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1.
Arq. gastroenterol ; 42(4): 233-237, out.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419997

RESUMO

RACIONAL: O esôfago de Barrett é uma complicação da doença do refluxo gastroesofágico com importante potencial de malignização. Relata-se que a expressão do marcador tumoral p53 se acentua com a progressão displasia-adenocarcinoma. OBJETIVO: Avaliar a expressão da p53 no epitélio de Barrett com presença ou não de displasia conforme dois critérios de positividade. MATERIAL E MÉTODOS: O material foi constituído por biopsias endoscópicas de 42 doentes com esôfago de Barrett. Cortes histológicos foram corados pela hematoxilina-eosina, pelo PAS-alcian blue e avaliados quanto à expressão imunoistoquímica da p53. O diagnóstico de displasia foi firmado pela concordância entre três patologistas. Foram utilizados dois critérios de positividade para a p53: 1. a coloração de, pelo menos, metade dos núcleos e 2. o encontro de qualquer núcleo corado. RESULTADOS: O número total de fragmentos foi de 229, com média de 5,4 por paciente. A displasia foi detectada em seis (14,3 por cento) casos. Para diferentes critérios de positividade, a p53 foi detectada, respectivamente, em 5 (13,9 por cento) e 14 (38,9 por cento) com epitélio metaplásico não-displásico. Especificamente nos seis casos displásicos, a p53 foi detectada, conforme o critério de positividade, em um (16,7 por cento) e quatro (66,7 por cento) casos, respectivamente. CONCLUSÕES: Nesta pequena série, a expressão imunoistoquímica da p53, independente do critério de positividade, não foi de auxílio para a confirmação de alterações displásicas no esôfago de Barrett.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Esôfago de Barrett/patologia , Lesões Pré-Cancerosas/patologia , /análise , Biópsia , Esôfago de Barrett/metabolismo , Biomarcadores/análise , Esofagoscopia , Imuno-Histoquímica , Lesões Pré-Cancerosas/química , Reprodutibilidade dos Testes , Índice de Gravidade de Doença
2.
Arq. gastroenterol ; 41(2): 79-83, abr.-jun. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-385995

RESUMO

RACIONAL: O potencial maligno do esôfago de Barrett é bem reconhecido. A vigilância endoscópica e a abordagem terapêutica se baseiam na presença e graduação da displasia. Contudo, a validade do diagnóstico histopatológico pode ser questionada devido à precária reprodutibilidade tanto intra como interobservador. OBJETIVO: Avaliar a concordância intra e interobservador no diagnóstico de displasia no esôfago de Barrett. MATERIAL E MÉTODOS: O material foi constituído por 42 blocos de parafina contendo fragmentos de esôfago provenientes de biopsias endoscópicas de portadores de esôfago de Barrett. Cortes de 3 micrômetros foram corados pela hematoxilina-eosina e pelo PAS-alcian blue. A leitura das lâminas foi realizada de maneira cega, em microscópio óptico. A reprodutibilidade intra e interobservador utilizou o teste kappa. RESULTADOS: O número total de fragmentos foi de 229, com média de 5,45 (1 a 18) fragmentos por paciente. O diagnóstico de displasia de baixo grau firmado pelos diferentes patologistas variou de 21,4 por cento a 52,4 por cento. A concordância intra-observador para o diagnóstico de displasia de baixo grau foi fraca (kappa = 0,30). A concordância interobservador para o diagnóstico de displasia de baixo grau foi pobre, com escore kappa oscilando entre 0,05 e 0,16. O diagnóstico de displasia, firmado pela concordância entre todos os patologistas, foi de 14,3 por cento. CONCLUSÕES: A concordância no diagnóstico histopatológico de displasia de baixo grau no esôfago de Barrett, tanto intra quanto interobservador, é ruim. Idealmente, à semelhança da displasia de alto grau, o diagnóstico de displasia de baixo grau no esôfago de Barrett também deveria ser confirmado por mais de um patologista.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Esôfago de Barrett/patologia , Biópsia , Endoscopia/normas , Seguimentos , Microscopia , Variações Dependentes do Observador , Patologia Clínica , Prognóstico , Reprodutibilidade dos Testes
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 23(2): 47-52, mar.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-400341

RESUMO

Introdução: O esôfago de Barrett (EB) é uma complicação da doença do refluxo gastroesofágico histologicamente caracterizado pelo encontro de metaplasia intestinal em substituição ao epitélio escamoso esofágico. Contudo, na presença de material exíguo, a metaplasia costuma ser designada como focal e pouco sabe-se a respeito da reprodutibilidade do diagnóstico do EB na avaliação de cortes histológicos seriados deste material. Objetivo: avaliar a presença de células caliciformes em cortes seriados de biópsias endoscópicas conservadas em parafina em portadores de EB com metaplasia intestinal previamente designado como focal à avaliação histopatológica. Material e Métodos: O material foi constituido por biópsias endoscópocas de 53 portadores de EB dos quais 42 com franca metaplasia intestinal e outros 11 casos com metaplasia intestinal focal. Cortes seriados de três micrômetros foram corados pela hematoxilina-eosina, pelo PAS-Alcian Blue e avaliados quanto à expressão imunoistoquímica da Mucina-2 pela técnica da estreptavidina-biotina-peroxidase como anticorpo primário monoclonal. Resultados: O número total de fraquimentos de epitélio metaplássico foi de 256, com média de 5,2 fragmentos por paciente. O número de fragmentos entre portadores de metaplasia intestinal focal foi inferior ao dos portadores de franca metaplasia intestinal (p=0,20). Entre os portadores de metaplasia intestinal focal , a extensão do epitélio metaplasico foi inferior à dos portadores de franca metaplasia intestinal (p=0,045). A concordância no diagnóstico histopatológico do EB em portadores de franca metaplasia intestinal foi de 90,5por cento perante 36,4por cento entre os portadores de metaplasia intestinal focal. Quando ausente, a metaplasia não foi detectada em nenhum dos novos cortes, mesmo com o emprego de corantes específicos para as células caliciformes. Conclusão: A metaplasia intestinal, quando previamente rotulada como focal à avaliação histopatológica, não será detectada em novos cortes histológicos do material de origem conservado em parafina em número expressivo de pacientes, mesmo com o emprego de técnicas mais elaboradas para a detecção de células caliciformes


Assuntos
Humanos , Biópsia , Endoscopia , Esôfago de Barrett/diagnóstico , Metaplasia
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