Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
2.
Arq. bras. cardiol ; 103(6): 485-492, 12/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732164

RESUMO

Background: Left ventricular (LV) diastolic dysfunction is associated with new-onset atrial fibrillation (AF), and the estimation of elevated LV filling pressures by E/e' ratio is related to worse outcomes in patients with AF. However, it is unknown if restoring sinus rhythm reverses this process. Objective: To evaluate the impact of AF ablation on estimated LV filling pressure. Methods: A total of 141 patients underwent radiofrequency (RF) ablation to treat drug-refractory AF. Transthoracic echocardiography was performed 30 days before and 12 months after ablation. LV functional parameters, left atrial volume index (LAVind), and transmitral pulsed and mitral annulus tissue Doppler (e' and E/e') were assessed. Paroxysmal AF was present in 18 patients, persistent AF was present in 102 patients, and long-standing persistent AF in 21 patients. Follow-up included electrocardiographic examination and 24-h Holter monitoring at 3, 6, and 12 months after ablation. Results: One hundred seventeen patients (82.9%) were free of AF during the follow-up (average, 18 ± 5 months). LAVind reduced in the successful group (30.2 mL/m2 ± 10.6 mL/m2 to 22.6 mL/m2 ± 1.1 mL/m2, p < 0.001) compared to the non-successful group (37.7 mL/m2 ± 14.3 mL/m2 to 37.5 mL/m2 ± 14.5 mL/m2, p = ns). Improvement of LV filling pressure assessed by a reduction in the E/e' ratio was observed only after successful ablation (11.5 ± 4.5 vs. 7.1 ± 3.7, p < 0.001) but not in patients with recurrent AF (12.7 ± 4.4 vs. 12 ± 3.3, p = ns). The success rate was lower in the long-standing persistent AF patient group (57% vs. 87%, p = 0.001). Conclusion: Successful AF ablation is associated with LA reverse remodeling and an improvement in LV filling pressure. .


Fundamento: A disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (VE) está associada a novos episódios de fibrilação atrial (FA), e a estimativa das pressões de enchimento do VE através da razão E/e' está relacionada a um pior prognóstico em pacientes com FA. Entretanto, não se sabe se a restauração do ritmo sinusal pode reverter este processo. Objetivo: Avaliar o impacto da ablação da FA na estimativa da pressão de enchimento do VE. Métodos: Um total de 141 pacientes foi submetido à ablação por radiofrequência (RF) para o tratamento da FA refratária a drogas. Foi realizado ecocardiograma transtorácico 30 dias antes e 12 meses após a ablação. Foram avaliados os parâmetros funcionais do VE, volume do átrio esquerdo indexado (VAEi) e Doppler transmitral pulsado e Doppler tecidual do anel mitral (e' e E/e'). Dezoito pacientes apresentavam FA paroxística, 102 persistente e 21 pacientes FA persistente de longa duração. O acompanhamento incluiu ECG e monitoramento pelo sistema Holter 24h, 3, 6 e 12 meses após a ablação. Resultados: Cento e dezessete pacientes (82,9%) não apresentaram FA durante o acompanhamento (média de 18 meses ± 5 meses). O VAEi apresentou redução significativa no grupo com sucesso (30,2 mL/m2 ± 10,6 mL/m2 para 22,6 mL/m2 ± 1,1 mL/m2, p < 0,001) em comparação ao grupo sem sucesso (37,7 mL/m2 ± 14,3 mL/m2 para 37,5 mL/m2 ± 14,5 mL/m2, p = ns). A melhora da estimativa da pressão de enchimento do VE, avaliada através da redução na razão E/e', foi observada apenas após ablação com sucesso (11,5 ± 4,5 vs. 7,1 ± 3,7, p < 0,001), não sendo observada em pacientes com FA recorrente (12,7 ± 4,4 vs. 12 ± 3,3, p = ns). A taxa de ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fibrilação Atrial/fisiopatologia , Fibrilação Atrial/cirurgia , Remodelamento Atrial/fisiologia , Ablação por Cateter/métodos , Função Ventricular Esquerda/fisiologia , Análise de Variância , Fibrilação Atrial , Ecocardiografia , Eletrocardiografia Ambulatorial , Seguimentos , Variações Dependentes do Observador , Estudos Prospectivos , Volume Sistólico/fisiologia , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
3.
Rev. bras. anestesiol ; 62(6): 881-884, nov.-dez. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659019

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O relato de caso descreve uma situação rara e potencialmente fatal associada à administração de anestesia. Nosso objetivo foi discutir as causas de parada cardíaca súbita no período perioperatório em pacientes aparentemente saudáveis e a fisiopatologia das anomalias de origem das artérias coronárias como uma causa de parada cardíaca súbita. RELATO DE CASO: Uma mulher de 44 anos, sem sintomas prévios de doença coronariana ou arritmias, apresenta parada cardíaca súbita durante a instalação de anestesia geral em duas situações distintas. No primeiro episódio, a paciente apresentava-se com quadro de abdômen agudo, porém hemodinamicamente estável. Após a indução anestésica, ocorreu bradicardia e hipotensão arterial, refratárias à reposição de volume e vasopressores. O quadro evoluiu para assistolia. A paciente foi reanimada com sucesso e recebeu alta em boas condições. No segundo episódio, um ano após o primeiro, a paciente se encontrava em boas condições clínicas para feitura de uma cirurgia eletiva. Após a indução anestésica, a paciente desenvolveu taquicardia ventricular seguida por assistolia, que foi prontamente revertida. Após extensa investigação, foi identificada uma origem anômala da artéria coronária esquerda. CONCLUSÕES: Nosso relato é ilustrativo ao enfatizar que uma investigação diagnóstica minuciosa deve ser feita nos casos de parada cardíaca súbita perioperatória, mesmo em pacientes aparentemente saudáveis.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: This case report describes a rare and potentially fatal condition associated with anesthesia administration. Our aim was to discuss the causes of sudden cardiac arrest during the perioperative period in apparently healthy patients and the pathophysiology of anomalous origin of the coronary arteries as a cause of sudden cardiac arrest. CASE REPORT: Female patient, 44 years old, with no previous symptoms of heart disease or arrhythmias, had a sudden cardiac arrest during general anesthesia in two different situations. In the first episode, the patient presented signs of acute abdomen, but remained hemodynamically stable. Following induction of anesthesia, the patient exhibited bradycardia and hypotension refractory to volume replacement and vasopressors. The condition progressed to asystole. The patient was successfully resuscitated and discharged from the hospital in good condition. In the second episode, one year after the first, the patient was in good clinical condition to undergo an elective surgery. After induction of anesthesia, the patient developed ventricular tachycardia followed by asystole, which was promptly reversed. After extensive investigation, an anomalous origin of the left coronary artery was identified. CONCLUSIONS: Our report is illustrative as it emphasizes that a thorough diagnostic investigation should be done in cases of sudden cardiac arrest during the perioperative period, even in patients that appear to be healthy.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El relato de caso describe una situación rara y potencialmente fatal asociada con la administración de anestesia. Nuestro objetivo fue discutir las causas de parada cardíaca súbita en el período perioperatorio en pacientes aparentemente sanos y la fisiopatología de las anomalías de origen de las arterias coronarias como una causa de parada cardíaca súbita. RELATO DE CASO: Mujer de 44 años, sin sintomatología anterior de enfermedad coronaria o arritmias, que presenta una parada cardíaca súbita durante la aplicación de la anestesia general en dos situaciones distintas. En el primer episodio, la paciente tenía un cuadro de abdomen agudo pero hemodinámicamente estable. Después de la inducción anestésica, ocurrió una bradicardia e hipotensión arterial, refractarias a la reposición de volumen y vasopresores. El cuadro evolucionó con asistolia. La paciente fue reanimada con éxito y recibió alta en buenas condiciones. En el segundo episodio, un año después del primero, la paciente estaba en buenas condiciones clínicas para la realización de una cirugía electiva. Después de la inducción anestésica, desarrolló una taquicardia ventricular seguida por asistolia, que fue rápidamente revertida. Después de una extensa investigación, fue identificado un origen anómalo de la arteria coronaria izquierda. CONCLUSIONES: Nuestro relato es ilustrativo porque enfatiza que una investigación diagnóstica minuciosa debe ser realizada en los casos de parada cardíaca súbita perioperatoria, incluso en los pacientes aparentemente sanos.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Anestesia Geral , Anomalias dos Vasos Coronários/complicações , Anomalias dos Vasos Coronários/diagnóstico , Morte Súbita Cardíaca/etiologia
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(1): 56-61, 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-541163

RESUMO

OBJETIVO: Apesar da anticoagulação oral (ACO) ter benefício comprovado em pacientes com fibrilação atrial (FA) e fatores de risco embólico, ela vem sendo subutilizada. O objetivo desse estudo foi avaliar a adequação da terapêutica anticoagulante em pacientes com FA acompanhados em clínica especializada em cardiologia, privada, de acordo com as diretrizes das sociedades americana e europeia de cardiologia de 2006 e a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) de 2003. MÉTODOS: No período de novembro/2005 a agosto/2006 foram avaliados 7.486 eletrocardiogramas e selecionados 53 pts com laudo de FA e informações claras relatadas em prontuário sobre fatores de risco embólico e terapêutica de ACO. RESULTADOS: Dentre os 53 pacientes incluídos (68±16 anos; 29 homens - 55 por cento), 25 (48 por cento) tinham HAS, 20 (38 por cento) insuficiência cardíaca e 3 (6 por cento) DM. Dentre os 15 pacientes com alto risco embólico, 13 (86 por cento) estavam em uso de ACO. De acordo com a recomendação das diretrizes americana e europeia: 32 (60 por cento) pacientes tinham indicação Classe I, 17 (32 por cento) Classe IIa, 1 (2 por cento) Classe IIb e 3 (6 por cento) Classe III. Estavam adequadamente tratados 21 (66 por cento) pacientes da Classe I e 13 (76 por cento) pacientes Classe IIa. Nesse subgrupo, 7/19 (37 por cento) pacientes com idade >75 anos estavam sendo anticoagulados, comparado a 22/30 (73 por cento) daqueles com idade inferior (p=0,016). Dentre os três pacientes com indicação Classe III, um estava incorretamente com prescrição de anticoagulante. Pela diretriz da SBC, 33 (62 por cento) recebiam terapêutica antitrombótica adequada. Não houve diferença na utilização correta de ACO, comparando-se a diretriz brasileira e diretrizes americana e europeia (55 por cento vs. 55 por cento). CONCLUSÃO: A terapêutica anticoagulante está sendo prescrita adequadamente na maioria dos pacientes com FA, embora esse índice ainda esteja muito aquém ...


OBJECTIVE: Although oral anticoagulation has proved beneficial for patients with atrial fibrillation (AF) and embolic risk factors, it is still underused. The objective of this study was to evaluate the adequacy of anticoagulation therapy in patients with AF followed in a private clinic specialized in cardiology, in accordance with the American and European societies of cardiology guidelines/2006 and with the Brazilian Guidelines/2003. METHODS: Between November 2005 and August 2006, we evaluated 7,486 electrocardiograms and selected 53 patients with AF and complete chart records. Clinical characteristics, including embolic risk factor, echocardiographic data and medical treatment were reviewed. RESULTS: Among the 53 patients (68±16 years; 29 men), 25 (48 percent) had hypertension, 20 (38 percent) heart failure and 3 (6 percent) diabetes. Among the 15 patients with high embolic risk, 13 (86 percent) were on oral anticoagulation. In accordance with the American and European guidelines: 32 (60 percent) patients were Class I, 17 (32 percent) Class IIa, 1 (2 percent) Class IIb and 3 (6 percent) Class III. Treatment was adequate in 21 (66 percent) Class I patients and 13 (76 percent) Class IIa. In these, anticoagulation therapy was used in 7/19 (37 percent) patients > 75 years compared to 22/30 (73 percent) younger. Among the 3 patients within Class III, 1 was incorrectly on OAC. According to Brazilian guidelines, 33 (62 percent) were on correctly indicated antithrombotic therapy. There was no difference in the appropriate prescription of oral anticoagulants, comparing the international and Brazilian guidelines (55 percent vs. 55 percent). CONCLUSION: According to recent guidelines, anticoagulant therapy has been adequately prescribed for the majority of AF patients, although this is still far from ideal, especially in a cardiology clinic. It is even more critical in the group of older patients.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Anticoagulantes/uso terapêutico , Fibrilação Atrial/tratamento farmacológico , Fidelidade a Diretrizes , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(5): 715-724, set.-out. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413560

RESUMO

A abordagem clínica do "flutter" atrial e da fibrilação atrial possui, há muito tempo, diversas semelhanças. Os mecanismos eletrofisiológicos dessas arritmias sãodistintos, embora em muitos momentos eles possam se assemelhar ou coexistir. Do ponto de vista epidemiológico, a fibrilação atrial é bem mais comum que o "flutter"atrial, apesar de grande parte dos pacientes apresentar ambas as formas em sua evolução. O tratamento não-invasivo dessas arritmias é muito semelhante, embora haja particularidades quanto ao uso de drogas antiarrítmicas e à cardioversão elétrica. O sítio de ablação por radiofreqüência é diferente entre essas arritmias. Entretanto, em muitos casos, é necessária realização da ablação em ambos os focos ou a associação de drogas antiarrítmicas para o controle da arritmia não submetida à ablação, o denominado "tratamento híbrido". A eficácia da terapia anticoagulante na prevenção de fenômenos tromboembólicos em pacientes com fibrilação atrial já está bem definida. As evidências em relação a esse tratamento para o "flutter" atrial são mais limitadas. Entretanto, estudos recentes têm reforçado a conduta de utilizar a terapia anticoagulante nos pacientes com "flutter" atrial, de forma semelhante à fibrilação atrial.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Arritmias Cardíacas , Ablação por Cateter/efeitos adversos , Fibrilação Atrial/complicações , Flutter Atrial/complicações , Antiarrítmicos/uso terapêutico , Anticoagulantes/uso terapêutico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA