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2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(9): 470-479, set. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496148

RESUMO

Uma adequada contracepção no puerpério é recomendada para prevenir morbidades maternas e infantis. Os benefícios materno-fetais da lactação são indiscutíveis e a amamentação exclusiva em pacientes amenorréicas é um método contraceptivo eficaz. No entanto, o reinício da fertilidade é variável entre as mulheres e deve-se considerar que o acesso ao serviço de saúde em muitas regiões não é garantido, comprometendo a prescrição de um método eficaz, quando ocorre o retorno dos ciclos ovulatórios. Foram pesquisados no Medline (PubMed) os artigos relacionados ao tema publicados entre 1971 e abril de 2008 e selecionados os artigos relevantes na literatura sobre contracepção no puerpério. Curtos intervalos intergestacionais aumentam complicações maternas e fetais, portanto uma contracepção eficaz no puerpério é imperiosa. O ideal é que o método prescrito seja eficaz e seguro (não interfira na lactação e nem altere o sistema hemostático). Apesar do método contraceptivo da lactação-amenorréia representar um método eficaz de prevenção de gestação, o retorno à fertilidade é impreciso. Em populações de risco para intervalo intergestacional curto e/ou acesso difícil ao serviço de saúde, outros métodos deverão ser associados após seis semanas, como os não hormonais ou os de progestagênios isolados, podendo ser utilizados antes em situações especiais.


Adequate postpartum contraception is recommended in order to prevent mother and infant morbidity. The mother-infant benefits of lactation are well recognized, and exclusive, regular and frequent breastfeeding is an effective contraceptive method for amenorrheic patients. However, the resumption of fertility varies among women and access to health services is not guaranteed in many regions of the world. We searched the articles in Medline (PubMed) related to the subject published between 1971 to April 2008 and selected the most relevant articles in the literature about postpartum contraception. Short interpregnancy intervals increase maternal and fetal complications and therefore effective postpartum contraception is imperative. The ideal method prescribed should be effective and safe, id est, should not interfere with lactation or alter the hemostatic system. During the postpartum period, ideally non-hormonal methods should be used because they do not alter lactation or hemostasis. However, in populations with difficult access to health or with an early start of calorie supplementation to the newborn, the option should be for progestogens-only contraceptives, ideally initiated after six weeks or earlier in special situations.


Assuntos
Feminino , Humanos , Anticoncepção , Período Pós-Parto
4.
Femina ; 34(1): 13-20, jan. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435981

RESUMO

O período que sucede o parto, principalmente as primeiras seis semanas, é marcado pelo retorno do organismo materno ao estado pré-gravídico, excetuando as modificações relacionadas com a lactação. Uma nova gestação durante o aleitamento é fator de instabilidade na relação entre mãe e filho, havendo evidências de que a morbimortalidade de ambos é menor quando o intervalo entre os partos é maior que dois anos. O planejamento familiar é uma estratégia importante de promoção à saúde do binômio mãe-filho e ainda, de economia nos recursos para a saúde. A anticoncepção deve ser discutida durante a gravidez e dispõe de muitas opções. A escolha do método contraceptivo no puerpério é feita segundo a vigência ou não de lactação e das circunstâncias com ela relacionadas. Assim, caso a mulher esteja amamentando, dá-se preferência a métodos não hormonais ou progestagênios isolados, seguidos de métodos comportamentais. Na ausência de amamentação os métodos hormonais combinados, bem como todos os outros métodos, podem ser utilizados


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anticoncepção/métodos , Anticoncepção , Planejamento Familiar , Lactação , Período Pós-Parto
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(9): 529-533, set. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-421914

RESUMO

OBJETIVO: estudar as modificações histológicas que ocorrem no endométrio de mulheres antes e seis meses após serem submetidas à laqueadura tubária (LT) e correlacionar esses achados com os níveis de progesterona (P4) sérica. MÉTODO: foram incluídas 16 mulheres com ciclos menstruais normais, antes e no sexto ciclo após a LT. Os níveis de P4 foram determinados a partir do 8º dia, de 2 em 2 dias até a ovulação e no 8º, 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24º dia do ciclo. Realizou-se biópsia endometrial entre o 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24º dia do ciclo, correlacionando com a P4. A análise estatística foi realizada com uso do teste não paramétrico de McNemar para avaliação da dosagem hormonal e o teste exato de Fisher para a avaliação histológica do endométrio, sendo considerado estatisticamente significativo p<0,05. RESULTADOS: a média de idade foi 34,1±1,3 anos. O intervalo intermenstrual foi 27,1±2,6 dias e a duração do sangramento de 3 a 5 dias, não havendo diferença entre os períodos estudados. Antes da LT, 8/16 (50,0 por cento) dos casos tinham endométrio secretor compatível com o dia do ciclo, 3/16 (18,8 por cento) secretor incompatível e 3/16 (18,8 por cento) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea 6/16 (37,5 por cento). Na fase pós-LT, 7/16 (43,8 por cento) tinham endométrio secretor compatível, 3/16 (18,8 por cento) secretor incompatível e 4/16 (25,0 por cento) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea em 7/16 (43,8 por cento). Em 2/16 (12,5 por cento) dos casos antes da LT e outros 2/16 (12,5 por cento) pós-LT não foi possível fazer a avaliação histológica, devido a material insuficiente ou endometrite inespecífica. Na fase lútea pós-LT, os níveis médios da P4 foram significativamente mais baixos nos dias +8, +10 e +12 do que na pré-LT, sendo na pré-LT, respectivamente, 15,1; 18,0 e 20,7 ng/ml e na pós-LT, 10,6; 8,0 e 5,4 ng/ml (p<0,05). Na pré-LT, 5/8 (62,5 por cento) dos casos com endométrio compatível tinham P4 >10 ng/ml e 3/8 (37,5 por cento) tinha P4 <10 ng/ml. Na pós-LT, quando o endométrio foi secretor compatível, a P4 foi >10 ng/ml em 4/7 (57,1 por cento) e P4 <10 ng/ml em 3/7 (42,9 por cento). Essas diferenças não foram significantes (p>0,05). CONCLUSAO: seis meses pós-LT, não se modificaram o intervalo intermenstrual e a duração do sangramento. A P4 diminuiu durante a fase lútea, embora não tenha interferido na resposta endometrial


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Endométrio/anatomia & histologia , Progesterona , Esterilização Tubária
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(8): 633-639, set. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389375

RESUMO

OBJETIVO: verificar diferenças entre alguns indicadores sociais de uma população de gestantes adolescentes (12 a 19 anos) e de adultas, procedentes de e que tiveram parto em Ribeirão Preto-SP, entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996. MÉTODOS: foram analisadas informações relacionadas à internação, obtidas das folhas de alta hospitalar no Centro de Processamento de Dados Hospitalares do Departamento de Medicina Social, FMRP-USP. Os parâmetros analisados foram: tipo e número de partos, categoria de internação, ocupação e diagnósticos obstétricos. Para processar as informações, foram utilizados o Sistema Epi-Info processador de texto 6.04a, banco de dados e estatística para epidemiologia, produzido pelos Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta, GA, USA), e o Dbase IV. A associação entre variáveis foi testada pelo chiý com nível de significância de 5 por cento, usando o software GraphPad Prism versão 2.0, 1995. RESULTADOS: ocorreram 43.253 partos no período, sendo 7.134 (16,5 por cento) de adolescentes e 36.119 (83,5 por cento) de adultas. Observou-se aumento de 25,5 por cento no n£mero de partos nas adolescentes no decorrer dos anos. A proporção de partos de adolescentes aumentou significativamente na categoria SUS no período. A proporção de internações de adolescentes pelo SUS foi significativamente superior à de adultas. Apenas 14,1 por cento das adolescentes tinham inserção na população economicamente ativa, comparado com 34,8 por cento das adultas. Apenas 6,8 por cento das adolescentes eram estudantes, ao passo que 79,0 por cento eram "do lar" ou sem ocupação remunerada. Houve aumento da proporção de parto vaginal entre adolescentes quando comparadas às mulheres adultas, enquanto a proporção de cesáreas permaneceu estável e maior entre as adultas. O trabalho de parto prematuro ou falso foi significativamente mais freqüente entre as adolescentes. CONCLUSÕES: observamos aumento do n£mero de partos entre adolescentes, sendo a maioria normal. Tanto a proporção de partos pelo SUS quanto a proporção de partos vaginais foi maior entre a população de adolescentes. Houve predomínio de adolescentes com atividades no lar e sem remuneração. Assim, recomendamos medidas para prevenção de gestação na adolescência, com ênfase à população mais carente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(9): 609-614, out. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331579

RESUMO

Objetivos: conhecer o número e tipo de partos, categoria de internação, ocupação e diagnósticos obstétricos entre adolescentes de 12 a 19 anos no município de Ribeirão Preto, SP, no período de janeiro de 1992 a dezembro de 1996. Métodos: foram analisadas as informações relacionadas à internação, obtidas das folhas de altas hospitalares, no Centro de Processamento de Dados Hospitalares (CPDH). Para processar as informações, foram utilizados o Sistema Epi-Info 6.04a-processador de texto, banco de dados e estatística para epidemiologia, produzido pelo Centers of Disease Control and Prevention (Atlanta, GA, USA) e o Dbase IV. A associação entre as variáveis foi testada pelo X² com nível de significância de 5 por cento. Os parâmetros analisados foram: tipo e número de partos, categoria de internação, ocupação e diagnósticos obstétricos. Resultados: no período estudado ocorreram 42.969 partos, dentre os quais 7.134 (16,6 por cento) corresponderam aos partos de adolescentes. No decorrer dos anos, houve aumento no número de partos nesta faixa etária, passando de 1.225 partos em 1992 para 1.538 em 1996. Conclusão: a maioria dos partos foi normal, ocorrendo com mais freqüência no final da adolescência, principalmente entre aquelas pertencentes à categoria de internação SUS. Houve predomínio de adolescentes não inseridas na população economicamente ativa. Por ocasião da resolução da gestação foram diagnosticadas algumas complicações obstétricas


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Indicadores Sociais , Complicações na Gravidez
8.
Rev. saúde pública ; 35(2): 202-6, abr. 2001. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-283228

RESUMO

Objetivo: Estudar os tipos de partos de acordo com a categoria de internação da paciente, bem como as indicações de cesarianas mais freqüentemente referidas. Métodos: A partir dos dados de um sistema de informações hospitalares, foi feita uma análise retrospectiva dos partos ocorridos no município de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, no período de 1986-1995. Foram estudados: tipo de parto, categoria de admissão e diagnósticos referidos. Resultados: Ocorreram 86.120 partos no período estudado, sendo 5,4 por cento na categoria privada, 28,7 por cento na categoria de pré-pagamento e 65,9 por cento no sistema público (Sistema Único de Saúde ó SUS), observando-se uma diminuição nas categorias privada e SUS e aumento na categoria de pré-pagamento. A percentagem de cesáreas aumentou de 68,3 por cento para 81,8 por cento na categoria privada e de 69,1 por cento para 77,9 por cento na categoria pré-pagamento e diminuiu de 38,7 por cento para 32,1 por cento na categoria SUS. As principais indicações cesarianas referidas foram o sofrimento fetal, cujas incidências foram 9,5 por cento, 10,9 por cento e 9,0 por cento, respectivamente, nas categorias particular, pré-pagamento e SUS; e distócia céfalo-pélvica cujas taxas foram 5,8 por cento, 6,5 por cento e 3,9 por cento, respectivamente, nas mesmas categorias mencionadas. Conclusão: A incidência de cesariana variou segundo a categoria de internação, observando-se um gradiente crescente à medida que se elevou o padrão social das gestantes, não havendo correspondência com o risco obstétrico


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Parto , Cesárea/estatística & dados numéricos , Padrões de Prática Médica , Hospitalização , Sistema Único de Saúde , Incidência , Parto/economia , Cesárea/economia , Cobertura de Serviços Públicos de Saúde , Seguro Saúde/economia , Sistemas Pré-Pagos de Saúde
10.
Reprod. clim ; 14(1): 16-8, mar. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-260257

RESUMO

Os autores comentam sobre a iniciaçäo sexual precoce, o que tem sido relacionado a maior incidência de gravidez e a possibilidade de adquirir a infecçäo pelo vírus da imunodeficiência adquirida. Abordam sobre as práticas sexuais tradicionais, fazem referências às modificaçöes do comportamento sexual humano e discorrem sobre as práticas sexuais de risco para contaminaçäo pelo HIV, inclusive as que utilizam objetos estranhos. Destacam a necessidade da adoçäo de medidas preventivas, tais como educativas para a populaçäo, conscientizaçäo e capacitaçäo de profissionais da saúde, orientaçäo anticoncepcional e aconselhamento sobre comportamento sexual seguro.


Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Adolescente , Adolescente , Preservativos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Sexualidade/psicologia , Anticoncepcionais , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Fatores de Risco , Comportamento Sexual
12.
J. bras. ginecol ; 100(11/12): 437-9, nov.-dez. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-198168

RESUMO

Foram analizadas retrospectivamente 13 gestaçoes de seis pacientes em uso de terapia anticoagulante devido a próteses de valvas cardíacas. A alta taxa de complicaçoes nessas gestaçoes, principalmente morte fetal (15 por cento), descolamento prematuro de placenta (23 por cento) e parto pré-termo (30 por cento), atribuídas principalmente ao uso dos anticoagulantes, vem confirmar o alto risco nessas pacientes, sendo sua prevençao usualmente indicada


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Anexina A3 , Anticoagulantes/administração & dosagem , Anticoagulantes/efeitos adversos , Prótese Vascular/efeitos adversos , Prótese Vascular , Cumarínicos/administração & dosagem , Cumarínicos/efeitos adversos , Morte Fetal/cirurgia , Feto/efeitos dos fármacos , Heparina/administração & dosagem , Heparina/efeitos adversos , Complicações na Gravidez , Prognóstico , Fatores de Risco
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