Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2023019, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514847

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the psychometric properties and reliability of the Brazilian version of the tool Parent Attitudes about Childhood Vaccine (PACV-BR). Methods: The sample included 110 parents of children up to two years old served by Family Health Basic Units. The tool's internal consistency and factor validity were respectively assessed by Cronbach's alpha and exploratory factor analysis (EFA). The test-retest reliability was assessed by the intraclass correlation coefficient (ICC). Results: The EFA results indicated a proper structural adequacy of the PACV-BR (15 items and two factors). The reliability generated Cronbach's alpha values between 0.715 and 0.854 for the items, of 0.918 for the tool as a whole, of 0.877 for factor 1 and of 0.825 for factor 2, in addition to an ICC of 0.984. Conclusions: The PACV-BR showed evidence of construct validity and reliability.


RESUMO Objetivo: Avaliar as propriedades psicométricas e a confiabilidade da versão brasileira do instrumento Parent Attitudes about Childhood Vaccine (PACV-BR). Métodos: A amostra incluiu 110 pais de crianças de até dois anos atendidas em Unidades Básicas de Saúde da Família. A consistência interna e a validade fatorial do instrumento foram avaliadas, respectivamente, pelo alfa de Cronbach e pela análise fatorial exploratória (EFA). A confiabilidade teste-reteste foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Resultados: Os resultados da AFE indicaram adequação estrutural do PACV-BR (15 itens e dois fatores). A confiabilidade indicou valores de alfa de Cronbach entre 0,715 e 0,854 para os itens, de 0,918 para o instrumento como um todo, de 0,877 para o fator 1 e de 0,825 para o fator 2, além de ICC de 0,984. Conclusões: O PACV-BR apresentou evidências de validade de construto e confiabilidade.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00061523, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534133

RESUMO

Resumo: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a percepção dos profissionais de saúde sobre a hesitação vacinal infantil relacionada à COVID-19. Baseado no constructo teórico da hesitação vacinal, foi realizada uma pesquisa qualitativa com 86 trabalhadores da atenção primária à saúde (APS) em quatro municípios de quatro estados brasileiros e no Distrito Federal. A análise temática foi realizada e obtiveram-se três categorias: medo, desinformação em vacina e papel dos profissionais de saúde. O medo como motivo de hesitação vacinal gerou reflexões sobre a condução da pandemia pelo Governo Federal, principalmente no que tange à governabilidade por meio desse afeto, e sobre as consequências do uso das plataformas digitais na população. O medo relacionou-se ao fato de a vacina ainda ser percebida como experimental; às possíveis reações adversas; à ausência de estudos de longo prazo; à falsa percepção de risco reduzido da COVID-19 em crianças; e às condutas do Governo Federal geradoras de insegurança nos efeitos da vacina. A desinformação em vacina relacionou-se às fake news sobre a vacina e suas reações; ao fenômeno da infodemia e desinformação; e à ausência de orientação e conhecimento sobre vacinas. Por fim, o trabalho discute o papel fundamental dos profissionais de saúde da APS no aumento da cobertura vacinal devido à confiabilidade perante a população e à proximidade com os territórios, fatores que possibilitam reverter o medo e a desinformação diante das vacinas. Ao longo do trabalho, buscou-se apresentar as convergências entre o conteúdo dos temas delineados e os determinantes da hesitação vacinal e refletir sobre possibilidades para a reconstrução da alta adesão às vacinas infantis.


Abstract: This article presents the results of a study on health professionals' perceptions of childhood vaccine hesitancy related to COVID-19. Based on the theoretical construct of vaccine hesitancy, a qualitative study was conducted with 86 primary health care (PHC) workers in four municipalities in four Brazilian states and in the Federal District. A thematic analysis was performed and three categories were obtained: fear, misinformation about vaccines, and the role of health professionals. Fear as a reason for vaccine hesitancy has led to reflections on the Brazilian Federal Government's management of the pandemic, especially regarding governability and the consequences of the use of digital platforms on the population. Fear was related to the vaccine still being perceived as experimental; to the adverse reactions it may cause; to the lack of long-term studies; to the false perception of reduced risk of COVID-19 in children; and to the Federal Government's behavior, which creates uncertainty about the effects of the vaccine. Vaccine misinformation was related to fake news about the vaccine and its reactions; the phenomenon of infodemic and misinformation; and the lack of guidance and knowledge about vaccines. Finally, the article discusses the fundamental role of PHC workers in increasing vaccination coverage due to the trust among the population and proximity to the territories, factors that enable the reversal of fear and misinformation about vaccines. Throughout the study, authors' sought to show the convergences between the content of the themes outlined and the determinants of vaccine hesitancy and to consider possibilities for rebuilding high adherence to childhood vaccines.


Resumen: Este artículo presenta los resultados de una encuesta sobre la percepción de los profesionales de la salud acerca de la reticencia vacunal infantil relacionada con la COVID-19. Con base en el constructo teórico de la reticencia vacunal, se realizó una encuesta cualitativa con 86 trabajadores de la atención primaria de salud (APS) en 4 municipios de 4 estados brasileños y en el Distrito Federal. Se realizó un análisis temático y se obtuvieron tres categorías: miedo, desinformación sobre vacunas y papel de los profesionales de la salud. El miedo como motivo de reticencia vacunal dio lugar a reflexiones sobre el manejo de la pandemia por parte del Gobierno Federal, sobre todo en lo que respecta a la gobernabilidad por medio de esta afección y las consecuencias del uso de plataformas digitales en la población. El temor se relacionó con el hecho de que la vacuna todavía se percibe como experimental; con las reacciones adversas que puedan provocar; con la ausencia de estudios a largo plazo; con la falsa percepción de riesgo reducido de COVID-19 en niños y con las conductas del Gobierno Federal que generan inseguridad sobre los efectos de la vacuna. La desinformación sobre las vacunas se relacionó con noticias falsas sobre la vacuna y sus reacciones; el fenómeno de la infodemia y la desinformación; y la ausencia de orientación y conocimiento sobre las vacunas. Finalmente, el trabajo discute el papel fundamental de los profesionales de la salud de la APS en el aumento de la cobertura vacunal debido a su confiabilidad entre la población y cercanía a los territorios, factores que permiten revertir el miedo y la desinformación respecto a las vacunas. A lo largo del trabajo, se buscó presentar las convergencias entre el contenido de los temas delineados y los determinantes de la reticencia vacunal y reflexionar sobre las posibilidades para la reconstrucción de una alta adhesión a las vacunas infantiles.

3.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 31547, 26 dez. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1524298

RESUMO

Introdução: O Programa Nacional de Imunizações presente na Atenção Primária à Saúde coordena o processo de imunização e o torna mais eficaz, porém esse sistema enfrenta problemas como a falta de acesso à internet e desabastecimento de imunizantes, que prejudicam a cobertura vacinal da população e dificultam o registro eletrônico dos dados indicadores, além de aumentar a taxa de abandono vacinal. Objetivo:Analisar os indicadores de Cobertura Vacinal e Taxa de Abandono nas capitais do Nordeste nos últimos cinco anos. Metodologia:Estudo epidemiológico, quantitativo e descritivo. As nove capitais do Nordeste do Brasil foram selecionadas para o estudo. A temática abordada é a Taxa de Abandono Vacinal e a Cobertura Vacinal nos últimos cinco anos nas capitais. Os dados foram coletados através doSistema de Informação do Programa Nacional de Imunização e armazenadosno Microsoft Excel. Resultados:Quanto às taxasde cobertura vacinal, Fortaleza teve o maior percentual, com 74,87%. Maceió obteve o segundo maior índice, com 66,12%. Em relação às taxas de abandono vacinal, Salvador registrou o maior número,com 27,39% nos últimos cinco anos. Não obstante, João Pessoaobteve a menor taxa, com 16,08%. Conclusões:Verificou-se que Fortaleza teve a maiorCobertura Vacinal e Salvador teve a maiorTaxa de Abandono Vacinal.Algumas capitais tiveram redução naCobertura Vacinal e aumento na Taxa de Abandono Vacinalno período pandêmico, indicando a necessidade de mais pesquisas sobre o impacto da Covid-19 e a circulação de informações equivocadas sobre vacinação. Logo, a atuação da atenção primária à saúde é crucial para reverter essa tendência, trabalhando na implementação de campanhas de imunização e na educação em saúde (AU).


Introduction: The National Immunization Program present in Primary Health Carecoordinates the immunization process and makes it more effective, but this system faces problems such as lack of internet access and shortages of immunizers, which underminethe population's vaccination coverage and hinderthe electronic recording of indicator data, besides increasing the vaccination abandonment rate.Objective: To analyze the Vaccination Coverage and AbandonmentRate indicators in theNortheasterncapitalsover the last five years.Methodology: Epidemiological, quantitative and descriptive study. The nine capitals of NortheasternBrazil were selected for the study. The themesaddressed arethe VaccinationAbandonment Rate andtheVaccinationCoverage overthe last five years in the capitals. The data was collected through the National Immunization Program Information System and stored in Microsoft Excel.Results:As for vaccination coverage rates, Fortaleza had the highest percentage, with 74.87%. Maceió obtainedthe second highest index, with 66.12%. Regardingvaccinationabandonment rates, Salvador recordedthe highest number,with 27.39% over the last five years. Nonetheless, João Pessoa obtainedthe lowest rate, with 16.08%. Conclusions:It was found that Fortaleza had the highest Vaccination Coverage and Salvador had the highest VaccinationAbandonment Rate.Some capitals had a reduction in Vaccination Coverage and an increase in the VaccinationAbandonment Rate in the pandemic period, indicating the need for more research aboutthe impact of Covid-19 and the circulation of misinformation about vaccination. Therefore, the role of primary health care is essential forreversing this trend, working on the implementation of immunization campaignsand health education (AU).


Introducción:El Programa Nacional de Inmunizaciónpresente en la Atención Primariade Saludcoordina el proceso de inmunización y lo hace más eficaz, pero este sistema se enfrenta a problemas como la falta de acceso a internet y la escasez de inmunizadores, queperjudicanla cobertura de vacunación de la población y dificultan el registro electrónico de los datos de los indicadores, además de aumentar la tasa de abandono de vacunación.Objetivo:Analizar los indicadores de Cobertura de Vacunación y Tasa de Abandono en las capitales del Nordeste en los últimos cinco años.Metodología:Estudio epidemiológico, cuantitativo y descriptivo. Fueron seleccionadas para el estudio las nueve capitales del Nordeste de Brasil. LostemasabordadossonlasTasa de Abandono deVacunacióny la Cobertura de Vacunación en los últimos cinco años en las capitales. Los datos se recogieron a través del Sistema de Información del Programa Nacional de Inmunización y se almacenaron en Microsoft Excel.Resultados:En cuanto a las tasas de cobertura de vacunación, Fortaleza tuvo el porcentaje más elevado, con un74,87%. Maceióobtuvo lasegunda tasa más alta, con un66,12%. En cuanto a las tasas de abandono de vacunación, Salvador registró la cifra más alta, con un27,39% en los últimos cinco años. Sin embargo, João Pessoa obtuvola tasa más baja, con un16,08%.Conclusiones:Se notó queFortaleza tuvo la mayor Cobertura de Vacunación y Salvadortuvola mayor Tasa de Abandono de Vacunación. Algunas capitales tuvieron una reducción de la Cobertura de Vacunacióny un aumento de la Tasa de Abandono de Vacunacióndurante el período pandémico, indicandola necesidad de más investigaciones sobre el impacto de laCovid-19 y la circulación de información errónea sobre la vacunación. Por lo tanto, el rolde la atención primaria de salud es crucial para revertiresta tendencia, trabajando en la implementación de campañas de inmunización y educación sanitaria (AU).


Assuntos
Vacinação , Programas de Imunização , Cobertura Vacinal , Hesitação Vacinal , Brasil/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Interpretação Estatística de Dados , COVID-19/epidemiologia
4.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 22(supl.2): e20246693, 22 dez 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531211

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a implementação de práticas avançadas de enfermagem para abordar o atraso na imunização em crianças menores de dois anos de idade. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência que monitorou a situação vacinal de crianças menores de dois anos e descreveu práticas avançadas de enfermagem para melhorar a adesão à vacinação. RESULTADOS: Foi monitorado o estado vacinal das crianças e realizadas ações e intervenções individuais e coletivas, como consultas individuais, buscas ativas, ligações telefônicas e mensagens via aplicativo de celular, educação continuada e produção de materiais educativos para conscientização entre a comunidade, pais/responsáveis e profissionais de saúde sobre a importância de manter o calendário vacinal atualizado, conforme proposto pelo Programa Nacional de Imunizações. CONCLUSÃO: As intervenções neste relatório demonstraram implicações importantes para a saúde pública e podem sugerir que as práticas avançadas de enfermagem têm um impacto positivo na melhoria da cobertura vacinal.


OBJECTIVE: To describe the implementation of advanced practice nursing to address delayed immunization in children under two years of age. METHOD: This experience report monitored the immunization status of children under two years of age and described advanced practice nursing to improve immunization compliance. RESULTS: The immunization status of children was monitored, and individual and collective actions and interventions were carried out, such as individual consultations, active searches, telephone calls and messages via a mobile phone application, ongoing education, and the production of educational materials to raise awareness among the community, parents/guardians and health professionals about the importance of keeping the immunization schedule up to date, as proposed by the Brazilian National Immunization Program. CONCLUSION: The interventions in this report have demonstrated important public health implications and may suggest that advanced nursing practices positively impact improving immunization coverage.

5.
Saúde debate ; 47(138): 677-692, jul.-set. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515589

RESUMO

RESUMO A decisão vacinal de profissionais de saúde tem sido observada em diferentes países, devido ao seu comportamento de hesitação frente à vacinação contra a Covid-19, que pode interferir no controle da pandemia. Pretendeu-se identificar os fatores associados à decisão vacinal de profissionais de saúde contra a Covid-19 em publicações de julho de 2020 a julho de 2022. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Cinahl. Das 439 publicações, foram escolhidos 35 artigos para análise. As características sociodemográficas da decisão vacinal revelaram que profissionais não médicos, principalmente enfermeiros, apresentaram maior hesitação. O estudo revelou fatores associados à hesitação vacinal, tais como: dúvidas sobre a eficácia das vacinas e o processo de produção, insegurança pela escassez de estudos, medo dos efeitos colaterais e informações veiculadas em mídias sociais. Em relação à aceitação e à recomendação vacinal, ressaltam-se a vacinação prévia contra a influenza, a confiança na eficácia das vacinas e o receio pelo risco de contágio por Covid-19. A identificação dos fatores associados à decisão vacinal de profissionais de saúde contra a Covid-19 foi estratégica em relação à ampliação da cobertura vacinal, tanto para a proteção da saúde dos profissionais quanto para a da população.


ABSTRACT The vaccine decision of health professionals has been observed in different countries, due to their hesitation behavior in the face of vaccination against COVID-19, which can interfere with the control of the pandemic. It was intended to identify the factors associated with the vaccination decision of health professionals against COVID-19 in publications from July 2020 to July 2022. An Integrative Literature Review was carried out in PubMed, Scopus, Web of Science and CINAHL databases. Of the 439 publications, 35 articles were chosen for analysis. The sociodemographic characteristics of the vaccine decision revealed that non-medical professionals, mainly nurses, had greater vaccine hesitancy. The study revealed factors associated with vaccine hesitancy, such as: doubts about the effectiveness of vaccines and the production process, insecurity due to lack of studies, fear of side effects and information conveyed on social media. Regarding vaccine acceptance and recommendation, prior vaccination against influenza, confidence in the effectiveness of vaccines and fear of the risk of contagion by COVID-19 stand out. Identifying the factors associated with the vaccination decision of health professionals against COVID-19 was strategic in relation to expanding vaccination coverage, both to protect the health of professionals and the population.

6.
RECIIS (Online) ; 17(2): 311-331, abr.-jun.,2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1438014

RESUMO

Baseando-se nos conceitos de "desordens informativas" propostos por Claire Wardle e Hossein Derakhshan, este trabalho propõe-se a observar o fenômeno de hesitação vacinal e a opinião pública em relação à vacina CoronaVac contra a covid-19, a partir da análise de falas públicas do presidente Jair Bolsonaro sobre esse imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac. As falas em questão foram proferidas no período de julho de 2020 a janeiro de 2021. Através de uma pesquisa de abordagem qualitativa, com finalidades exploratórias e descritivas, o trabalho analisou o conteúdo de dez pronunciamentos do então presidente sobre as vacinas no contexto do primeiro ano da pandemia de covid-19 no Brasil e observou desordens informativas dos seguintes tipos: má informação (17,6%), informação incorreta (47,1%) e desinformação (35,3%) em todas as falas. As desordens informativas propagadas contribuíram para os sentimentos de desconfiança e as posturas coletivas de hesitação vacinal relacionadas à covid-19, principalmente em relação à CoronaVac


Using the concepts of "informational disorder" proposed by Claire Wardle and Hossein Derakhshan, this paper observes the phenomenon of vaccine hesitancy and the public opinion towards the CoronaVac vaccine against covid-19, from the analysis of public speeches by President Jair Bolsonaro about this immunizer produced by Instituto Butantan in partnership with the Chinese biopharmaceutical company Sinovac. The speeches in question were delivered in the period from July 2020 to January 2021. Through a qualitative approach research, with exploratory and descriptive purposes, the work analyzed the content of ten pronouncements of the president about vaccines in the context of the first year of the covid-19 pandemic in Brazil and observed informational disorders of the following types: bad information (17.6%), incorrect information (47.1%) and misinformation (35.3%) in all speeches. The propagated informational disorders contributed to feelings of distrust and collective postures of vaccine hesitancy related to covid-19, especially in relation to CoronaVac


Utilizando los conceptos de "desórdenes informativos" propuestos por Claire Wardle y Hossein Derakhshan, este trabajo observa el fenómeno de la vacilación a la vacunación y la opinión pública hacia la vacuna CoronaVac contra el covid-19, a partir del análisis de los discursos públicos del presidente Jair Bolsonaro sobre este inmunizante producido por el Instituto Butantan en asociación con la biofarmacéutica china Sinovac. Los discursos en cuestión se pronunciaron en el periodo comprendido entre julio de 2020 y enero de 2021. A través de una investigación de abordaje cualitativo, con fines exploratorios y descriptivos, el trabajo analizó el contenido de diez pronunciamientos del presidente sobre vacunas en el contexto del primer año de la pandemia de covid-19 en Brasil y observó trastornos informativos de los siguientes tipos: mala información (17,6%), información incorrecta (47,1%) y desinformación (35,3%) en todos los discursos. Los trastornos informativos propagados contribuyeron a los sentimientos de desconfianza y a las posturas colectivas de indecisión vacunal relacionadas con el covid-19, especialmente en relación con CoronaVac


Assuntos
Humanos , COVID-19 , Desinformação , Saúde Pública , Disseminação de Informação , Rede Social , Mídias Sociais
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(6): 1717-1727, jun. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439830

RESUMO

Resumo A hesitação vacinal é um fenômeno com potencial para reduzir as taxas de cobertura vacinal, como observado na vacina contra febre amarela (VFA), propiciar epidemias e a reintrodução de doenças imunopreveníveis controladas. O objetivo deste estudo é mapear junto à literatura científica a relação entre a falta de informação, a segurança da vacina e os eventos adversos e a hesitação vacinal da VFA. Foi realizada uma revisão de escopo nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed), SCOPUS, Embase e Web of Science utilizando descritores controlados (DeCS/MeSH) e não controlados. Foram selecionados 11 artigos publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, sem delimitação de tempo e que atenderam aos critérios de inclusão. Estiveram relacionados à hesitação vacinal da VFA informações falsas, conhecimento inadequado sobre o imunizante, falta de tempo para se vacinar, aceitação da vacina, insegurança na vacina e medo dos eventos adversos. Este estudo reforça a importância do acesso a informações adequadas, orientações sobre a segurança e os eventos adversos da VFA e pode auxiliar na elaboração de estratégias de saúde pública para mitigar a hesitação vacinal.


Abstract Vaccine hesitancy is a phenomenon with the potential to reduce vaccination coverage rates, as observed with the yellow fever vaccine (YFV), leading to epidemics and the reintroduction of controlled immunopreventable diseases. This study, together with the scientific literature, aims to map the relationship among the lack of information, vaccine safety and adverse events, and vaccine hesitancy concerning YFV. A scoping review was conducted in the Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (PubMed), SCOPUS, Embase, and Web of Science databases, using controlled (DeCS/MeSH) and uncontrolled descriptors. In this work, we selected eleven articles, published in English, Spanish, and Portuguese, with no time limits, which met the inclusion criteria. False information, inadequate knowledge about the immunizer, lack of time to take a vaccination, acceptance of the vaccine, vaccine safety, and fear of adverse events were related to vaccine hesitancy. This study reinforces the importance of access to adequate information, provides guidance on YFV safety and adverse events, and can aid in the development of public health strategies to mitigate hesitancy.

8.
Rev. panam. salud pública ; 47: e44, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432092

RESUMO

ABSTRACT Objectives. To identify the factors contributing to coronavirus disease 2019 (COVID-19) vaccine hesitancy in Grenada. Methods. A phenomenological study was conducted using semi-structured interviews at vaccination and pop-up testing clinics during a spike in COVID-19 cases on the island. Interview questions were developed using the health belief model related to perceived threat of COVID-19, perceived benefits of and barriers to COVID-19 vaccination, and cues to action. Data were analyzed using a deductive approach to identify themes, categories, and subcategories. Results. Twenty-five interviews were transcribed and coded. In all, 68% of participants were unvaccinated, 12% were partially vaccinated, and 20% were fully vaccinated. Data analysis revealed two main themes: facilitators and barriers. Factors more likely to encourage vaccination (facilitators) included trust in medical advice and vaccine efficacy, social responsibility, and vaccine mandates for travel, employment, and social activities. Factors hindering vaccination (barriers) included: perceived low threat of COVID-19; preference for natural remedies; concerns about contraindications because of underlying health conditions; fear; mistrust of vaccines and related messaging; vaccine accessibility; and the many different information sources. Conclusions. Overcoming vaccine hesitancy is key to combating the detrimental effects of COVID-19 in Grenada. Public health interventions and policies that address barriers and capitalize on facilitators can increase vaccine uptake.


RESUMEN Objetivos. Determinar cuáles son los factores que contribuyen con la reticencia a la vacunación contra la enfermedad por el coronavirus del 2019 (COVID-19) en Granada. Métodos. Se realizó un estudio fenomenológico utilizando entrevistas semiestructuradas realizadas en puestos transitorios de prueba y vacunación durante un aumento en el número de casos de COVID-19 en la isla. Se elaboraron las preguntas de la entrevista según el modelo de creencias de salud en relación con la amenaza percibida respecto de la COVID-19, los obstáculos y los beneficios percibidos respecto de la vacunación contra la COVID-19 y los incentivos para la acción. Los datos se analizaron mediante un enfoque deductivo con el fin de determinar los principales temas, categorías y subcategorías. Resultados. Se transcribieron y codificaron veinticinco entrevistas. En total, el 68% de los participantes no estaban vacunados, el 12% estaban parcialmente vacunados y el 20% tenían el esquema completo de vacunación. El análisis de los datos reveló dos temas principales: los factores facilitadores y los obstáculos. Entre los factores con mayores probabilidades de incentivar la vacunación (factores facilitadores) se encuentran la confianza en el asesoramiento médico y la eficacia de la vacuna, la responsabilidad social y los mandatos de vacunación para viajes, empleo y actividades sociales. Entre los factores que obstaculizan la vacunación (obstáculos) se encuentran la percepción de que la COVID-19 no es una amenaza grave; la preferencia por los remedios naturales; las preocupaciones por las contraindicaciones debido a afecciones de salud subyacentes; el miedo; la desconfianza en las vacunas y los mensajes relacionados; la accesibilidad a las vacunas; y las muy diferentes fuentes de información. Conclusiones. Es necesario superar la reticencia a la vacunación para combatir los efectos nocivos de la COVID-19 en Granada. Las políticas e intervenciones de salud pública que abordan los obstáculos y capitalizan los factores facilitadores pueden aumentar el uso efectivo de las vacunas.


RESUMO Objetivos. Identificar os fatores que contribuem para a hesitação em relação à vacina contra a doença por coronavírus 2019 (covid-19) em Granada. Métodos. Realizou-se um estudo fenomenológico com entrevistas semiestruturadas em clínicas de vacinação e testagem rápida durante um pico de casos de covid-19 na ilha. As perguntas da entrevista foram elaboradas com base no modelo de crenças em saúde relacionado à percepção de ameaça da covid-19, à percepção de benefícios e barreiras relativos à vacinação contra a covid-19, e aos estímulos para ação. Os dados foram analisados por um método dedutivo para identificar temas, categorias e subcategorias. Resultados. Vinte e cinco entrevistas foram transcritas e codificadas. No total, 68% dos participantes não eram vacinados, 12% eram parcialmente vacinados e 20% eram totalmente vacinados. A análise dos dados evidenciou dois temas principais: facilitadores e barreiras. Os fatores mais propensos a incentivar a vacinação (facilitadores) foram confiança na orientação médica e na eficácia da vacina, responsabilidade social e exigência de vacinação em viagens, no emprego e em atividades sociais. Entre os fatores que impediam a vacinação (barreiras) estavam: percepção de baixa ameaça da covid-19; preferência por remédios naturais; preocupação com contraindicações em razão de problemas de saúde preexistentes; medo; desconfiança das vacinas e mensagens relacionadas; acessibilidade da vacina; e as muitas diferentes fontes de informação. Conclusões. Superar a hesitação vacinal é imprescindível para combater as consequências negativas da covid-19 em Granada. As intervenções e políticas de saúde pública que afastam barreiras e promovem facilitadores podem aumentar a aceitação da vacina.

9.
Rev. panam. salud pública ; 47: e129, 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1508789

RESUMO

ABSTRACT Objective. This study aimed to describe and critically evaluate the COVID-19 vaccination program for high-risk children in Curacao and provide information about important factors such as parents' vaccination hesitancy and effective strategies for communicating and delivering information about vaccination. Methods. This was a cross-sectional study. It was important to identify children aged 12-17 years who were at high risk of severe COVID-19 infection because of the limited medical facilities on the island; children considered to be at high risk were those with diseases such as obesity, hypertension or diabetes mellitus type 2. These children or their caregivers were invited by their pediatricians to be vaccinated as part of a program run by the Public Health Department of Curacao. These high-risk patients were vaccinated between 30 May 2021 and 25 February 2022 in designated child-friendly spaces, with a pediatrician present for guidance and reassurance. Children received the Pfizer-BioNTech COVID-19 vaccine at the recommended dose for their age. The primary outcome was a description and evaluation of the attendance for vaccination. The secondary outcomes were side effects after vaccination for the age groups 12-15 years and 16-17 years. Reasons for refusal or nonadherence were also registered. Results. Altogether 51% (24/47) of those aged 16-17 years who were invited were vaccinated compared with 42% (26/69) of those aged 12-15 years who were invited. Altogether, 46% of these high-risk children were vaccinated compared with 48% of children aged 12-17 years without risk factors. In our population, most patients did not experience any side effects and if they did, the side effects were mild. No cases of myocarditis or pericarditis were observed. A lack of trust in the vaccine and a lack of prioritization of vaccination when scheduling daily activities were important factors in refusal and nonadherence. Conclusions. To organize a successful vaccination program in a small community with limited resources for treating high-risk children it is crucial for medical professionals to provide reliable information. Public health initiatives should focus on assuaging parents' fears about vaccines. In addition, ensuring there is good cooperation between doctors and the Public Health Department can help to make implementation successful. Finally, involving pediatricians and using dedicated areas for vaccinating children can help build trust with parents and caregivers.


resumen está disponible en el texto completo


RESUMO Objetivo. Este estudo teve como objetivo descrever e avaliar de maneira crítica o programa de vacinação contra a COVID-19 para adolescentes de alto risco em Curaçao e dar informações sobre fatores importantes, como a hesitação vacinal dos pais e estratégias efetivas para comunicar e fornecer informações sobre a vacinação. Métodos. Este foi um estudo transversal. Era importante identificar os adolescentes entre 12 e 17 anos que tinham alto risco de infecção grave por COVID-19 devido à escassez de estabelecimentos de saúde na ilha; os adolescentes considerados de alto risco tinham obesidade, hipertensão arterial ou diabetes mellitus tipo 2. Esses adolescentes e seus cuidadores foram convidados por seus pediatras a serem vacinados como parte de um programa do Departamento de Saúde Pública de Curaçao. Esses pacientes de alto risco foram vacinados entre 30 de maio de 2021 e 25 de fevereiro de 2022 em espaços adaptados para adolescentes e com a presença de um pediatra para orientação e segurança. Os adolescentes receberam a vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 na dose recomendada para a idade. O desfecho primário foi a descrição e a avaliação do comparecimento à vacinação. Os desfechos secundários foram os efeitos colaterais após a vacinação nas faixas etárias de 12 a 15 anos e de 16 a 17 anos. Os motivos de recusa ou não adesão também foram registrados. Resultados. No total, 51% (24/47) dos adolescentes convidados de 16 a 17 anos de idade foram vacinados, em comparação com 42% (26/69) dos adolescentes convidados de 12 a 15 anos de idade. No total, 46% desses adolescentes de alto risco foram vacinados, em comparação com 48% dos adolescentes de 12 a 17 anos sem fatores de risco. Na população do estudo, a maioria dos pacientes não apresentou nenhum efeito colateral e, quando presentes, os efeitos colaterais foram leves. Não foram observados casos de miocardite ou pericardite. A falta de confiança na vacina e a falta de priorização da vacinação ao programar as atividades diárias foram fatores importantes para recusa e não adesão. Conclusões. Para organizar um programa de vacinação bem-sucedido em uma pequena comunidade com recursos limitados para o tratamento de adolescentes de alto risco, é fundamental que os profissionais médicos apresentem informações confiáveis. As iniciativas de saúde pública devem se concentrar em aliviar o medo dos pais em relação às vacinas. Além disso, garantir que haja boa cooperação entre os médicos e o Departamento de Saúde Pública pode ajudar no sucesso da implementação. Por fim, o envolvimento de pediatras e o uso de áreas exclusivas para a vacinação de adolescentes podem ajudar a criar confiança nos pais e cuidadores.

10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00041423, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447801

RESUMO

Resumo: A vacinação tem papel relevante para conter os avanços da pandemia de COVID-19. No entanto, a hesitação vacinal com os imunizantes que agem contra o SARS-CoV-2 tem causado preocupação em âmbito global. Esta revisão de escopo tem como objetivo mapear a literatura científica sobre a hesitação vacinal contra a COVID-19 na América Latina e África sob uma perspectiva da Saúde Global, observando as particularidades do Sul Global e o uso de parâmetros validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O relato da revisão segue as recomendações do protocolo PRISMA para Revisões de Escopo (PRISMA-ScR). O levantamento foi realizado nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionando estudos publicados entre 1º de janeiro de 2020 e 22 de janeiro de 2022, os quais indicam que a hesitação vacinal contra a COVID-19 envolve fatores como o cenário político, a disseminação de desinformação, diferenças regionais referentes ao acesso à Internet, falta de acesso à informação, o histórico de resistência à vacinação, falta de informações sobre a doença e a vacina, preocupação com eventos adversos, eficácia e segurança dos imunizantes. Quanto ao uso dos referenciais conceituais e metodológicos da OMS sobre hesitação vacinal, poucos estudos (apenas 6 de 94) utilizam instrumentos de pesquisa baseado neles. Desta forma, a replicação de parâmetros conceituais e metodológicos elaborados por expertises do Norte Global em contextos do Sul Global tem sido criticada pela perspectiva da Saúde Global, em decorrência da possibilidade de não considerar as especificidades políticas e socioculturais, as diferentes nuances de hesitação vacinal e questões de acesso às vacinas.


Resumen: La vacunación tiene un papel relevante para frenar los avances de la pandemia de COVID-19. Sin embargo, la indecisión a las vacunas contra el SARS-CoV-2 ha causado preocupación a nivel global. Esta revisión de alcance tiene como objetivo mapear la literatura científica sobre la indecisión a las vacunas contra COVID-19 en América Latina y África desde una perspectiva de la Salud Global, observando las particularidades del Sur Global y el uso de parámetros validados por la Organización Mundial de la Salud (OMS). El informe de la revisión sigue las recomendaciones del protocolo PRISMA para Revisiones de Alcance (PRISMA-ScR). La encuesta se realizó en las bases de datos PubMed, Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual en Salud (BVS), seleccionando los estudios publicados entre 1º de enero de 2020 y 22 de enero de 2022. Los estudios seleccionados indican que la indecisión a las vacunas de COVID-19 involucra factores como el escenario político, la diseminación de desinformación, las diferencias regionales de cada territorio referente al acceso a Internet, la falta de acceso a la información, el historial de resistencia a la vacunación, la falta de informaciones sobre la enfermedad y la vacuna, la preocupación por los eventos adversos, la eficacia y la seguridad de los inmunizantes. En cuanto al uso de los referenciales conceptuales y metodológicos de la Organización Mundial de la Salud (OMS) sobre la indecisión a las vacunas, pocos estudios (6/94) utilizan instrumentos de investigación basados en esos referenciales. Así, la replicación de parámetros conceptuales y metodológicos elaborados por expertos del Norte Global en contextos del Sur Global ha sido criticada por la perspectiva de la Salud Global, por la posibilidad de no considerar las especificidades políticas y socioculturales, los diferentes matices de la indecisión a las vacunas y cuestiones de acceso a las vacunas.


Abstract: Vaccination has played an important role in the containment of COVID-19 pandemic advances. However, SARS-CoV-2 vaccine hesitancy has caused a global concern. This scoping review aims to map the scientific literature on COVID-19 vaccine hesitancy in Latin America and Africa from a Global Health perspective, observing the particularities of the Global South and using parameters validated by the World Health Organization (WHO). The review reporting observes the recommendations of the PRISMA for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) model. Search was conducted in PubMed, Scopus, Web of Science, and Virtual Health Library (VHL) databases, selecting studies published from January 1, 2020 to January 22, 2022. Selected studies indicate that COVID-19 vaccine hesitancy involves factors such as political scenario, spread of misinformation, regional differences in each territory regarding Internet access, lack of access to information, history of vaccination resistance, lack of information about the disease and the vaccine, concern about adverse events, and vaccine efficacy and safety. Regarding the use of conceptual and methodology references from the WHO for vaccine hesitancy, few studies (6/94) use research instruments based on these references. Then, the replication in Global South of conceptual and methodological parameters developed by experts from the Global North contexts has been criticized from the perspective of Global Health because of it may not consider political and sociocultural particularities, the different nuances of vaccine hesitancy, and issues of access to vaccines.

11.
Rev. bras. enferm ; 76(5): e20220707, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521706

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to synthesize scientific evidence on vaccine hesitancy in children under five years of age and its associated factors. Methods: a scoping review, conducted according to the methodological structure proposed by the JBI. Searches were carried out in the Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information, Scientific Electronic Library Online and PubMed databases, including gray literature. Studies in English, Spanish and Portuguese were included, without temporal delimitation. Editorials, studies that did not address vaccine hesitancy in children under five years of age and were not aligned with the objective and research question were excluded. The sample consisted of 18 articles. Results: misinformation, concern about adverse effects, distrust about efficacy, affliction regarding administration simultaneously, and insecurity in relation to the laboratories were the reported reasons. Conclusions: strategies are needed to combat the lack of information about immunobiological agents, as misinformation was the main factor in parents' vaccine hesitation.


RESUMEN Objetivos: sintetizar la evidencia científica sobre la reticencia vacunal en menores de cinco años y sus factores asociados. Métodos: revisión de alcance, realizada según la estructura metodológica propuesta por el JBI. Las búsquedas se realizaron en el Centro Latinoamericano y del Caribe de Información en Ciencias de la Salud, Scientific Electronic Library Online y PubMed, incluida la literatura gris. Se incluyeron estudios en inglés, español y portugués, sin delimitación temporal. Se excluyeron editoriales, estudios que no abordaran la reticencia vacunal en menores de cinco años y que no estuvieran alineados con el objetivo y pregunta de investigación. La muestra estuvo compuesta por 18 artículos. Resultados: la desinformación, la preocupación por los efectos adversos, la desconfianza en la eficacia, la angustia por la administración simultánea y la inseguridad por los laboratorios fueron los motivos informados. Conclusiones: se necesitan estrategias para combatir la falta de información sobre inmunobiológicos, ya que la desinformación fue el principal factor en la duda vacunal de los padres.


RESUMO Objetivos: sintetizar evidências científicas sobre hesitação vacinal em crianças menores de cinco anos e seus fatores associados. Métodos: revisão de escopo, conduzida conforme a estrutura metodológica proposta pelo JBI. Realizaram-se buscas nas bases Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed, incluindo literatura cinzenta. Foram incluídos estudos em inglês, espanhol e português, sem delimitação, temporal. Foram excluídos editoriais, estudos que não abordaram hesitação vacinal em menores de cinco anos e não estiveram alinhadas com o objetivo e questão de pesquisa. A amostra foi composta por 18 artigos. Resultados: desinformação, preocupação com efeitos adversos, desconfiança sobre eficácia, aflição quanto à administração simultaneamente e insegurança em relação aos laboratórios foram os motivos relatados. Conclusões: são necessárias estratégias de combate à carência de informações acerca dos imunobiológicos, pois a desinformação foi o fator principal na hesitação vacinal dos pais.

12.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422831

RESUMO

Abstract Objective: This study aimed to assess attitudes, concerns, information and knowledge about vaccines among parents of preschool children attending kindergartens in a city in the interior of São Paulo, Brazil, using a self-administered questionnaire. Methods: Cross-sectional, questionnaire-based study of knowledge and attitudes regarding vaccination among parents of children aged up to 72 months from public and private schools, between 2018 and 2019. Results: Among the 2,528 questionnaires, 1,261 were answered and grouped by respondents' educational level. According to information, 96.6% of the children were up to date with vaccines. The prevalence of vaccine hesitancy was 5.0%. The lower the educational level, the lower was the income, the larger the number of household members, and the greater the lack of knowledge about vaccines. The higher the educational level, the lower was the vaccine hesitancy, and the greater the dissatisfaction with the information received. Conclusions: Generally, parents consider vaccines to be important for preventing diseases and to be safe, with their benefits outweighing the risks. Positive comments were accompanied by doubts, concerns, hesitancy, and inconsistencies. The level of educational attainment makes a difference in the access to information, medical care provided by pediatricians, and the feeling of obligation to vaccinate. Parents have vaccinated and still intend to vaccinate their children, but ensuring adequate levels of vaccination coverage will be a post-pandemic challenge.


RESUMO Objetivo: Este estudo procurou avaliar atitudes, preocupações, informações e conhecimentos sobre vacinas por parte de responsáveis por crianças em idade pré-escolar que frequentam instituições de ensino infantil em um município do interior de São Paulo, Brasil, por meio de questionário autoaplicável. Métodos: Estudo transversal com o uso de questionário dirigido aos pais de crianças de até 72 meses, em escolas públicas e privadas, sobre conhecimentos e atitudes quanto à vacinação das crianças entre 2018 e 2019. Resultados: Entre 2.528 questionários entregues, 1.261 foram respondidos e agrupados conforme a escolaridade dos entrevistados. De acordo com as informações, 96,6% das crianças estavam com vacinas em dia. A prevalência de hesitação vacinal foi de 5,0%. Quanto menor a escolaridade, menor a renda, maior o número de habitantes na casa e maior o desconhecimento sobre vacinas. Quanto maior a escolaridade, menor hesitação e maior insatisfação com as informações recebidas. Conclusões: Em geral, os pais consideram as vacinas importantes para prevenir doenças, como proteção, e dizem que os benefícios superam os riscos. Manifestações positivas foram acompanhadas por dúvidas, preocupações, hesitações e inconsistências. O nível de escolaridade faz diferença no acesso a informações, no atendimento médico por pediatras e no sentimento de obrigatoriedade em vacinar. Os pais têm vacinado e ainda pretendem vacinar, mas garantir níveis de cobertura vacinal adequados será um desafio pós-pandemia.

13.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(6): 2552-2571, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436630

RESUMO

Objetivo: Analisar as evidências cientificas disponíveis na literatura acerca da percepção, o conhecimento e a satisfação do paciente em relação ao processo vacinal mediante a assistência recebida. Metodologia: Foi feita uma busca das referências nas bases PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: A busca permitiu a identificação de quatro estudos com os descritores de Vaccination AND Patient Care AND Perception, sete com os descritores Vaccination AND Patient Care AND Knowledge e um com os descritores Vaccination AND Patient Care AND Satisfaction. Considerações finais: Os estudos evidenciaram que o foco principal das pesquisas se enquadrou nos grupos de pais devido os mesmos acompanharem seus filhos no processo vacinal, gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades. Constatou-se que houve maior declínio em relação a vacina influenza com as gestantes e HPV entrevistando pais. Os principais motivos de atraso e da não aceitação vacinal foi o desconhecimento vacinal, crença excessiva na imunidade natural, julgar que as vacinas são desnecessárias, medo das reações adversas e pouca satisfação quanto as informações recebidas. Quanto as possíveis lacunas na assistência o principal foi a carência de orientações ofertadas pelos profissionais da saúde, sendo assim, para que o repasse de informações aos pacientes seja efetivo e esses tenham melhores conhecimentos é de extrema importância que os profissionais da saúde estejam sempre atualizados, qualificando assim o repasse de informação, promovendo orientações de forma mais clara e consequentemente absorção de mais conhecimentos pelos usuários.


Objective: To analyze the scientific evidence available in the literature about the perception, knowledge and patient satisfaction regarding the vaccination process through the assistance received. Methodology: A search was performed for references in PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Virtual Health Library (BVS). Results: The search allowed the identification of four studies with the descriptors Vaccination AND Patient Care AND Perception, seven with the descriptors Vaccination AND Patient Care AND Knowledge and one with the descriptors Vaccination AND Patient Care AND Satisfaction. Final considerations: The studies showed that the main focus of the research was framed in the groups of parents because they accompany their children in the vaccination process, pregnant women, postpartum women and people with comorbidities. It was found that there was a greater decline in relation to influenza vaccine with pregnant women and HPV interviewing parents. The main reasons for delay and non-acceptance of the vaccine were lack of vaccine knowledge, excessive belief in natural immunity, judging that vaccines are unnecessary, fear of adverse reactions and little satisfaction with the information received. As for the possible gaps in care, the main one was the lack of guidelines offered by health professionals, so, for the transfer of information to patients to be effective and for them to have better knowledge, it is extremely important that health professionals are always up to date, thus qualifying the transfer of information, promoting clearer guidelines and consequently absorbing more knowledge by users.


Objetivo: Analizar la evidencia científica disponible en la literatura sobre la percepción, conocimiento y satisfacción del paciente en relación al proceso de vacunación a través de la atención recibida. Metodología: Se realizaron búsquedas de referencias en las bases de datos PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) y Virtual Health Library (BVS). Resultados: La búsqueda permitió la identificación de cuatro estudios con los descriptores de Vaccination AND Patient Care AND Perception, siete con los descriptores Vaccination AND Patient Care AND Knowledge y uno con los descriptores Vaccination AND Patient Care AND Satisfaction. Consideraciones finales: Los estudios mostraron que el foco principal de la investigación fue en los grupos de padres porque acompañan a sus hijos en el proceso de vacunación, embarazadas, puérperas y personas con comorbilidades. Se encontró que hubo una mayor disminución en relación con la vacuna contra la influenza con mujeres embarazadas y VPH entrevistando a los padres. Las principales razones para el retraso y la no aceptación de las vacunas fueron la falta de conocimiento de estas, la creencia excesiva en la inmunidad natural, juzgar que las vacunas son innecesarias, el miedo a las reacciones adversas y la poca satisfacción con la información recibida. En cuanto a las posibles brechas en la atención, la principal fue la falta de orientación ofrecida por los profesionales de la salud, para que la transferencia de información a los pacientes sea efectiva y tengan un mejor conocimiento, es extremadamente importante que los profesionales de la salud estén siempre actualizados, calificando así la transferencia de información, promoviendo la orientación más claramente y, en consecuencia, la absorción de más conocimiento por parte de los usuarios.

14.
Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 24(2): 61-73, out. 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1412970

RESUMO

INTRODUÇÃO: A vacinação contra a COVID-19 é um dos principais recursos de saúde pública para mitigar a pandemia globalmente. As taxas de vacinação dependem diretamente da aceitação e adesão da população. Sabese que a aceitação vacinal é muito heterogênea entre as diferentes regiões do globo, mas há poucos estudos avaliando a percepção geral das vacinas contra a COVID-19 no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a intenção de vacinação contra COVID-19 entre moradores do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, durante o início da campanha de vacinação no país, e identificar fatores associados à hesitação vacinal. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa com coleta de dados online, que recrutou um total de 953 respondentes. O questionário foi divulgado em mídias digitais de março a maio de 2021, por meio do método de amostragem bola de neve. RESULTADOS: Aproximadamente 96% da amostra informou que pretendia tomar a vacina contra a COVID-19. A hesitação vacinal foi positivamente associada a ser casado, ter filhos e ser mais velho. Indivíduos sem intenção de se vacinar também foram mais propensos a não respeitar o distanciamento social e outras ações de proteção individual. CONCLUSÕES: Nossos achados estão de acordo com os dados atuais de cobertura vacinal no RS. Embora o Brasil esteja apresentando taxas de vacinação superiores à maioria dos países do mundo, devemos atentar para os grupos populacionais que não aderem à vacinação. Reforçamos a importância da constante divulgação científica e educação em saúde para toda a população como aliadas no fortalecimento das políticas públicas de vacinação.(AU)


INTRODUCTION: The vaccination against COVID-19 is one of the major public health resources to mitigate the global pandemic. Vaccination rates directly depends on the acceptance and adherence by the population. It is known that the vaccine acceptancy is very heterogeneous among different regions of the globe, but there are few studies evaluating the general perception of COVID-19 vaccines in Brazil. AIM: To evaluate the intention of vaccination against COVID-19 among residents of Rio Grande do Sul (RS), Brazil, during the beginning of the campaign in the country, and to identify factors associated with vaccine hesitancy. METHODS: An online survey was conducted, ending in a sample of 953 respondents. The questionnaire was divulgated through digital medias from March to May 2021, via a snowball sampling method. RESULTS: Approximal 96% of the sample informed they intended to take COVID-19 vaccine. Vaccine hesitancy was positively associated with being married, having children, and being older. Subjects with no intention to get vaccinated were also more likely to not respect social distancing and other individual protection actions. CONCLUSIONS: Our findings are in line with current vaccination coverage data in RS. Although Brazil is showing vaccination rates higher than most countries in the world, we must pay attention to population groups that do not adhere to vaccination. We reinforce the importance of constant science communication and health education for the whole population as allies in strengthening public policies for vaccination.(AU)


INTRODUCCIÓN: La vacunación contra el COVID-19 es uno de los principales recursos de salud pública para mitigar la pandemia. Las tasas de vacunación dependen directamente de la aceptación y adherencia por parte de la población. Se sabe que la aceptación de la vacuna es muy heterogénea entre las diferentes regiones del mundo, pero hay pocos estudios que evalúen la percepción general de las vacunas contra la COVID-19 en Brasil. OBJETIVO: Evaluar la intención de vacunación contra la COVID-19 entre los residentes de Rio Grande do Sul (RS), Brasil, e identificar factores asociados a la reticencia vacunal. MÉTODOS: Se realizó una encuesta en línea, finalizando en una muestra de 953 encuestados. El cuestionario fue divulgado a través de medios digitales de marzo a mayo de 2021, mediante un método de muestreo de bola de nieve. RESULTADOS: Aproximadamente 96% de la muestra informó que tenía la intención de recibir la vacuna COVID-19. La reticencia a la vacuna se asoció positivamente con estar casado, tener hijos y ser mayor. Los sujetos sin intención de vacunarse también tenían más probabilidades de no respetar el distanciamiento social y otras medidas de protección individual. CONCLUSIONES: Nuestros hallazgos están en línea con los datos actuales de cobertura de vacunación en RS. Debemos prestar atención a los grupos de población que no se adhieren a la vacunación. Reforzamos la importancia de la comunicación científica constante y la educación en salud para toda la población como aliados en el fortalecimiento de las políticas públicas de vacunación.(AU)


Assuntos
Vacinas contra COVID-19 , COVID-19
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 1849-1858, maio 2022. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374973

RESUMO

Resumo Este artigo apresenta a evolução das notícias falsas disseminadas a respeito das vacinas e do vírus Sars-CoV-2 e os impactos negativos desse fenômeno sobre a crise sanitária que o Brasil atravessa. Trata-se de um estudo empírico quantitativo, realizado a partir das notificações recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo, por meio do qual foi identificado o predomínio das plataformas Instagram, Facebook, Twitter e WhatsApp como os principais meios de difusão e compartilhamento de boatos e desinformações acerca da COVID-19. Foi observada a circulação em escala de fake news sobre vacinas, diretamente relacionadas à polarização política brasileira, tornando-se prevalente quatro meses depois de ser registrado o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Conclui-se que o fenômeno colaborou para desestimular a adesão de parcelas da população brasileira às campanhas de isolamento social e de vacinação.


Abstract This paper presents the evolution of fake news disseminated about vaccines and the SARS-CoV-2 virus and its adverse impacts on the current Brazilian health crisis. This quantitative, empirical study is based on the notifications received by the Eu Fiscalizo app, through which the Instagram, Facebook, Twitter, and WhatsApp platforms were identified as the principal means for disseminating and sharing rumors and misinformation about COVID-19. We observed large-scale circulation of fake news about vaccines directly related to the Brazilian political polarization, which became prevalent four months after the first COVID-19 case was recorded in the country. We can conclude that this phenomenon was crucial in discouraging the adherence of segments of the Brazilian population to social distancing and vaccination campaigns.

16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(6): 574-581, Nov.-Dec. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976015

RESUMO

Abstract Objective: Opposition to vaccines is not a new event, and appeared soon after the introduction of the smallpox vaccine in the late 18th century. The purpose of this review is to educate healthcare professionals about vaccine hesitancy and refusal, its causes and consequences, and make suggestions to address this challenge. Source of data: A comprehensive and non-systematic search was carried out in the PubMed, LILACS, and ScieLo databases from 1980 to the present day, using the terms "vaccine refusal," "vaccine hesitancy," and "vaccine confidence." The publications considered as the most relevant by the author were critically selected. Synthesis of data: The beliefs and arguments of the anti-vaccine movements have remained unchanged in the past two centuries, but new social media has facilitated the dissemination of information against vaccines. Studies on the subject have intensified after 2010, but the author did not retrieve any published studies to quantify this behavior in Brazil. The nomenclature on the subject (vaccine hesitancy) was standardized by the World Health Organization in 2012. Discussions have been carried out on the possible causes of vaccine hesitancy and refusal, as well as on the behavior of families and health professionals. Proposals for interventions to decrease public doubts, clarify myths, and improve confidence in vaccines have been made. Guides for the health care professional to face the problem are emerging. Conclusions: The healthcare professional is a key element to transmit information, resolve doubts and increase confidence in vaccines. They must be prepared to face this new challenge.


Resumo Objetivo: Oposição às vacinas não é evento novo e surgiu logo após a introdução da vacina contra varíola no fim do século XVIII. O objetivo desta revisão é esclarecer os profissionais de saúde sobre hesitação e recusa vacinal, suas causas e consequências e fazer sugestões para enfrentar esse desafio. Fonte dos dados: Foi feita busca abrangente e não sistemática nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo desde 1980 até o presente, com os termos "recusa vacinal", "hesitação vacinal" e "confiança nas vacinas". Foram selecionadas de forma crítica as publicações avaliadas como mais relevantes pela autora. Síntese dos dados: As crenças e os argumentos dos movimentos antivacinas mantiveram-se inalterados nos dois últimos séculos, mas as novas mídias sociais facilitaram a disseminação das informações contra as vacinas. Os estudos sobre o assunto se intensificaram depois de 2010, mas não foram identificados estudos publicados que permitam quantificar esse comportamento no Brasil. A nomenclatura sobre o tema (hesitação vacinal) foi uniformizada pela Organização Mundial de Saúde em 2012. Pesquisas têm sido feitas sobre as possíveis causas da hesitação e recusa vacinal, e também sobre o comportamento das famílias e dos profissionais da saúde. Propostas de intervenções para diminuir as dúvidas da população, esclarecer mitos e melhorar a confiança nas vacinas têm sido feitas. Guias para o profissional de saúde enfrentar o problema estão surgindo. Conclusões: O profissional de saúde é elemento fundamental para transmitir informações, combater as dúvidas e fortalecer a confiança nas vacinas. Eles devem se preparar para enfrentar esse novo desafio.


Assuntos
Humanos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Recusa de Vacinação/tendências , Brasil , Vacinas/uso terapêutico , Vacinação/tendências , Pessoal de Saúde/educação
17.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(4): ID32152, out-dez 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-981128

RESUMO

OBJETIVOS: Conhecer o número de recusas vacinais e investigar os motivos de não adesão à vacinação pelos pais de crianças e adolescentes residentes numa área urbana do norte de Portugal. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra obtida dos registros de crianças/adolescentes até os 14 anos, inscritos em unidades de saúde de uma área metropolitana da cidade do Porto, Portugal, pertencentes aos agrupamentos de centros de saúde Porto Ocidental, Porto Oriental, Gaia, Gondomar e Matosinhos, cujos pais recusaram alguma vacina do Programa Nacional de Vacinação, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2015. A caraterização da amostra e os motivos de recusa vacinal foram estudados através da aplicação de um questionário aos pais. RESULTADOS: Foram identificados 150 casos de crianças/adolescentes aos quais os pais recusaram alguma vacina, numa população global de 103.406 crianças, resultando em uma taxa de recusa vacinal de 0,14%. A maior taxa ocorreu no agrupamento de centros de saúde Porto Ocidental: 0,31%. Entre os 150 casos, 86 pais aceitaram responder ao questionário, correspondendo a uma taxa de adesão de 64%. A mediana da idade das crianças/adolescentes cujos pais recusaram a vacinação foi de sete anos, sendo a maioria saudável e sem problemas perinatais. Todos os pais eram adultos, a maioria casados e do gênero feminino. A maioria tinha curso superior e encontrava-se em atividade profissional. O agrupamento de centros de saúde do Porto Ocidental foi aquele onde os pais que recusaram vacinas eram majoritariamente do sexo masculino, tinham nível acadêmico mais alto e eram mais ativos profissionalmente. A vacina com maior taxa de recusa foi a BCG, seguida da anti-papilomavírus humano e da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. Os quatro principiais motivos de recusa vacinal referidos pelos pais foram: "as vacinas não são uma prioridade", "as vacinas são pouco seguras", "indicação do médico assistente" e "receio de efeitos colaterais". O motivo "indicação do médico assistente" referiu-se, em todos os casos, à vacina BCG. CONCLUSÕES: Nesta população foi pequena a taxa de recusa vacinal; no entanto, com base nos resultados obtidos, podem ser dirigidos esforços de intervenção junto às famílias, visando combater os argumentos sem base científica e obter uma adesão inequívoca ao Programa Nacional de Vacinação em Portugal.


AIMS: To know the number of vaccine refusals and to investigate the reasons for non-compliance with vaccination by the parents of children and adolescents living in an urban area of northern Portugal. METHODS: A cross-sectional study was carried out with a sample of children/adolescents up to the age of 14 enrolled in health units in a metropolitan area of Porto, Portugal, belonging to the health centers groupings of Porto Ocidental, Porto Oriental, Gaia, Gondomar and Matosinhos, whose parents refused any vaccination of the National Vaccination Program in the period from January 2009 to December 2015. We studied the characterization of the sample and the reasons for vaccine rejection through the application of a questionnaire to parents. RESULTS: We identified 150 cases of children/adolescents to whom the parents refused any vaccine, in a global population of 103,406 children, resulting in a vaccine refusal rate of 0.14%. The highest rate occurred in the Porto Ocidental health centers grouping: 0.31%. Among the 150 cases, 86 parents accepted to respond to the questionnaire, corresponding to an adhesion rate of 64%. The median age of children/adolescents whose parents refused vaccination was seven years; most of them were healthy and had no perinatal problems. All parents were adults, mostly married and female. Most parents had a college degree and were professionally active. The Porto Oriental health centers grouping was the one where the parents who refused vaccines were mostly males, had a higher academic level and were more professionally active. The vaccine with the highest refusal rate was BCG, followed by anti-human papillomavirus and measles, mumps and rubella vaccine. The four main reasons for vaccination refusal by the parents were "vaccines are not a priority", "vaccines are not safe", "indication of the attending physician" and "fear of side effects." The reason for the "indication of the attending physician" was in all cases referred to the BCG vaccine. CONCLUSIONS: In this population the vaccination refusal rate was low; however, based on the results obtained, intervention efforts can be directed towards the families, aiming at combating the arguments without scientific basis and obtaining an unequivocal adhesion to the National Vaccination Program in Portugal.


Assuntos
Vacinação , Pediatria , Imunização , Medicina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA