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Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 11(4): 772-783, jul.-ago. 2001. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-394925

RESUMO

As bases das evidências que justificam o tratamento das síndromes coronarianas agudas constituem a essência da fundamentação científica hoje disponível para basear a decisão clínica diária. O processo de aquisição dessas evidências científicas é dinâmico, contínuo e muito acelerado, pois novos conhecimentos são gerados, e rapidamente difundidos. Conseqüentemente, requer-se do cardiologista em atividade plena capacitação e familiaridade com os princípios da Medicina baseada em evidências, para interpretar os novos estudos conduzidos no cenário das síndromes coronarianas agudas e implementar os resultados na prática clínica. A base científica que consolida a decisão clínica em Cardiologia deve, portanto, ser sólida, robusta, confiável, sem vieses, clinicamente relevante e preferencialmente generalizável para a prática clínica (aqui incluídos aspectos econômicos). Para a correta utilização das evidências disponíveis, deve-se considerar a hierarquia das evidências, compreendendo assim as vantagens e limitações de cada estratégia de pesquisa epidemiológica. Cada proposição de nova intervenção terapêutica deve ser sempre avaliada de acordo com quatro características: segurança (os eventos adversos foram adequadamente definidos em estudos bem conduzidos?), eficácia (a intervenção promove benefícios em termos de desfechos clínicos relevantes em condições ideais [estudo controlado randomizado]?), efetividade (a intervenção promove benefícios sobre desfechos clínicos relevantes em condições reais [prática clínica]?) e eficiência (a intervenção promove benefícios a custos baixos ou razoáveis [custo-efetividade ou economicamente atrativo]?). Discutiremos alguns princípios selecionados para auxiliar no aprimoramento da prática clínica envolvendo síndromes coronarianas agudas, como, por exemplo: cautela com a intuição clínica, insuficiência da racionalidade fisiopatológica para a decisão clínica, limitações da utilização de desfechos substitutos, considerações sobre efeito de classe, riscos de análises de subgrupos, relevância clínica, decisão clínica fundamentada em análises econômicas e incorporação de terapêuticas comprovadamente eficazes como base para a boa prática clínica.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/terapia , Arritmias Cardíacas , Contração Miocárdica , Hipertensão , Infarto do Miocárdio , Insuficiência Cardíaca , Intuição , Isquemia Miocárdica , Medicina Baseada em Evidências , Prática Profissional , Tomada de Decisões
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