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1.
J. bras. pneumol ; 33(4): 397-406, jul.-ago. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-466345

RESUMO

OBJETIVO: Descrever novas equações de referência para a espirometria em adultos brasileiros saudáveis que nunca fumaram, e comparar os valores previstos atuais com os valores derivados em 1992. MÉTODOS: Equações e limites de referência foram derivados em 270 homens e 373 mulheres, habitantes de oito cidades brasileiras, por espirômetro. A idade variou de 20 a 85 anos nas mulheres e 26 a 86 anos nos homens. Os exames seguiram as normas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Os limites inferiores foram derivados pela análise do 5º percentil dos resíduos. RESULTADOS: Os valores previstos para capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e para as relações VEF1/CVF e VEF1/volume expiratório forçado nos primeiros seis segundos (VEF6) se ajustaram melhor em regressões lineares. Os fluxos ajustaram-se melhor em equações logarítmicas. Em ambos os sexos, maiores estaturas resultaram em menores valores para as relações VEF1/CVF, VEF1/VEF6 e fluxos/CVF. Os valores de referência do VEF1 e da CVF, no presente estudo, foram maiores do que aqueles derivados para adultos brasileiros em 1992. CONCLUSÃO: Novos valores previstos para a espirometria forçada foram obtidos em uma amostra da população brasileira de raça branca. Os valores são maiores do que os obtidos em 1992, provavelmente em decorrência de fatores técnicos.


OBJECTIVE: To describe spirometric reference equations for healthy Brazilian adults who have never smoked and to compare the predicted values with those derived in 1992. METHODS: Reference equations for spirometry were derived in 270 men and 373 women living in eight cities in Brazil. Ages ranged from 20 to 85 years in women and from 26 to 86 years in men. Spirometry examinations followed the recommendations of the Brazilian Thoracic Society. Lower limits were derived by the analysis of the fifth percentiles of the residuals. RESULTS: Forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in one second (FEV1), FEV1/FVC and FEV1/forced expiratory volume in six seconds (FEV6) were best fitted by linear regression. Flows were best fitted using log equations. For both genders, greater height resulted in lower values for FEV1/FVC, FEV1/FEV6 and flow/FVC ratios. The reference values for FEV1 and FVC in the present study were higher than those derived for Brazilian adults in 1992. CONCLUSION: New predicted values for forced spirometry were obtained in a sample of white Brazilians. The values are greater than those obtained in 1992, probably due to technical factors.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Capacidade Vital/fisiologia , Antropometria , Brasil , População Branca , Fluxo Expiratório Forçado/fisiologia , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Modelos Lineares , Modelos Logísticos , Valor Preditivo dos Testes , Valores de Referência , Testes de Função Respiratória , Espirometria
2.
J. pneumol ; 21(6): 274-82, nov.-dez. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195762

RESUMO

OBJETIVO: Comparar o efeito do fenoterol e brometo de ipratróprio em doses acima das usuais e teofilina, isolados ou combinados em DPOC. MÉTODOS: foram incluídos pacientes com VEF1 abaixo de 60 por cento do previsto e VEF1/CVF menor do que 70 por cento após broncodilatador (Bd). Tolerância à teofilina foi necessária para inclusäo. Após período basal de três semanas, em que apenas fenoterol em spray usado se necessário era permitido, os pacientes foram alocados de maneira aberta e randomizada para cinco períodos de tratamento de três semanas com: fenoterol (F) 600mcg quatro vezes ao dia; teofilina de liberaçÝo lenta (T) duas vezes ao dia; F 300 mcg e brometo de ipratrópio (BI) 120mcg quatro vezes ao dia ; F 600mcg e T; F300 mcg, BI 120mcg quatro vezes ao dia e T. A resposta foi avaliada por medida seriada do pico de fluxo expiratório (PFE), qualidade de vida, espirometria, teste de caminhada de seis minutos e uso adicional de Bd para controle sintomático. RESULTADOS: Trinta pacientes completaram o estudo. O VEF1 foi de 1,15 mais ou menos 0,37 L. A mediana da resposta ao Bd agudamente foi de 16 por cento. O nível sérico da T foi de 13,8 mais ou menos 2,8 mg/l. Näo ocorreram mudanças significativas na CVF1, VEF1 e distância caminhada. Cada um dos esquemas aumentou o PFE em relaçäo ao período basal (F=5,25-p menor que 0,01), mais nos respondedores ao Bd no laboratório. Os valores do PFE foram menores que o tratamento F. A dispnéia caiu de modo semelhante em todos os grupos, mas sua variaçäo näo se correlacionou com as variaçöes do PFE. Todos os tratamentos resultaram em reduçäo significativa do número de doses extras de Bd (x2=28,06-p menor que 0,05) mais com F+T e F+t+BI e em melhora na qualidade de vida (x2 =19,5-p menor que 0,001), mas sem diferenças entre os tratamentos. CONCLUSÖES: A resposta a broncodilatadores avaliada por medidas de qualidade de vida e dispnéia näo se correlaciona com a resposta funcional avaliada por espirometria e medidas seriadas do PFE. A resposta ao uso regular de betagonista é menor do que a encontrada com teofilina ou a combinaçäo de betagonista e ipratrópio, estes últimos sendo equivalentes. Quando betagonista é combinado com teofilina ou com teofilina e ipratrópio, é vista maior reduçäo no uso de Bd adicional, porém os efeitos colaterais aumentaras; PFE, dispnéia e qualidade de vida permaneceram inalterados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bronquite/tratamento farmacológico , Quimioterapia Combinada , Fenoterol/administração & dosagem , Ipratrópio/administração & dosagem , Pneumopatias Obstrutivas/tratamento farmacológico , Pico do Fluxo Expiratório , Teofilina/administração & dosagem , Albuterol/administração & dosagem , Broncodilatadores/administração & dosagem , Dispneia/etiologia , Parassimpatomiméticos , Esforço Físico , Espirometria
3.
J. pneumol ; 17(2): 59-67, jun. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-113139

RESUMO

A diferenciaçäo entre distúrbios ventilatórios e combinados pode ser difícil porque ambos podem reduzir a CV. O valor do espirograma na separaçäo dos distúrbios ventilatórios foi avaliado em 264 indivíduos (100 com obstruçäo, 64 com restriçäo e 100 com possível defeito combinado). O diagnóstico de limitaçäo ao fluxo aéreo foi baseado em achados clínicos, radiológicos e funcionais (VEF1/CVF e/ou FEF25-75/CVF abaixo do normal). Distúrbio restritivo foi caracterizado por CV ou CPT abaixo do normal associada a VEF1/CVF e FEF25-75/CVF näo reduzidos. Um terceiro grupo com distúrbio obstrutivo e possível restritivo foi separado considerando-se VEF1/CVF e/ou FEF25-75/CVF baixos e dados clínicos e radiológicos de processo restritivo. Baseado no limite inferior para a CPT estabelecido no grupo obstrutivo (94%) do valor previsto), o terceiro grupo foi separado em obstrutivo puro (CPT * 94%; n = 54) e combinado (CPT < 94%; n = 46). CV(F) acima de 80% do valor previsto se associou em 95% com CPT acima ou igual a 94%. As diferenças entre a %CVF - %VEF1 foram derivadas nos grupos obstrutivo, restritivo e verdadeiramente combinado. Baseados na prevalência dos distúrbios ventilatórios em nosso laboratório e na presença de achados indicativos de obstruçäo ao fluxo aéreo, uma diferença entre %CVF e VEF1 abaixo ou igual a 12 se associa a distúrbio combinado em 84%, e acima ou igual a 25 a distúrbio obstrutivo isolado em 95%. Com valores entre estes limites, a CPT deve ser medida. Com valores entre estes limites, a CPT deve ser medida. Equaçöes de regresso linear para % CVF e %VEF1 foram derivadas nos diversos grupos, permitindo uma melhor estimativa para %CVF - %VEF1, de acordo como VEF1 em porcentagem do previsto. Em conclusäo, os distúrbios ventilatórios podem ser separados em grande número de casos apenas por espirometria, usando-se o algoritmo descrito


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pneumopatias Obstrutivas/diagnóstico , Medidas de Volume Pulmonar/instrumentação , Espirometria/instrumentação , Testes de Função Respiratória/instrumentação , Volume de Ventilação Pulmonar/métodos , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Pulmão , Transtornos Respiratórios/classificação , Capacidade Pulmonar Total , Tuberculose Pulmonar/diagnóstico , Capacidade Vital
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