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1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 21(1): 337-356, jan.-abr. 2021.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1358363

RESUMO

O Acompanhamento Terapêutico (AT) nasce no contexto da Reforma Psiquiátrica e, embora não figure na legislação como uma política pública oficial, integra-se a diversos serviços voltados para a saúde mental. O AT, que traz como característica dominante o deslocamento físico em espaços públicos e o setting móvel, vem ganhando cada vez mais protagonismo nos serviços que estão se constituindo no processo reformista brasileiro. Partindo de uma fundamentação psicanalítica a respeito da psicose, discutimos um aspecto que nem sempre vem em primeiro lugar nas teorizações produzidas a respeito do AT: sua dimensão clínica. Para isso, valemo-nos do método da psicanálise aplicada, pois este permite o estudo psicanalítico de fenômenos sociais, que estão além do setting clínico tradicional. Concluímos que o AT é um espaço para fazer a escuta subjetiva tão necessária à psicose, sem deixar de lado os aspectos políticos e sociais atrelados à loucura. (AU)


The Therapeutic Accompaniment (TA) rises in the context of the Psychiatric Reform and, although it does not fit into legislation as an official public policy, it ends up entering several services aimed at mental health. The TA, which has as dominant key the movement in public objects and the moving setting, has been gaining more and more prominence in the services that are being constituted in the Brazilian reform process. We discuss, from the psychoanalytic background about psychosis, an aspect that does not always come first in the theorizations produced about the TA: its clinical dimension. For this, we use the method of applied psychoanalysis, which allows the psychoanalytic study of social phenomena that are beyond the traditional clinical setting. We conclude that TA is a space of privilege to make the subjective listening that is so necessary to psychosis, without leaving aside the political and social aspects that are attached to madness. (AU)


El Acompañamiento Terapéutico (AT) nació en el contexto de la Reforma Psiquiátrica y, aunque no se configura en la legislación como una política pública oficial, adentra diversos servicios dirigidos a la salud mental. El AT, que trae como característica dominante la marcha en espacios públicos y el setting móvil, viene ganando cada vez más protagonismo en esos servicios que se están constituyendo en el proceso reformista brasileño. Discutimos, a partir del fundamento psicoanalítico acerca de la psicosis, un aspecto que no siempre viene en primer lugar en las teorizaciones producidas con respecto al AT: su dimensión clínica. Para ello, nos valemos del método del psicoanálisis aplicado, que permite el estudio psicoanalítico de fenómenos sociales, los cuales están más allá del setting clínico tradicional. Concluimos que el AT es un espacio de privilegio para hacer la escucha subjetiva tan necesaria a la psicosis sin dejar de lado los aspectos políticos y sociales que están ligados a la locura. (AU)


Assuntos
Psicanálise , Terapêutica , Transtornos Psicóticos
2.
Rev. mal-estar subj ; 10(1): 233-258, mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-579973

RESUMO

O presente artigo aborda o tema da transferência na clínica da psicose, partindo da idéia desenvolvida por Lacan de que toda teoria da transferência está intimamente ligada ao desejo do analista. Para isto, inicialmente, apresentamos o contexto em que se deu o nascimento do conceito de transferência em Freud, com base na clínica da neurose, mais especificamente da histeria. Em seguida, situamos a entrada de Lacan no terreno psicanalítico, enfatizando que, diferentemente de Freud, ele partiu da psicose para introduzir-se na psicanálise, sendo justamente esta clínica que o instigou e o levou a ler Freud. Deste modo, Lacan inaugura sua entrada na psicanálise através de sua tese de doutorado por meio de um atendimento clínico, o caso Aimée, nome fictício de Marguerite Anzieu, desenvolvendo uma teoria sobre a paranóia, ainda com alguma herança da psiquiatria, mas já integrando-a aos moldes freudianos. Ao desenvolver a clínica da psicose, Lacan nos convida a não recuar diante dela, apostando na existência da transferência. É importante enfatizar, entretanto, que mesmo não seguindo adiante na construção e na elaboração de uma clínica da psicose, Freud semeou o terreno para que Lacan seguisse construindo sua teoria. A articulação entre os conceitos de transferência e de desejo do analista, cerne deste artigo, foi trabalhada por meio da análise de um caso clínico atendido numa instituição de saúde mental, em que fica claro o lugar do analista e a função do desejo do analista, fundamental para o desenvolvimento do caso.


This article approaches the subject of transference in the clinic of psychosis, from Lacan's idea that the whole transference theory is closely linked to the desire of the psychoanalyst. Initially, we present the context from where Freud's transference concept came from, based on neurosis, specifically the hysteria. Then, we place Lacan's entrance on the psychoanalytic ground, emphasizing that, contrary to Freud, he departed from the psychosis to get into the psychoanalysis, and this clinic was what actually made him read Freud. Therefore, Lacan launches his beginning in the psychoanalytic field through his PhD thesis a clinical case, Aimée, fictitious name for Marguerite Anzieu, developing a theory of the paranoia, still very much related to the psychiatry, but already blending with the Freudian style. Developing the clinic of psychosis, Lacan invites us not to withdraw before it, venturing at the existence of transference. It is important to emphasize, however, that despite not going forward with the construction and elaboration of the clinic of psychosis, Freud prepared the path so Lacan could go ahead working on his theory. The articulation between the concepts of transference and the desire of the psychoanalyst, heart of this article, was crafted through the analysis of a clinical case in a mental health care institution, evidencing the analyst's role and the function of the analyst desire, crucial for the development of the case.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto Jovem , Encenação , Transtornos Psicóticos
3.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 11(2): 208-220, jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-488300

RESUMO

Da desrazão ao doente mental e ao portador de transtorno mental, embora se operem deslocamentos importantes nas Instituições de Saúde Mental, o sujeito permanece excluído. Discute-se a proposta de uma instituição que possa sustentar a lógica do não todo, do caso a caso, onde não se pode escrever o universal ou formar conjunto. Apresenta-se a psicanálise aplicada ao campo da saúde mental como uma clínica do sujeito, fundada não na diversidade, mas na singularidade de sua relação com seu desejo e seu gozo.


Desde la sin razón al enfermo mental y al portador de trastornos mentales, a pesar de operarse desplazamientos importantes en las Instituciones de Salud Mental, el sujeto continua excluido. Se discute la propuesta de una institución que pueda sostener la lógica del no todo, del caso a caso, donde no se pueda escribir lo universal o formar conjunto. El psicoanálisis aplicado al campo de la salud mental podría ser formulado como una clínica del sujeto, fundamentado, no en la diversidad, sino en la singularidad de la relación del sujeto con su deseo y su goce.


De la déraison au malade mental et au porteur de trouble mental, malgré les déplacements importants qui sont mis en place dans les Institutions de Santé Mentale, le sujet reste exclu. On discute la proposition d'une institution qui puisse soutenir la logique du pas-tout, du cas à cas, où on ne peut pas écrire l'universel ou former un tout. On présente la psychanalyse appliquée au champ de la Santé Mentale comme une clinique du sujet, fondée non pas sur la diversité mais plutôt sur la singularité de son rapport à son désir et à sa jouissance.


From the mentally ill to the mentally handicapped, major displacements have been taking place in institutions and mental health clinics. In any case, however, patients remain excluded. This article discusses an institutional setting which operates from a logic of the not-all, case by case, where the universal cannot be written or represented as a fixed set of factors. Psychoanalysis applied to the mental health field is presented as a clinic of the subject, founded not on diversity but on the singularity of its relationship with desire and jouissance.


Assuntos
Psicanálise
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