Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 218
Filtrar
1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 16(1): 8-15, Abril/2024.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-1555242

RESUMO

Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em determinado município do interior de Minas Gerais, bem como os gastos financeiros e o repasse financeiro para os centros de atendimento de traumas. Material e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, realizado a partir da coleta de dados pelo SIH-SUS, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2021, em um município do interior de Minas Gerais. Resultados: Foi identificado um total de 14.138 pacientes, com maior acometimento de pessoas do sexo masculino, com idade entre 15 e 44 anos. Como causas mais frequentes, destacaram-se os traumatismos de quadril e coxa, seguidos de traumatismos de membros superiores (ombro, antebraço, braço, punho e mão) e cabeça. Como tempo médio de permanência hospitalar, houve 4.693 diárias entre 2011 e 2021 secundárias a complicações em enfermarias e unidade de terapia intensiva, elevando cerca de 2,37% os valores repassados pelo SUS no período estudado. Em resumo, a análise da incidência de traumas nas emergências de um município do interior de Minas Gerais revela uma preocupante tendência em que homens na faixa etária de 15 a 44 anos emergem como as principais vítimas. Esse padrão pode ser influenciado por fatores como ocupação, comportamentos de risco e mobilidade. Conclusão: A compreensão dessa demografia específica é crucial para direcionar estratégias de prevenção e resposta adequadas. A implementação de medidas educativas, segurança no trânsito e promoção da saúde mental pode contribuir para mitigar os impactos dos traumas nesse grupo demográfico, melhorando sua qualidade de vida e a saúde geral da comunidade.


Objective: To determine the epidemiological profile of patients assisted by the unified health system, in a certain municipality in the interior of Minas Gerais, as well as the financial expenses and the financial transfer to trauma care centers. Material and methods: This is an ecological, descriptive study, carried out from data collection by SIH-SUS, from January 2011 to December 2021 in a municipality in the interior of Minas Gerais. Results: a total of 14,138 patients were identified, with greater involvement of male people aged between 15 and 44 years. As the most frequent causes, trauma to the hip and thigh stood out, followed by trauma to the upper limbs (shoulder, forearm, arm, wrist and hand) and head. As for the average length of hospital stay, there were 4,693 daily stays between 2011 and 2021 secondary to complications in wards and the intensive care unit. Increasing about 2.37% in the values transferred by the unified health system between the studied decade. In summary, the analysis of the incidence of trauma in emergencies in a municipality in the interior of Minas Gerais reveals a worrying trend in which men aged 15 to 44 years emerge as the main victims. This pattern can be influenced by factors such as occupation, risky behavior and mobility. Conclusion: Understanding this specific demographic is crucial to targeting appropriate prevention and response strategies. The implementation of educational measures, road safety and mental health promotion can help to mitigate the impacts of trauma in this demographic group, improving their quality of life and the general health of the community.


Assuntos
Ferimentos e Lesões , Sistema Único de Saúde , Lesões do Quadril , Despesas Públicas , Traumatismos Craniocerebrais
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3101-3110, nov. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520644

RESUMO

Resumo O acompanhamento longitudinal de indicadores, como os relacionados às quedas acidentais, pode facilitar o planejamento de ações mais eficazes de assistência e prevenção. O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal das variáveis relacionadas aos acidentes de quedas na população idosa no Brasil e no estado de São Paulo entre 2000 e 2020 e estimar o impacto econômico para o SUS em 2025. Este é um estudo observacional retrospectivo com abordagem quantitativa, com dados do Sistema de Informação em Saúde. Foram utilizados os softwares Joinpoint Regression Program versão 4.7.0 e SPSS versão 20.0 para a realização de regressões lineares, além da análise Average Annual Percent Change (AAPC), adotando um intervalo de confiança de 95%. No país, houve aumento das internações nos dois períodos analisados, assim como os gastos totais, em todos os segmentos analisados. Em concordância no estado de São Paulo, o valor total e as internações apresentaram aumento (AAPC, sendo 8,5% e 4,3% respectivamente). No ano de 2025, as internações por quedas no Brasil estarão próximas a 150 mil, gerando custos em torno de R$ 260 milhões. Houve o aumento das variáveis analisadas, mostrando a importância de programas de prevenção de quedas associados a políticas públicas nacionais.


Abstract Longitudinal monitoring of indicators of accidental falls can facilitate the planning of effective care and prevention actions. This article aims to analyze temporal trends in variables related to falls among older persons in Brazil and in the state of São Paulo during the period 2000-2020 and estimate the projected economic burden on the health system in 2025. We conducted a quantitative retrospective observational study using data from the Health Information System. The Joinpoint Regression Program version 4.7.0 and SPSS version 20.0 were used to perform linear regression and calculate the Average Annual Percent Change (AAPC), adopting a 95% confidence interval. There was an increase in mean and total admissions costs due to falls at national level in both intervals of the study period. There was an increase in total admissions costs and the total number of admissions due to falls in the state of São Paulo (AAPC of 8.5% and 4.3%, respectively). Projections for the year 2025 suggest that the total number of admissions due to falls in Brazil will be around 150,000, resulting in costs of approximately R$ 260 million. There was an increase in the variables analyzed by this study, revealing the importance of fall prevention programs associated with national public policies.

3.
Archiv. med. fam. gen. (En línea) ; 20(3): 26-35, nov. 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1524383

RESUMO

Determinar el gasto de bolsillo en salud en las familias con diabetes mellitus y/o hipertensión arterial y el porcentaje del ingreso familiar durante la pandemia del Covid-19. Estudio de gasto de bolsillo en salud que incluyó muestreo consecutivo de 268 familias de México. El ingreso trimestral familiar se definió como la suma de ingresos de cada uno de los integrantes de la familia, el gasto en salud se definió como el total de erogaciones que tuvo la familia para cubrir los diferentes servicios de salud, y porcentaje de gasto en salud se definió como la relación del gasto total trimestral y el gasto corriente del hogar, valores expresados en pesos mexicanos. El promedio trimestral del gasto de bolsillo en salud en la familia con diabetes mellitus y/o hipertensión arterial en la dimensión consulta fue $975,82 y en la dimensión medicamentos $1,371.22; el gasto promedio total trimestral fue $3,133.08. El ingreso trimestral de la familia después de la pandemia del covid-19 fue $85,348.86 lo que representa 5,93% menos del ingreso trimestral antes de la pandemia. El gasto trimestral en salud fue $3,133.08, lo cual corresponde a 3,45% y 3,67% del ingreso trimestral familiar antes y después de la pandemia del Covid-19 respectivamente (AU)


Determine out-of-pocket health spending in families with diabetes mellitus and/or high blood pressure and the percentage of family income during the Covid-19 pandemic. Study of out-of-pocket health spending that included consecutive sampling of 268 families in Mexico. The quarterly family income was defined as the sum of income of each of the family members, health spending was defined as the total expenses that the family had to cover the different health services, and percentage of health spending. It was defined as the relationship between total quarterly expenditure and current household expenditure, values expressed in Mexican pesos. The quarterly average of out-of-pocket health expenditure in the family with diabetes mellitus and/or arterial hypertension in the consultation dimension was $975.82 and in the medication dimension $1,371.22; The average total quarterly expense was $3,133.08. The family's quarterly income after the covid-19 pandemic was $85,348.86, which represents 5.93% less than the quarterly income before the pandemic. The quarterly health expenditure was $3,133.08, which corresponds to 3.45% and 3.67% of the family's quarterly income before and after the Covid-19 pandemic respectively (AU)


Assuntos
Humanos , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Diabetes Mellitus , Financiamento Pessoal , Hipertensão , Renda/estatística & dados numéricos , COVID-19 , México
4.
Biomédica (Bogotá) ; 43(Supl. 1)ago. 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550063

RESUMO

Introduction. Cirrhosis is one of the ten leading causes of death in the Western hemisphere and entails a significant cost of health care. Objective. To describe the sociodemographic, clinical, and laboratory characteristics of patients older than 18 years who received care for acute decompensation of cirrhosis in the emergency services of three highly complex centers in Medellín, Colombia. Materials and methods. This was an observational retrospective cohort study from clinical records. The results were analyzed by frequency measures and represented in tables and graphics. Results. In total, 576 clinical records met the inclusion criteria; 287 were included for analysis, and 58.9% were men, with an average age of 64 (± 13.5) years. The most frequent causes of cirrhosis were alcohol intake (47.7%), cryptogenic or unspecified etiology (29.6%), and non-alcoholic fatty liver disease (9.1%). The main reasons for visiting the emergency department were the presence of edema and/or ascites (34.1%), suspicion of gastrointestinal bleeding (26.5%), abdominal pain (14.3%) and altered mental status (13.9%). The most frequent clinical manifestations of an acute decompensation of cirrhosis were ascites (45.6%), variceal hemorrhage (25.4%), hepatic encephalopathy (23.0%), and spontaneous bacterial peritonitis (5.2%). During their treatment, 56.1% of the patients received intravenous antibiotics; 24.0%, human albumin; 24.0%, vasoactive support, and 27.5%, blood products; 21.3% required management in an intensive or intermediate care unit, registering 53 deceased patients for a mortality of 18.5%. Conclusion. Patients who consult the emergency services due to acute decompensation of cirrhosis demand a high amount of health resources, frequently present associated complications, and a high percentage requires management in critical care units and shows a high in-hospital mortality rate.


Introducción. La cirrosis hace parte de las diez primeras causas de muerte en el hemisferio occidental y acarrea un importante costo en salud. Objetivo. Describir las características sociodemográficas, clínicas y de laboratorio, de los pacientes mayores de 18 años que recibieron atención por descompensación aguda de la cirrosis en los servicios de urgencias de tres centros de alta complejidad en Medellín, Colombia. Materiales y métodos. Se trata de un estudio observacional de cohorte. Los resultados se analizaron mediante medidas de frecuencia, y se representaron en tablas y gráficas. Resultados. En total, en 576 registros clínicos se cumplieron los criterios de inclusión; se incluyeron 287 para el análisis. El 58,9 % fueron hombres, con edad promedio de 64 (± 13,5) años. Las causas más frecuentes de cirrosis fueron: ingestión de alcohol (47,7 %), criptogénica o inespecífica (29,6 %) y enfermedad por hígado graso no alcohólico (9,1 %). Los principales motivos de consulta fueron: presencia de edemas, ascitis o ambas (34,1 %), sospecha de hemorragia digestiva (26,5 %), dolor abdominal (14,3 %) y alteración del estado mental (13,9 %). Los diagnósticos de complicación aguda más frecuentes fueron ascitis (45,6 %), hemorragia digestiva por várices esofágicas (25,4 %), encefalopatía hepática (23,0 %) y peritonitis bacteriana espontánea (5,2 %). El 56,1 % de los pacientes recibió antibióticos; el 24,0 %, albúmina humana; el 24,0 % medicamentos, y el 27,5 % hemoderivados. En el 21,3 % de los casos, se requirió hospitalización en la unidad de cuidados intensivos o en la de cuidados intermedios. Se registraron 53 decesos, para una mortalidad del 18,5 %. Conclusiones. Los pacientes que consultan a los servicios de urgencias por una descompensación aguda de la cirrosis demandan una gran cantidad de recursos, frecuentemente presentan complicaciones asociadas, requieren manejo en unidades de cuidado crítico y evidencian una alta tasa de mortalidad.

5.
Rev. panam. salud pública ; 47: e136, 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1522111

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Determinar el efecto del gasto público y privado en salud sobre los resultados en salud en los países de América Latina y el Caribe durante el periodo 2000-2019. Métodos. Se emplea una función de producción de la salud, donde se consideró a la esperanza de vida al nacer y la tasa de mortalidad infantil como indicadores del resultado en salud. Con datos para una muestra de 33 países para el periodo 2000-2019, se aplicó la técnica econométrica de datos panel. Resultados. Según las estimaciones, un incremento del 1% en el gasto público en salud está asociado a un aumento del 0,019% de la esperanza de vida. Del mismo modo, un incremento del 1% del gasto privado en salud aumenta en 0,023% la esperanza de vida. Para el caso del segundo resultado en salud, un incremento del 1% en el gasto público en salud reduce en -0,168% la tasa de mortalidad infantil. Sin embargo, el efecto del gasto privado en salud sobre la mortalidad infantil no es estadísticamente significativo. Conclusiones. Los resultados brindan evidencia del efecto del gasto público en salud para reducir la mortalidad infantil e incrementar la esperanza de vida, mientras que el gasto privado en salud presenta un efecto positivo solo sobre este último. Los hallazgos tienen importantes implicancias políticas para los países de la región ante un escenario postpandemia de limitado espacio fiscal.


ABSTRACT Objective. To determine the effect of public and private health expenditure on health outcomes in Latin American and Caribbean countries from 2000 to 2019. Methods. A health production function was used, wherein life expectancy at birth and infant mortality rate were considered as indicators of health outcomes. Panel data econometrics were applied, using data from a 33-country sample for the period from 2000 to 2019. Results. According to estimates, a 1% increase in public health expenditure is associated with a 0.019% increase in life expectancy, and a 1% increase in private health expenditure increases life expectancy by 0.023%. At the same time, a 1% increase in public health expenditure reduces the infant mortality rate by -0.168%, whereas the effect of private health expenditure on infant mortality is not statistically significant. Conclusions. The results provide evidence of the effect of public health expenditure in reducing infant mortality and increasing life expectancy, while private health expenditure has a positive effect only on the latter metric. The findings have important political implications for the countries of the Region in the post-pandemic context of limited fiscal space.


RESUMO Objetivo. Determinar os efeitos dos gastos públicos e privados em saúde sobre os resultados de saúde nos países da América Latina e do Caribe no período de 2000 a 2019. Métodos. Utilizamos uma função de produção da saúde, na qual a expectativa de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil foram consideradas como indicadores dos resultados de saúde. Usando dados de uma amostra de 33 países no período de 2000 a 2019, aplicamos a técnica econométrica de dados em painel. Resultados. De acordo com as estimativas, um aumento de 1% nos gastos públicos em saúde está associado a um aumento de 0,019% na expectativa de vida. Da mesma forma, um aumento de 1% nos gastos privados em saúde resulta em um aumento de 0,023% na expectativa de vida. No que diz respeito ao segundo indicador, um aumento de 1% nos gastos públicos em saúde reduz a taxa de mortalidade infantil em -0,168%. Por outro lado, o efeito dos gastos privados em saúde sobre a mortalidade infantil não é estatisticamente significativo. Conclusões. Os resultados geram evidências sobre os efeitos dos gastos públicos em saúde na redução da mortalidade infantil e no aumento da expectativa de vida, enquanto que os gastos privados em saúde têm um efeito positivo apenas na expectativa de vida. Estes resultados têm implicações políticas importantes para os países da região, diante de um cenário pós-pandemia com espaço fiscal limitado.

6.
São Paulo; s.n; 2023. 107 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1433964

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer em estágio avançado continuam a receber cuidados médicos cada vez mais agressivos perto da morte, apesar da crescente preocupação de que isso reflita uma má qualidade de cuidados. No entanto, existem poucos dados na literatura sobre os ônus das admissões na UTI de pacientes com câncer consideradas inapropriadas ou potencialmente inapropriadas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar as características, uso de recursos e desfechos dos pacientes com câncer com admissão potencialmente inapropriada na UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes com câncer internados nas UTIs do Hospital A.C.Camargo Cancer Center entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Os pacientes foram classificados como apropriados, potencialmente inapropriados ou inapropriados para admissão na UTI de acordo com as diretrizes da Society of Critical Care Medicine (SCCM). O desfecho principal foi o tempo de internação na UTI, tendo a morte como evento competitivo. Os desfechos secundários foram a mortalidade em um ano, na UTI e no hospital, o tempo de internação hospitalar e o uso de recursos durante a internação na UTI. Utilizamos modelos de regressão de Fine e Gray (risco competitivo) para o desfecho primário, e de regressão logística para análise da mortalidade em 1 ano. RESULTADOS: Dos 6.700 pacientes admitidos, 5803 (86,6%) foram classificados como apropriados, 683 (10,2%) como potencialmente inapropriados e 214 (3,2%) como inapropriados para admissão na UTI. Após a análise ajustada para fatores de confusão, os pacientes com admissões na UTI potencialmente inapropriadas e inapropriadas tiveram uma menor probabilidade de alta da UTI do que os pacientes com admissão apropriada (sHR 0,55; 95% CI 0,49 ­ 0,61 e sHR 0,65; 95% CI 0,53 ­ 0,81, respectivamente). Dentre os pacientes com internação apropriada, potencialmente inapropriada e inapropriada, a mortalidade na UTI foi 4,8%, 32,6% e 35,0%, e a mortalidade intra-hospitalar foi 12,2%, 71,6% e 81,3%, respectivamente (p < 0,01). As admissões potencialmente inapropriadas e inapropriadas também foram associadas a uma maior mortalidade em 1 ano (OR 6,39; 95% CI 5,60­7,29 e OR 11,12; 95% CI 8,33-14,83, respectivamente). O uso de suporte orgânico na UTI foi mais comum e mais prolongado nos pacientes com admissão potencialmente inapropriada. CONCLUSÕES: A inadequação da admissão na UTI de pacientes com câncer foi associada ao maior uso de recursos e à maior mortalidade a curto e longo prazo. Esses achados destacam a necessidade de se melhorar a utilização da UTI entre os pacientes com câncer em estágio avançado.


INTRODUCTION: Patients with advanced-stage cancer continue to receive increasingly aggressive medical care near death, including admission to intensive care unit (ICU) within the last month of life, despite growing concerns that this reflects poor quality care at end of life. However, there is a lack of data regarding the burden of inappropriate and potentially inappropriate ICU care among patients with cancer. The aim of the study was to evaluate the characteristics, resource use and outcomes of critically ill patients with cancer according to appropriateness of ICU admission. METHODS: Retrospective cohort study of patients with cancer admitted to ICU in a dedicated cancer center in Brazil from January 2017 to December 2018. Patients were classified as appropriate, potentially inappropriate, or inappropriate for ICU admission according to the Society of Critical Care Medicine (SCCM) guidelines. The primary outcome was ICU length of stay (LOS). Secondary outcomes were one-year, ICU and hospital mortality, hospital LOS, utilization of ICU organ support, and decisions to forgo lifesustaining therapies during the ICU stay. We used logistic regression competing risk models accounting for relevant confounders for the primary outcome analyses, and a logistic regression model for one-year mortality analysis. RESULTS: From 6,700 admitted patients, 5,803 (86.6%) were classified as appropriate for ICU admission, 683 (10.2%) as potentially inappropriate and 214 (3.2%) as inappropriate for ICU admission. After adjusted analysis, potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions had lower likelihood of being discharged from the ICU than patients with appropriate ICU admission (sHR 0.55, 95% CI 0.49 - 0.61 and sHR 0.65, 95% CI 0.53 - 0.81, respectively). Among patients considered to have had appropriate, potentially inappropriate, and inappropriate ICU admissions, ICU mortality was 4.8%, 32.6% and 35.0%, and in-hospital mortality was 12.2%, 71.6% and 81.3%, respectively (p < 0.01). Potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions were also associated with higher 1-year mortality (OR 6.39, 95% CI 5.60-7.29 and OR 11.12, 95% CI 8.33-14.83, respectively). Use of organ support was more common and longer among patients with potentially inappropriate ICU admission. CONCLUSIONS: Inappropriateness for ICU admission among patients with cancer was associated with higher resource use in ICU and higher one year mortality among ICU survivors. These findings highlight the need to improve utilization of ICU services among patients with advanced-stage cancer


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Unidades de Terapia Intensiva , Admissão do Paciente , Tempo de Internação , Neoplasias
7.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(7): 3746-3760, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443051

RESUMO

Introdução: O envelhecimento populacional é uma realidade em todo o mundo, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde. Objetivo: Descrever o perfil de morbidades e os gastos relacionados a internações de idosos em comparação aos adultos registradas no estado de Minas Gerais, Brasil, entre 2008 e 2017. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com dados do DATASUS e com base na CID-10. Resultados: Embora o maior número de internações esteja na faixa etária adulta, a proporção de gastos é maior com os idosos, com maior prevalência entre doenças mentais e comportamentais, osteomusculares e do tecido conjuntivo, seguidos das doenças de causas externas e do aparelho circulatório. Conclusão: Sugere-se a adoção de políticas mais abrangentes e maior investimento em ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e tratamento oportuno e adequado para as doenças mais prevalentes nos idosos, em especial na atenção primária à saúde.


Introduction: Population aging is a reality around the world, representing a significant challenge for health systems. Objective: To describe the profile of morbidities and spending related to hospitalizations of elderly in comparison to adults registered in the state of Minas Gerais, Brazil, between 2008 and 2017. Methods: Descriptive, cross-sectional study with data from DATASUS and based on ICD-10. Results: Although the highest number of hospitalizations is in the adult age group, the proportion of expenditures is higher with the elderly, with a higher prevalence among mental and behavioral diseases, osteomuscular diseases and connective tissue, followed by diseases of external causes and the circulatory system. Conclusion: It is suggested to adopt more comprehensive policies and to invest more in actions to promote health, prevention of diseases and timely and adequate treatment for the most prevalent diseases in the elderly, especially in primary health care.


Introducción: El envejecimiento de la población es una realidad mundial, que representa un importante desafío para los sistemas de salud. Objetivo: Describir el perfil de morbilidad y los gastos relacionados con las internaciones de los ancianos en comparación con los adultos registrados en el estado de Minas Gerais (Brasil) entre 2008 y 2017. Métodos: estudio descriptivo, transversal con datos DATASUS y basado en CID-10. Resultados: Aunque el mayor número de internaciones se encuentra en el grupo de edad adulta, la proporción de gastos es mayor con los ancianos, con una mayor prevalencia entre las enfermedades mentales y conductuales, las enfermedades osteomusculares y el tejido conjuntivo, seguidas de enfermedades de causas externas y el aparato circulatorio. Conclusión: Se sugiere adoptar políticas más amplias e invertir más en acciones para promover la salud, prevenir las agravaciones y el tratamiento oportuno y adecuado de las enfermedades más prevalentes en las personas de edad, especialmente en la atención primaria de la salud.

8.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(4): e2023509, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528589

RESUMO

ABSTRACT Objective To analyze the diabetes mellitus (DM) temporal trend and hospitalization costs in Brazil, by region, Federative Units (FUs) and population characteristics, from 2011 to 2019. Methods This was an ecological study with data from the Hospital Information System, analyzing the annual trend in hospitalization rates for DM according to sex, age, race/skin color and region/FU by Prais-Winsten generalized linear regression. Results A total of 1,239,574 DM hospitalizations were recorded in the country and the hospitalization rates was 6.77/10,000 inhabitants in the period. The DM hospitalization rates trend was falling for both sexes and in most regions, while it was rising in the younger population and for length of stay (average 6.17 days). Total expenditure was US$ 420,692.23 and it showed a rising trend. Conclusion The temporal trend of hospitalization rates due to DM was falling, with differences according to region/FU and age group. Average length of stay and expenditure showed a rising trend.


RESUMEN Objetivo Analizar la tendencia temporal y los costos de las internaciones por diabetes mellitus (DM) en Brasil, por región, Unidades Federativas (UF) y características poblacionales, de 2011 a 2019. Métodos Estudio ecológico con datos del Sistema de Información Hospitalaria, analizando la tendencia anual de las tasas de hospitalización (TH) por DM según sexo, edad, raza/color y región/UF mediante regresión de Prais-Winsten. Resultados Se registraron 1.239.574 hospitalizaciones por DM en el país y la TH fue de 6,77/10 mil habitantes en el período. La tendencia de TH por DM fue decreciente en ambos sexos y en la mayoría de las regiones y creciente en la población más joven y en la duración de la estancia. El gasto total fue de 420.692.238 dólares y fue creciente. Conclusión La tendencia temporal de TH por DM fue decreciente, con diferencias según región/UF y grupo de edad. La duración media de la estancia y los gastos mostraron una tendencia creciente.


RESUMO Objetivo Analisar a tendência temporal e gastos das internações por diabetes mellitus (DM) no Brasil, por região, Unidades da Federação (UFs) e características populacionais, de 2011 a 2019. Métodos Estudo ecológico com dados do Sistema de Informações Hospitalares, analisando a tendência anual das taxas de internação (TIs) por DM segundo sexo, idade, raça/cor e região/UF pela regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados Foram registradas 1.239.574 internações por DM no país e a TI foi de 6,77/10 mil habitantes, no período. A tendência das TIs por DM foi decrescente nos dois sexos e na maioria das regiões, e crescente na população mais jovem e no tempo de internação (média de 6,17 dias). O gasto total foi de US$ 420.692,23 e apresentou tendência crescente. Conclusão A tendência temporal da TI por DM foi decrescente, com diferenças segundo região/UF e grupo etário. O tempo médio de internação e os gastos apresentaram tendência de aumento.

9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 492-498, out.-dez. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423668

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever a taxa e os fatores relacionados ao não retorno ao trabalho no terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva, além dos impactos do desemprego, da perda de renda e dos gastos com saúde para os sobreviventes. Métodos: Estudo de coorte prospectivo multicêntrico, que incluiu sobreviventes da doença aguda grave, hospitalizados entre 2015 e 2018, previamente empregados, que permaneceram mais de 72 horas internados na unidade de terapia intensiva. Os desfechos foram avaliados por entrevista telefônica no terceiro mês após a alta. Resultados: Dos 316 pacientes incluídos no estudo que trabalhavam previamente, 193 (61,1%) não retornaram ao trabalho nos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Foram associados ao não retorno ao trabalho: baixo nível educacional (razão de prevalência de 1,39; IC95% 1,10 - 1,74; p = 0,006), vínculo empregatício prévio (razão de prevalência de 1,32; IC95% 1,10 - 1,58; p = 0,003), necessidade de ventilação mecânica (razão de prevalência de 1,20; IC95% 1,01 - 1,42; p = 0,04) e dependência física no terceiro mês pós-alta (razão de prevalência de 1,27; IC95% 1,08 - 1,48; p = 0,003). Os sobreviventes incapazes de retornar ao trabalho mais frequentemente apresentaram redução da renda familiar (49,7% versus 33,3%; p = 0,008) e aumento dos gastos em saúde (66,9% versus 48,3%; p = 0,002) quando comparados àqueles que retornaram ao trabalho no terceiro mês após a alta da unidade de terapia intensiva. Conclusão: Frequentemente, os sobreviventes de unidade de terapia intensiva não retornam ao trabalho até o terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva. Baixo nível educacional, trabalho formal, necessidade de suporte ventilatório e dependência física no terceiro mês pós-alta relacionaram-se ao não retorno ao trabalho. O não retorno ao trabalho também se relacionou com redução na renda familiar e aumento dos custos com saúde após a alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To describe the rate and factors related to nonreturn to work in the third month after discharge from the intensive care unit and the impact of unemployment, loss of income and health care expenses for survivors. Methods: This was a prospective multicenter cohort study that included survivors of severe acute illness who were hospitalized between 2015 and 2018, previously employed, and who stayed more than 72 hours in the intensive care unit. Outcomes were assessed by telephone interview in the third month after discharge. Results: Of the 316 patients included in the study who had previously worked, 193 (61.1%) did not return to work within 3 months after discharge from the intensive care unit. The following factors were associated with nonreturn to work: low educational level (prevalence ratio 1.39; 95%CI 1.10 - 1.74; p = 0.006), previous employment relationship (prevalence ratio 1.32; 95%CI 1 10 - 1.58; p = 0.003), need for mechanical ventilation (prevalence ratio 1.20; 95%CI 1.01 - 1.42; p = 0.04) and physical dependence in the third month after discharge (prevalence ratio 1.27; 95%CI 1.08 - 1.48; p = 0.003). Survivors who were unable to return to work more often had reduced family income (49.7% versus 33.3%; p = 0.008) and increased health expenditures (66.9% versus 48.3%; p = 0.002). compared to those who returned to work in the third month after discharge from the intensive care unit. Conclusion: Intensive care unit survivors often do not return to work until the third month after discharge from the intensive care unit. Low educational level, formal job, need for ventilatory support and physical dependence in the third month after discharge were related to nonreturn to work. Failure to return to work was also associated with reduced family income and increased health care costs after discharge.

10.
Rev. am. med. respir ; 22(4): 299-308, dic. 2022. graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449375

RESUMO

RESUMEN No existe información sobre la estructura y costos anuales de una hospitalización por agudización de la EPOC en nuestro país actualmente Objetivos: Determinar la estructura de costos de los pacientes hospitalizados por EPOC reagudizada en un hospital público de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CABA) en el año 2018. Materiales y métodos: Se evaluaron pacientes con EPOC reagudizada (GOLD), in ternados durante 2018 en nuestro hospital. Se determinaron costos directos (perspec tiva del financiador), según costos de medicamentos y la modulación de internación clínica y Unidad de Terapia Intensiva (UTI) del Gobierno de CABA a junio de 2021, valor dólar Banco Nación al 30 de Junio 2021 de $101,17. Resultados: Se internaron 26 pacientes, edad 64 ± 9,56 años, masculino 73%, 61% tabaquistas actuales y 39% extabaquistas (101,8 ± 47,1 paq.-año), seguro social 31%, FEV1% 31 mediana (23-42) y FEV1/FVC 0,46 ± 0,12. La duración de internación fue: guardia 1 d (1-1,75); piso, 9 d (4-12); y UTI, 13 d (11-29,5), con mortalidad 23% (n = 6). El costo final fue 1462,62 dólares/paciente, mediana (RIQ 25%-75%,763,85-2915,95), 162,44 dólares/d/paciente, y el costo total (n = 26) fue USD 117 480. El costo de UTI fue 9898,28 dólares/paciente, mediana (RIQ 25%-75%, 6700,94-35 780,25). El costo total (n = 3) fue USD 75 064,11. Conclusión: Los pacientes con EPOC reagudizada que se hospitalizan son en su mayoría hombres, más de 60 años, alta carga tabáquica y obstrucción grave. El costo directo desde la perspectiva del financiador fue de USD 1462 por paciente; el costo del paciente que se hospitaliza en UTI fue casi siete veces superior. Se deben instru mentar programas sistematizados de manejo de la EPOC para identificar pacientes con factores de riesgo, educar y permitir acceso a la medicación.


ABSTRACT There is not information about the annual and structure of costs of a hospitalization of COPD exacerbation in our country actually. Objective: To determine the structure of direct costs in hospitalized patients due to COPD exacerbations in a public hospital of Buenos Aires in 2018. Methods: Patients hospitalized of COPD exacerbation (GOLD) in 2018 were analyzed in our hospital. Direct costs were determined (financier perspective), due to modulation of the Health Ministry of Buenos Aires City Government, stratified by Intensive Care Unit hospitalization and in room at June 2021, in dollars (dol.), parity at June 30th 2021 was 1 dollar = 101,17$ (price Banco Nación). Results: 26 patients were hospitalized: age 64 ± 9.56 years, male gender 73%, 61% actual smokers and 39% ex-smokers (101.8 ± 47.1 pack-y, social health assurance 31% (n = 8); FEV1% 31 median (23-42) and FEV1/FVC 0,46 ± 0,12. Ward length of hospitalization (median) was 1 day (1-1,75), 9 days in room (4-12), 13 days in UCI (11- 29,5) with mortality rate 23% (n = 6). Final direct cost by patient was 1462,62 dol, median (IQR 25%-75%,763,85-2915,95),at 162,44 dol./day/patient. Total cost (n = 26) was 117 480 dol. UCI cost was median 9898,28 dol./patient (IQR 25%-75%, 6700,94-35 780,25). Final UCI total cost (n = 3) 75 942,3 dol. Conclusion: Patients with COPD exacerbation hospitalized were mainly males, sixty years old, heavy smokers and severe airway obstruction. With financier perspective, direct cost of hospitalization was 1462 dol./patient, almost seven times higher in UCI. Disease management program must be implemented to manage COPD, to identify patients at risk, to educate and to assure access to drugs.

11.
Medisan ; 26(5)sept.-oct. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1405845

RESUMO

Introducción: El enfrentamiento a la epidemia de la COVID-19 tuvo un impacto económico negativo en el mundo, lo que generó un incremento de los gastos y costos en el sector de la salud en la provincia de Santiago de Cuba. Objetivo: Describir el impacto económico de la COVID-19 en el sector sanitario en Santiago de Cuba durante un año. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo y prospectivo en la provincia de Santiago de Cuba en el año 2021, para lo cual se analizaron las variables días-pacientes, gastos presupuestarios, salario promedio del personal, costos totales de un día-paciente y costos unitarios de un día-paciente. Resultados: La investigación reveló un incremento en los gastos y su efecto en la economía del sector sanitario en el 2021. Al analizar los gastos por partidas, se determinó una mayor significación en los de medicamentos, con 59,0 % del total, lo que representó un crecimiento de los costos unitarios en comparación con los estándares publicados. Conclusiones: Los gastos del sector sanitario en esta provincia contribuyeron a controlar la propagación de la COVID-19, a evitar el sobregasto por la introducción de las vacunas, y permitieron la disminución de los índices de infección. Además, se evidenció el incremento de los costos en los diferentes niveles de actividad entre 3 y 29 veces más que los costos estandarizados del país.


Introduction: The confrontation to the epidemic of COVID-19 had a negative economic impact in the world, what generated an increment of the expenses and costs in the health sector of Santiago de Cuba province. Objective: To describe the economic impact of the COVID-19 in the sanitary sector of Santiago de Cuba during a year. Methods: A descriptive and prospective study was carried out in Santiago de Cuba province in the year 2021, for which the day-patient, budgetary expenses, average salary, total costs of a day-patient and unitary costs of a day-patient variables were analyzed. Results: The investigation revealed an increment in the expenses and its effect in the economy of the sanitary sector in 2021. When analyzing the expenses for departures, a higher significance was determined in those of medications, with 59.0 % of the total, what represented a growth of the unitary costs in comparison with the published standards. Conclusions: The expenses of the sanitary sector in this province contributed to control the propagation of COVID-19, to avoid the over expense for the introduction of vaccines, and allowed the decrease of the infection indexes. Also, the increment of the costs was evidenced in the different activity levels between 3 and 29 times more than the standardized costs of the country.


Assuntos
Gastos em Saúde , COVID-19 , Saúde Pública
12.
Licere (Online) ; 25(2): 56-84, set.2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1396109

RESUMO

O artigo objetiva analisar o financiamento público para o esporte no estado do Pará durante a gestão 2012-2015 no tocante aos investimentos direcionados para as dimensões do esporte, afim de identificar as prioridades das políticas executadas. Para tanto desenvolveu-se pesquisa documental e bibliográfica. A coleta de dados foi realizada em documentos oficiais da gestão. Para a análise dos dados utilizou-se a técnica proposta por Boschetti (2009), e desenvolvida segundo o indicador direcionamento dos gastos. Os resultados revelam que há uma centralidade do financiamento e dos gastos com a dimensão do esporte de alto rendimento, com foco na realização dos grandes eventos esportivos e na infraestrutura, com destaque para reforma do estádio olímpico, o que evidencia a prioridade com uma dimensão esportiva que não responde a possibilidade do acesso universalizado à maioria da população.


This article aims to analyze public funding for sport in the state of Pará during the administration of the 2012-2015 with regard to investments targeted to the dimensions of sport, in order to identify the priorities of the implemented policies. To this end, documentary and bibliographic research was developed. Data collection conducted in official administration documents. For the analysis of the data, the technique proposed by Boschetti (2009) was used, and developed according to the expenditure targeting indicator. The results reveal that there is a centrality of financing and expenditure with the dimension of high-performance sport, with a focus on the holding of major sporting events and their infrastructure, with emphasis on the reform of the Olympic stadium, the venue of major sporting events, which shows the priority with a sporting dimension that does not respond to the possibility of universal access to the majority of the population.


Assuntos
Governo Estadual
13.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(2)Ago. 2022.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1412804

RESUMO

Objective: The study aims to estimate catastrophic health expenditures associated with the diagnosis and follow-up treatment of Congenital Zika Syndrome (CZS) in children affected during the 2015-2016 epidemic in Brazil. Catastrophic health expenditures are defined as health spending that exceeds a predefined proportion of the household's total expenditures, exposing family members to financial vulnerability. Methods: Ninety-six interviews were held in the cities of Fortaleza and Rio de Janeiro in a convenience sample, using a questionnaire on sociodemographic characteristics and private household expenditures associated with the syndrome, which also allowed estimating catastrophic expenditures resulting from care for CZS. Results: Most of the mothers interviewed in the study were brown, under 34 years of age, unemployed, and reported a monthly family income of two minimum wages or less. Spending on medicines accounted for 77.6% of the medical expenditures, while transportation and food were the main components of nonmedical expenditures, accounting for 79% of this total. The affected households were largely low-income and suffered catastrophic expenditures due to the disease. Considering the family income metric, in 41.7% of the households, expenses with the child's disease exceeded 10% of the household income. Conclusion: Public policies should consider the financial and healthcare needs of these families to ensure adequate support for individuals affected by CZS.


Objetivo: O estudo tem como objetivo estimar os gastos catastróficos em saúde associados ao diagnóstico e acompanhamento do tratamento da síndrome congênita do Zika (SCZ) em crianças afetadas durante a epidemia de 2015-2016 no Brasil. Gastos catastróficos em saúde são definidos como gastos com saúde que excedem uma proporção predefinida dos gastos totais do domicílio, expondo os membros da família à vulnerabilidade financeira. Métodos: Foram realizadas 96 entrevistas nas cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro numa amostra de conveniência, por meio de questionário sobre características sociodemográficas e gastos privados domiciliares associados à síndrome, o que também permitiu estimar gastos catastróficos decorrentes do cuidado à SCZ. Resultados: A maioria das mães entrevistadas no estudo era parda, com menos de 34 anos, desempregada e com renda familiar mensal igual ou inferior a dois salários mínimos. Os gastos com medicamentos representaram 77,6% dos gastos médicos, enquanto transporte e alimentação foram os principais componentes dos gastos não médicos, respondendo por 79% desse total. Os domicílios afetados eram, em grande parte, de baixa renda e sofreram gastos catastróficos devido à doença. Considerando a métrica de renda familiar, em 41,7% dos domicílios, os gastos com a doença da criança ultrapassaram 10% da renda familiar. Conclusão: As políticas públicas devem considerar as necessidades financeiras e de saúde dessas famílias para garantir o suporte adequado aos indivíduos acometidos pela SCZ.


Assuntos
Infecção por Zika virus , Gasto Catastrófico em Saúde
14.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(2)Ago. 2022.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1412810

RESUMO

Objetivo: Avaliar o custo com medicamentos básicos de uso contínuo de usuários da Atenção Primária em Saúde de Santa Rosa-RS. Métodos: Estudo transversal e analítico realizado em um município do noroeste do Rio Grande do Sul. Foram incluídos usuários cadastrados nas 17 unidades de estratégia de saúde da família, das áreas urbana e rural, em uso de no mínimo um medicamento de uso contínuo. A coleta de dados foi realizada pelo acesso ao sistema informatizado de prescrição eletrônica. Resultados: Foram incluídos 642 usuários, com idade média de 60,40 anos, sendo 64,3% mulheres. Identificou-se média de 4,68 ± 2,82 medicamentos/prescrição e 47,4% ± 14,48 dos usuários em uso de cinco ou mais medicamentos. Dos medicamentos em uso, 87,9% pertencem ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo anual do município por usuário de medicamento foi em média de R$ 250,60. O sistema cardiovascular foi o grupo anatômico com maior custo total. Verificou-se maior frequência de uso de medicamentos entre os idosos, que consequentemente representam o grupo etário com maior custo de tratamento. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos medicamentos prescritos atua sobre os sistemas cardiovascular e nervoso, e pertence ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo com medicamentos demonstrou investimento do município de valores 25 vezes maiores do que o mínimo estabelecido pela legislação vigente, com vistas a garantia de acesso ao tratamento e manutenção da qualidade de vida da população assistida.


Objective: The objective of this study was to evaluate the cost of basic medicines for continuous use by users of Primary Health Care in Santa Rosa-RS. Methods: A cross-sectional and analytical study carried out in primary health care in a city in the Northwest of Rio Grande do Sul, comprising 17 unites of Strategies Family Health. Registered users in urban and rural units were included, using at least one continuous treatment. Data collection was performed by accessing the computerized electronic system. Results: 642 users were included in the study, with an average age of 60.40 ± 14.48 years, 64.3% were women. The average number of prescription drugs was 4.68 ± 2.82/prescription and 47.4% of users were using five or more medications. Of the drugs in use, 87.9% belonging to the basic component of pharmaceutical care. These drugs represent an annual cost per user of R$ 250.60. The cardiovascular system presents itself as the anatomical group with the highest total expenditure. Hydrochlorothiazide was the most prescribed drug and beclomethasone represented the highest individual expense. Conclusion: It became evident that most of the drugs prescribed belonged to the basic component of pharmaceutical care and belonged to the cardiovascular and nervous system. Cost of drug implies the investment of the city of 25 times higher than the established by the current legislation, with a view to guaranteeing access to treatment and maintaining the quality of life of the assisted population.


Assuntos
Assistência Farmacêutica , Atenção Primária à Saúde , Gastos em Saúde , Uso de Medicamentos
15.
J. bras. nefrol ; 44(2): 204-214, June 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386016

RESUMO

Abstract Introduction: 72% of renal replacement therapy (RRT) clinics in Brazil are private. However, regarding payment for dialysis therapy, 80% of the patients are covered by the Unified Health System (SUS) and 20% by private healthcare (PH). Objectives: To evaluate costs for peritoneal dialysis (PD) and hemodialysis (HD) from the perspective of the service provider and compare with fund transfers from SUS and private healthcare. Methods: The absorption costing method was applied in a private clinic. Study horizon: January 2013 - December 2016. Analyzed variables: personnel, medical supplies, tax expenses, permanent assets, and labor benefits. The input-output matrix method was used for analysis. Results: A total of 27,666 HD sessions were performed in 2013, 26,601 in 2014, 27,829 in 2015, and 28,525 in 2016. There were 264 patients on PD in 2013, 348 in 2014, 372 in 2015, and 300 in 2016. The mean monthly cost of the service provider was R$ 981.10 for a HD session for patients with hepatitis B; R$ 238.30 for hepatitis C; R$197.99 for seronegative patients; and R$ 3,260.93 for PD. Comparing to fund transfers from SUS, absorption costing yielded a difference of -269.7% for hepatitis B, +10.2% for hepatitis C, -2.0% for seronegative patients, and -29.8% for PD. For PH fund transfers, absorption costing for hepatitis B yielded a difference of -50.2%, +64.24% for hepatitis C, +56.27% for seronegative patients, and +48.26 for PD. Conclusion: The comparison of costs of dialysis therapy from the perspective of the service provider with fund transfers from SUS indicated that there are cost constraints in HD and PD.


Resumo Introdução: 72% das clínicas de terapia renal substitutiva (TRS) no Brasil são privadas. Entretanto, quanto ao pagamento da terapia dialítica, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre 80% dos pacientes e, a saúde privada (SP), 20%. Objetivos: Avaliar custos de diálise peritoneal (DP) e hemodiálise (HD) na perspectiva do prestador de serviços, comparando com repasses do SUS e saúde suplementar. Métodos: O método de custeio por absorção foi aplicado em clínica privada. Horizonte de estudo: Janeiro 2013 - Dezembro 2016. Variáveis analisadas: pessoal, suprimentos médicos, despesas tributárias, ativos permanentes, benefícios trabalhistas. Utilizou-se para análise o método da matriz de input-output. Resultados: Realizou-se um total de 27.666 sessões de HD em 2013, 26.601 em 2014, 27.829 em 2015, e 28.525 em 2016. Havia 264 pacientes em DP em 2013, 348 em 2014, 372 em 2015, e 300 em 2016. O custo médio mensal do prestador de serviços foi R$ 981,10 por sessão de HD para pacientes com hepatite B; R$ 238,30 para hepatite C; R$ 197,99 para pacientes soronegativos; R$ 3.260,93 para DP. Em comparação com repasses do SUS, o custeio por absorção mostrou uma diferença de -269,7% para hepatite B, +10,2% para hepatite C, -2,0% para pacientes soronegativos, e -29,8% para DP. Para repasses da SP, o custeio por absorção para hepatite B mostrou uma diferença de -50,2%, +64,24% para hepatite C, +56,27% para pacientes soronegativos, e +48,26 para DP. Conclusão: A comparação de custos da terapia dialítica da perspectiva do prestador de serviços com os repasses do SUS indicou que existem restrições de custos em HD e DP.

16.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(1): 23-32, jan.-mar. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384310

RESUMO

Resumo Introdução Antibacterianos sistêmicos são medicamentos amplamente utilizados e os gastos públicos com este grupo têm aumentado consideravelmente. Objetivo Avaliar os gastos com antibacterianos sistêmicos e seus determinantes, entre 2010 e 2015, no Estado de Minas Gerais. Método Estudo de Utilização de Medicamentos (EUM), longitudinal, com dados do banco de administração pública do Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços de Minas Gerais (SIAD-MG). Foram estimados gastos e volumes totais por ano, bem como por subgrupo terapêutico. Os antibacterianos responsáveis pelo maior gasto foram identificados pelo método Drug Cost 90%. Análise de decomposição foi utilizada para avaliar os determinantes dos gastos, preço, volume ou escolha terapêutica. Resultados No período analisado houve uma redução de 22,2% nas despesas e de 25,5% no volume adquirido. As penicilinas corresponderam a 42% do total adquirido, sendo a amoxicilina, isolada ou em associação, o fármaco mais consumido. A redução das despesas, entre 2010 e 2015, foi determinada principalmente pela redução do volume (queda de 25%) e preços (queda de 5%). Conclusão A redução de volume no período pode ter impacto negativo na cobertura populacional. O investimento em agentes de amplo espectro, em fármacos de segunda linha de tratamento ou com pouca evidência clínica requerem a criação de protocolos clínicos universais que orientem a prescrição mais adequada.


Abstract Background Antibacterials for systemic use are widely used and public spending on these drugs has increased considerably. Objective To evaluate the expenditures with Antibacterials for systemic use and its drivers in the state of Minas Gerais, between 2010 and 2015. Method Longitudinal Drug Utilization Study, based on data from the public administration database SIAD-MG. Total expenditures and volumes were estimated per year and per therapeutic subgroup. Drug Cost 90% method was used to identify antibacterials responsible for the highest expenditure. Decomposition analysis was used to evaluate the determinants of expenditures (price, volume, or drug mix). Results There was a reduction in expenditure (22.2%) and in volume (25.5%) from 2010 to 2015. Penicillins corresponded to 42% of the total volume. Amoxicillin plain or in combination was responsible for consuming more than one-third of the budget. The reduction in expenditure between 2010 and 2015 was mainly determined by the reduction in volume (25%) and prices (5%). Conclusion Volume reduction in the period may harm population coverage. The investment in broad-spectrum agents, drugs considered the second line of treatment, or with little clinical evidence raises the need to create universal clinical protocols that guide the appropriate prescription.

17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1356048

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Assuntos
Humanos , Doença Catastrófica , Gastos em Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
18.
Rev. argent. salud publica ; 14: 1-7, 20 de Enero del 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS, ARGMSAL, BINACIS | ID: biblio-1361917

RESUMO

INTRODUCCIÓN: La protección financiera en salud implica que todas las personas accedan a los servicios de salud que necesiten sin sufrir dificultades financieras para pagarlos. Dicha protección se estima mediante indicadores como el gasto catastrófico y empobrecedor en salud. El trabajo tuvo por objetivo estimar esos indicadores para Argentina en el período 2017-2018. MÉTODOS: Se construyeron y analizaron las variables del gasto en salud y los indicadores de gasto catastrófico y empobrecedor en salud a través del procesamiento de la Encuesta Nacional de Gastos de los Hogares (ENGHo) de 2017-2018. Asimismo, se realizó una comparación con la ENGHo 2004-2005. RESULTADOS: Los hogares destinaron un 6,4% del gasto total a bienes y servicios de salud, y un 4,9% del ingreso total. Según la ENGHo 2017-2018, el 11,4% y el 3,3% de los hogares del país incurrió en gasto catastrófico en salud para umbrales del 10% y 25% del gasto total del hogar, respectivamente. Respecto al período 2004- 2005, el indicador cayó con cualquier umbral utilizado. Por su parte, como consecuencia del gasto de bolsillo en salud, los hogares considerados pobres aumentaron en 1,8 puntos porcentuales. DISCUSIÓN: La caída del gasto catastrófico entre los dos períodos en análisis podría exponer un avance en la protección financiera del país. El análisis revela la importancia de contar con datos sobre necesidad, utilización y gasto en servicios de salud de manera simultánea para lograr una mejor comprensión de esta problemática.


Assuntos
Gastos em Saúde , Proteção contra Riscos Financeiros , Gasto Catastrófico em Saúde , Gasto em Saúde Empobrecedor
19.
Rev. panam. salud pública ; 46: e13, 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432002

RESUMO

RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%); superarían la meta del 30% del GCS en APS que propone el Pacto 30-30-30 de la Organización Panamericana de la Salud, con la definición de la OMS y estarían muy lejos de alcanzarla con la de la OCDE. La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: 1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; 2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and 3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The 30% target for current healthcare spending on PHC proposed by Compact 30-30-30 (Pan American Health Organization) would be surpassed by the WHO definition, but it would be far from achieved by the OECD definition. The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre o cálculo do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme os métodos propostos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a metodologia System of Health Accounts (SHA 2011), em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão única de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. Esses valores ultrapassam a meta de 30% do GCS em APS sugerida no Pacto 30.30.30 da Organização Pan-Americana da Saúde, com a definição proposta pela OMS, e essa meta estaria longe de ser alcançada com a definição proposta pela OCDE. A definição ampla de APS como primeiro contato que é proposta pela OMS permite incluir os diferentes serviços de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito o cálculo e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

20.
Rev. panam. salud pública ; 46: e70, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432007

RESUMO

ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: (1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; (2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and (3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%).La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre a medida do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme as propostas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando a metodologia mundialmente aceita para reportar gastos em saúde - o System of Health Accounts (SHA 2011) - em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão exclusivamente de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. A definição ampla de APS como primeiro contato proposta pela OMS permite incluir os diferentes arranjos de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito a medição e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA