RESUMO
O efeito de dietas á base de arroz-feijâo sobre a atividade plasmática e hepática da gama-glutamiltranspeptidase-GGT foi avaliado em ratos jovens (Experimento A) e adultos (Experimento B). Os animais receberam dietas isocalóricas contendo três níveis de proteína de Arroz, Feijâo, Arroz-Feijâo ou Caseína, durante 28 dias. Com os menores níveis distintos de proteína dietética, a atividade plasmática e hepática da GGT mostrou-se significativamente elevada em relaçâo ao grupo controle de Caseína a 25 por ciento, assemelhando-se áquela do grupo aprotéico. Essa elevaçâo foi mais efetiva com dietas de Feijâo e Arroz-feijâo em ratos jovens, evidenciando que o efeito da restriçâo proteica é exacerbado pela baixa disponibilidade de aminoácidos sulfurados, além de um efeito diferencial com a idade. As alteraçôes observadas sugerem uma adaptaçâo metabólica da GGT aos níveis inadecuados de proteína e sobretudo de aminoácidos sulfurados e subsidiam a hipótese de reduçâo no nível de glutátion com dietas á base de leguminosas
Assuntos
Animais , Ratos , Dieta , Grão Comestível , Fabaceae , gama-Glutamiltransferase , Ciências da Nutrição , Oryza , Brasil , DietaRESUMO
Avaliou-se o efeito da restrição energética aguda (crescimento pós-desmame) e crônica (lactantes desnutridas desde o período pré-natal e seus filhotes) na atividade da gama-glutamiltranspeptidase e nos níveis de glutationa. O consumo da dieta foi ad libitum (controle) ou com restrição de 30 por cento (desnutrido), tendo-se conduzido dois ensaios, um de desnutrição aguda e outro de desnutrição crônica. A restrição aguda provocou redução significativa no ganho ponderal dos ratos em crescimento, mas as mães cronicamente desnutridas ganharam significativamente mais peso/filhote, pois apresentaram menor número de filhotes. Não foram observadas alterações significativas nos níveis de glutationa, na atividade da gama-glutamiltranspeptidase e mesmo na concentração de proteína hepática sob o efeito da restrição energética, aguda ou crônica. Menor desequilíbrio no perfil de aminoácidos plasmáticos e na síntese protéica, conseqüente à desnutrição energética e não à protéica, pode justificar estes resultados
Assuntos
Animais , Ratos , Gravidez , gama-Glutamiltransferase , Glutationa , Crescimento , Desnutrição Proteico-Calórica , LactaçãoRESUMO
El objetivo de este estudio fue determinar el estado nutricional antes y durante el embarazo, en una muestra de 155 adolescentes de condiciones socieconómicas precarias atendidas en su prenatal en una maternidad de beneficiencia de la Ciudad de Sao Paulo, Brasil. Por el índice de Masa Corporal se verificó que 25 por ciento de adolescentes tenían bajo pregestacional y sólo 3,3 por ciento en el embarazo, mientras con los patrones de Siqueira et al y Rosso estos porcentajes fueron muy diferentes y mucho mayores, al igual que la proporción de sobrepeso y obesidad. Estos resultados resaltan la necesidad de revisar los patrones antropométricos que clasifiquen nutricionalmente, especificamente de a la embarazada adolescente
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Antropometria , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Gravidez na Adolescência , Condições SociaisRESUMO
El objetivo de este estudio fue caracterizar embarazadas adolescentes en relación a algunos factores socioeconómicos y biológicos. Por entrevista, en una muestra de 155 adolescentes con edad promedio de 17,2 ñ 1,44 años, inscritas en un servicio de asistencia prenatal de una maternidad de beneficencia, se verificó que 80,0 por ciento de las gestantes adolescentes pertenecían a familias con ingresos per cápita hasta 2 salarios mínimo vital, más un tercio (36,8 por ciento) procedían de la región noreste, más de la mitad (52,3 por ciento) era soltera, y más de dos tercios no llegaron a completar su instrucción básica (79,4 por ciento) y habían abandonado sus estudios (84,5 por ciento). En promedio, su vida sexual la iniciaron a los 15,1 ñ 1,9 años, la mayoría era primigesta (64,5 por ciento), no utilizaba método anticoncepcional (67,1 por ciento) y habían iniciado el prenatal en el segundo o tercer trimestre (67,7 por ciento)