Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
2.
Saúde debate ; 46(spe8): 8-20, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432403

RESUMO

RESUMO Este artigo descreve e analisa a resposta dos governos municipais à diretriz do pagamento por desempenho na Atenção Primária à Saúde (APS) no programa Previne Brasil (PB) no triênio 2020-2022. Ao instituir o PB em 2019, o Ministério da Saúde (MS) encaminhou a ruptura com o modelo de financiamento da APS, que era baseado na transferência per capita linear para os municípios e o Distrito Federal. Pela nova política, as transferências financeiras do MS decorreriam da análise dos resultados de sete indicadores de desempenho das equipes de saúde informados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. O artigo avalia a resposta dos governos subnacionais nos indicadores definidos pelo PB, utilizando os dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica do MS. Os municípios demonstraram baixa efetividade em relação aos compromissos de desempenho propostos pela pactuação na Comissão Intergestores Tripartite do PB no triênio investigado. De modo geral, os resultados de cobertura pactuados no PB são excepcionalmente baixos e especialmente indicativos de risco de epidemia por falha nas ações de vacinação. As decisões de implantação do pagamento por desempenho foram reiteradamente postergadas pelo MS, favorecendo a desmobilização dos governos municipais no desenvolvimento das ações de APS.


ABSTRACT This article describes and analyzes the response of municipal governments to the payment-for-performance guideline in Primary Health Care (PHC) in the 'Previne Brasil' (PB) program in the 2020-2022 period. By establishing the PB in 2019, the Ministry of Health (MS) broke with the PHC financing model, which was based on linear per capita transfer to municipalities and the Federal District. Under the new policy, financial transfers from the MS would result from the analysis of the results of seven performance indicators of health teams reported in the National Register of Health Establishments. The article evaluates the response of subnational governments to the indicators defined by the PB, using data from the Health Information System for Primary Care of the Ministry of Health. The municipalities showed low effectiveness in relation to the performance commitments proposed by the tripartite agreement of the PB in the three-year period investigated. In general, the coverage results agreed in PB are exceptionally low and especially indicative of the risk of an epidemic due to failure in vaccination actions. Decisions to implement payment for performance were repeatedly postponed by the MS, favoring the demobilization of municipal governments in the development of PHC actions.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(10): 4645-4654, out. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1345719

RESUMO

Resumo O artigo analisa o Índice da Segurança Sanitária Global (ISSG) à luz das respostas nacionais ao primeiro ciclo da pandemia da COVID-19. O ISSG classifica a capacidade dos países no enfrentamento dos riscos biológicos graves. O artigo examina os dados da pandemia de 50 países para avaliar o poder preditivo do ISSG. A ausência da vacinação determinou difusão da COVID-19 no primeiro ciclo da pandemia em 2020. Os indicadores dos países são correlacionados e demonstrados por estatística descritiva. A metodologia de aglomeração por clusters agrupa os países segundo a similaridade da composição etária. A principal restrição que pode ser atribuída ao ISSG diz respeito ao privilegiamento das variáveis biomédicas para a mensuração da capacidade institucional. O artigo evidencia que, paradoxalmente, o primeiro ciclo da pandemia teve um impacto significativo nos países teoricamente mais preparados, segundo o ISSG, para controlar a disseminação de doenças e oferecer mais acesso à assistência à saúde. O artigo assinala que durante o primeiro ciclo da pandemia, o setor saúde dependeu da cooperação dos governos na adoção do distanciamento social. O ISSG não considerou o papel das lideranças políticas que desafiam o risco sanitário severo por veto às medidas de distanciamento social.


Abstract This study approaches the Global Health Security Index (GHSI) according to the responses to the first cycle of the COVID-19. The GHSI ranks countries' institutional capacity to address biological risks. We analyzed data regarding the spread of COVID-19 pandemic in 50 countries to assess the ability of GHSI to anticipate health risks. The lack of vaccination determined the spread of the COVID-19 in the first cycle of the pandemic in 2020. Country indicators are correlated and demonstrated by descriptive statistics. The clustering method groups countries by similar age composition. The main restriction that can be attributed to the GHSI concerns the preference of biomedical variables for measuring institutional capacity. Our work shows that the pandemic had a significant impact on better-prepared countries, according to the GHSI, to control the spread of diseases and offer more access to health care in 2020. This paper points out that the health sector depended on the cooperation of governments in the adoption of social distancing during the first cycle of the pandemic. The GHSI failed to consider the role of political leaders who challenge severe health risks by vetoing social distancing.


Assuntos
Humanos , Pandemias , COVID-19 , Saúde Global , SARS-CoV-2
5.
Saúde debate ; 44(spe): 223-234, out. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290118

RESUMO

RESUMO O objetivo deste artigo foi analisar o modelo de provisão de leitos de saúde mental em três hospitais gerais da cidade do Rio de Janeiro e sua relação com a Rede de Atenção Psicossocial. Foram realizadas entrevistas com gestores locais, um gestor municipal e dois ex-coordenadores nacionais de saúde mental. Os resultados apontaram que os hospitais estudados oferecem espaços restritivos, com predomínio de terapia farmacológica e forte influência do modelo biomédico. A presença dos leitos de saúde mental nos hospitais tem-se mostrado uma experiência bem-sucedida na melhoria do cuidado integral aos usuários. A interação com a Rede de Atenção Psicossocial foi apresentada como modelo de assistência preconizado, mas ainda enfrentando fragilidades em sua implementação. Os achados da pesquisa evidenciaram que a baixa implantação de leitos de saúde mental em hospital geral na cidade se deve a lacunas na formação de profissionais e ao estigma que faz com que gestores resistam em receber usuários com transtornos mentais em suas instituições. Modificações recentes na política nacional de saúde mental, no sentido de interromper o fechamento de leitos em hospitais psiquiátricos, devem acarretar alterações na direção da reforma psiquiátrica no País.


ABSTRACT The aim of this article is to analyze the model of provision of mental health beds in three general hospitals in the city of Rio de Janeiro and its relationship with the psychosocial care network. Interviews were conducted with local managers, a municipal manager and two former national mental health coordinators. The results showed that the studied hospitals offer restrictive spaces, with a predominance of pharmacological therapy and a strong influence of the biomedical model. The presence of mental health beds in hospitals has proved to be a successful experience in improving comprehensive care for users. The interaction with the psychosocial care network was presented as a recommended care model, but still facing weaknesses in its implementation. The research findings showed that the low implementation of mental health beds in a general hospital in the city is due to gaps in the training of professionals and the stigma that makes managers resist receiving users with mental disorders in their institutions. Recent changes in the national mental health policy in the sense of interrupting the closure of beds in psychiatric hospitals should lead to changes in the direction of psychiatric reform in the country.

6.
Saúde debate ; 43(spe7): 62-74, Dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127403

RESUMO

RESUMO O trabalho analisa a utilização de medicamentos psicoativos por adolescentes femininas internadas em Unidades Socioeducativas (USEs) no Brasil. Descreve as diretrizes da política pública nacional e a qualidade da coordenação da atenção em saúde mental pelos governos subnacionais. O artigo tem como hipótese que a governança verticalizada da USE está associada à utilização de medicação psicoativa. O modelo da pesquisa foi estudo comparado dos casos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os dados resultaram da coleta em prontuários e entrevistas com informantes-chave. O artigo demonstra que a governança vertical observada no Rio Grande do Sul está associada à alta prevalência de diagnósticos de transtorno mental e ao uso de medicamentos psicoativos pelas adolescentes privadas de liberdade. Na assistência verticalizada no Rio de janeiro, a adoção de um protocolo clínico em que o psiquiatra é o último profissional na linha de cuidado resultou no uso residual de psicofármacos. A despeito da articulação com atenção primária, a utilização de medicação psiquiátrica observada na USE feminina de Minas Gerais não era residual por alcançar 45% das adolescentes custodiadas. As evidências revelam que as sanções de privação de liberdade por atos infracionais podem produzir decisões de medicalização que ameaçam o direito dos adolescentes no campo da saúde. As diretrizes da política nacional incentivam escolhas mais cautelosas. As psicoterapias e as ações de reabilitação são as intervenções de primeira linha defendidas. A adoção da medicação deve incluir a avaliação dos riscos e benefícios. O manejo cuidadoso da intervenção psicofarmacológica pode evitar o excesso de prescrições e a subestimação dos efeitos adversos.


ABSTRACT The article analyzes the utilization of psychoactive drugs by young female offenders admitted to detention centres (USEs - Socio-Educational Unities) in Brazil. The article also describes how national public agencies' guidelines and the quality of coordinated action is used by subnational instances regarding mental health care. This article results from three case studies in Rio Grande do Sul, Minas Gerais and Rio de Janeiro. The central hypothesis of the research is that Youth Detention Center´s governance regime could explain psychiatric medicalization preferences. The cross-sectional data resulted from medical records and interviews with key informants. It shows that vertical governance observed in Rio Grande do Sul is directly associated with high prevalence of diagnosis of mental health disorder and psychoactive drugs utilization by young offenders who are deprived of freedom. In the model of vertical governance promoted in Rio de Janeiro, the adoption of a clinical protocol in which the psychiatrist is the last professional in the line of care resulted in a residual use of psychiatric medication. Despite the articulation with primary care, the use of psychiatric medication observed in Minas Gerais was not residual because it reached 45% of the adolescents in custody. These findings indicate that sanctions of imprisonment for illegal acts may produce a set of medicalization decisions that threaten the rights of adolescents in detention centres in the field of health. Paradoxically, national mental health policies for young offenders proposes a more cautious approach in relation to psychiatric medication. National policies also sustains that medication should include an ongoing assessment of risks and benefits. The careful administration of psychopharmacological intervention can avoid excessive prescription and underestimation of adverse effects.

7.
Saúde debate ; 43(spe7): 102-113, Dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1127415

RESUMO

RESUMO O objetivo do artigo foi analisar a estrutura e o processo de cuidado nos Serviços Residenciais Terapêuticos existentes no município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal que se concentrou na coleta de informações primárias por meio de instrumento estruturado. A pesquisa foi realizada em todos os dispositivos em funcionamento no mês de dezembro de 2016. No Rio de Janeiro, as Residências Terapêuticas recebem essencialmente pacientes egressos de internações psiquiátricas de longa permanência (94,3%), com grande oferta de vagas em dispositivos com presença de equipe nas 24 horas do dia (63,8%). Foi constatado que parte significativa dos moradores apresentava baixa frequência nas atividades assistenciais dos Centros de Atenção Psicossocial (48,7%). O cuidado interno nos dispositivos residenciais aponta para uma modelagem com forte entrelaçamento entre a moradia e as ações de reabilitação psicossocial. A baixa rotatividade de usuários mostra uma tendência para constituição de serviços com cuidado de longo prazo, o que deve ser levado em conta na manutenção e na expansão do programa no intuito de planejar serviços efetivos. Os resultados apontam que as bolsas de apoio à desinstitucionalização e, principalmente, a renda contínua aferida mediante o Benefício de Prestação Continuada são vitais para a sustentabilidade do programa.


ABSTRACT This paper aims to analyze the structure and the process of care in the existing Therapeutic Residential Services for people with mental health problems in the city of Rio de Janeiro. This is a cross-sectional study focused on the collection of primary information through a structured instrument. The research was conducted in all facilities operating in December 2016. In Rio de Janeiro, Therapeutic Residences receive mainly long-stay patients from mental hospitals (94.3%), with a large number of vacancies in devices with a 24-hours daily presence of staff (63.8%). A significant part of dwellers had a low frequency in the care activities of the Psychosocial Care Centers (48.7%). The internal care in the residential facilities points to a model with strong interweaving between housing and the psychosocial rehabilitation actions. The low turnover of users shows a trend towards the establishment of services with long-term care, which should be taken into account in the maintenance and expansion of the program to plan effective services. The results show that grants to support deinstitutionalization, and mainly the income received from the Continuous Cash Benefit program are vital to the program's sustainability.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(7): 2341-2352, Jul. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890381

RESUMO

Resumo A Critical Time Intervention (CTI) é uma intervenção de saúde mental limitada no tempo a períodos considerados críticos, geralmente ofertada a pessoas com transtornos mentais em situação de transição. O presente estudo avalia o impacto da utilização da Intervenção para Períodos de Transição (CTI-BR) sobre o desempenho social e a qualidade de vida em uma população de pessoas em processo de desinstitucionalização, que deixaram um hospital psiquiátrico após longa internação. A população estudada foi dividida em dois grupos e um deles recebeu o programa CTI como intervenção adicional. Os resultados apontaram que nas áreas avaliadas a presença da intervenção CTI não apresentou evidência de vantagens em relação ao programa habitual da instituição realizado isoladamente. Quando o grupo de pacientes é analisado em seu conjunto é evidenciada uma evolução positiva em relação ao comportamento social e melhora da sua percepção sobre a própria saúde mental. Os resultados obtidos indicam a possibilidade de pessoas idosas oriundas de longa internação em hospital psiquiátrico viverem em dispositivos residenciais comunitários supervisionados por equipes de acompanhamento clínico.


Abstract Critical Time Intervention (CTI) is a time-limited mental health intervention offered to people with mental disorders during critical/transition periods. This study assesses the impact of CTI-BR on social performance and quality of life within a population in the process of deinstitutionalization, after long-term hospitalization in a psychiatric institution. The study population was split into two groups, one of which received CTI plus the regular care. Results showed no advantage of the intervention compared to the regular programs provided by the institution. When study participants are analyzed as a group, we found positive improvement regarding their social functioning and self-perception of their mental-health. Results show that it is possible for elderly patients discharged from long-term psychiatric care to live in residential facilities in the community, supervised by clinical teams.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Serviços Comunitários de Saúde Mental/organização & administração , Desinstitucionalização/métodos , Hospitais Psiquiátricos , Transtornos Mentais/terapia , Equipe de Assistência ao Paciente/organização & administração , Qualidade de Vida , Autoimagem , Fatores de Tempo , Brasil , Estudos Longitudinais , Hospitalização , Transtornos Mentais/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(5): 1467-1478, maio 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839959

RESUMO

Resumo O trabalho analisa a utilização de medicamentos psicoativos por adolescentes infratores em unidades socioeducativas (USES) no Brasil. Descreve as diretrizes da política pública nacional e a qualidade da coordenação da atenção em saúde mental pelos governos subnacionais. O artigo tem como hipótese que a governança verticalizada da USES está associada à utilização de medicação psicoativa. O modelo da pesquisa foi estudo comparado dos casos do Rio Grande do Sul (RS) e Minas Gerais. Os dados resultaram da coleta em prontuários e entrevistas com informantes-chave. O artigo demonstra que a governança vertical observada no RS está associada à alta prevalência de diagnósticos de transtorno mental, uso de medicamentos psicoativos e de medicalização psiquiátrica pelos adolescentes privados de liberdade. As evidências revelam que as sanções de privação de liberdade por atos infracionais produzem decisões de medicalização que ameaçam o direito dos adolescentes no campo da saúde. As diretrizes da política nacional incentivam escolhas mais cautelosas. As psicoterapias e as ações de reabilitação são as intervenções de primeira linha defendidas. O manejo pouco cuidadoso da intervenção psicofarmacológica favorece a múltiplas prescrições.


Abstract This paper analyzes the use of psychoactive drugs by juvenile offenders in Brazil in socio-educational facilities (USEs). It describes the guidelines of the national public policy and the quality of mental healthcare coordination by subnational public governments. This work draws on the hypothesis that USEs vertical governance is associated with the use of psychoactive medication. This is comparative study of two cases in Rio Grande do Sul and Minas Gerais. Data resulted from a sample of medical records and interviews with key informants. The paper shows that vertical governance observed in Rio Grande do Sul is directly associated with high prevalence of mental health disorder diagnosis, use of psychoactive medication and psychiatric medicalization by juvenile offenders deprived of liberty. These findings indicate that sanctions of imprisonment for illegal acts are producing a set of medicalization decisions that undermine juveniles’ health rights. The national mental health policy guidelines encourage cautious decisions. Psychotherapies and rehabilitation actions are the advocated first-line interventions. The poor management of the psychopharmacological intervention favors multiple prescriptions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Psicotrópicos/uso terapêutico , Delinquência Juvenil , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Psicoterapia/métodos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Guias de Prática Clínica como Assunto , Direitos do Paciente , Política de Saúde , Transtornos Mentais/epidemiologia
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(5): 1449-1460, Mai. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-781010

RESUMO

Resumo O artigo analisa a rede de saúde mental do município do Rio de Janeiro, objetivando efetuar um balanço sobre a atual situação da implementação da Reforma Psiquiátrica e apontar avanços, limites e desafios. Foi realizada pesquisa documental através de documentos oficiais, portarias, bancos de dados do SUS e informações disponíveis na Superintendência de Saúde Mental do Município do Rio de Janeiro, e revisão de literatura especializada em artigos científicos nacionais e internacionais. Os resultados apontam para importantes avanços na desinstitucionalização da assistência, com substantiva redução de leitos psiquiátricos e aumento dos dispositivos comunitários. Entretanto, permanecem ainda como desafios importantes: o aumento de cobertura dos centros de atenção psicossocial, a implantação de leitos psiquiátricos em hospitais gerais, a integração da saúde mental com a atenção primária, a desinstitucionalização de pessoas em situação de longa permanência hospitalar, a ampliação do quantitativo de dispositivos residenciais e o aumento da provisão dos serviços específicos para pessoas em uso prejudicial de álcool e outras drogas.


Abstract This article analyzes the mental health network in the city of Rio de Janeiro. It provides a report on the current status of the implementation of psychiatric reform and identifies progress, limitations and challenges in this area. Documentary research was carried out by examining official documents, ordinances, SUS databases, information that was available at the Superintendency of Mental Health of the city of Rio de Janeiro, and a literature review of Brazilian and international scientific articles. The results point to important advances in the de-institutionalization of care, with a substantial reduction in the numbers of psychiatric beds, and increased community facilities. However, the following significant challenges remain: the need for increased coverage by psychosocial care centers; the implementation of psychiatric beds in general hospitals; the integration of mental health with primary health care; the de-institutionalization of people who remain in hospitals for long periods; the expansion of the number of residential facilities; and an increase in the provision of specific services for people using alcohol and other drugs.


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde Comunitária/organização & administração , Desinstitucionalização , Transtornos Mentais/terapia , Serviços de Saúde Mental/organização & administração , Brasil , Cidades , Reforma dos Serviços de Saúde , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/terapia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool , Hospitais Gerais
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(10): 3139-3150, Out. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761789

RESUMO

ResumoO objeto do artigo é a análise da implantação dos serviços comunitários no contexto regional. O artigo descreve o padrão de acesso aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS II) no Estado do Rio de Janeiro na atual década. A partir dos resultados de um inquérito transversal foram identificadas diferentes categoriais de usuários dos serviços comunitários. O artigo recorre ao modelo teórico do isomorfismo organizacional para problematizar a condição de implantação em diferentes contextos municipais. O artigo demonstra que, independente do contexto local, é bastante discrepante a escala de responsabilização dos novos serviços com os usuários, especialmente aqueles saídos de internações de longa permanência ou ainda internados. Conclui que a análise de diferentes categorias de utilização permite problematizar as barreiras de acesso aos serviços comunitários. A identificação destas aos CAPS II pode contribuir para a reflexão crítica sobre a política de saúde mental brasileira atual.


AbstractThe scope of this article is to analyze the implementation of community mental health services in the regional context in Brazil. The article describes the issue of access to community psychosocial centers (CAPS II) in the State of Rio de Janeiro in this decade. By means of a cross-sectional survey, different categories of users of community services were identified. The theoretical models of organizational isomorphism and innovation and diffusion of policies were applied to discuss the adoption and development of community mental health services in different municipal contexts. The article highlights the fact that, irrespective of the local context, there is a considerable discrepancy between the scale of commitment of community mental health to new patient services, especially for those coming out of long-stay hospitalizations or who are still hospitalized. It concludes that the analysis of different categories of users makes it possible to study the problem of barriers of access to community services. The identification of barriers to access CAPS II can contribute to a critical reflection on the current Brazilian mental health policy.


Assuntos
Humanos , Serviços Comunitários de Saúde Mental , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Brasil , Estudos Transversais
12.
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2014. 295 p. tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736591

RESUMO

Ao deslocar o foco da atenção do hospital para os serviços de abordagem comunitária, o movimento da Reforma Psiquiátrica tem proporcionado, desde a década de 1980, uma série de avanços, mas também muitos desafios. Superar o aparato manicomial exige a consolidação de outras formas de lidar com o sofrimento psíquico. Exige, portanto, que os profissionais de saúde mental estejam preparados para oferecer um tipo de cuidado diferenciado. Entre esses profissionais, destaca-se o trabalhador de nível médio, que desempenha um papel de ligação fundamental entre o serviço, o paciente, sua família e a comunidade. O objetivo desta coletânea é contribuir para a formação e a capacitação desses trabalhadores. Os transtornos mentais são abordados em uma dimensão ampla ao longo do livro, que aborda temas como políticas de saúde e de saúde mental no Brasil, saúde mental na atenção básica, estratégias de intervenção e terapêuticas...


Assuntos
Humanos , Reforma dos Serviços de Saúde , Política de Saúde , Saúde Mental , Assistência à Saúde Mental , Psiquiatria , Transtornos Mentais/reabilitação , Sistema Único de Saúde
13.
In. Jorge, Marco Aurélio Soares; Carvalho, Maria Cecilia de Araujo; Silva, Paulo Roberto Fagundes da. Políticas e cuidado em saúde mental: contribuições para a prática profissional. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2014. p.147-160.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736598
15.
Medwave ; 12(10)nov. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680407

RESUMO

Los autores presentan la reforma psiquiátrica en Brasil (PRB) en el contexto de la crisis ideológica y técnica del modelo de atención, previa a la redemocratización y a la creación del Sistema Único de Salud (SUS). Hacen hincapié en el papel fundamental que representa la Declaración de Caracas en 1990 y las iniciativas normativas adoptadas por el Ministerio de Salud. Los autores ponen el marco legal PRB en el marco de la Ley Federal 10.216/2001 y sus efectos positivos. Se destaca la implementación de los servicios comunitarios, la reducción expresiva de camas en hospitales psiquiátricos y la transición económica para el nuevo modelo de atención. También se analizan los principales desafíos actuales en materia de políticas de alcohol y abuso de drogas, la insuficiente disponibilidad de camas psiquiátricas en los hospitales generales y el aumento de las hospitalizaciones cubiertas por el seguro de salud privado.


Os autores apresentam o processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) tendo como pano de fundo a crise ideológica e técnica do modelo hospitalar vigente até a redemocratização do país e a constituição do Sistema Único de Saúde (SUS). Destacam o papel relevante e norteador da Declaração de Caracas, em 1990, e as iniciativas normativas por parte do Ministério da Saúde. Situam o marco legal da RPB na promulgação da Lei Federal 10.216 de 2001 e os efeitos positivos que ela gerou. São realçadas a implantação dos serviços comunitários, a expressiva redução dos leitos em hospitais psiquiátricos e a reversão do financiamento para o novo modelo proposto. São discutidos os principais desafios contemporâneos como as políticas relacionadas ao uso prejudicial de álcool e drogas, a insuficiente implantação de leitos psiquiátricos em hospitais gerais e o incremento das internações em hospitais psiquiátricos no segmento de planos privados de saúde.


The authors present the psychiatric reform in Brazil (PRB) against the backdrop of the ideological and technical crisis of the care model previous to redemocratization and the Unified Healthcare System (SUS) creation. They emphasize the leading role of Caracas Declaration in 1990 and the normative initiatives taken by the Ministry of Health. The authors place the PRB legal framework in the context of the Federal Act 10.216/2001 and its positive effects. Implementation of community services, expressive reduction in psychiatric hospital beds and financial transition for the new care model are highlighted. Also are discussed the main current challenges concerning alcohol and drug abuse policies, the insufficient availability of psychiatric beds in general hospitals and the increase of hospitalizations covered by private health insurance.


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde , Transtornos Mentais , Serviços de Saúde Mental , Psiquiatria , Brasil , Serviços Comunitários de Saúde Mental , Hospitais Psiquiátricos , Saúde Mental
17.
Rio de Janeiro; s.n; 1996. 130 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-185486

RESUMO

Discute a alocaçäo de recursos humanos públicos em hospitais psiquiátricos, comparando a estrutura de gastos de uma unidade pública com a de uma unidade privada. Aborda questöes referentes ao aumento dos gastos em saúde - experimentado pela maior parte dos países após a Segunda Guerra Mundial -, as medidas de contençäo implementadas pelos países centrais e o papel específico dos gastos hospitalares. No Brasil, analisa a indefiniçäo sobre as fontes de financiamento do sistema público, a baixa magnitude dos seus gastos em saúde em relaçäo a outros países e as estratégias de financiamento do processo de descentralizaçäo em curso. No campo da saúde mental, é discutido o contexto nacional e internacional de desinstitucionalizaçäo da assistência psiquiátrica e de redirecionamento dos recursos financeiros do hospital para serviços extra-hospitalares. Na definiçäo do universo de estudo, justifica a escolha de um tema relacionado à saúde mental em face da importância do dispêndio de recursos com hospitais do subsetor e discute a participaçäo majoritária do setor privado lucrativo na composiçäo da oferta de serviços hospitalares psiquiátricos pelo SUS. As unidades de comparaçäo selecionadas foram o Centro Psiquiátrico Pedro II e a Casa de Saúde Dr. Eiras. Uma pesquisa amostral dos prontuários médicos das duas unidades näo apontou disparidades importantes que pudessem comprometer a validade da comparaçäo. Como resultado central, evidenciou um padräo de gastos mais dispendioso na unidade pública, com custo unitário de paciente-dia cerca de 3,5 a 4 vezez o da unidade privada, dependendo da agregaçäo das subunidades hospitalares do CPP II utilizadad na comparaçäo. Questiona a possibilidade de uma alocaçäo alternativa dos recursos públicos que financiam as duas unidades à luz das tendências internacionais, as quais apontam para a necessidade de ressituar o eixo dos sistemas de saúde mental do hospital psiquiátrico para serviços extra-hospitalares ou em hospitais gerais, tanto para pacientes em crise, quanto para pacientes de longa permanência.


Assuntos
Gastos em Saúde , Custos Hospitalares , Hospitais Psiquiátricos , Hospitais Públicos , Administração Pública
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA