RESUMO
Apresentamos seis casos de estesioneuroblastoma acompanhados em nosso serviço durante os últimos oito anos. A idade dos pacientes variou entre 11 e 63 anos. Näo houve predominância entre homens e mulheres (3:3) Os sintomas principais observados foram obstruçäo nasal e hiposmia. O diagnóstico conclusivo foi conseguido através do exame anatomopatológico com uso de técnica de imuno-histoquímica, para a correta diferenciaçäo com linfoma, carcinoma indiferenciado, melanoma, sarcoma e tumores de glândulas salivares menores. O estadiamento foi realizado usando-se o sistema de Kadish. Em nossa casuística, quatro pacientes foram classificados no grupo C e dois pacientes no grupo B. Metástases foram observadas em linfonodos (2), pulmäo (2), fígado (l)e osso (1). O tratamento consistiu de cirurgia e radioterapia pós-operatóna em três pacientes; radioterapia e quimioterapia após a cirurgia em dois pacientes; e somente radioterapia mais quimioterapia em um paciente, devido ao estágio avançado do tumor. Três pacientes (em dois destes sendo administrada quimioterapia) têm pelo menos quatro anos de acompanhamento sem recorrência do tumor; e outro paciente está vivo, mas com metástases em linfonodos e/ou pulmäo. Concluindo, o estesioneuroblastoma Ú um tumor maligno da linhagem epitelial que nÒo tem protocolo de tratamento bem estabelecido. A alta taxa de mortalidade sugere que procedimentos agressivos devem ser usados na abordagem terapêutica. Protocolos de quimioterapia têm sido desenvolvidos e säo promissores para o futuro tratamento destes casos
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Estesioneuroblastoma Olfatório/diagnóstico , Cavidade Nasal , Neoplasias Nasais , Prognóstico Clínico Dinâmico Homeopático , Estesioneuroblastoma Olfatório/tratamento farmacológico , Estesioneuroblastoma Olfatório/radioterapia , Estesioneuroblastoma Olfatório/cirurgia , Estadiamento de NeoplasiasRESUMO
Os autores analisam a prevalência, fisiopatologia e o diagnóstico das principais patologias da população HIV-positiva atendida no Ambulatório de Otorrinolaringologia do HCFMUSP no período de julho de 1996 a setembro de 1997, constituindo um total de 106 pacientes. As primeiras patologias foram rinite crônica (22,64 por cento), sinusite (16,98 por cento), lesões em mucosa oral (16,03 por cento), otite média secretora (13,2 por cento), afecções do sistema vestibular (12,26 por cento), otite média crônica (12,26 por cento) e disacusia (6,6 por cento). Concluem que as patologias otorrinolaringológicas no paciente HIV-positivo se antivirais, sendo que existem diferentes graus de imunossupressão relacionados com os vários distúrbios encontrados
Assuntos
Humanos , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/complicações , Otorrinolaringopatias , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/fisiopatologia , Mucosa Bucal , Otite Média/etiologia , Rinite , Sinusite , Transtornos da Audição/etiologia , Vestíbulo do LabirintoRESUMO
A faringoamigdalite estreptocócica é uma das infecçöes mais comuns da infância. Neste trabalho, 33 crianças com esta infecçäo foram avaliadas e tratadas com azitromicina, um novo antibiótico do grupo dos azalídeos, com o objetivo de testar a eficácia, segurança e tolerabilidade da droga. Os autroes concluem que a azitromicina é um antibiótico eficaz, seguro e de boa tolerabilidade para o tratamento da faringoamigdalite estreptocócica, oferecendo ainda a grande vantagem de posologia extremamente cômoda para o paciente.