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1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 30: e22009623en, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440132

RESUMO

ABSTRACT This study aimed to analyze changes in the level of functional mobility (FM) between patients with solid tumors discharged from intensive care units (ICU) and hospital discharge and the possible factors associated with FM recovery. This is a retrospective cohort study based on the analysis of medical records of patients with solid tumors who were discharged from an oncology ICU from January 1, 2018 to February 28, 2020. The primary outcome was the change in FM after ICU discharge, considering the difference between the final score at ICU discharge and the final score at hospital discharge, estimated by the ICU Mobility Scale (IMS). The association between continuous variables and outcomes was performed by univariate linear regression analysis. In total, 65 patients with a median age of 61.4 years (interquartile range - IQR 54-69) were included. The mean length of hospital stay after discharge from the ICU was 19.0 days (±24.04). The mean IMS score at ICU discharge was 2.62 (±2.56) and the mean IMS score at hospital discharge was 6.08 (±3.26). Patients who underwent surgery to treat the primary tumor had a score 1.89 higher compared to those who did not undergo surgery (p=0.048). Therefore, we observed improvement in FM in patients with solid tumors between ICU discharge and hospital discharge, and patients who underwent surgery showed better FM.


RESUMEN Este estudio tuvo como objetivo analizar los cambios en la movilidad funcional (MF) de pacientes con tumores sólidos entre el alta de la unidad de cuidados intensivos (UCI) y el alta del hospital, y los posibles factores asociados con la recuperación de la MF. Se trata de un estudio de cohorte retrospectivo realizado desde el análisis de historias clínicas de pacientes con tumores sólidos que fueron dados de alta de la UCI oncológica entre el 1 de enero de 2018 y el 28 de febrero de 2020. El resultado primario fue el cambio en la MF después del alta de la UCI considerando la diferencia entre la puntuación final al alta de la UCI y la puntuación final al alta del hospital, que se calculó mediante la ICU mobility scale (IMS). La asociación entre las variables continuas y los resultados se realizó mediante análisis de regresión lineal univariante. Se incluyeron un total de 65 pacientes con mediana de edad de 61,4 años (rango intercuartílico -RIC 54-69). La estancia media de hospitalización tras el alta de la UCI fue de 19,0 días (±24,04). La puntuación media de IMS al alta de la UCI fue de 2,62 (±2,56), y la del alta del hospital 6,08 (±3,26). Los pacientes que se sometieron a cirugía para tratar el tumor primario tuvieron una puntuación 1,89 veces mayor en comparación con los que no se sometieron a tratamiento quirúrgico (p=0,048). Se concluye que hubo una mejoría en la MF en pacientes con tumores sólidos entre el alta de la UCI y el alta del hospital, y los pacientes sometidos a cirugía mostraron una mejor recuperación de la MF.


RESUMO Este estudo teve como objetivo analisar as mudanças na mobilidade funcional (MF) de pacientes com tumores sólidos entre a alta da unidade de terapia intensiva (UTI) e a alta hospitalar e os possíveis fatores associados à recuperação da MF. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo baseado na análise de prontuários de pacientes com tumores sólidos que receberam alta da UTI de uma unidade oncológica entre 1º de janeiro de 2018 e 28 de fevereiro de 2020. O desfecho primário foi a mudança na MF após a alta da UTI considerando a diferença entre a pontuação final na alta da UTI e a pontuação final na alta hospitalar, calculada através da ICU mobility scale (IMS). A associação entre as variáveis contínuas e os desfechos foi realizada por meio da análise de regressão linear univariada. No total, foram incluídos 65 pacientes com idade mediana de 61,4 anos (variação interquartil - IQR 54-69). O tempo médio de internação após a alta da UTI foi de 19,0 dias (±24,04). A pontuação média da IMS no momento da alta da UTI foi de 2,62 (±2,56), e a pontuação média da IMS no momento da alta hospitalar foi de 6,08 (±3,26). Os pacientes que realizaram cirurgia para o tratamento do tumor primário tiveram uma pontuação 1,89 vez maior em comparação aos que não foram submetidos a tratamento cirúrgico (p=0,048). Concluindo, foi observada melhora da MF em pacientes com tumores sólidos entre a alta da UTI e a alta hospitalar, e os pacientes submetidos à cirurgia apresentaram uma melhor recuperação da MF.

2.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 68(2)Abr.-Jun. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1373452

RESUMO

Introdução: A síndrome de compressão medular metastática (SCMM) tem grande potencial de perda irreversível da função motora e sensitiva, sendo considerada uma emergência oncológica. Objetivo: Avaliar o prognóstico da SCMM e a funcionalidade dos pacientes com tumores sólidos. Método: Estudo de coorte que incluiu pacientes com câncer que desenvolveram SCMM entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Os dados clínicos e sociodemográficos foram extraídos dos prontuários físicos e eletrônicos. Análise de sobrevida foi realizada pelo método Kaplan-Meier. Resultados: O estudo abrangeu 90 pacientes que apresentaram SCMM. Ao diagnóstico da SCMM, 55,5% dos pacientes não conseguiam realizar marcha. Os pacientes com SCMM após câncer de pulmão tiveram 4,1 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,79-9,41; p=0,001), os pacientes com tumores geniturinários tiveram 1,9 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,06- 3,45; p=0,02) e os pacientes com outros tipos de tumor tiveram 3,1 vezes maior risco de morrer (IC 95%, 1,58-6,24; p=0,001) quando comparados aos pacientes com SCMM após câncer de mama. Conclusão: Destaca-se a relevância clínica deste estudo ao descobrir que o tipo de tumor primário é um fator preditor independente para sobrevida da SCMM. Ao diagnóstico da SCMM, mais da metade dos pacientes não realizam marcha


Introduction: Metastatic Spinal Cord Compression (MSCC) has great potential of irreversible loss of motor and sensory function, and it is considered an oncological emergency. Objective: Evaluate the prognosis of MSCC and the functionality of patients with solid tumors. Method: Cohort study was conducted in patients with cancer who developed MSCC between January 2017 and December 2018. Clinical and socio-demographic data were extracted from physical and electronic charts. Survival analysis was performed by the Kaplan-Meier method. Results: The study included 90 patients who were diagnosed with MSCC. At the time of MSCC diagnosis, 55.5% of patients were unable to walk. Patients with MSCC after lung cancer had 4.1-fold more odds of death (95% CI: 1.79-9.41; p=0.001), those with genitourinary tumors, 1.9-fold higher risk of death (95% CI: 1.06-3.45; p=0,02), and with other types of tumors, 3.1-fold higher risk of death (95% CI: 1.58-6.24; p=0.001) when compared with patients with MSCC after breast cancer. Conclusion: The clinical relevance of this study relies on the findings that the primary type of tumor is a predictive factor for overall survival of MSCC. More than half of the patients were unable to walk at the MSCC diagnosis


Introducción: El síndrome de compresión espinal (SCE) tiene un gran potencial de pérdida irreversible de la función motora y sensorial, siendo considerado una emergencia oncológica. Objetivo: Evaluar el pronóstico de SCE y la funcionalidad de los pacientes. Método: Estudio de cohorte que incluyó pacientes con cáncer que desarrollaron SCE entre enero de 2017 y diciembre de 2018. Se extrajeron datos clínicos y sociodemográficos de historias clínicas físicas y electrónicas. El análisis de supervivencia se realizó mediante el método de Kaplan-Meier. Resultados: El estudio cubrió a 90 pacientes que tenían SCE. En el diagnóstico de SCE, 55,5% de los pacientes no pueden caminar. En comparación con los pacientes con cáncer de mama, los pacientes con cáncer de pulmón tenían 4,1 veces más riesgo de morir (IC 95%, 1,79-9,41; p=0,001), los pacientes con tumores genitourinarios 1,9 veces mayor de morir (IC 95%, 1,06-3,45; p=0,02) y aquellos pacientes con otro tipo de tumor, 3,1 veces mayor riesgo de morir (IC 95%, 1,58- 6,24; p=0,001). Conclusión: Este estudio encontró que el tipo de tumor primario es un factor predictivo para la supervivencia de le SCE. Más de la mitad de los pacientes no caminan en el momento del diagnóstico de SCE. Palabras clave: compresión de la médula espinal; neoplasias de la columna


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Prognóstico , Compressão da Medula Espinal , Neoplasias da Coluna Vertebral , Análise de Sobrevida , Metástase Neoplásica
4.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1026345

RESUMO

Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) apresenta benefícios comprovados em diversas condições clínicas, entretanto, os resultados em pacientes com câncer são controversos. Objetivos: Analisar os fatores preditores para falha da VNI em pacientes oncológicos; descrever a mortalidade hospitalar e a sobrevida global após internação. Método: Estudo de coorte retrospectiva incluindo pacientes com tumores sólidos e neoplasias hematológicas, admitidos para internação hospitalar no Hospital do Câncer I do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (HC I/INCA), entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017, e que foram submetidos à VNI. A associação entre as variáveis de exposição (variáveis clínicas e sociodemográficas) e os desfechos (falha na VNI) foi realizada pela regressão logística bruta e ajustada. Foi utilizado o método de Kaplan-Meier para análise da sobrevida global. Resultados: Foram incluídos 66 pacientes com média de idade de 62,3 anos (±15,0). O tempo médio de VNI na primeira sessão foi de 49,8 minutos (±30,9); o número médio de sessões foi de 2,1 (±1,4). Os pacientes que apresentaram falha tiveram maior tempo de internação hospitalar (11,8 dias vs 6,0 dias) e maior mortalidade hospitalar (90,9 vs 43,6%). Os pacientes com infecção pulmonar tiveram um risco de 4,71 vezes maior de falharem na VNI, em relação àqueles pacientes que apresentaram sucesso (OR 4,71; IC 95%, 1,14-19,47; p=0,032). Conclusão: Pacientes que apresentaram infecção pulmonar tiveram maior probabilidade em falha na VNI. Foi observada pior sobrevida global entre aqueles pacientes que falharam na VNI.


Introduction: The non-invasive ventilation (NIV) presents confirmed benefits in various clinical conditions, however, the results in patients with cancer are controversial. Objectives: To analyze the predicting factors for failure of the NIV in cancer patients; To describe hospital mortality and overall survival after admission. Method: Study of retrospective cohort including patients with solid tumors and hematological neoplasm who have been admitted to the hospital stay at Hospital of Cancer I of the National Cancer Institute José Alencar Gomes da Silva (HCI/INCA) between Jan 1 st and Dec 31 2017 and were submitted to NIV. The association between the exposure (clinical and socio-demographic variables) and the outcome (NIV failure) was performed by gross and adjusted logistic regression. The Kaplan-Meier method was used to analyze the overall survival. Results:Sixty-six patients with mean age of 62.3 years (± 15.0 years) were included. The average lasting time of the first session was 49.8 min (±30.9), the average number of sessions was 2.1 (±1.4). The patients who showed failure had longer time hospital stay (11.8 days vs 6.0 days) and higher hospital mortality (90.9 vs 43.6%).The patients with lung infection showed a higher risk of 4.71 times of failure in NIV related to those patients who showed succeeding (OR 4.71; IC 95%, 1.14-19.47; p=0.032). Conclusion: Patients who showed lung infection were more likely to failure in NIV. Was observed a worst overall survival between those patients who failed in NIV.


Introducción: La ventilación no invasiva (VNI) muestra beneficios comprobados en diversos cuadros clínicos, sin embargo, hay controversia en los resultados presentados en pacientes con cáncer. Objetivos: Analizar los factores predictores para falla de la VNI en pacientes oncológicos; Describir la mortalidad hospitalaria y sobrevida global después de la internación. Método: Estudio de corte retrospectivo incluyendo pacientes con tumores sólidos y neoplastias hematológicas, admitidos para internación hospitalar en el Hospital de Cáncer I del Instituto Nacional de Cáncer José Alencar Gomes da Silva (HCI/INCA) entre el 1ro de enero y 31 de diciembre de 2017 y que fueron sometidos a la VNI. La asociación entre las variables de exposición (variables clínicas y socio demográficas) y los resultados (falla en la VNI) fue realizada por regresión logística bruta y ajustada. Fue utilizado el método de Kaplan-Meier para el análisis de sobrevida global. Resultados: Fueron incluidos 66 pacientes con un promedio de edad de 62,3 años (±15,0). El tiempo promedio de VNI em primera sesión fue de 49,8 minutos (±30,9). El número promedio de sesiones fue de 2,1 (±1,4). Los pacientes que presentaron falla tuvieron mayor tiempo de internación hospitalaria (11,8 días vs 6,0 días) y mayor mortalidad hospitalaria (90,9 vs 43,6%). Los pacientes con infección pulmonar presentaron un riesgo 4,71 veces mayor de fallar en VNI en relación a aquellos pacientes que presentaron suceso (OR 4,71; IC 95%, 1,14-19,47; p=0,032). Conclusión: Pacientes que presentaron infección pulmonar tuvieron mayor probabilidad en fallar en la VNI. Se observó peor sobrevida global entre aquellos pacientes que fallaron en la VNI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Análise de Sobrevida , Ventilação não Invasiva/efeitos adversos , Neoplasias/reabilitação , Prognóstico , Insuficiência Respiratória , Estudos Retrospectivos , Neoplasias/epidemiologia
5.
Rev. bras. med. esporte ; 15(4): 272-276, jul.-ago. 2009. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-526428

RESUMO

A eletromiografia de superfície (sEMG), apesar de amplamente utilizada em investigações biomecânicas, ainda apresenta inúmeros questionamentos sobre a influência das distâncias intereletrodos (DIE) na morfologia do sinal, principalmente em contrações isotônicas. Logo, muitos dos trabalhos desenvolvidos ainda se limitam ao âmbito do laboratório de pesquisa, onde é possível estabelecer maior controle nos protocolos de registro e análise, o que não é comumente observado na prática clínico-desportiva. Dessa forma, o objetivo do estudo foi examinar os efeitos de dois protocolos de colocação de eletrodos e a realização de contrações isotônicas no domínio da frequência do sinal de sEMG. Quinze sujeitos do sexo masculino (idade: 22,8 ± 3,5 anos), todos destros, realizaram contrações dinâmicas do bíceps braquial direito com carga estimada em 20 por cento da contração voluntária máxima em três diferentes cadências (30, 45, 60bpm). Os sinais de sEMG foram registrados por meio de dois canais, cujas DIEs foram de 4,2 e 13cm, respectivamente. A avaliação dos sinais de sEMG foi baseada na frequência mediana do espectro de potencial do sinal, calculado via transformada rápida de Fourier. A DIE e a cadência foram definidas como fatores (ANOVA two-way; α = 0,05). Não foram observadas diferenças estatísticas e qualquer interação entre ambos os fatores nas três cadências (P > 0,05). Sugere-se que, independentemente da distância utilizada entre os eletrodos, uma investigação no domínio da frequência do sinal de sEMG em tarefas dinâmicas seja evitada, mesmo a partir de DIEs reduzidas, como é sugerido pela literatura, dado que variações no torque e no comprimento muscular podem corromper o sinal e, portanto, sua interpretação.


Surface electromyography (SEMG), despite being widely used in biomechanical investigations, still presents massive questioning about the influence of the distance of the inter-electrodes (DIE) in the signal morphology, especially in isotonic contractions. Thus, much of the research developed is still limited to the laboratory, where it is possible to establish better control over the recording and analysis protocols, which is not commonly observed in the clinical-sportive practice. Therefore, the aim of this study was to examine the effects of two electrodes placement protocols and the performance of isotonic contractions in the SEMG sign frequency domain. Fifteen right-handed male subjects (aged 22.8 ± 3.5 years) performed dynamic contractions of the right brachial biceps with load estimated in 20 percent of the maximum voluntary contraction in three different cadences (30, 45 and 60 bpm). The SEMG signals were registered by two channels with DIEs of 4.2 and 13 cm, respectively. The SEMG signals assessment was based on the median frequency of the potential spectrum of the signal, calculated via fast Fourier transform. DIE and cadence were defined as factors (two-way ANOVA; α = 0.05). No statistical differences or any interaction between both factors were observed in the three cadences (P> 0.05). Regardless of the distance used between electrodes, an investigation in the SEMG signal frequency domain in dynamic tasks should be avoided, even from reduced DIEs, as suggested in the literature, since variations in the torque and muscular length may disrupt the signal and hence its interpretation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Análise de Variância , Braço , Eletrodos/efeitos adversos , Eletromiografia/métodos , Eletromiografia/normas , Contração Isotônica , Músculo Esquelético/fisiologia , Processamento de Sinais Assistido por Computador/instrumentação , Processamento de Sinais Assistido por Computador , Fenômenos Biomecânicos
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