Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(5): 649-653, set.-out. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439844

RESUMO

Doenças congênitas e adquiridas das vias aéreas podem causar dispnéia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porém também elevada incidência de complicações relacionadas à intubação. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscópicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 55 prontuários de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscópicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor pós-extubação (63,63 por cento) e avaliação de estridor neonatal (21,82 por cento). Observou-se alto índice de doenças associadas, como pulmonares (60 por cento), neurológicas (45,4 por cento) e DRGE (40 por cento). Os principais achados endoscópicos e as indicações de traqueotomia foram: estenose subglótica (27,27 por cento) e processos inflamatórios das vias aéreas (21,82 por cento), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Lesões congênitas foram mais freqüentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSÕES: O estridor na infância possui múltiplas etiologias, sendo as relacionadas à intubação traqueal as mais freqüentes em hospitais com atendimento de doenças complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliação clínica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscópico deverá ser minucioso e detalhado.


Congenital and acquired airway diseases are responsible for upper respiratory distress and stridor in children. In neonatal intensive care units, we have seen increased survival in premature babies, but also a high incidence of airway complications related to intubation, which present as stridor. AIM: To review endoscopic findings in children with stridor. STUDY DESING: a cross-sectional cohort study. METHODS: A retrospective analysis was done of 55 cases of children with stridor who underwent endoscopic exams, between January 1997 and December 2003. RESULTS: 69 percent were aged below one year. The main indications for endoscopy were post-extubation stridor (63.63 percent) and evaluation of neonatal stridor (21.82 percent). Many associated diseases were seen, including lung diseases (60 percent), neurological condition (45.4 percent), and GERD (40 percent). The main endoscopic findings and indications for tracheotomy were subglottic stenosis (27.27 percent) and airway inflammatory process (21.82 percent) occurring in children under five years old. Congenital disorders were more frequent in children under age one year. CONCLUSION: Neonatal stridor has many causes; those related to tracheal intubation are more frequent in hospitals that treat more complex diseases. Pediatricians and otorhinolaryngologists should know the main causes of stridor and perform detailed clinical evaluations to determine case severity. The endoscopic examination, must be meticulous.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Obstrução das Vias Respiratórias/complicações , Sons Respiratórios/etiologia , Obstrução das Vias Respiratórias/diagnóstico , Obstrução das Vias Respiratórias/cirurgia , Broncoscopia , Estudos Transversais , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos , Laringoscopia , Estudos Retrospectivos , Sons Respiratórios/diagnóstico , Traqueostomia
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 69(6): 801-806, nov.-dez. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360060

RESUMO

Os nódulos vocais são causas freqüentes de disfonias infantis, porém, através das vídeoendoscopias, outras lesões têm sido diagnosticadas na laringe infantil, como os cistos, sulcos, pontes e micromembranas, denominadas de lesões estruturais mínimas. OBJETIVO: Avaliar, em 71 crianças com disfonia agendadas nos ambulatórios de Foniatria da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) nos últimos cinco anos: sexo, idade, diagnósticos, tratamentos e evolução clínica. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. CASUíSTICA E MÉTODO: Realizou-se estudo retrospectivo das avaliações otorrinolaringológicas e endoscópicas de 71 crianças com queixas de disfonia e idade entre 3 a 13 anos (45 meninos e 26 meninas). As crianças haviam sido submetidas a exame endoscópico com telescópio rígido ou nasofibroscópio flexível. Foram excluídas as crianças com disfonias funcionais ou com queixas de obstrução respiratória. RESULTADOS: Os principais diagnósticos foram: nódulo vocal (47 casos; 66,2 por cento), cisto epidérmico (7 casos; 9,9 por cento), cisto aberto fistulizado (6 casos; 8,4 por cento), sulco vocal (5 casos; 7,1 por cento), ponte + cisto (2 casos; 2,8 por cento), micromembrana anterior (2 casos; 2,8 por cento) e pólipo vocal (2 casos; 2,8 por cento). As disfonias foram mais freqüentes entre os meninos (63,3 por cento). A fonoterapia isolada foi o tratamento de escolha nos casos de nódulo vocal (evolução favorável), sulco vocal (evolução desfavorável) e micro-membrana (evolução desfavorável). Nas demais lesões (cistos, pontes e pólipos) o tratamento de escolha foi a cirurgia associada à fonoterapia, com resultados satisfatórios, exceto nos casos que recusaram a cirurgia. CONCLUSÃO: Os nódulos vocais são as principais causas de disfonias em crianças, porém as lesões estruturais mínimas mostraram-se também freqüentes, exigindo exame minucioso para o diagnóstico.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA