RESUMO
Resistance to recombinant human erythropoietin is a common condition in dialyzed patients with chronic kidney disease and is associated with more hospitalizations, increased mortality and frequent blood transfusions. The main cause of hyporesponsiveness to recombinant human erythropoietin in these patients is iron deficiency. However, a high proportion of patients does not respond to treatment, even to the use of intravenous iron, which indicates the presence of other important causes of resistance. In addition to the iron deficiency, the most common causes of resistance include inflammation, infection, malnutrition, inadequate dialysis, and hyperparathyroidism, although other factors may be associated. In the presence of adequate iron stores, other causes should be investigated and treated appropriately.
Assuntos
Humanos , Eritropoetina , Transplante de Rim , Diálise RenalRESUMO
Por sentir a necessidade de fortalecer a atenção básica e para aumentar a resolutividade foi que o município de Camaragibe implantou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), com base na estratégia de arranjo matricial. Este relato de experiência descreve o desenvolvimento do processo de trabalho do NASF. Definiram-se prioridades de atuação como: educação permanente, por meio da discussão de casos em equipe e dos atendimentos compartilhados, a realização de atividades educativas junto à comunidade, buscando ampliar ações de promoção e prevenção à saúde. Como eixo transversal das atividades, priorizou-se as ações interdisciplinares, sejam nas visitas domiciliares, nas atividades coletivas, nas quais se busca interações de saberes, que se ampliam, se transformam, buscando em cada ação uma oportunidade para construção da integralidade.
Feeling the need to strengthen primary care by increasing resolvability, Camaragibe deployed the Family Health Support Groups (NASFs) based on a matrix arrangement. This report of the experience describes how the work process developed. Priorities for action were defined, such as continuous education by means of team discussions regarding cases and shared care, educational activities in the community with the aim of amplifying health promotion and disease prevention actions. As the transverse axis ofthe activities, interdisciplinary actions were prioritized, either by home visits or group activities, seeking knowledge interaction which is magnified and transformed, in an attempt to build comprehensive actions.
Assuntos
Gestão em Saúde , Política de Saúde , Equipe de Assistência ao Paciente , Atenção Primária à SaúdeRESUMO
A linfoistiocitose hematogocítica (LH) constitui uma síndrome clínico-patológica associada à febre pancitopenia severa, disfunçäo hepática e distúrbio da coagulaçäo, com hematofagocitose no nível da medula óssea e órgäos linfóides. Ocorre em pacientes imunossuprimidos, sendo induzida por infecçöes bacterianas, viróticas, fúngicas e parasitárias, bem como neoplasias, especialmente os linfomas de células T. Este trabalho relata o primeiro caso do nosso conhecimento de LH em transplante renal no Brasil, discutindo-se a etiologia, fisiopatogenia, manifestaçoös clínicas e tratamento da doença.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Transplante de Rim , Histiocitose de Células não Langerhans/virologia , Histiocitose de Células não Langerhans/patologiaRESUMO
Foram analisados durante um ano, através de um estudo de coorte, dois esquemas de imunossupressäo profilática utilizados em 56 transplantes renais consecutivos de doador cadáver. Trinta e três pacientes receberam induçäo com doses baixas de Orthoclone OKT3 durante 14 dias, associado a ciclosporina A (no 12§ dia), azatioprina e prednisona (grupo OKT3). Vinte e três pacientes foram submetidos a imunossupressäo convencional tríplice (grupo tríplice), que consistiu de ciclosporina A, azatioprina e prednisona, iniciados no dia do transplante. O grupo OKT3 apresentou um retardo no aparecimento do primeiro episódio de rejeiçäo (15,9 vs 6,5 dias), bem como um menor número de rejeiçöes durante o uso do medicamento (27,3 por cento vs 73,9 por cento) e no primeiro mês (42,4 por cento vs 73,9 por cento), mostrando uma tendência para melhor sobrevida do enxerto no primeiro ano de transplante (84 por cento vs 65 por cento). A sobrevida do paciente, incidência de infecçöes, duraçäo da funçäo retardada do enxerto e nível de creatinina foi semelhante em ambos os grupos. A prevalência de citomegalovirus foi de 6,0 por cento (grupo OKT3) e 8,6 por cento (grupo tríplice). Reaçöes colaterais associadas com doses baixas de OKT3 foram frequentes, porém sem repercusäo clínica importante. Concluimos que a induçäo com doses baixas de OKT3 reduz a incidência de rejeiçöes no primeiro mês de transplante, retarda o aparecimento do primeiro episódio de rejeiçäo e mostra uma tendência para melhor sobrevida do enxerto após um ano, reduzindo o custo do tratamento.