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1.
Acta fisiátrica ; 12(2): 61-66, ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-422985

RESUMO

Conhecer a apresentação dos pacientes com lesão medular em termos de independência funcional permite aos serviços de reabilitação estruturarem-se para atenderem às demandas dessa população de forma mais eficiente. Com o objetivo de descrever tal padrão de funcionalidade, 150 relatórios de alta de pacientes com lesão medular de dois centros de reabilitaçõa no período de 2000 a 2003 foram consultados para obtenção de dados clínicos, demográficos e da medida de independência funcional. Homens corresponderam a 72 por cento da amostra, com média de idade de 33,8 mais ou menos 14,2 anos, sendo 21,3 por cento dos casos devido a lesões não-traumáticas, 30,5 por cento em nível cervical, 52,5 por cento torácicas e 17 por cento lombares. O período médio de lesão foi de 22,6 mais ou menos 46,7 meses. No início do programa de reabilitação, Escadas (11,2 por cento) e Vestir a metade inferior do corpo (24 por cento) foram as tarefas nas quais menos pacientes apresentavam independência funcional, enquanto Alimentação (68,4 por cento) e Higiene pessoal (51,6 por cento apresentaram maior independência. O período decorrido desde a instalação da lesão esteve diretamente associado ao valor da MIF motora no início da reabilitação, confirmando a impressão clínica de que mesmo sem orientação profissional os pacientes com lesão medular desenvolvem algum grau de independêcia funcional em virtude das necessidades do dia- a-dia. O atendimento de reabilitação ao paciente com lesão medular deve ser o mais precose possível a fim de propiciar a aquisição de melhor desempenho em menor tempo e de formas mais apropriadas, pois por vezes a independência atingida faz-se às custas de comprometimento de segurança ou maior custo energético.


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Avaliação da Deficiência , Medula Óssea/lesões , Qualidade de Vida , Atividades Cotidianas , Autonomia Pessoal , Traumatismos da Medula Espinal/reabilitação
2.
Acta fisiátrica ; 11(2): 72-76, ago. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418962

RESUMO

A versão brasileira de Medida de Independência Funcional (MIF) foi desenvolvida em 2000. Estudos de sua validade ainda são necessários como forma de corroborar seu uso na avaliação da reabilitação de brasileiros incapacitados, uma vez que peculariedades socioculturais nacionais podem determinar um comportamento diverso dos dados fornecidos pelo instrumento. Objetivos: O objetivo deste estudo é testar a validade de construto da MIF ao checar a validade convergente em grupos de pacientes com deficiências nas quais se esperam estar presentes graus específicos de incapacidade. Método: Prontuários médicos de 150 pacientes com lesão medular (LM) e 103 com lesões encefálicas (LE) de dois centros de reabilitação da cidade de São Paulo forneceram dados a respeito de características biodemográficas, clínicas e funcionais. O grau de incapacidade foi avaliado pela MIF. Os pacientes com LM foram classificados de acordo com o nível de acometimento medular, como cervicais, torácicos ou lombares e abaixo. A sensibilidade da MIF foi testada em 93 pacientes com LE e 59 com LM por meio de comparação dos valores da MIF total, cognitiva e motora de admissão e alta. Resultados: entre os pacientes com LM pudemos demonstrar uma clara associação entre o nível de incapacidade e a MIF...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Avaliação da Deficiência , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Traumatismo Cerebrovascular/reabilitação , Traumatismos da Medula Espinal/reabilitação
3.
Acta fisiátrica ; 9(3): 127-133, dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357216

RESUMO

A osteoporose é uma das reconhecidas complicações da lesão medular, mas na prática clínica muitas vezes tem sido deixada para segundo plano quando comparada às outras complicações decorrentes da lesão. Grande parte da perda óssea ocorre nos primeiros quatro a seis meses após a lesão e se estabiliza doze a dezesseis meses após. Ocorre em todos os segmentos, mas é mais acentuada nos segmentos paralisados, situando-se em torno de 4 por cento ao mês em áreas ricas em osso trabecular e 2 por cento ao mês em áreas com predomínio de osso no primeiro ano após a lesão. A incidência de fraturas se situa entre 1 por cento a 7 por cento e estas são muitas vezes decorrentes de trauma mínimos. Os mecanismos envolvidos na perda óssea não estão totalmente esclarecidos. Trabalhos com ortostatismo e cinesioterapia não demonstraram benefício significativo no que diz respeito à redução da perda de massa óssea e trabalhos com estimulação elétrica funcional apresentam resultados divergentes, parecendo resultar em algum benefício local. O uso de medicação anti-reabsortiva parece constituir opção promissora, juntamente com a ingesta diária adequada de cálcio, mas estudos são ainda necessários para este fim. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da lesão medular na densidade mineral óssea de 20 pacientes lesados medulares crônicos em acompanhamento ambulatorial na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e possíveis fatores de influência sobre o padrão de perda óssea. Os métodos utilizados incluíram exames clínicos e laboratorial e densitometria óssea de corpo inteiro. Foram incluídos nesse estudo 15 homens e 5 mulheres, entre 17 e 50 anos (mulheres até 35 anos), sendo 8 com tetraplegia e 12 com paraplegia, e o tempo de lesão variou de 10 meses a 10 anos. A avaliação densitométrica não evidenciou diferença significativa entre pacientes com e sem espasticidade. Também não houve correlação entre a porcentagem de massa magra e a densidade mineral óssea. A dissociação da densidade mineral óssea entre a coluna lombar e a pelve, com maior perda óssea em nível da pelve, foi um achado comum. A maior perda foi evidenciada em membros inferiores com média de -3,3 desvios-padrão em comparação ao pico de massa óssea do adulto jovem...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Reabsorção Óssea , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose , Medula Óssea , Paraplegia , Quadriplegia
4.
Acta fisiátrica ; 8(1): 45-52, abr. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-290190

RESUMO

A versão brasileira da Medida de Independência Funcional (MIF) foi desenvolvida por meio de um processo de tradução para o português do Brasil por equipe médica bilíngüe familiarizada com o instrumento e tradutor profissional, seguido de tradução reversa para o inglês por tradutor independente. Não foram identificados problemas de equivalência cultural quando a versão obtida foi apresentada a um conjunto de 25 profissionais de saúde treinados no seu uso. Oito centros de reabilitação participaram da captação de dados para a obtenção de medidas de reprodutibilidade. Todos os pacientes adultos com história de pelo menos 4 meses de acidente vascular cerebral, consultados no período entre dezembro de 1999 e janeiro de 2000, foram avaliados por dois avaliadores treinados na aplicação da MIF, de forma independente, e reavaliados por apenas um desses examinadores após uma semana (teste/reteste). Análise de variância mostra boa concordância entre as médias dos resultados de dois avaliadores na primeira avaliação e na medida após uma semana. Concluímos que a versão brasileira da MIF tem boa equivalência cultural e boa reprodutibilidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Reprodutibilidade dos Testes , Organizações de Normalização Profissional , Acidente Vascular Cerebral/diagnóstico
5.
Acta fisiátrica ; 2(1): 7-10, dez. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-310058

RESUMO

O tratamento da dor no coto e/ ou dor fantasma após a amputaçäo é uma tarefa difícil, pois desconhecemos a fisiopatologia e as alteraçöes neuroquímicas que ocorrem no sistema nervoso. Ele depende do tipo de dor, o grau de severidade e o quanto incapacita o paciente; geralmente o tratamento se baseia em técnicas näo invasivas por que de acordo com vários estudos, as técnicas invasivas säo pouco eficazes. Além disso, qualquer intervençäo cirúrgica no sistema nervoso periférico ou central, nos casos de dor por deaferentaçäo, pode incrementar a deaferentaçäo aumentando o risco de persistência da dor. O programa reabilitacional é a base do tratamento da dor pós-amputaçäo.


Assuntos
Humanos , Amputação Cirúrgica , Reabilitação
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