados em tabelas e softwares de composiçäo de alimentos em uso no Brasil. MÉTODOS: Foram analisados 11 alimentos totalizando 701 amostras. Foram selecionadas para comparaçäo três tabelas e dois softwares de composiçäo de alimentos. Foi aplicado o teste t de Student univariado, que consistiu na comparaçäo entre a média dos valores obtidos em laboratório e o valor único e constante de cada tabela ou software, com significância no nível de 5 por cento. RESULTADOS: Verificou-se que dependendo do alimento, do nutriente estudado e da tabela ou software escolhido para a comparaçäo, ocorreram diferenças estatisticamente significantes entre os dados analisados em laboratório e os dados de tabelas e softwares. Para os alimentos estudados, foi observado: duas tabelas mostraram tendência à superestimaçäo dos teores de proteína e HCT, enquanto uma outra superestima os teores de HCT; um dos softwares tendeu a superestimar os teores de lipídios e, consequentemente, o valor energético total, e em um outro software todos os nutrientes foram subestimados em relaçäo aos valores obtidos em laboratório. CONCLUSOES: Concluiu-se que é fundamental a elaboraçäo de uma tabela brasileira de composiçäo de alimentos, a partir de dados obtidos em laboratório, para garantir melhor exatidäo das informaçöes


Assuntos
Técnicas de Laboratório Clínico , Análise de Alimentos , Tabela de Composição de Alimentos , Alimentos
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