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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(2): 368-376, abr. 2006. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-435164

RESUMO

Weight loss improves metabolic abnormalities and reduces cardiovascular risk in obese hypertensive patients. To evaluate the impact of a sustained weight loss on coronary risk, 181 hypertensive patients with metabolic syndrome underwent to orlistat therapy, 120 mg, t.i.d., plus diet for 36 weeks. During therapy, Framingham risk scores (FRS) were calculated for determination of coronary heart disease risk in ten years. Body mass index decreased from 35.0 ± 4.2 to 32.6 ± 4.5 kg/m² (p< 0.0001) and waist circumference from 108.1 ± 10.1 to 100.5 ± 11.1 cm (p< 0.0001), at the end of the study period (week 36). Systolic and diastolic blood pressure showed reductions after the two first weeks, which were maintained up to the end of the study. A clear shift to the left in FRS distribution curve occurred at the end of the study, compared to baseline, indicating a reduction in coronary risk. Over all patients at risk, 49.2 percent moved to a lower risk category. A weight loss > 5 percent occurred in 64.6 percent of all patients, associated with improvement in glucose metabolism. Among those with abnormal glucose metabolism, 38 out 53 patients (71.7 percent) improved their glucose tolerance (p< 0.0005). In conclusion, long-term orlistat therapy helps to reduce and maintain a lower body weight, decreasing risk of coronary disease and improving glucose metabolism, thus protecting against type 2 diabetes.


A perda de peso melhora as anormalidades metabólicas e reduz o risco cardiovascular em pacientes obesos hipertensos. Com o objetivo de avaliar o impacto da perda de peso mantida sobre o risco coronariano, submetemos 181 pacientes hipertensos com síndrome metabólica à terapia com orlistat, 120 mg, três vezes ao dia, mais dieta, por um período de 36 semanas. Durante a terapia, foram calculados os scores de risco de Framingham (FRS) para a determinação do risco de doença cardíaca coronariana em dez anos. Ao final do período de estudo (semana 36), o índice de massa corpóreo diminuiu de 35,0 ± 4,2 para 32,6 ± 4,5 kg/m² (p< 0,0001) e a circunferência da cintura de 108,1 ± 10,1 para 100,5 ± 11,1 cm (p< 0,0001). As pressões sistólica e diastólica mostraram reduções após as primeiras duas semanas, que se mantiveram até o final do estudo. Um deslocamento evidente para a esquerda na curva de distribuição do FRS ocorreu no final do estudo, em comparação com os valores basais, indicando redução no risco coronariano. Do total de pacientes em risco, 49,2 por cento passou para uma categoria de risco menor. Ocorreu perda de peso > 5 por cento em 64,6 por cento de todos os pacientes, associada com melhora no metabolismo da glicose. Entre os 53 pacientes com metabolismo de glicose anormal, 38 (71,7 por cento) melhoraram sua tolerância à glicose (p< 0,0005). Em conclusão, terapia de longa duração com orlistat auxilia a reduzir e manter mais baixo o peso corpóreo, reduzindo o risco de doença coronária e melhorando o metabolismo da glicose e protegendo, dessa maneira, contra o diabetes tipo 2.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Fármacos Antiobesidade/uso terapêutico , Lactonas/uso terapêutico , Obesidade/tratamento farmacológico , Redução de Peso/efeitos dos fármacos , Fármacos Antiobesidade/farmacologia , Pressão Sanguínea , Índice de Massa Corporal , Seguimentos , Hipertensão/complicações , Lactonas/farmacologia , Síndrome Metabólica , Obesidade/dietoterapia , Relação Cintura-Quadril
2.
Rev. bras. hipertens ; 12(supl.1): s32-s41, 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416418

RESUMO

A eficácia anti-hipertensiva (medida da pressão arterial no consultório e pela MAPA), tolerabilidade e efeitos sobre o controle metabólico e excreção urinária de albumina da combinação fixa de anlodipino e enalapril foi avaliada de forma comparativa a anlodipino e enalapril isolados, em 58 pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2, com microalbuminúria e creatinina plasmática inferior a 2 mg/dl, do estudo EMBATES. Quando necessário, era associado clortalidona aos três regimes terapêuticos, com o objetivo de alcançar a meta de controle pressórico. Os resultados demonstraram que, apesar das baixas doses de anlodipino e enalapril na combinação fixa, as reduções pressóricas (no consultório e na MAPA) foram semelhantes com os três regimes terapêuticos, sendo que o grupo que recebeu enalapril isolado, maior número de pacientes necessitou do uso associado de clortalidona. Nos pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e enalapril, a freqüência e intensidade de edema de tornozelo foram menores que no grupo tratado com a anlodipino. O controle metabólico não sofreu alteração significativa com os três tratamentos. A excreção urinária de albumina reduziu-se nos grupos tratados com enalapril e com a combinação fixa de anlodipino e enalapril, ao passo que não se modificou nos pacientes tratados com anlodipino. Concluiu-se que, o uso da combinação fixa de anlodipino e enalapril em baixas doses é segura, bem tolerada, eficaz no tratamento de pacientes hipertensos diabéticos tipo 2 e apresenta capacidade de nefroproteção com redução da excreção urinária de albumina


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Albuminúria , Combinação de Medicamentos , Enalapril , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/terapia , Resultado do Tratamento
3.
Säo Paulo; s.n; 1999. 75 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-272460

RESUMO

Devido à capacidade da metformina em melhorar a sensibilidade insulínica, este medicamento tem sido indicado em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial, que são estados de resistência insulínica. Em contraste com suas ações já conhecidas sobre o metabolismo glicídico, seu possível efeito anti-hipertensivo não está completamente esclarecido. São também limitados os dados sobre sua influência na leptinemia. Após um período de 4 semanas de tratamento com placebo, 26 indivíduos diabéticos hipertensos e com sobrepeso ou obesidade foram randomizados a receber metformina ou placebo por 12 semanas para avaliar os efeitos da melhora do controle glicêmico sobre a pressão arterial, medida pela monitorização ambulatorial de 24 horas, e parâmetros hormonais e metabólicos. Dieta e atividade física foram orientadas desde a visita inicial e mantidas durante todo o período. Ambos os grupos não alteraram o peso durante o estudo. Redução na glicemia de jejum foi observada apenas no grupo tratado com metformina, embora HbAlc tenha diminuído em ambos os grupos (placebo: 6,7 ñ 3,0 para 5,9 ñ 2,6 e metformina: 5,3 ñ 1,5 para 4,6 ñ O,9 por cento, p < O,05). As pressões arteriais médias iniciais obtidas em consultório, que eram semelhantes entre os grupos, diminuíram após o tratamento, porém alcançando significância estatística apenas no grupo metformina (lO5,7 ñ 8,0 para 99,2 ñ 9,3 mmHg, p < O,05). Nenhuma diferença foi observada, antes e após o tratamento, nos valores pressóricos obtidos pela monitorização ambulatorial, ou seja, nos períodos diurno, noturno e 24 horas. Apenas a metformina reduziu os níveis séricos de insulina (9,9 ñ 8,7 para 5,3 ñ 3,2 mU/ml, p < O,05) e o índice de resistência à insulina (3,5 ñ 2,7 para 1,8 ñ 1,0, p < O,05). Não foi observada nenhuma alteração nos níveis séricos de leptina em ambos os grupos após o tratamento (placebo: 16,8 ñ 7,9 para 21,4 ñ 14,6 e metformina: 18,5 ñ 10,3 para 18,4 ñ 8,9 ng/ml). HDL-colesterol aumentou significantemente em ambos os grupos (placebo: 44,7 ñ 12,7 para 50,4 ñ 14,0 e metformina: 49,1 ñ 19,9 para 56,0 ñ 24,4 mg/dl, p < O,05). Os grupos não diferiram nos valores iniciais e finais de pró-insulina, aldosterona e catecolaminas séricas. Um aumento na concentração de dopamina foi verificado apenas no grupo que recebeu metformina (90,3 ñ 11O,0 para 344,6 ñ 318,2 pg/ml, p < O,05). Reduções na insulinemia e índice de resistência à insulina reforçam a capacidade da...(au)


Assuntos
Resistência à Insulina , Metformina
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