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2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(10): 286-291, out. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611345

RESUMO

OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e alguns fatores associados ao baixo peso ao nascer entre gestantes adolescentes. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado entre outubro de 1994 a dezembro de 2009, com os partos ocorridos em uma maternidade de Campinas, utilizando informações coletadas em uma Ficha Obstétrica Informatizada. Foram selecionados os casos de partos entre adolescentes e, posteriormente, separados em dois grupos com e sem baixo peso ao nascer. Foram calculados o risco relativo e o intervalo de confiança (IC) de 95 por cento para as variáveis independentes (fatores de risco), e calculou-se o teste do Χ2 para comparação dos resultados perinatais. Assumiu-se nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: No período ocorreram 24.000 partos no Centro de Atenção à Saúde da Mulher (CAISM), com 2.404 em 2.357 adolescentes (10,02 por cento), sendo a frequência de baixo peso ao nascer de 15,1 por cento. A gestação neste grupo foi recorrente em 294 (8,2 por cento). A idade menor que 15 anos, anemia, tabagismo e hipertensão não se associaram ao baixo peso ao nascer. O antecedente de aborto e a associação com lúpus eritematoso sistêmico elevaram o risco de baixo peso ao nascer. A necessidade de cesariana e o Apgar menor que sete também foram mais prevalentes entre as adolescentes com baixo peso ao nascer, e 85 por cento das adolescentes realizaram menos de seis consultas durante o pré-natal. CONCLUSÕES: A prevalência de baixo peso ao nascer é maior entre as adolescentes do que na população geral. Também chamou a atenção o grande número de adolescentes com menos de seis consultas durante o pré-natal. O antecedente de aborto e a presença de lúpus eritematoso sistêmico foram fatores de risco para ocorrência de baixo peso ao nascer em gestantes adolescentes.


PURPOSES: To determine the rate of low birth weight and some of the risk factors associated with this event among adolescents. METHODS: A cross-sectional study conducted between October 1994 and December 2009 at a maternity in Campinas, in Brazil, using information generated from the computerized obstetric form. After selection of adolescents who delivered at this hospital, two groups were created, with and without low birth weight, respectively. Relative risk and 95 percent confidence interval for all independent variables (risk factors) and the Χ2 test for some perinatal results were performed. The level of significance was set at 5 percent. RESULTS: During the study period, 24,000 births occurred at CAISM. Of these, 2,404 occurred among 2,357 teenagers (10.02 percent) and the frequency of low birth weight was 15.1 percent. Adolescent pregnancy recurred in 294 (8.2 percent). Age less than 15 years-old, anemia, smoking, and hypertension were not significantly associated with low birth weight. Antecedent of miscarriage and association with systemic lupus erythematosus increased the risk of low birth weight. Cesarean section and an Apgar score below seven were more prevalent among adolescents with low birth weight, and 85 percent of all adolescents had less than six prenatal visits. CONCLUSIONS: The prevalence of low birth weight is higher among adolescents than among adult women, and there was a large number of adolescents with less than six prenatal visits . The antecedent of miscarriage and the presence of systemic lupus erythematosus were risk factors associated with the occurrence of low birth weight among adolescents.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Recém-Nascido de Baixo Peso , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Fatores de Risco
3.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 12(1): 39-48, jan.-mar. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-350125

RESUMO

Apesar da tendência genérica de diminuiçäo da mortalidade materna neste século, decorrente dos progressos na prática obstétrica, anestesia, medicamentos, hemoterapia e laboratório, ela permanece ainda elevada na maioria dos países em desenvolvimento. Pelo quase total desconhecimento dos fatores determinantes da ocorrência de mortes maternas, considerou-se oportuno estudar os fatores associados a estas mortes. Foram analisadas as declaraçöes de óbito de mulheres entre 10 e 49 anos de idade, residentes no município de Campinas, falecidas no período entre 1985 e 1991. Para os 62 casos confirmados de morte materna, foram coletadas informaçöes referentes às condiçöes socioeconômicas, da gravidez, do parto, do puerpério e do óbito. Estes dados foram comparados aos de um grupo controle de 248 gestantes que foram internadas no mesmo período e que näo faleceram, com um desenho de estudo caso-controle. Para cada fator estudado, estimaram-se o risco pelo Odds Ratio e seu respectivo IC95 por cento, seguidos de uma análise de regressäo logística näo condicional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade Materna , Medicina Reprodutiva , Fatores de Risco
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 18(9): 705-9, 712, out. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-184690

RESUMO

A eclâmpsia é uma das mais temidas complicaçoes dos distúrbios hipertensivos na gravidez, pela alta morbimortalidade, tanto materna quanto perinatal. Apesar dos avanços na Medicina nas últimas décadas, sua etiologia permanece desconhecida. O presente estudo caso-controle teve como objetivo identificar, numa populaçao de gestantes com diagnóstico de hipertensao arterial, fatores associados à ocorrência da eclâmpsia. Foram estudadas 92 gestantes hipertensas com eclâmpsia, pareadas por idade e paridade, com 92 gestantes hipertensas sem eclâmpsia atendidas no CAISM/FCM/ UNICAMP, no período de janeiro de 1986 a janeiro de 1994. A análise estatística foi realizada pelo cálculo do risco relativo estimado (OR) para amostras pareadas por regressao logística. A idade média da populaçao foi de 20 anos e a nuliparidade foi mais prevalente. Identificaram-se como fatores de risco para eclâmpsia o baixo número de consultas ao pré-natal (<5), o nível de pressao arterial (PA) na internaçao > 140/100 mmHg e o edema generalizado. O antecedente de hipertensao arterial crônica, a PA diastólica > 70 mmHg ao início do pré-natal e a PA sistólica > 140 mmHg durante o pré-natal foram identificados como fatores de proteçao. A análise multivariada por regressao logística confirmou o antecedente e a presença de edema generalizado como fatores de risco para a ocorrência de eclâmpsia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Eclampsia , Edema , Hipertensão , Eclampsia/prevenção & controle , Idade Gestacional , Cuidado Pré-Natal , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
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