RESUMO
Objetivo: Identificar variáveis clínicas dos pacientes com história de síncope, submetidos ao Teste de Inclinação (TI), que tenham correlação com o resultado deste exame. Metodologia: Foram incluídos no estudo pacientes consecutivos, com história de ter apresentado pelo menos um episódio de síncope, encaminhados para a realização do TI. Antes da realização do teste, foram submetidos à anamnese estruturada. O protocolo do exame consistiu na manutenção do paciente, por 20 minutos, em posição supina. Após, foi inclinado a 70° por 46' sem medicação, seguidos de 16' de provocação farmacológica com infusão de isoproterenol. Resultados: Dos 133 pacientes, o sexo feminino foi mais prevalente (58,6%). A média de idade foi de 42,4±21,3 anos. Em 73% dos pacientes com história familiar de síncope houve resultado positivo do teste. A história familiar de síncope (OR=2,63; IC 95% 1,08 6,42; P=0,03) correlaciona-se com o resultado positivo do teste. O sexo e outras variáveis clínicas não influenciaram os resultados. Conclusão: Existe uma pobre correlação entre variáveis clínicas e resultados no Teste de Inclinação. A história familiar de síncope associa-se com um resultado positivo no Teste de Inclinação
Objective: To identify the predictive value of clinical variables in the outcome of the Upright Tilt Table Test (UTTT).Methods: Sequentially patients referred for assessment of syncope who underwent (UTTT) were investigated in relation to their clinical characteristics and the results of tests. The protocol of the UTTT consisted of a 70 degrees inclination of the patient for 46 minutes without any drug followed by another 16 minutes with the infusion ofisoproterenol. Results: One hundred thirty three patients were investigated. The female were more prevalent (58.6%). The average age was 42.4 ±21.3 years. The family historyof syncope (73% with history had positive results; OD=2.63; CI 95% 1.08 6.42; p=0.03), correlated with the positive outcome in the test. The sex and other clinical variables did not influence the results. Conclusions: There is a poor correlation between clinical variables and outcomes in the UTTT. The family history of syncope correlated with a positive result in the UTTT