Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 69
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 397-404, fev. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421155

RESUMO

Resumo O objetivo foi verificar a tendência de desigualdade na realização de mamografia de acordo com a posse de plano de saúde e escolaridade a partir de dados do período de 2011 a 2020 do VIGITEL. Estudo de base populacional com dados provenientes do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entre 2011 e 2020. Desfecho: exame de mamografia nos últimos dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. A magnitude das desigualdades do desfecho em relação às exposições (plano de saúde e escolaridade) foi estimada por meio de dois índices: slope index of inequality (SII) e concentration index (CIX). A prevalência de cobertura da realização de mamografia (2011-2020) passou de 74,4% para 78,0%, com tendência estável. As prevalências de quem possuía plano de saúde foram 85,7% e 86,4%, e de quem não possuía, 63,4% e 71,2%, com tendência crescente. De acordo com a escolaridade, em mulheres com 0-8 anos de estudo a prevalência passou de 68,2% para 72,6%; 9-11 anos, de 80,4% para 80,0% (tendência decrescente); 12 anos ou mais, de 88,0% para 86,6% (tendência decrescente). Quanto aos índices de desigualdade absoluta (SII) e relativa (CIX) da escolaridade e plano de saúde, mostram que há uma diminuição na desigualdade nos últimos dez anos.


Abstract The objective was to verify the trend of inequality in the realization of mammography exam according to the possession of health insurance plan and schooling from data from the period 2011 to 2020 of VIGITEL. Population-based study with data from the Surveillance System of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) between 2011 and 2020. Outcome: mammography exam in the last 2 years in women aged 50 to 69 years. The magnitude of inequalities of outcome in relation to exposures (health insurance plan and education) was estimated using two indices: inequality slope index (SII) and concentration index (CIX). The prevalence of mammography exam (2011-2020) increased from 74,4% to 78,0%, with a stable trend. The prevalence of those with health insurance plan were 85,7% and 86,4%, and without 63.4% and 71.2%, with an increasing trend. According to education, women with 0-8 years of schooling the prevalence increased from 68,2% to 72,6%, 9-11 years from 80,4% to 80,0% (decreasing trend), 12 years or more 88,0% to 86,6% (decreasing trend). As for the absolute (SII) and relative (CIX) inequality indices of schooling and health insurance plan show that there is a decrease in inequality over the last 10 years.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230005, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423235

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade da atenção a menores de dois anos na rede básica, com dados da avaliação externa do Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade da Atenção Básica em 2018. Métodos: Foram elegíveis para o estudo usuários com filhos menores de dois anos que estavam na unidade no momento da coleta de dados. A qualidade de atenção foi avaliada por meio de um indicador sintético construído com questões do módulo de usuários. As exposições foram: região, estrutura das unidades básicas de saúde e processo de trabalho das equipes. Realizou-se análise univariada e estimaram-se as razões de prevalências brutas e ajustadas. Resultados: A amostra foi composta de 15.745 usuários que possuíam filhos menores de dois anos. Apenas 36,8% (intervalo de confiança — IC95% 36,0-37,6) dos usuários foram classificados como tendo recebido atenção de boa qualidade para as crianças, com redução das prevalências de acordo com o aumento da idade da criança. Observaram-se melhores resultados para a Região Nordeste, em unidades que apresentaram todos os insumos e vacinas e nas equipes que utilizavam protocolos e materiais, realizavam os registros, a busca ativa e ações de alimentação saudável. Conclusão: A prevalência de qualidade de atenção a menores de dois anos foi baixa. Os dados podem ser úteis para decisões de gestores e para a execução de ações voltadas para os profissionais, que incentivem maior qualidade de cuidado com a criança, principalmente com relação a, após a consulta, a criança já sair com a próxima marcada e à realização de consulta até os sete dias de vida.


ABSTRACT Objective To evaluate the quality of care for children under two years of age in the primary health care network with data from the external evaluation of the Program for the Improvement of Access and Quality of Primary Care in 2018. Methods Users who had children under two years of age who were in the unit at the time of data collection were eligible for the study. The quality of care was evaluated using a synthetic indicator built with questions from the users' module. The exposure variables were: region, structure of basic health units, and staff process. A univariate analysis was performed and crude and adjusted prevalence ratios were estimated. Results The sample was composed of 15.745 users who had children under the age of two years. Only 36.8% (95%CI 36,0-37,6) of users were classified as having received good quality care for their children, with a downward trend in prevalence as the child's age increased. Better results were observed in the Northeast region, in units that presented all the inputs and vaccines and for teams that used protocols and materials, kept records, performed active search and healthy eating actions. Conclusion The prevalence of good quality of care for children under two years of age was low. These data can be useful for managers' decision-making and for the implementation of actions aimed at professionals, that encourage a higher quality of care to children, mainly the child leaving a consultation with the next appointment scheduled and a first consultation being carried out until their seventh day of life.

3.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536242

RESUMO

Aunque el cumplimiento de los Objetivos de Desarrollo del Milenio tuvo un balance positivo, con promedios nacionales que en general mejoraron, las desigualdades dentro de los países aumentaron. La agenda de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) busca promover avances en términos de equidad territorial, por esto la incorporación del espacio geográfico en su monitoreo a escalas subnacionales ofrece ventajas importantes. Este artículo tuvo como objetivo describir el Sistema de Monitoreo Territorial a los ODS3 (MOT-ODS3), una herramienta digital diseñada para incrementar la disponibilidad de información a nivel municipal sobre las desigualdades e inequidades territoriales relacionadas con la salud y el bienestar en Colombia. Para demostrar su funcionalidad se describen los componentes del Sistema, indicadores, mapas, gráficos y métricas de desigualdad utilizados, así como también los perfiles de país y departamento, diseñados para reportar los resultados del monitoreo. Como ejemplo práctico de la utilización del Sistema se analizan los indicadores de Colombia entre 2015 y 2017. Según el monitoreo, Colombia mostró mejoras en la salud y el bienestar de la población; sin embargo, se apreciaron diferencias notables intermunicipales en casi todos los indicadores y brechas territoriales en la mortalidad entre municipios ricos y pobres y entre la zona rural y la urbana. Puede decirse que el MOT-ODS3 incrementó la disponibilidad de información para estimular y apoyar el avance del país hacia el logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible.


Although compliance with the Millennium Development Goals had a positive balance, with national averages that generally improved, inequalities within countries increased. The Sustainable Development Goals (SDGs) agenda seeks to promote progress in terms of territorial equity, which is why the incorporation of geographic space in its monitoring at subnational scales offers important advantages. This article aimed to describe the Territorial Monitoring System for the SDGs3 (MOT-ODS3), a digital tool designed to increase the availability of information at the municipal level on territorial inequalities and inequities related to health and well-being in Colombia. To demonstrate its functionality, the components of the System, indicators, maps, graphs and inequality metrics used are described, as well as the country and departmental profiles designed to report monitoring results. As a practical example of the use of the System, the indicators for Colombia between 2015 and 2017 are analyzed. According to the monitoring, Colombia showed improvements in the health and well-being of the population; however, notable inter-municipal differences were seen in almost all indicators and territorial gaps in mortality between rich and poor municipalities and between rural and urban areas. It can be said that the MOT-ODS3 increased the availability of information to stimulate and support the country's progress towards the achievement of the Sustainable Development Goals.

4.
Rev. panam. salud pública ; 47: e133, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515484

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Analizar las desigualdades en la salud autopercibida entre grupos de población situados en las intersecciones de identidad de género, grupo étnico y nivel de educación en países de las Américas, clasificados según su nivel de ingreso. Métodos. Se utilizaron datos en panel de la Encuesta Mundial de Valores en el período comprendido entre los años 1990 y 2022. La muestra de este estudio incluyó 58 790 personas entre 16 y 65 años, provenientes de 14 países del continente americano. La variable dependiente fue la mala salud autopercibida, las variables independientes fueron el género, el nivel de educación y el grupo étnico. Para el análisis interseccional intercategórico se creó una variable multicategórica de 12 estratos. Se realizó un análisis de heterogeneidad individual y precisión diagnóstica mediante cinco modelos de regresión logística ajustados por edad y ola de encuesta. Resultados. Se observó un claro y persistente gradiente interseccional para la mala salud autopercibida en todas las desagregaciones de países por su ingreso. Comparados con la categoría más aventajada (hombres de etnia mayoritaria y educación superior), los demás grupos incrementaron el riesgo de mala salud, con el mayor riesgo en las mujeres de etnia minoritaria o pueblos indígenas con nivel de educación inferior a secundaria (tres a cuatro veces mayor). Además, las mujeres tuvieron mayor riesgo de mala salud respecto a los hombres en cada uno de los pares de estratos interseccionales. Conclusiones. El análisis interseccional demostró la persistencia de un gradiente social de la mala salud autopercibida en el continente americano.


ABSTRACT Objective. Analyze inequalities in self-perceived health among population groups located at the intersections of gender identity, ethnicity, and education level in countries of the Americas, classified by income level. Methods. Panel data from the World Values Survey were used for the period 1990-2022. The study sample included 58 790 people between 16 and 65 years of age from 14 countries in the Americas. The dependent variable was poor self-perceived health, and the independent variables were gender, education level, and ethnicity. A multi-categorical variable with 12 strata was created for the intercategorical intersectionality analysis. An analysis of individual heterogeneity and diagnostic accuracy was performed using five logistic regression models, adjusted by age and by survey wave. Results. A clear and persistent intersectional gradient for poor self-perceived health was observed in all country disaggregations by income. Compared to the category with the most advantage (men of majority ethnicity and higher education), the other groups had increased risk of poor health, with the highest risk among women of minority ethnicity and in Indigenous peoples with less than secondary education (three to four times higher). In addition, women had a higher risk of poor health than men in each pair of intersectional strata. Conclusions. The intersectional analysis demonstrated a persistent social gradient of self-perceived ill health in the Americas.


RESUMO Objetivo. Analisar desigualdades na autopercepção de saúde entre grupos populacionais localizados nas interseções de identidade de gênero, etnia e nível de escolaridade em países das Américas, classificados pelo nível de renda. Métodos. Foram usados dados em painel da Pesquisa Mundial de Valores referentes ao período de 1990 a 2022. A amostra deste estudo incluiu 58 790 pessoas com idades entre 16 e 65 anos de 14 países das Américas. A variável dependente foi a autopercepção de problemas de saúde, e as variáveis independentes foram gênero, nível de escolaridade e etnia. Para a análise interseccional intercategórica, foi criada uma variável multicategórica de 12 estratos. Foi realizada uma análise da heterogeneidade individual e da precisão do diagnóstico usando cinco modelos de regressão logística ajustados por idade e onda de pesquisa. Resultados. Observou-se um gradiente interseccional claro e persistente para a autopercepção de problemas de saúde em todas as desagregações de países por renda. Em comparação com a categoria mais favorecida (homens de etnia majoritária e com ensino superior), todos os outros grupos apresentaram maior risco de problemas de saúde, com o maior risco para mulheres de etnias minoritárias ou povos indígenas com nível de escolaridade inferior ao ensino médio (três a quatro vezes maior). Além disso, as mulheres tinham um risco maior de problemas de saúde do que os homens em cada um dos pares de estratos interseccionais. Conclusões. A análise interseccional demonstrou a persistência de um gradiente social na autopercepção de problemas de saúde nas Américas.

5.
Arq. odontol ; 59: 94-105, 2023. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1516700

RESUMO

Objetivo: Analisar a associação do acesso a ações preventivas em saúde bucal e do tratamento mutilador, ofertado pelos serviços públicos de grandes municípios brasileiros, com as suas características sociais e a composição orçamentária. Metodologia: Realizou-se um estudo ecológico com dados secundários de 323 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. As variáveis selecionadas para estudo foram os indicadores sociais (desigualdade social, renda, trabalho, escolaridade, infraestrutura sanitária), indicadores orçamentários (capacidade arrecadatória, dependência de recursos federais) e indicadores de saúde bucal (cobertura de equipes básicas de saúde bucal, acesso a ações preventivas e acesso a tratamento mutilador). Os dados dos indicadores de saúde bucal foram dicotomizados entre municípios com maior e menor acesso às ações preventivas ou ao tratamento mutilador. A associação das variáveis dependentes foi testada por meio de testes bivariados e regressão logística. Resultados: Um maior acesso às ações preventivas foi observado nos municípios com melhores condições sociais e orçamentárias. Por outro lado, um maior acesso ao tratamento mutilador foi observado em municípios com condições sociais orçamentárias inferiores. Conclusão: Apenas a infraestrutura sanitária e cobertura de equipes básicas de saúde bucal se mantiveram associados ao acesso às ações preventivas, enquanto o indicador de desigualdade social manteve-se associado ao tratamento mutilador. Descritores: indicadores sociais; disparidades nos níveis de saúde; mensuração das desigualdades em saúde; financiamento governamental.Associação de fatores sociais e orçamentários ao acesso ao cuidado em saúde bucal de grandes municípios brasileiros: um estudo ecológico


Aim: To analyze the correlation of access to preventive oral health measures and mutilating treatment, offered by the public health system of large Brazilian municipalities, considering social conditions and budgetary compositions. Methods:An ecological study was carried out with secondary data from 323 Brazilian municipalities with more than 100,000 inhabitants. The variables selected for the study were social indicators (social inequality, income, work, education, sanitary infrastructure); budget indicators (collection capacity, dependence on federal resources); and oral health indicators (coverage of basic oral health teams, access to preventive actions, and access to mutilating treatment). Oral health indicators were dichotomized between municipalities with higher and lower access to preventive oral health measures and mutilating treatment. The association of dependent variables was tested using bivariate tests and logistic regression. Results: Higher access to preventive measures was observed in municipalities with better social and budgetary conditions. By contrast, higher access to mutilating treatment was observed in municipalities with lower social budgetary conditions. Conclusion: Only health infrastructure and coverage of basic oral health teams remained associated with access to preventive actions, while the indicator of social inequality remained associated with mutilating treatment.


Assuntos
Indicadores Sociais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Financiamento Governamental , Mensuração das Desigualdades em Saúde
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022669, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1430313

RESUMO

Objective: to analyze the prevalence of ideal cardiovascular health (CVH) in the Brazilian adult population based on the 2019 National Health Survey. Methods: this was a population-based cross-sectional study (n = 77,494); prevalence and respective 95% confidence intervals (95%CI) of ideal CVH (seven metrics achieved simultaneously) and by individual metrics (four behavioral and three biological metrics), as defined by the American Heart Association, were estimated. Results: only 0.5% (95%CI 0.4;0.6) of the study population presented ideal CVH, with higher prevalence among those with higher level of education (1.3%; 95%CI 0.9;1.6) and residents in urban areas (0.6%; 95%CI 0.5;0.7); the prevalence of behavioral and biological metrics was 0.7% (95%CI 0.6;0.8) and 63.3% (95%CI 62.7;63.9) respectively. Conclusion: the prevalence of ideal CVH was very low, highlighting the need for public policies aimed at promotion, surveillance and CVH care in the Brazilian adult population.


Objetivo: analizar la prevalencia de salud cardiovascular (SCV) ideal en la población adulta brasileña con base en la Encuesta Nacional de Salud de 2019. Métodos: estudio transversal de base poblacional (n = 77.495). Según lo propuesto por la Asociación Americana del Corazón, la prevalencia y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) del SCV ideal se estimaron globalmente (siete metas alcanzadas simultáneamente) y por metas individuales (cuatro metas de comportamiento y tres metas). Se calculó la prevalencia de las metas por variables sociodemográficas. Resultados: sólo el 0,5% (IC95% 0,4;0,6) de la población presentó SCV ideal, siendo más frecuente en aquellos con educación superior (1,3%; IC95% 0,9;1,6) y entre los residentes de áreas urbanas (0,6%; IC95%0,5;0,7). La prevalencia de las metas de comportamiento y biológicas fue de 0,7% (IC95% 0,6;0,8) y 63,3% (IC95% 62,7;63,9), respectivamente. Conclusión: la prevalencia de SCV ideal en adultos brasileños es muy baja, destacando la necesidad de políticas públicas para la promoción, vigilancia y atención a la SCV en la población adulta brasileña.


Objetivo: analisar a prevalência de saúde cardiovascular (SCV) ideal na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal com base na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (n = 77.494); foram estimadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) de SCV ideal (sete metas alcançadas simultaneamente) e por metas individuais (quatro metas comportamentais; três biológicas), conforme propõe a Associação Americana do Coração. Resultados: apenas 0,5% (IC95% 0,4;0,6) da população estudada apresentou SCV ideal, observando-se maior prevalência entre aqueles com maior escolaridade (1,3%; IC95% 0,9;1,6) e os residentes em áreas urbanas (0,6%; IC95% 0,5;0,7); as prevalências das metas comportamentais e biológicas foram de 0,7% (IC95% 0,6;0,8) e 63,3% (IC95% 62,7;63,9) respectivamente. Conclusão: a prevalência de SCV ideal foi muito baixa, evidenciando a necessidade de políticas públicas para promoção, vigilância e atenção à SCV na população adulta brasileira.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Estudos Populacionais em Saúde Pública , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Brasil/epidemiologia , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Indicadores Básicos de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos
7.
Physis (Rio J.) ; 33: e33003, 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431078

RESUMO

Resumen El objetivo de este trabajo es analizar las experiencias de búsqueda y acceso a procedimientos para la reconstrucción física, social y psicológica de mujeres atacadas con agentes químicos en la ciudad de Bogotá. A partir un diseño etnográfico se recolectó información observacional y discursiva en escenarios de intervención formal y no formal sobre los cuerpos y se realizaron entrevistas en profundidad a sobrevivientes y a profesionales de la salud. Los datos fueron analizados a partir de un enfoque narrativo-crítico. Los hallazgos evidencian interpretaciones divergentes dentro de los sistemas cuidado de la salud sobre lo que constituye la reconstrucción de un cuerpo atacado con agentes químicos en un contexto marcado por grandes desigualdades en el acceso a la salud.


Abstract O objetivo deste trabalho é analisar as experiências de busca e acesso a procedimentos de reconstrução física, social e psicológica de mulheres agredidas com agentes químicos na cidade de Bogotá. Com base em um delineamento etnográfico, recolheu-se informação observacional e discursiva em cenários formais e não formais de intervenção sobre os corpos e realizaram-se entrevistas em profundidade a sobreviventes e profissionais de saúde. Os dados foram analisados a partir de uma abordagem narrativa-crítica. Os achados mostram interpretações divergentes nos sistemas de saúde sobre o que seria a reconstrução de um corpo agredido com agentes químicos em um contexto marcado por grandes desigualdades no acesso à saúde.


Abstract This article explores experiences of care-seeking for the physical, social and psychological reconstruction of women attacked with chemical agents in the city of Bogotá, Colombia. Based on an ethnographic design, observational and discursive information was collected in formal and nonformal therapeutic settings, and in-depth interviews were conducted with survivors and health professionals. The data was analyzed from a narrative-critical approach. The findings show divergent interpretations within health care systems on what constitutes the reconstruction of a body attacked with chemical agents in a context marked by profound inequalities in access to health.

8.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022437, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1421411

RESUMO

Objective: to assess inequalities in the use of health services in a municipality in Southern Brazil. Methods: This was a population-based cross-sectional study conducted with adults living in the urban area of the municipality of Criciúma, state of Santa Catarina, Brazil, between March and December 2019; the research outcomes were medical consultation, dental visit, nutritional counseling and the use of the Brazilian National Health System (Sistema Único de Saúde − SUS); the exposures were age, schooling and income; inequalities were analyzed using the Slope index of inequality and equiplots. Results: A total of 820 individuals were studied; medical consultation was higher (14.2 percentage points [p.p.]), and dental visit was lower (-29.5 p.p.), in older adults, when compared to young people; dental visit (41.1 p.p.) and nutritional counseling (18.0 p.p.) were higher in individuals with higher level of education, when compared to those with lower level of education; the use of SUS was higher in older adults (21.3 p.p.), with lower level of education (-61.2 p.p.) and lower income (-51.6 p.p.), when compared to their peers. Conclusion: in order to develop public policies, these inequalities should be taken into consideration.


Objetivo: Evaluar desigualdades en el uso de los servicios de salud en un municipio del sur de Brasil. Métodos: Estudio transversal de base poblacional con adultos residentes en área urbana de la ciudad de Criciúma, estado de Santa Catarina, Brasil, entre marzo y diciembre de 2019. Variables de resultado fueron citas médicas y dentales, consejería nutricional y uso del Sistema Único de Salud (Sistema Único de Saúde − SUS). Exposiciones fueron edad, educación, ingreso. Desigualdad se presentó por Índice de desigualdad de la pendiente y gráficos equiplots. Resultados: Se estudiaron 820 individuos. Cita médica fue mayor (14.2 puntos porcentuales [p.p.]) y cita dental menor (-29,5 p.p.) en ancianos, en comparación con jóvenes. Cita dental (41,1 p.p.) y consejería nutricional (18,0 p.p.) fueron mayores en más educados en comparación con menos educados. Uso del SUS fue mayor en ancianos (21,3 p.p.), menos educados (-61,2 p.p.) y con menores ingresos (-51,6 p.p.) en comparación con sus pares. Conclusiones: Desigualdades evidenciadas demuestran que políticas públicas deben considerarlas en su desarrollo.


Objetivo: avaliar desigualdades no uso dos serviços de saúde em um município do Sul do Brasil. Métodos: estudo transversal de base populacional com adultos residentes na área urbana do município de Criciúma, no estado de Santa Catarina, Brasil, entre março e dezembro de 2019; desfechos do estudo foram consulta médica, consulta odontológica, orientação nutricional e uso do Sistema Único de Saúde (SUS); exposições foram idade, escolaridade e renda; desigualdades foram analisadas pelo índice absoluto de desigualdade e gráficos equiplots. Resultados: foram incluídos 820 indivíduos; realização de consulta médica foi maior (14,2 pontos percentuais [p.p.]), e de consulta odontológica, menor (-29,5 p.p.), em idosos, comparados a jovens; realização de consulta odontológica (41,1 p.p.) e orientação nutricional (18,0 p.p.) foi maior nos mais escolarizados, comparados aos menos escolarizados; uso do SUS foi maior em idosos (21,3 p.p.), menos escolarizados (-61,2 p.p.) e com menor renda (-51,6 p.p.), comparados a seus pares. Conclusão: para seu desenvolvimento, as políticas públicas devem considerar essas desigualdades.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Sistema Único de Saúde , Brasil , Mensuração das Desigualdades em Saúde
9.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439307

RESUMO

Introducción : El avance hacia la eliminación de la tuberculosis en Cuba, depende de la justicia social para las personas afectadas y sus familiares, barrio por barrio, área de salud por área de salud y municipio por municipio. Para potenciar las dimensiones de su determinación social será necesario un modelo de eliminación local asentado en su enfoque general. Objetivo : Describir un modelo general con enfoque sistémico de la determinación social en salud, aplicado a la tuberculosis. Métodos : Se realizó un estudio cualitativo basado en una revisión documental de artículos sobre la determinación social, con diseño de un modelo explicativo, simple para su comprensión, con componentes estructurales, intermedios e individuales para ser adaptado en el tema de la tuberculosis. Resultados : El modelo planteado tiene como entrada la voluntad política, dependiente del poder establecido que determina las políticas públicas, interactuando con las dimensiones intermedias como aspectos centrales y con las dimensiones individuales de carácter sociodemográficas, socioculturales y socioeconómicas. Estas a su vez retroalimentan e influyen nuevamente en la Voluntad política y las Políticas públicas, cerrando el ciclo sistémico. Además, se incluye el control interactivo del sistema. Conclusiones : Además de los modelos planteados en la literatura nacional revisada, abundar en su enfoque sistémico contribuye a facilitar la comprensión del monitoreo de la Determinación social de la tuberculosis por parte del personal encargado de dar sostenibilidad del control hacia la eliminación.


Introduction : Progress towards the tuberculosis elimination in Cuba depends on social justice for the people affected and their families, neighborhood by neighborhood, health area by health area and municipality by municipality. To enhance the dimensions of its social determination, a local elimination model based on its general approach will be necessary. Objective: To describe a general model with a systemic approach to Social determination in health, applied to tuberculosis. Methods : A qualitative study based on a documentary review of articles on social determination was carried out, with the design of an explanatory model, simple for its understanding, with structural, intermediate and individual components to be adapted to the topic of tuberculosis. Results : The proposed model has as input the political will, dependent on the established power that determines public policies, interacting with the intermediate dimensions as central aspects and with the individual dimensions of a sociodemographic, sociocultural and socioeconomic nature. These, in turn, feedback and once again influence the political will and Public policies, closing the systemic cycle. In addition, interactive control of the system is included. Conclusions : In addition to the models proposed in the national literature reviewed, abounding in its systemic approach contributes to facilitate the understanding of the monitoring of the Social determination in health in tuberculosis by the personnel in charge of providing sustainability of control towards elimination.

10.
São Paulo med. j ; 141(6): e2022424, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1442187

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: The social distancing measures during the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic resulted in mental suffering among adolescents, leading to risky consumption of psychoactive substances such as tobacco. OBJECTIVE: To analyze the factors associated with tobacco use among adolescents during the COVID-19 social distancing period in Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study used data from ConVid Adolescentes survey in Brazil. METHODS: Tobacco use was assessed before and during social distancing. The explanatory variables investigated were sex, age, race/skin color, type of school, maternal education, region of residence, adherence to social restriction measures, number of close friends, sleep quality during the pandemic, mood, passive smoking, use of alcoholic beverages during the pandemic, sedentary behavior, and physical activity. A logistic regression model was used for the data analysis. RESULTS: Tobacco use by adolescents did not change during the pandemic (from 2.58% to 2.41%). There was a higher chance of tobacco use among adolescents aged between 16 and 17 years, self-reported black ones, residing in the South and Southeast regions, reported feeling sad and loneliness, had sleeping problems that worsened, were using alcoholic beverages during the pandemic, and were passive smokers at home. Adolescents whose mothers had completed high school or higher, had strict social restrictions, and increased their physical activity during the pandemic had a lower chance of tobacco use. CONCLUSION: Tobacco uses during the COVID-19 pandemic was higher in vulnerable groups, such as black adolescents and those with mental suffering.

11.
Rev. cuba. salud pública ; 48(2): e2814, abr.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1409291

RESUMO

Introducción: Los accidentes no se presentan solos, casi siempre están relacionados con un factor social y con el entorno cultural. Se plantea que las condiciones socioeconómicas impactan en la salud de las personas. Objetivos: Determinar los factores socioeconómicos que influyen en la ocurrencia de quemaduras en edades pediátricas. Métodos: Estudio descriptivo transversal realizado en la sala de Caumatología del Hospital Dr. Juan Bruno Zayas Alfonso de Santiago de Cuba, en el 2017. Se utilizó el Sistema SPSS. Se determinaron la frecuencia absoluta y el porcentaje. Resultados: El grupo de edad más afectado fueron los niños de 1-4 años. No se encontró diferencias con relación al sexo. Los líquidos hirvientes fueron el agente causal que predominó. Sobresalieron las familias con 1 o 2 hijos y de bajos ingresos. En la casuística estudiada el 71,7 por ciento de los familiares tenía escasos conocimientos sobre la prevención y primeros auxilios de las quemaduras El 41,7 por ciento de las familias tenían algún familiar que fumaba. Conclusiones: La interacción de factores sociales con factores económicos influye en la ocurrencia de quemaduras y otras afecciones en edades pediátricas, siendo los más vulnerables el grupo de 1-4 años de edad(AU)


Introduction: Accidents do not occur isolated, they are almost always related to a social factor and the cultural environment. It is proposed that socioeconomic conditions impact on people's health. Objectives: To determine the socioeconomic factors that influence the occurrence of burns in pediatric ages. Methods: Cross-sectional descriptive study conducted in the Caumatology room of Dr. Juan Bruno Zayas Alfonso Hospital, Santiago de Cuba province, in 2017. The SPSS System was used. Absolute frequency and percentage were determined. Results: The most affected age group were children aged 1-4 years. No differences were found in relation to sex. Boiling liquids were the predominant causative agent. Families with 1 or 2 children and low incomes stood out. In the case studies, 71.7 percent of the relatives had little knowledge about the prevention and first aid of burns. 41.7 percent of the families had a family member who smoked. Conclusions: The interaction of social factors with economic factors influences the occurrence of burns and other conditions in pediatric ages, being the most vulnerable the group of 1-4 years old(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Fatores Socioeconômicos , Queimaduras/prevenção & controle , Queimaduras/epidemiologia , Determinantes Sociais da Saúde , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais
12.
Pacific Journal of Medical Sciences ; : 11-30, 2022.
Artigo em Inglês | WPRIM | ID: wpr-974549

RESUMO

@#Cardiovascular disease (CVD) is the leading cause of death worldwide and in New Zealand. However, a significant inequality in the burden of CVD amongst different ethnic groups exists with a 2 - 3-times higher CVD mortality rate in Pasifika compared to Pākehā. It is unknown whether a difference in cardiac fibrosis might underly this ethnic inequality in CVD mortality. To address this, we determined cardiac fibrosis, myocardial fat infiltration, and the expression of some key miRNAs (miR-15a, miR-15b, miR- 34a and miR-153) in right atrial appendages of Pacific Islanders and New Zealand European patients (n=21) undergoing cardiopulmonary bypass surgery. Cardiac fibrosis was measured by total collagen deposition identified by Picro Sirius Red staining, whereas fat accumulation was determined via Oil-Red-O staining. No differences in cardiac fibrosis were observed between ethnic groups (Collagen: Pasifika 23.4±12.5% vs. New Zealand European 29.4±13.2%, one-way ANOVA, p=0.17). Similarly, no differences were observed in accumulation of lipid nor the expression of the miRNAs examined (-15a, - 15b, -34a and -153) between different groups. In conclusion, the earlier requirements for surgical intervention for CVD of Pasifika in Aotearoa might not be explained by differences in miRNAs associated with cardiomyocyte loss, fibrosis or myocardial lipid infiltration. New and Noteworthy Despite the established significant inequality in the burden of CVD amongst the Pasifika compared to the Pākehā (New Zealand European) populations in Aotearoa, we found no difference inhistopathological (cardiac fibrosis, lipid infiltration, or associated pro- or anti-f

13.
Rev. panam. salud pública ; 46: e47, 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432035

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Describir la cobertura en la atención prenatal de calidad y la evolución de sus desigualdades en embarazadas peruanas en el período 2009-2019. Métodos. Análisis transversal con datos de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar de los años 2009, 2014 y 2019 sobre los cuidados prenatales; se consideró el número de visitas durante el embarazo y su calidad. Se calcularon medidas absolutas y relativas de desigualdad en salud de grupos estratificados. Resultados. La cobertura del número de visitas prenatales aumentó de 77,22% en el 2009 a 87,52% en el 2019. Asimismo, entre las mujeres de áreas rurales y urbanas, la brecha relativa por área de residencia disminuyó de 15% (2009) a 3% (2019), mientras que el porcentaje de embarazadas sin acceso a visitas de calidad decreció de 45,16% (2009) a 29,35% (2019). En el acceso a la calidad de controles, la desigualdad absoluta por quintiles de riqueza se redujo a casi la mitad, de 55,96% a 25,95%. Sin embargo, en este indicador, para el 2019 la diferencia relativa aún favorece a las universitarias 37% más respecto a las embarazadas sin escolaridad. Conclusiones. En Perú se han ido cerrando las brechas de las desigualdades de acceso a las visitas prenatales. Sin embargo, el conjunto de los datos nacionales oculta desigualdades entre poblaciones en la atención de calidad. La desigualdad en el acceso a la calidad de atención debería ser utilizada como indicador que permita el monitoreo de la cobertura de visitas prenatales.


ABSTRACT Objective. To describe the coverage of quality prenatal care and trends in inequality of care among pregnant women in Peru in the period 2009-2019. Methods. Cross-sectional analysis, with data on prenatal care from the Demographic and Family Health Survey for the years 2009, 2014, and 2019. The number and quality of visits during pregnancy were considered. Absolute and relative measures of health inequality were calculated for stratified groups. Results. Coverage (number of prenatal visits) increased from 77.22% in 2009 to 87.52% in 2019. The relative gap by area of residence (between women in rural and urban areas) decreased from 15% (2009) to 3% (2019), while the percentage of pregnant women without access to quality visits decreased from 45.16% (2009) to 29.35% (2019). In terms of access to quality checkups, absolute inequality by wealth quintile was reduced by almost half, from 55.96% to 25.95%. However, in 2019, there was still a relative gap of 37% in favor of pregnant women with a university education, compared to pregnant women without schooling. Conclusions. In Peru, inequality gaps in access to prenatal visits have been closing. However, the national data set conceals inequalities in quality care between populations. Inequality in access to quality care should be used as an indicator to monitor coverage of prenatal visits.


RESUMO Objetivo. Descrever a cobertura de assistência pré-natal de qualidade e a evolução de suas desigualdades em gestantes peruanas no período 2009-2019. Métodos. Análise transversal utilizando dados da Pesquisa Demográfica e de Saúde da Família dos anos 2009, 2014 e 2019 sobre assistência pré-natal; consideraram-se o número de consultas durante a gestação e a sua qualidade. Foram calculadas medidas absolutas e relativas de desigualdade na saúde de grupos estratificados. Resultados. A cobertura do número de consultas pré-natais aumentou de 77,22% em 2009 para 87,52% em 2019. Além disso, entre as mulheres de áreas rurais e urbanas, a diferença relativa por área de residência diminuiu de 15% (2009) para 3% (2019), enquanto o percentual de gestantes sem acesso a consultas de qualidade diminuiu de 45,16% (2009) para 29,35% (2019). Quanto ao acesso a controles de qualidade, a desigualdade absoluta por quintil de riqueza foi reduzida quase pela metade, de 55,96% para 25,95%. No entanto, nesse indicador, a diferença relativa para o ano de 2019 ainda favorece gestantes com formação universitária 37% a mais do que gestantes sem escolaridade. Conclusões. No Peru, a desigualdade de acesso a consultas pré-natais tem diminuído. No entanto, o conjunto dos dados nacionais oculta desigualdades entre populações em termos de assistência de qualidade. A desigualdade no acesso à assistência de qualidade deveria ser utilizada como indicador que permite o monitoramento da cobertura de consultas pré-natais.

14.
Rev. panam. salud pública ; 46: e100, 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432063

RESUMO

RESUMEN Objetivos. Los países de América Latina y el Caribe han realizado importantes avances hacia la consecución de las metas del Objetivo de Desarrollo Sostenible relacionado con la salud (ODS 3) a escala nacional. Sin embargo, persisten enormes desigualdades en salud en los países. Se presenta una línea de base de las desigualdades en salud en la región, contra la cual se puede monitorear el progreso hacia los ODS. Contexto. Se estudiaron 21 países de América Latina y el Caribe usando datos de encuestas de demografía y salud y encuestas de indicadores múltiples por conglomerados realizadas del 2011 al 2016. Participantes. En las encuestas se recopilan datos representativos a nivel nacional de mujeres y niños por medio del muestreo polietápico. En total, 288 207 mujeres y 195 092 niños participaron en las encuestas en los 21 países. Medición de los resultados. Se estudiaron cinco indicadores de intervenciones de salud relacionadas con la salud reproductiva y materna, la fecundidad de las adolescentes y las tasas de mortalidad neonatal y de menores de 5 años. Después se evaluaron las desigualdades en estos indicadores por medio de mediciones absolutas y relativas. Resultados. En la mayoría de los países se observaron gradientes geográficos en salud a escala subnacional en casi todos los indicadores correspondientes a las mujeres y la población infantil y adolescente. La cobertura de las principales intervenciones fue mayor en las zonas urbanas y los quintiles más ricos que en las zonas rurales y los quintiles más pobres. Los análisis por edad de la mujer mostraron que la cobertura de las adolescentes era menor que la cobertura de las mujeres adultas en lo que se refiere a los indicadores de planificación familiar. En la mayoría de los países se observaron también desigualdades en la mortalidad que favorecían a las zonas urbanas y a los ricos. Conclusiones. Los promedios regionales ocultan importantes desigualdades en salud entre los países, pero las estimaciones nacionales ocultan desigualdades incluso mayores entre subgrupos de mujeres, niños y adolescentes. Para alcanzar las metas del ODS 3 y no dejar a nadie atrás es esencial subsanar no solo las brechas de la desigualdad en salud entre los países sino también dentro de ellos.


ABSTRACT Objectives. Latin America and the Caribbean (LAC) countries have made important progress towards achieving the Sustainable Development Goal (SDG) targets related to health (SDG3) at the national level. However, vast within-country health inequalities remain. We present a baseline of health inequalities in the region, against which progress towards the SDGs can be monitored. Setting. We studied 21 countries in LAC using data from Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Survey carried out from 2011 to 2016. Participants. The surveys collect nationally representative data on women and children using multistage sampling. In total, 288 207 women and 195 092 children made part of the surveys in the 21 countries. Outcome measures. Five health intervention indicators were studied, related to reproductive and maternal health, along with adolescent fertility and neonatal and under-five mortality rates. Inequalities in these indicators were assessed through absolute and relative measures. Results. In most countries, subnational geographical health gradients were observed for nearly all women, child, and adolescent (WCA) indicators. Coverage of key interventions was higher in urban areas and among the richest, compared with rural areas and poorer quintiles. Analyses by woman's age showed that coverage was lower in adolescent girls than older women for family planning indicators. Pro-urban and pro-rich inequalities were also seen for mortality in most countries. Conclusions. Regional averages hide important health inequalities between countries, but national estimates hide still greater inequalities between subgroups of women, children and adolescents. To achieve the SDG3 targets and leave no one behind, it is essential to close health inequality gaps within as well as between countries.


RESUMO Objetivos. Os países da América Latina e do Caribe obtiveram avanços significativos rumo à consecução do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado à saúde (ODS 3) no nível nacional. No entanto, enormes desigualdades em saúde persistem nos países. Apresenta-se uma linha de base das desigualdades em saúde na região, com referência à qual é possível monitorar o progresso rumo aos ODS. Contexto. Foram estudados 21 países da América Latina e do Caribe usando dados de pesquisas de demografia e saúde e pesquisas de grupos de indicadores múltiplos feitas de 2011 a 2016. Participantes. As pesquisas coletam dados nacionalmente representativos sobre mulheres e crianças, por meio de amostragem multietápica. No total, 288.207 mulheres e 195.092 crianças participaram das pesquisas nos 21 países. Medição dos resultados. Foram estudados cinco indicadores de intervenções de saúde relacionadas à saúde reprodutiva e materna, à fertilidade das adolescentes e às taxas de mortalidade neonatal e de menores de cinco anos. As desigualdades nesses indicadores foram então avaliadas, empregando medidas absolutas e relativas. Resultados. Gradientes geográficos de saúde nos níveis subnacionais foram observados na maioria dos países para quase todos os indicadores referentes às mulheres e à população infantil e adolescente. A cobertura das principais intervenções foi maior nas áreas urbanas e nos quintis mais ricos do que nas áreas rurais e nos quintis mais pobres. As análises por idade das mulheres mostraram que a cobertura das adolescentes era inferior à cobertura das mulheres adultas no que se refere aos indicadores de planejamento familiar. Além disso, foram observadas desigualdades na mortalidade que favoreciam as áreas urbanas e os ricos, na maioria dos países. Conclusões. As médias regionais mascaram desigualdades significativas na saúde entre os países, mas as estimativas nacionais mascaram desigualdades ainda maiores entre os subgrupos de mulheres, crianças e adolescentes. Para alcançar as metas do ODS 3 e não deixar ninguém para trás, é essencial abordar não apenas as lacunas da desigualdade em saúde entre os países, mas também dentro deles.

15.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e20211150, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1404727

RESUMO

Objetivo: Analisar a tendência temporal das taxas de incidência e de mortalidade por COVID-19 e sua relação com indicadores socioeconômicos. Métodos: Estudo ecológico de série temporal sobre casos/óbitos por COVID-19 em municípios do Piauí, Brasil, de março de 2020 a maio de 2021. Foram utilizados o modelo de regressão linear de Prais-Winsten e o teste de correlação de Spearman. Resultados: Houve 271.228 casos e 5.888 óbitos, com tendência crescente na incidência e estável na mortalidade por COVID-19. Análises espaço-temporais demonstraram maior incidência/mortalidade no segundo e no quinto trimestres do período. Não houve correlação estatisticamente significativa entre COVID-19 e índice de vulnerabilidade social (IVS). Foram observadas correlações significativas do índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) com taxas de incidência (p-valor < 0,001) e de mortalidade (p-valor < 0,001) pela doença. Conclusão: Houve tendência crescente na taxa de incidência e estabilidade na mortalidade por COVID-19, e respectivamente correlação moderada e fraca desses indicadores com o IDHM, demandando decisões de gestão voltadas à melhoria na qualidade de vida da população.


Objetivo: Analizar la tendencia temporal de las tasas de incidencia y mortalidad por COVID-19 y su relación con indicadores socioeconómicos. Métodos: Estudio de serie temporal ecológica de casos/muertes por COVID-19 en municipios de Piauí, Brasil, entre marzo de 2020 y mayo de 2021. Se utilizaron el modelo de regresión lineal de Prais-Winsten y la prueba de correlación de Spearman. Resultados: Hubo 271.228 casos y 5.888 defunciones en período. Hubo una tendencia creciente en la tasa de incidencia y estabilidad en la mortalidad por COVID-19. Los análisis espacio-temporales mostraron mayor incidencia/mortalidad en segundo/quinto trimestre del período. No hubo una correlación estadísticamente significativa entre COVID-19 y el índice de vulnerabilidad social (IVS). Se observaron correlaciones significativas entre índice de desarrollo humano municipal (IDHM) e incidencia (p-valor < 0,001) y mortalidad (p-valor < 0,001) por COVID-19. Conclusión: Hubo una tendencia creciente en la incidencia de COVID-19 y estabilidad en mortalidad por la enfermedad. Hubo correlación moderada y débil de estos indicadores con IDHM, exigiendo decisiones encaminadas a mejorar la calidad de vida de la población en los ámbitos de gestión.


Objective: To analyze the temporal trend of COVID-19 incidence and mortality rates and their relationship with socioeconomic indicators. Methods: This was an ecological time series study of COVID-19 cases/deaths in municipalities in Piauí, Brazil, between March, 2020 and May, 2021. Prais-Winsten linear regression model and Spearman's correlation test were used. Results: There were 271,228 cases and 5,888 deaths in the period. There was a rising trend in COVID-19 incidence rate, while the mortality trend was stable. The spatio-temporal analyses showed higher incidence/mortality in the second and fifth quarters of the period. There was no statistically significant correlation between COVID-19 and the Social Vulnerability Index (IVS). Significant correlations between the Municipal Human Development Index (IDHM) and COVID-19 incidence (p-value < 0.001) and mortality rates (p-value < 0.001) were found. Conclusion: There was a rising trend in COVID-19 incidence and stability in COVID-19 mortality. Correlation between the MHDI and these two indicators was moderate and weak, respectively, demanding public service management decisions aimed at improving the population's quality of life.


Assuntos
Humanos , Indicadores de Desigualdade em Saúde , COVID-19/mortalidade , COVID-19/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Análise de Vulnerabilidade , Monitoramento Epidemiológico
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00108620, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278622

RESUMO

Abstract: The aim of the study is: (a) investigate the racial inequalities as one specific dimension that affects dental pain in Brazilian adolescents; and (b) investigate the regional variations of dental pain. This cross-sectional study used data from Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), carried out with adolescents in 2009, 2012 and 2015. Dental pain was evaluated through the question: "Did you have dental pain in the last six months?". The main exposures were race and Brazilian regions, used to evaluate inequalities related to the outcome. Sex, age, school type and maternal education were used as covariables. The statistical significance of the trends in dental pain was tested using linear regression. The analysis was conducted in Stata 13.0 statistical package using the svy command. The standard prevalence of dental pain was 18.8%, 21.1% and 23.7%, showing an increasing trend over time (p < 0.001). We observed absolute inequalities in dental pain related to race and regions. A higher prevalence was found in non-white girls of public schools and in the Northern Region. The indexes of inequalities increased in the group of black girls, related to an increase of dental pain predominantly in girls whose mothers had lower educational level. It was observed that the prevalence of dental pain in Brazilian adolescents increased over time as well as its inequalities, which remained in marginalized populations and linked to Brazilian regions.


Resumo: O estudo teve dois objetivos: (a) investigar as desigualdades raciais enquanto uma dimensão específica que afeta a prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros, e (b) analisar as variações regionais na prevalência de dor de dente. O estudo transversal usou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada com adolescentes em 2009, 2012 e 2015. Dor de dente foi avaliada com a pergunta: "Nos últimos seis meses, você teve dor de dente?". As principais exposições foram raça/cor e macrorregiões brasileiras, usadas para avaliar as desigualdades relacionadas ao desfecho. Sexo, idade, tipo de escola e escolaridade materna foram as covariáveis utilizadas. A significância estatística das tendências na prevalência de dor de dente foi testada com regressão linear. As análises foram realizadas com o programa estatístico Stata 13.0, usando o comando svy. A prevalência padrão de dor de dente foi 18,8%, 21,1% e 23,7%, com uma tendência crescente ao longo do tempo (p < 0,001). Foram observadas desigualdades absolutas na prevalência de dor de dente de acordo com raça e macrorregião. A prevalência mais alta esteve associada ao sexo feminino, raça não-branca, escola pública e Região Norte do país. Os índices de desigualdade aumentaram no grupo de meninas negras, refletidos em um aumento na prevalência de dor de dente em meninas cujas mães tinham menos escolaridade. A prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros aumentou ao longo do tempo, e as desigualdades em relação à dor de dente persistiram nas populações marginalizadas e de acordo com a região do país.


Resumen: El objetivo del estudio fue doble: (a) investigar las desigualdades raciales, como una dimensión específica que afecta al dolor dental, en adolescentes brasileños; e (b) investigar las variaciones regionales del dolor dental. Este estudio transversal usó datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE), llevada a cabo con adolescentes en 2009, 2012 y 2015. El dolor dental fue evaluado por la pregunta: "En los últimos seis meses, ¿sufriste dolor dental?". Los principales factores de exposición fueron raza y regiones brasileñas, y se usaron para evaluar las desigualdades relacionadas con los resultados. Sexo, edad, tipo de escuela y educación maternal fueron las covariables usadas. La significación estadística de las tendencias en el dolor dental fue probada usando regresión lineal. El análisis se realizó con el paquete estadístico Stata 13.0, usando el comando svy. El estándar de prevalencia de dolor dental fue 18,8%, 21,1% y 23,7%, con tendencia a aumentar a lo largo del tiempo (p < 0.001). Se observaron desigualdades absolutas en el dolor dental, relacionadas con raza y regiones. Se encontró una prevalencia más alta en chicas, de raza no blanca, escuelas públicas y Región del Norte. Los índices de desigualdades se incrementaron en el grupo de chicas negras, en detrimento de un incremento en la prevalencia del dolor dental en chicas cuyas madres contaban con menos educación formal. Se observó que la prevalencia de dolor dental en adolescentes brasileñas se incrementó a lo largo del tiempo y las desigualdades, respecto al dolor dental, continuaron manteniéndose en el tiempo en poblaciones marginalizadas y acordes con determinadas regiones brasileñas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Dor , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
17.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210011, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288496

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To compare the prevalence of and trend in risk and protective factors for chronic non-communicable diseases (NCDs) among women beneficiaries and non-beneficiaries of Bolsa Família from 2016 to 2019. Methods: This is a cross-sectional time-series study. We estimated the prevalence and prevalence ratios, both crude and adjusted for age and schooling, of NCD indicators with their respective confidence intervals, using the Poisson regression model. A time-trend analysis was also performed employing a simple linear regression model, regarding the indicators as the outcome variable and the year of the survey as the explanatory variable. Results: Women beneficiaries were more exposed to risk factors for NCDs compared to non-beneficiaries. Prevalence ratios adjusted for smokers were 1.15 (1.07 - 1.24), for overweight were 1.08 (1.03 - 1.14), and for obesity were 1.09 (1.04 - 1.14), while the recommended fruit and vegetable consumption was 0.93 (0.87 - 0.99); they also showed lower practice of leisure-time physical activities (0.88; 0.82 - 0.93), spent more time watching TV (1.08; 1.02 - 1.13), had worse self-rated health status (1.12; 1.04 - 1.21), and lower rates of mammography (0.80; 0.71 - 0.90) and pap smear (0.93; 0.88 - 0.98). Among the beneficiaries, the trend analysis showed an increased prevalence of overweight, from 55.9 to 62.6%, and screen time except for TV, from 13.5 to 27.8%. Conclusion: NCD risk factors were higher among women beneficiaries of Bolsa Família, indicating the importance of maintaining affirmative policies for this vulnerable population.


RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência e a tendência dos fatores de risco e proteção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) entre mulheres beneficiárias e não beneficiárias do Bolsa Família no período de 2016 a 2019. Métodos: Estudo transversal e de série temporal. Foram estimadas as prevalências e as razões de prevalência brutas e ajustadas por idade e escolaridade dos indicadores para DCNT com os respectivos intervalos de confiança pelo modelo de Regressão de Poisson. Foi ainda realizada análise de tendência temporal na qual se empregou o modelo de regressão linear simples, sendo a variável desfecho os indicadores e a explicativa o ano do levantamento. Resultados: As mulheres beneficiárias estiveram mais expostas a fatores de risco para DCNT em relação às não beneficiárias. As razões de prevalência ajustadas para fumantes foram 1,15 (1,07 - 1,24); 1,08 (1,03 - 1,14) para excesso de peso e 1,09 (1,04 - 1,14) para obesidade, enquanto o consumo recomendado de frutas, legumes e verduras foi de 0,93 (0,87-0,99); tiveram ainda menor prática de atividades físicas no lazer (0,88; 0,82-0,93); maior tempo assistindo à TV (1,08; 1,02-1,13); pior autoavaliação do estado de saúde (1,12; 1,04-1,21); e apresentaram menor cobertura de mamografia (0,80; 0,71-0,90) e Papanicolau (0,93; 0,88-0,98). Entre as beneficiárias, a análise de tendência evidenciou elevação das prevalências de excesso de peso de 55,9 para 62,6% e de tempo de tela sem TV de 13,5 para 27,8%. Conclusão: Fatores de risco de DCNT foram mais elevados entre mulheres com Bolsa Família, apontando a importância da permanência de políticas afirmativas para essa população vulnerável.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
18.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210008, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288508

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate trends of fetal (FMR) and neonatal (NMR) mortality rates due to avoidable causes and maternal education in the city of Rio de Janeiro (2000-2018). Methods: Ecological time series study. Mortality and Live Birth Information System Data. The List of Avoidable Causes of Death Due to Interventions of the Brazilian Health System was used for neonatal deaths and an adaptation for fetal deaths, according to maternal education indicators (low <4 and high ≥12, years of study). Joinpoint regression models were used to estimate trends in FMR, based on one thousand births, and NMR, based on one thousand live births. Results: FMR decreased from 11.0 to 9.3% and NMR from 11.3 to 7.8% (2000/2018). In 2006, FMR (10.5%) exceeded NMR (9.0%), remaining higher. From 2000 to 2018, the annual decrease of FMR was 0.8% (2000 to 2018) and of NMR, 3.8% until 2007, decreasing to 1.1% by 2011; from then on, it remained stable. Avoidable causes, especially those reducible by adequate prenatal care, showed higher rates. Both FMR and NMR for low-education women were higher than those for the high-education level, the difference being much more pronounced for FMR, and at the end of the period: low- and high-education FMR were respectively 16.4 and 4.5% (2000) and 48.5 and 3.9% (2018), and for NMR, 18.2 and 6.7% (2000) and 28.4 and 5.0% (2018). Conclusion: The favorable trend of decreasing mortality was not observed for children of mothers with low education, revealing inequalities. The causes were mostly avoidable, being related to prenatal care and childbirth.


RESUMO: Objetivo: Estimar a tendência das taxas de mortalidade fetal (TMF) e neonatal (TMN) por causas evitáveis e escolaridade materna no município do Rio de Janeiro (RJ) (2000-2018). Métodos: Estudo ecológico de séries temporais. Dados do Sistemas de Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos. Utilizou-se a Lista Brasileira de Evitabilidade para óbitos neonatais, e sua adaptação para óbitos fetais, segundo indicadores de escolaridade materna (baixa < 4 e alta ≥ 12 anos de estudo). Utilizaram-se modelos de regressão Joinpoint para estimar tendência da TMF por mil nascimentos e TMN por mil nascidos vivos. Resultados: A TMF passou de 11,0 para 9,3‰, e a TMN de 11,3 para 7,8‰ (2000-2018). Em 2006, a TMF (10,5‰) ultrapassou a TMN (9,0‰), mantendo-se superior. Entre 2000 e 2018, o decréscimo anual da TMF foi de 0,8% (2000 a 2018), e o da TMN de 3,8% até 2007, desacelerando para 1,1% até 2011, seguindo com estabilidade. Causas evitáveis, principalmente aquelas reduzíveis por atenção à gestação, apresentaram taxas mais elevadas. Tanto a TMF como a TMN de mulheres com baixa escolaridade foram superiores às de alta, bem mais acentuada a diferença para TMF e no final do período: TMF de baixa e alta escolaridade foram, respectivamente, 16,4 e 4,5‰ (2000) e 48,5 e 3,9‰ (2018); para TMN, 18,2 e 6,7‰ (2000) e 28,4 e 5,0‰ (2018). Conclusão: A tendência favorável de decréscimo da mortalidade não foi observada para filhos de mães com baixa escolaridade, revelando desigualdades. As causas foram majoritariamente evitáveis, relacionadas à assistência pré-natal e no parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Cuidado Pré-Natal , Mortalidade Infantil , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Materna , Causas de Morte , Escolaridade
19.
Rev. panam. salud pública ; 45: e47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1289864

RESUMO

ABSTRACT Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


RESUMEN Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


RESUMO Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fatores Etários , Preservativos , Região do Caribe , Saúde do Adolescente , América Latina , Modelos Teóricos
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00335720, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345612

RESUMO

Monitoring trends of contraceptive use and identifying the groups with less coverage are needed to guide public policies and make them more efficient. But, in Brazil, recent data about these aspects are limited. This study aimed to investigate the prevalence of contraceptive use and its inequalities during adolescence and early adulthood. Data from the 1993 Pelotas birth cohort, Rio Grande do Sul State, Brazil, were used. At 15, 18 and 22 years, respectively, 335, 1,458 and 1,711 women reported having started their sexual lives and were included in analysis. Prevalence and 95% confidence intervals were obtained to describe the most used contraceptive methods. Inequalities in modern contraceptive use were evaluated according to wealth index, scholastic backwardness and ethnicity. In all follow-ups, more than 80% of women used at least one modern method. The use of barrier methods decreased with age; at 22 this prevalence was 36.3%. Such use concomitant with other modern methods was lower than 50% in all follow-ups. We observed inequalities in the use of modern contraceptive methods, mainly in barrier methods used with other modern methods. These findings may contribute and improve the public policies in family planning.


É necessário monitorar as tendências no uso de métodos contraceptivos e identificar os grupos com menor cobertura, a fim de orientar as políticas públicas e torná-las mais eficientes. Entretanto, no Brasil, são limitados os dados recentes sobre a cobertura dos métodos contraceptivos. O estudo buscou investigar a prevalência do uso de métodos contraceptivos e as desigualdades no uso durante a adolescência e início da vida adulta. Foram usados dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 1993, Rio Grande do Sul, Brasil. Aos 15, 18 e 22 anos, respectivamente, 335, 1.458 e 1.711 mulheres informaram já terem iniciado a vida sexual e foram incluídas na análise. Foram obtidas as prevalências e intervalos de 95% de confiança para descrever os métodos contraceptivos mais utilizados. As desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos foram avaliadas de acordo com o índice de riqueza, atraso escolar e cor da pele. Em todos os seguimentos, mais de 80% das mulheres informavam usar pelo menos um método moderno. O uso de métodos de barreira diminuiu com a idade (prevalência de 36,3% aos 22 anos). Esse uso junto com outro método moderno era menos de 50% em todos os seguimentos. Foram observadas desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente no uso de método de barreira junto com outro método moderno. Os achados podem contribuir para melhorar as políticas públicas em planejamento familiar.


Es necesario monitorizar las tendencias en el uso de métodos contraceptivos e identificar los grupos con menor cobertura, a fin de orientar las políticas públicas y hacerlas más eficientes. Sin embargo, en Brasil, son limitados los datos recientes sobre la cobertura de los métodos contraceptivos. El estudio buscó investigar la prevalencia del uso de métodos contraceptivos y las desigualdades en su uso, durante la adolescencia e inicio de la vida adulta. Se usaron datos de la cohorte de nacimientos de 1993 en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. A los 15, 18 y 22 años, respectivamente, 335, 1.458 y 1.711 mujeres informaron ya haber iniciado la vida sexual y fueron incluidas en el análisis. Se obtuvieron las prevalencias e intervalos de 95% de confianza para describir los métodos contraceptivos más utilizados. Las desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos fueron evaluadas de acuerdo con el índice de riqueza, atraso escolar y color de piel. En todos los seguimientos, más de un 80% de las mujeres informaban usar por lo menos un método moderno. El uso de métodos de barrera disminuía con la edad (prevalencia de 36,3% a los 22 años). Ese uso junto con otro método moderno era menos de un 50% en todos los seguimientos. Se observaron desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente en el uso del método de barrera junto a otro método moderno. Los hallazgos pueden contribuir a mejorar las políticas públicas en la planificación familiar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Anticoncepcionais , Parto , Brasil , Prevalência , Anticoncepção
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA