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2.
Arq. bras. cardiol ; 104(4): 284-291, 04/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-745744

RESUMO

Background: The maternal cardiovascular system undergoes progressive adaptations throughout pregnancy, causing blood pressure fluctuations. However, no consensus has been established on its normal variation in uncomplicated pregnancies. Objective: To describe the variation in systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) levels during pregnancy according to early pregnancy body mass index (BMI). Methods: SBP and DBP were measured during the first, second and third trimesters and at 30-45 days postpartum in a prospective cohort of 189 women aged 20-40 years. BMI (kg/m2) was measured up to the 13th gestational week and classified as normal-weight (<25.0) or excessive weight (≥25.0). Longitudinal linear mixed-effects models were used for statistical analysis. Results: A decrease in SBP and DBP was observed from the first to the second trimester (βSBP=-0.394; 95%CI: -0.600- -0.188 and βDBP=-0.617; 95%CI: -0.780- -0.454), as was an increase in SBP and DBP up to 30-45 postpartum days (βSBP=0.010; 95%CI: 0.006-0.014 and βDBP=0.015; 95%CI: 0.012-0.018). Women with excessive weight at early pregnancy showed higher mean SBP in all gestational trimesters, and higher mean DBP in the first and third trimesters. Excessive early pregnancy BMI was positively associated with prospective changes in SBP (βSBP=7.055; 95%CI: 4.499-9.610) and in DBP (βDBP=3.201; 95%CI: 1.136-5.266). Conclusion: SBP and DBP decreased from the first to the second trimester and then increased up to the postpartum period. Women with excessive early pregnancy BMI had higher SBP and DBP than their normal-weight counterparts throughout pregnancy, but not in the postpartum period. .


Fundamento: O sistema cardiovascular materno sofre adaptações progressivas durante a gestação, acarretando flutuações da pressão arterial. Entretanto, não há consenso sobre a variação pressórica normal na gravidez saudável. Objetivo: Descrever a variação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) durante a gravidez e no pós-parto imediato segundo o índice de massa corporal (IMC) no início da gravidez. Métodos: A PAS e a PAD foram medidas no 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais e aos 30-45 dias pós-parto em uma coorte prospectiva de 189 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. O IMC (kg/m2) foi aferido até a 13a semana e classificado como normal (< 25,0) ou excessivo (≥ 25,0). Modelos longitudinais de efeitos mistos foram utilizados para a análise estatística. Resultados: Observou-se diminuição da PAS e da PAD do primeiro para o segundo trimestre (βPAS=-0,394; IC95%:-0,600- -0,188 e βPAD=-0,617; IC95%:-0,780- -0,454) e subsequente aumento de ambas até 30-45 dias após o parto (βPAS=0,010; IC95%:0,006-0,014 e βPAD=0,015; IC95%:0,012-0,018). As mulheres com IMC excessivo apresentaram média de PAS maior em todos os trimestres, e de PAD maior no primeiro e no terceiro trimestres. O IMC excessivo no início da gestação esteve positivamente associado com mudanças na PAS (βPAS=7,055; IC95%:4,499-9,610) e na PAD (βPAD=3,201; IC95%:1,136-5,266). Conclusão: A PAS e a PAD diminuíram do primeiro para o segundo trimestre e aumentaram do segundo trimestre até o pósparto. Mulheres com IMC excessivo no início da gestação apresentaram valores mais elevados de PAS e PAD ao longo da gravidez, mas não no pós-parto, quando comparadas às de IMC normal. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Índice de Massa Corporal , Pressão Sanguínea/fisiologia , Trimestres da Gravidez/fisiologia , Brasil , Estudos de Coortes , Diástole/fisiologia , Seguimentos , Idade Gestacional , Perda de Seguimento , Obesidade/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Sístole/fisiologia
3.
Rev. bras. epidemiol ; 16(1): 137-145, mar. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-674803

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the associations between television viewing and abdominal obesity (AO) in Brazilian women, according to smoking status. METHODS: Data of 13,262 adult women (18-49 years) from the 2006's Demographic Health Survey, a cross-sectional household study with complex probabilistic sample and national representativeness, were analyzed. AO, defined as waist circumference ≥ 80.0 cm, was the outcome. Television viewing frequency (≥ 5 times/week, 1-4 times/week, < 1 time/week) was the main exposure variable, and smoking status (yes or no) the main co-variable. Prevalence ratios were estimated using Poisson regression models separately for smokers and non-smokers. RESULTS: A statistically significant interaction term was observed between smoking status and television viewing (p < 0.05). Prevalence of AO among smokers who reported television viewing ≥ 5 times/week amounted to 59.0%, higher than the 35.0% for those with < 1 time/week television viewing (p-value = 0.020). The values for non-smokers were 55.2% and 55.7%, respectively. Smokers with television viewing ≥ 5 times/week were 1.7 times (95% CI: 1.1 - 2.5) more likely to pre-sent AO, compared to those who reported a frequency < 1 time/week. There was no significant association among non-smokers. CONCLUSIONS: Television viewing ≥ 5 times/week may increase the prevalence of AO among women who smoke. More detailed information on media use, as hours per day, may offer better estimates. .


OBJETIVO: Investigar a associação entre a frequência assistindo televisão e obesidade abdominal (OA) entre mulheres brasileiras, segundo o hábito de fumar. MÉTODOS: Foram analisados os dados de 13.262 mulheres adultas (18-49 anos) estudadas na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS-2006), um estudo transversal, com amostragem probabilística complexa, de representatividade nacional. OA, definida como circunferência da cintura ≥ 80.0 cm, foi considerada como desfecho. A frequência assistindo televisão (≥ 5 vezes/semana, 1-4 vezes/semana, < 1 vez/semana) foi a principal variável de exposição e o hábito de fumar (sim ou não) a principal covariável. Foram estimadas razões de prevalência por meio de modelos de regressão de Poisson, para fumantes e não fumantes separadamente. RESULTADOS: Observou-se interação estatisticamente significante entre frequência assistindo televisão e hábito de fumar (p < 0,05). A prevalência de OA entre mulheres fumantes que assistiam televisão ≥ 5 vezes/semana foi de 59,0%, e maior do que 35,0% entre aquelas que assistiam televisão < 1 vez/semana (p-valor = 0,02). Os valores de OA para não fumantes foram 55,2% e 55,7%, respectivamente. Fumantes que assistiam televisão ≥ 5 vezes/semana apresentaram chance 1,7 (1,1 - 2,5) vezes maior de ter OA, comparadas aquelas que relataram assistir televisão < 1 vez/semana. Não se observou associação significante para não fumantes. CONCLUSÃO: Assistir televisão ≥ 5 vezes/semana pode aumentar a prevalência de OA entre as mulheres fumantes. Informações mais detalhadas sobre a frequência de assistir televisão, como o número de horas por dia, ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Comportamento Sedentário , Fumar/epidemiologia , Televisão/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
4.
Cad. saúde pública ; 28(11): 2053-2062, nov. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-656413

RESUMO

The aim of this study was to describe the distribution of waist circumference (WC) and WC to height (WCTH) values among Kaingáng indigenous adolescents in order to estimate the prevalence of high WCTH values and evaluate the correlation between WC and WCTH and body mass index (BMI)-for-age. A total of 1,803 indigenous adolescents were evaluated using a school-based cross-sectional study. WCTH values > 0.5 were considered high. Higher mean WC and WCTH values were observed for girls in all age categories. WCTH values > 0.5 were observed in 25.68% of the overall sample of adolescents. Mean WC and WCTH values were significantly higher for adolescents with BMI/age z-scores > 2 than for those with normal z-scores. The correlation coefficients of WC and WCTH for BMI/age were r = 0.68 and 0.76, respectively, for boys, and r = 0.79 and 0.80, respectively, for girls. This study highlights elevated mean WC and WCTH values and high prevalence of abdominal obesity among Kaingáng indigenous adolescents.


Os objetivos do estudo foram descrever a distribuição das medidas de circunferência de cintura (CC) e CC/estatura (CC/E) para adolescentes indígenas Kaingáng; estimar a prevalência de valores elevados para CC/E; e avaliar a correlação entre CC e CC/E com o IMC/idade. Um total de 1.803 adolescentes indígenas foi avaliado no estudo seccional de base escolar. Foram considerados elevados valores de CC/E superiores a 0,5. Observaram-se maiores valores médios de CC e CC/E para meninas, em todas as faixas etárias. Valores de CC/E > 0,5 foram encontrados em 25,6% dos adolescentes. Valores médios de CC e CC/E foram significativamente maiores para os adolescentes com IMC/idade > 2 z-scores, em comparação aos eutróficos. Os coeficientes de correlações entre CC e CC/E com o IMC/idade foram: meninos: r = 0,68 e 0,76, respectivamente, e meninas: r = 0,79 e 0,80, respectivamente. Destaca-se proeminência de valores médios elevados de CC e CC/E e prevalências expressivas de obesidade abdominal.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Estatura/etnologia , Saúde de Populações Indígenas , Indígenas Sul-Americanos , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Grupos Populacionais , Circunferência da Cintura/etnologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Obesidade Abdominal/etnologia , Fatores de Risco , Fatores Sexuais
5.
Rev. nutr ; 21(2): 233-235, mar.-abr. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485434

RESUMO

Esta revisão de literatura aborda aspectos metodológicos e fisiológicos da dinamometria manual. A dinamometria manual é um teste funcional do músculo esquelético que vem recebendo uma crescente atenção de clínicos e pesquisadores da área de saúde nos últimos anos. Recentemente, tem merecido atenção como indicador do estado nutricional, particularmente para pacientes internados. Dentre os principais fatores que influenciam esta medida, destacam-se o sexo, a idade, a estatura, a massa corporal e a mão dominante dos indivíduos. Os resultados desta revisão demonstram ainda que diversos outros fatores, relacionados ao protocolo de aferição, como a posição do indivíduo, o tipo de instrumento utilizado, o número de aferições realizadas, o intervalo de descanso entre as aferições, a presença de estímulo verbal e de um pré-teste, também podem influenciar os valores alcançados por um indivíduo em uma avaliação da dinamometria manual. Dessa forma, é importante que um protocolo de aferição padronizado seja desenvolvido, para que se obtenham medidas válidas de dinamometria manual. Ainda são escassos os estudos que propõem valores de referência para a dinamometria manual e a literatura ainda se ressente de valores de referência baseados em dados obtidos a partir de amostras de base populacional.


This paper reviews the methodological and physiological aspects of hand grip strength measurement. Hand grip strength assesses skeletal muscle function and has received increasing attention from physicians and health-related researchers in the last years. Recently, it has deserved particular attention as an indicator of nutritional status, particularly in hospitalized patients. Sex, age, height, body mass and the dominant hand of the subjects are the main factors that influence the measure. The results of this review demonstrate that many other factors associated with the assessment protocol, such as the position of the individual, the type of instrument used, the number of measurements performed, the rest periods between measurements, the presence of verbal stimulation and a warm-up prior to the test can also influence the results. Therefore, it is important to develop a standardized protocol to improve the reliability of the measurements for this variable. Normative data for hand grip strength are still scarce and the literature still resents from the existence of reference values from population-based studies.


Assuntos
Avaliação Nutricional , Valores de Referência
6.
Cad. saúde pública ; 24(supl.2): s272-s284, 2008.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-487391

RESUMO

The objective of this study was to evaluate the determinants of weight gain during pregnancy. The study adopted a prospective cohort design with four follow-up waves and included a sample of 255 pregnant women that received prenatal care at a public health care facility in Rio de Janeiro, Brazil. A mixed-effects linear longitudinal regression model was used, having as the dependent variable the weight assessed in four follow-up waves, and as independent variables: demographic, socioeconomic, reproductive, behavioral, and nutritional data. Mean weight gain was 0.413kg per gestational week, consistent with recommendations by the Institute of Medicine. Per capita family income and smoking were associated with total weight gain during gestation. According to the longitudinal multiple linear regression model, age (² = 0.6315), menarche (² = -2.3861), triglycerides (² = 0.0437), blood glucose (² = 0.1544), and adequacy of energy consumption (² = -0.0642) were associated with gestational weight gain. Special attention should be given to these sub-groups, due to increased risk of excessive weight gain.


O objetivo do estudo foi avaliar os fatores determinantes da evolução ponderal durante a gestação. Trata-se de uma investigação com desenho do tipo coorte prospectiva com quatro ondas de seguimento, composta por 255 gestantes atendidas em pré-natal público da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Utilizou-se o procedimento de regressão linear longitudinal com efeitos mistos, tendo como variável dependente o peso aferido em quatro ondas de seguimento, e como independentes variáveis demográficas e sócio-econômicas, reprodutivas, comportamentais e nutricionais. A velocidade média de ganho de peso ponderal foi de 0,413kg por semana de gestação, compatível com o recomendado pelo Institute of Medicine (Estados Unidos). A renda familiar per capita e o hábito de fumar estiveram associados ao ganho de peso total na gestação. O modelo múltiplo de regressão linear longitudinal revelou que a idade (² = 0,6315), menarca (² = -2,3861), triglicérides (² = 0,0437), glicose (² = 0,1544) e adequação do consumo energético (² = -0,0642) estiveram associados ao ganho de peso gestacional. Sugere-se atenção especial para esses subgrupos, em decorrência do maior risco de ganho excessivo.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Serviços de Saúde Materna , Bem-Estar Materno , Obesidade/prevenção & controle , Cuidado Pré-Natal , Aumento de Peso/fisiologia , Brasil , Ingestão de Energia , Métodos Epidemiológicos , Fatores de Risco , Fumar , Fatores Socioeconômicos , Redução de Peso , Adulto Jovem
7.
Cad. saúde pública ; 24(supl.4): s531-s544, 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-492105

RESUMO

A systematic literature review was conducted to investigate the effects of physical activity during pregnancy on selected maternal-child health outcomes. The search included articles published from 1980 to 2005 in the MEDLINE and LILACS databases using key words such as physical activity, physical exercise, pregnancy, and gestation. The methodological quality of 37 selected articles was evaluated. It appears to be a consensus that some light-to-moderate physical activity is not a risk factor and may even be considered a protective factor for some outcomes. However, some studies found an association between specific activities (e.g., climbing stairs or standing for long periods) and inadequate birth weight, prematurity, and miscarriage. Few studies found an association between physical activity and maternal weight gain, mode of delivery, or fetal development. Further research is needed to fill these gaps and provide guidelines on the intensity, duration, and frequency of physical activity during pregnancy.


Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de investigar o efeito da prática de atividade física durante a gestação em desfechos da saúde materno-infantil. A busca contemplou artigos publicados entre 1980 e 2005 nas bases de dados MEDLINE e LILACS utilizando-se as palavras-chave: physical activity; physical exercise; pregnancy e gestation. Foi feita uma avaliação da qualidade metodológica dos 37 artigos selecionados. Parece consenso que a prática de atividades físicas de intensidade leve ou moderada não consiste em fator de risco para alguns desfechos e pode representar fator de proteção. Contudo, alguns estudos encontraram associação entre atividades específicas, como subir escadas ou permanecer de pé por períodos prolongados e o peso inadequado do recém-nascido, prematuridade e aborto espontâneo. Poucos estudos encontraram associação entre a prática de atividades físicas e o ganho ponderal, tipo de parto e o desenvolvimento fetal. Novos estudos devem ser desenvolvidos com o objetivo de preencher essas lacunas, bem como propor recomendações acerca da intensidade, duração e freqüência das atividades físicas a serem realizadas durante a gestação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Proteção da Criança , Exercício Físico/fisiologia , Bem-Estar do Lactente , Bem-Estar Materno , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Atividades de Lazer , Resultado da Gravidez , Projetos de Pesquisa/normas
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(10): 486-493, 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498328

RESUMO

OBJETIVO: investigar fatores determinantes da incidência de macrossomia em um estudo com mães e filhos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro. MÉTODOS: estudo de coorte prospectivo, com 195 pares de mães e filhos, em que a variável dependente foi a macrossomia (peso ao nascer >4.000 g, independente da idade gestacional ou de outras variáveis demográficas) e as independentes foram variáveis socioeconômicas, reprodutivas pregressas/do curso da gestação, bioquímicas, comportamentais e antropométricas. A análise estatística foi feita por meio de regressão logística múltipla. Foram estimados valores de risco relativo (RR) baseado na fórmula simples: RR = OR /(1 - I0) + (I0 versus OR), em que I0 é a incidência de macrossomia em não-expostos. RESULTADOS: a incidência de macrossomia foi de 6,7 por cento, sendo os maiores valores encontrados em filhos de mulheres com idade >30 anos (12,8 por cento), brancas (10,4 por cento), com dois filhos ou mais (16,7 por cento), que tenham tido recém-nascidos do sexo masculino (9,6 por cento), com estatura >1,6 m (12,5 por cento), com estado nutricional pré-gestacional de sobrepeso ou obesidade (13,6 por cento) e ganho de peso gestacional excessivo (12,7 por cento). O modelo final revelou que ter dois filhos ou mais (RR=3,7; IC95 por cento=1,1-9,9) e ter tido recém-nascido do sexo masculino (RR=7,5; IC95 por cento=1,0-37,6) foram as variáveis que permaneceram associadas à ocorrência de macrossomia. CONCLUSÕES: a incidência de macrossomia foi maior que a observada no Brasil como um todo, mas ainda é inferior à relatada em estudos de países desenvolvidos. Ter dois filhos ou mais e ter tido recém-nascido do sexo masculino foram fatores determinantes da ocorrência de macrossomia.


PURPOSE: to investigate factors accountable for macrosomia incidence in a study with mothers and progeny attended at a Basic Unity of Health in Rio de Janeiro, Brazil. METHODS: a prospective study, with 195 pairs of mothers and progeny, in which the dependent variable was macrosomia (weight at delivery >4,000 g - independent of the gestational age or of other demographic variables), and socioeconomic, previous pregnancies/gestation course, biochemical, behavioral and anthropometric, the independent variables. Statistical analysis has been done by multiple logistic regression. Relative risk (RR) values have been estimated, based on the simple form: RR=OR/ (1 - I0) + (I0 versus OR), in which I0 is the macrosomia incidence in non-exposed people. RESULTS: Macrosomia incidence was 6.7 percent, the highest value being found in the progeny of women >30 years old (12.8 percent), white (10.4 percent), with two or more children (16.7 percent), with male newborns (9.6 percent), with height >1,6 m (12.5 percent), with overweight or obesity as a nutritional pre-gestational state (13.6 percent), and with excessive gestational gain of weight (12.7 percent). The final model has shown that having two or more children (RR=3.7; CI95 percent=1.1-9.9), and having a male newborn (RR=7.5; CI95 percent=1.0-37.6) were the variables linked to the macrosomia occurrence. CONCLUSIONS: macrosomia incidence was higher than the one observed in Brazil as a whole, but inferior to the one reported in studies from developed countries. Having two or more children and a newborn male were the factors accountable for the occurrence of macrosomia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Peso ao Nascer , Centros de Saúde , Transição Epidemiológica , Modelos Logísticos , Macrossomia Fetal/epidemiologia , Paridade , Gravidez
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