Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20220564, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1447311

RESUMO

Resumo Fundamentos Para ventilação prática e protetora durante a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), desenvolveu-se um ventilador mecânico (VLP2000E) de 150 gramas que limita o pico de pressão inspiratória (PPI) durante ventilação e compressões torácicas simultâneas. Objetivos Avaliar a viabilidade da ventilação com VLP2000E durante RCP e comparar os parâmetros monitorados versus ventilação com bolsa-válvula. Métodos Estudo experimental randomizado com 10 porcos intubados por grupo. Após sete minutos de fibrilação ventricular, iniciaram-se ciclos de RCP de 2 minutos. Todos os animais foram ventilados com VLP2000E após o retorno da circulação espontânea (RCE). Resultados Os grupos bolsa-válvula e VLP2000E apresentaram taxa de RCE (60% vs. 50%, respectivamente) e saturação arterial de oxigênio similares na maioria dos ciclos de RCP, volume corrente basal diferente [0,764 (0,068) vs. 0,591 (0,123) L, p = 0,0309, respectivamente] e, em 14 ciclos, diferentes PPI [52 (9) vs. 39 (5) cm H2O, respectivamente], volume corrente [0,635 (0,172) vs. 0,306 (0,129) L], ETCO2 [14 (8) vs. 27 (9) mm Hg], e pico de fluxo inspiratório [0,878 (0,234) vs. 0,533 (0,105) L/s], todos p < 0,0001. A complacência pulmonar dinâmica (≥ 0,025 L/cm H2O) diminuiu após o RCE no grupo bolsa-válvula, mas se manteve no grupo VLP2000E [ 0,019 (0,006) vs. 0,024 (0,008) L/cm H2O, p = 0,0003]. Conclusões Ventilação com VLP2000E durante RCP é viável e equivalente a ventilação com bolsa-válvula quanto à taxa de RCE e saturação arterial de oxigênio. Esse ventilador produz melhores parâmetros respiratórios, com pressão das vias aéreas e volume corrente menores. Ventilação com VLP2000E também previne a redução significante da complacência pulmonar dinâmica observada após ventilação com bolsa-válvula. Seria interessante realizar mais estudos pré-clínicos para confirmar esses resultados.


Abstract Background For practical and protective ventilation during cardiopulmonary resuscitation (CPR), a 150-grams mechanical ventilator (VLP2000E) that limits peak inspiratory pressure (PIP) during simultaneous ventilation with chest compressions was developed. Objectives To evaluate the feasibility of VLP2000E ventilation during CPR and to compare monitored parameters versus bag-valve ventilation. Methods A randomized experimental study with 10 intubated pigs per group. After seven minutes of ventricular fibrillation, 2-minute CPR cycles were delivered. All animals were placed on VLP2000E after achieving return of spontaneous circulation (ROSC). Results Bag-valve and VLP2000E groups had similar ROSC rate (60% vs. 50%, respectively) and arterial oxygen saturation in most CPR cycles, different baseline tidal volume [0.764 (0.068) vs. 0.591 (0.123) L, p = 0.0309, respectively] and, in 14 cycles, different PIP [52 (9) vs. 39 (5) cm H2O, respectively], tidal volume [0.635 (0.172) vs. 0.306 (0.129) L], ETCO2[14 (8) vs. 27 (9) mm Hg], and peak inspiratory flow [0.878 (0.234) vs. 0.533 (0.105) L/s], all p < 0.0001. Dynamic lung compliance (≥ 0.025 L/cm H2O) decreased after ROSC in bag-valve group but was maintained in VLP2000E group [0.019 (0.006) vs. 0.024 (0.008) L/cm H2O, p = 0.0003]. Conclusions VLP2000E ventilation during CPR is feasible and equivalent to bag-valve ventilation in ROSC rate and arterial oxygen saturation. It produces better respiratory parameters, with lower airway pressure and tidal volume. VLP2000E ventilation also prevents the significant decrease of dynamic lung compliance observed after bag-valve ventilation. Further preclinical studies confirming these findings would be interesting.

2.
J. bras. pneumol ; 45(1): e20170347, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984615

RESUMO

ABSTRACT Dysfunctional breathing (DB) is a respiratory condition characterized by irregular breathing patterns that occur either in the absence of concurrent diseases or secondary to cardiopulmonary diseases. Although the primary symptom is often dyspnea or "air hunger", DB is also associated with nonrespiratory symptoms such as dizziness and palpitations. DB has been identified across all ages. Its prevalence among adults in primary care in the United Kingdom is approximately 9.5%. In addition, among individuals with asthma, a positive diagnosis of DB is found in a third of women and a fifth of men. Although DB has been investigated for decades, it remains poorly understood because of a paucity of high-quality clinical trials and validated outcome measures specific to this population. Accordingly, DB is often underdiagnosed or misdiagnosed, given the similarity of its associated symptoms (dyspnea, tachycardia, and dizziness) to those of other common cardiopulmonary diseases such as COPD and asthma. The high rates of misdiagnosis of DB suggest that health care professionals do not fully understand this condition and may therefore fail to provide patients with an appropriate treatment. Given the multifarious, psychophysiological nature of DB, a holistic, multidimensional assessment would seem the most appropriate way to enhance understanding and diagnostic accuracy. The present narrative review was developed as a means of summarizing the available evidence about DB, as well as improving understanding of the condition by researchers and practitioners.


RESUMO A disfunção respiratória (DR) é um quadro respiratório caracterizado por padrões respiratórios irregulares que ocorrem na ausência de doenças concomitantes ou secundariamente a doenças cardiopulmonares. Embora o principal sintoma seja frequentemente dispneia ou "fome por ar", a DR também está associada a sintomas não respiratórios, como vertigem e palpitações. A DR pode ser identificada em todas as idades. Sua prevalência entre adultos na atenção primária no Reino Unido é de aproximadamente 9,5%. Além disso, entre indivíduos com asma, um diagnóstico positivo de DR é encontrado em um terço das mulheres e um quinto dos homens. Embora a DR tenha sido investigada por décadas, ela permanece pouco compreendida devido a uma escassez de ensaios clínicos de alta qualidade e de variáveis de desfecho validadas especificamente para essa população. Assim, a DR é frequentemente subdiagnosticada ou diagnosticada incorretamente, devido à similaridade de seus sintomas associados (dispneia, taquicardia e vertigem) aos de outras doenças cardiopulmonares comuns, como DPOC e asma. As altas taxas de diagnóstico incorreto de DR sugerem que os profissionais de saúde não entendam completamente esse quadro e possam, portanto, não fornecer aos pacientes um tratamento adequado. Dada à natureza multifatorial e psicofisiológica da DR, uma avaliação holística e multidimensional parece ser a maneira mais apropriada de melhorar a compreensão e a precisão do diagnóstico. A presente revisão foi desenvolvida como um meio de resumir as evidências disponíveis sobre DB, bem como de melhorar a compreensão do quadro por pesquisadores e profissionais.


Assuntos
Humanos , Transtornos Respiratórios/fisiopatologia , Transtornos Respiratórios/líquido cefalorraquidiano , Transtornos Respiratórios/psicologia , Músculos Respiratórios/fisiopatologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Coração/fisiopatologia , Hiperventilação/fisiopatologia , Pulmão/fisiopatologia
3.
Rev. bras. med. esporte ; 24(4): 286-290, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959075

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The region between the ventilatory threshold (VT) and respiratory compensation point (RCP) is defined as the isocapnic buffering (ICB) phase and represents a phase of compensation for exercise-induced metabolic acidosis. There is sparse literature examining the effects of physical training on ICB phase in athletes. Objectives: The purpose of this study was to examine the effects of a repeated sprint training program on the ICB phase of college volleyball players. Methods: Eighteen male volleyball players were randomly assigned to either an experimental group (n=9) or a control group (n=9) and followed a traditional volleyball training program three times per week for six weeks. The experimental group additionally performed a repeated sprint training protocol immediately before each volleyball training session. Before and after the 6-week training period, all participants performed an incremental treadmill test to determine VT, RCP, and maximal oxygen uptake (VO2max). The ICB phases were calculated as VO2 (ml/kg/min) and sprint speed (km/h). Results: The experimental group showed significant improvements in ICB phase, RCP, VO2max and maximal sprint speed after training (p<0.01). There were no significant changes in VT after training in the experimental group (p>0.05). None of these variables changed significantly in the control group (p>0.05). Conclusions: These findings indicate that repeated sprint training can enhance the ICB phase of volleyball players, which may be attributable to an improvement in buffering capacity leading to a shift in RCP towards higher intensities without any change in VT. The increase in the ICB phase may an important factor in terms of improvement in the high-intensity exercise tolerance of athletes. Level of Evidence II; Therapeutic studies - Investigating the results of treatment.


RESUMO Introdução: a região entre o limiar ventilatório (VT) e o ponto de compensação respiratório (RCP) é definido como faixa de temporamento isocápnico (ICB) e representa a fase de compensação para a acidose metabólica induzida por exercício. Há escassa literatura examinando os efeitos do treinamento físico na fase ICB em atletas. Objetivos: o objetivo desse estudo foi examinar os efeitos do programa de treinamento de Srint repetido na fase ICB em jogadores universitários de voleibol. Métodos: dezoito jogadores homens de voleibol foram aleatoriamente designados para um grupo experimental (n=9) ou um grupo controle (n=9) e completaram um programa tradicional de treinamento de voleibol três vezes por semana, durante seis semanas. O grupo experimental, adicionalmente, realizou um protocolo de treinamento de sprint repetido imediatamente antes de cada sessão de treinamento de voleibol. Antes e após o período de treinamento de 6 semanas, todos os participantes realizaram um teste de esteira experimental para determinar VT, RCP e consumo máximo de oxigênio (VO2max). As fases ICB foram calculadas como VO2 (ml/kg/min) e velocidade de corrida (km/h). Resultados: o grupo experimental mostrou melhorias significativas na fase ICB, RCP, VO2max e velocidade de corrida máxima depois do treino (p < 0.01). Não houve mudanças significativas no VT após o treino no grupo experimental (p > 0.05). Nenhuma das variáveis mudou significativamente no grupo controle (p > 0.05). Conclusões: a partir desses resultados, concluímos que o treinamento de Sprint repetido pode realçar a fase ICB em jogadores de voleibol, que podem ser atribuídos à melhora do efeito tampão, levando ao deslocamento da RCP para intensidades mais altas, sem nenhuma mudança no VT. O aumento na fase ICB pode ser um fator importante em relação à melhora na tolerância ao exercício de alta intensidade em atletas. Nível de evidência II, Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.


RESUMEN Introducción: la región comprendida entre el umbral de ventilación (UV) y el punto de compensación respiratoria (PCR) se define como la fase de amortiguación isocapnica (ICB) y representa una fase de compensación de la acidosis metabólica inducida por el ejercicio. Hay poca literatura que examine los efectos del entrenamiento físico en la fase ICB de los atletas. Objetivos: El propósito de este estudio fue examinar los efectos del programa de entrenamiento de sprints repetidos en la fase ICB de los jugadores de voleibol de la universidad. Métodos: Dieciocho jugadores de voleibol masculino fueron asignados aleatoriamente a un grupo experimental (n=9) o un grupo de control (n=9) y completaron un programa tradicional de entrenamiento de voleibol, tres veces por semana durante 6 semanas. El grupo experimental también realizó un protocolo de entrenamiento de sprint repetido inmediatamente antes de cada sesión de entrenamiento de voleibol. Antes y después del período de entrenamiento de 6 semanas, todos los participantes realizaron una prueba incremental en cinta rodante para determinar UV, RCP y consumo máximo de oxígeno (VO2max). Las fases ICB se calcularon como VO2 (ml/kg/min) y velocidad (km/h). Resultados: El grupo experimental mostró mejoras significativas en la fase ICB, RCP, VO2max y velocidad de carrera máxima post entrenamiento (p < 0.01). No hubo cambios significativos en UV después del entrenamiento en el grupo experimental (p > 0.05). Ninguna de estas variables cambió significativamente en el grupo control (p > 0.05). Conclusiones: A partir de estos resultados, concluimos que el entrenamiento de sprints repetidos puede mejorar la fase ICB de los jugadores de voleibol, lo que puede atribuirse a la mejora de la capacidad de amortiguación que lleva al cambio de RCP a intensidades más altas sin ningún cambio en el UV. El aumento en la fase ICB puede ser un factor importante en relación con la mejora en la tolerancia al ejercicio de alta intensidad en atletas. Nivel de Evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigando resultados del tratamiento.

4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(supl.8)dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-749157

RESUMO

A ventilação artificial em pacientes neurocirúrgicos apresenta aspectos técnicos específicos como a hiperventilação e aplicação de pressão expiratória final positiva (PEEP). As medidas geralmente utilizadas para proteção pulmonar, tais como altos níveis de PEEP, baixos volumes correntes, elevadas frequências respiratórias e hipercapnia permissiva podem ser danosas em pacientes com doença neurológica. A influência da ventilação mecânica sobre os parâmetros hemodinâmicos, notadamente sobre a pressão intracraniana (PIC) e a pressão de perfusão cerebral (PPC), tem sido foco de diversos estudos, embora os resultados permaneçam controversos. No centro da discussão, destaca-se o papel da PEEP e suas implicações nessa população. A partir dos dados disponíveis na literatura, ainda que controversos, existe a tendência a se inferir que o uso da PEEP em níveis baixos a moderados pouco provavelmente causará aumento significativo da PIC na grande maioria dos casos. Enquanto a vasoconstrição cerebral induzida pela hipocapnia por hiperventilação reduz efetivamentea a PIC, o risco de diminuir o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) abaixo do seu limite crítico sempre foi foco de preocupação clínica e investigação científica. Faltam dados na literatura acerca do uso de manobras de recrutamento alveolar em pacientes neurocirúrgicos. Estratégias de proteção pulmonar devem ser sempre respeitadas, mas simultaneamente devem-se otimizar a PPC e PIC. A monitorização da ventilação é de suma importância, visto que há forte influência dos parâmetros respiratórios na fisiologia cerebral.


The mechanical ventilation in neurological patients indicates some aspects related to the techniques used, such as hyperventilation and the application of positive end-expiratory pressure (PEEP). The measures generally adopted for lung protective ventilation, such as high levels of PEEP, low tidal volume, elevated respiratory frequency, and permissive hypercapnia can be damaging for patients with neurological disesases. The influence of mechanical ventilation on hemodynamic parameters, such as intracranial pressure (ICP) and cerebral perfusion pressure (CPP) has been the focus of many studies, even though the results are still controversial. The role of PEEP and its implications in neurological patients is in evidence. Based on data available in the literature, albeit controversial, there is a tendency toinfer that the use of PEEP at low to moderate levels is unlikely to cause a significantincrease in ICP. While cerebral vasoconstriction induced by hypocapnia reduces effectively ICP, the risk of reducing cerebral blood flow (CBF) to a critical condition level was always a clinical concern and a subject of scientific investigation. There are few data about lung recruitment maneuver in this patient population.Lung protection strategiesshould alwaysbe respected, butsimultaneouslyoptimizeCPPandICP. Monitoring ofventilationisof paramountimportance, since there is a stronginfluenceof respiratory parametersin brainphysiology.

5.
Arq. bras. cardiol ; 97(2): 171-178, ago. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601777

RESUMO

Grande número de evidências tem sugerido a existência de uma rede de reflexos que se tornam hiperativos secundariamente a alterações músculo-esqueléticas que ocorrem na síndrome insuficiência cardíaca (IC). Estes, aliados aos reflexos cardiovasculares simpato-inibitórios, suprimidos na síndrome, podem contribuir para a intolerância ao exercício físico. A hiperativação dos sinais originados dos receptores localizados nos músculos esqueléticos (mecanoceptores - metaborreceptores) é uma hipótese proposta recentemente para explicar a origem dos sintomas de fadiga e dispneia e os efeitos benéficos do treinamento físico na síndrome da IC. Na IC, outras alterações nos sistemas de controle reflexo, que não são mutuamente exclusivos, contribuem para dispneia. Estimulação inapropriada dos barorreceptores arteriais com consequente falta de inibição da descarga do metaborreflexo muscular e quimiorreflexo carotídeo e aumento da vasoconstricção renal com liberação de angiotensina II pode também ser considerada. Apesar das alterações funcionais dos reflexos terem sido usadas de maneira independente para ilustrar a excitação simpática observada na IC, a interação entre esses reflexos em condições normais e patológicas, especialmente sua contribuição para o estado simpato-excitatório encontrado na IC, não tem sido amplamente estudados. Assim, o problema se ambos os receptores musculares (mecano e metaborreceptores) estão envolvidos na gênese da exacerbação do ergorreflexo observado na IC ainda fica a ser resolvido. Dessa forma, essa revisão tem por objetivo integrar os conhecimentos a respeito do mecano e metaborreflexo (ergorreflexo) na síndrome da insuficiência cardíaca bem como esclarecer a influência da terapêutica medicamentosa da IC no ergorreflexo.


A large body of evidence has suggested the existence of a reflex network that becomes hyperactive secondary to musculoskeletal alterations that occur in heart failure (HF) syndrome. Together with sympathoinhibitory cardiovascular reflexes, suppressed in the presence of the syndrome, heart failure can contribute to physical exercise intolerance. The hyperactivation of signals originated from receptors located in skeletal muscles (mechanoreceptors - metaboreceptors) is a recently proposed hypothesis to explain the origin of fatigue and dyspnea symptoms in HF. In HF, other alterations in the reflex control system, which are not mutually exclusive, contribute to dyspnea. The inappropriate stimulation of the arterial baroreceptors, with the consequent lack of inhibition of the muscle metaboreflex and carotid chemoreflex unloading and the increase in the renal vasoconstriction with angiotensin II release can also be considered. Although the functional alterations of the reflexes were used independently to illustrate the sympathetic excitation observed in HF, the interaction between these reflexes under normal and pathological conditions, especially its contribution to the sympathoexcitatory state found in HF, has not been broadly investigated. Therefore, questions about a possible association between the muscle receptors (mechano and metaboreceptors) in the genesis of the ergoreflex exacerbation, observed in HF, remain. Thus, the objective of this review was to integrate the knowledge on the mechano and metaboreflex (ergoreflex) in HF syndrome, as well as to clarify the influence of HF drug therapy on the ergoreflex.


Gran número de evidencias viene sugerido la existencia de una red de reflejos que se hacen hiperactivos secundariamente a alteraciones musculoesqueléticas que se producen en el síndrome de la insuficiencia cardiaca (IC). Aliada a los reflejos cardiovasculares simpatoinhibitorios, suprimidos en el síndrome, la insuficiencia cardiaca puede contribuir a la intolerancia al ejercicio físico. La hiperactivación de los señales originados de los receptores ubicados en los músculos esqueléticos (mecanorreceptores - metaborreceptores) es una hipótesis propuesta recientemente para explicar el origen de los síntomas de fatiga y disnea y de los efectos benéficos del entrenamiento físico en el síndrome de IC. En la IC, otras alteraciones en los sistemas de control reflejo, que no son mutuamente exclusivos, contribuyen a la disnea. Estimulación inapropiada de los barorreceptores arteriales, con consecuente falta de inhibición de la descarga del metaborreflejo muscular y quimiorreflejo carotídeo, y el aumento de la vasoconstricción renal con liberación de angiotensina II se pueden también tener en cuenta. A pesar de las alteraciones funcionales de los reflejos haber sido utilizadas de manera independiente para ilustrar la excitación simpática observada en la IC, la interacción entre estos reflejos en condiciones normales y patológicas, especialmente su contribución para el estado simpatoexcitatorio encontrado en la IC, no viene siendo ampliamente estudiada. De este modo, resta todavía un cuestionamiento sobre la posible relación entre los receptores musculares (mecano y metaborreceptores) en la génesis de la exacerbación del ergorreflejo observado en la IC. Por tanto, esta revisión tiene por objetivo integrar los conocimientos respecto al mecano y metaborreflejo (ergorreflejo) en el síndrome de la insuficiencia cardiaca, así como aclarar la influencia de la terapéutica medicamentosa de la IC en el ergorreflejo.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Músculo Esquelético/inervação , Pressorreceptores/fisiopatologia , Reflexo/fisiologia , Células Quimiorreceptoras/efeitos dos fármacos , Células Quimiorreceptoras/fisiologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico , Fadiga Muscular/fisiologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Pressorreceptores/efeitos dos fármacos , Síndrome
6.
J. bras. pneumol ; 35(7): 698-708, jul. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521399

RESUMO

Multiple respiratory abnormalities can be found in anxiety disorders, especially in panic disorder (PD). Individuals with PD experience unexpected panic attacks, characterized by anxiety and fear, resulting in a number of autonomic and respiratory symptoms. Respiratory stimulation is a common event during panic attacks. The respiratory abnormality most often reported in PD patients is increased CO2 sensitivity, which has given rise to the hypothesis of fundamental abnormalities in the physiological mechanisms that control breathing in PD. There is evidence that PD patients with dominant respiratory symptoms are more sensitive to respiratory tests than are those who do not manifest such symptoms, and that the former group constitutes a distinct subtype. Patients with PD tend to hyperventilate and to panic in response to respiratory stimulants such as CO2, triggering the activation of a hypersensitive fear network. Although respiratory physiology seems to remain normal in these subjects, recent evidence supports the idea that they present subclinical abnormalities in respiration and in other functions related to body homeostasis. The fear network, composed of the hippocampus, the medial prefrontal cortex, the amygdala and its brain stem projections, might be oversensitive in PD patients. This theory might explain why medication and cognitive-behavioral therapy are both clearly effective. Our aim was to review the relationship between respiration and PD, addressing the respiratory subtype of PD and the hyperventilation syndrome, with a focus on respiratory challenge tests, as well as on the current mechanistic concepts and the pharmacological implications of this relationship.


Múltiplas anormalidades respiratórias podem ser encontradas em pacientes com transtornos de ansiedade, particularmente no transtorno de pânico (TP). Indivíduos com TP experimentam ataques de pânico inesperados, caracterizados por ansiedade, medo e diversos sintomas autonômicos e respiratórios. A estimulação respiratória é um fenômeno comum durante os ataques de pânico. A anormalidade respiratória mais citada em pacientes com TP é a sensibilidade aumentada para o CO2, que originou a hipótese de uma disfunção fundamental nos mecanismos fisiológicos de controle da respiração no TP. Há evidências de que pacientes com TP com sintomas respiratórios predominantes são mais sensíveis a testes respiratórios do que aqueles sem a manifestação de tais sintomas, representando um subtipo distinto. Pacientes com TP tendem a hiperventilar e a reagir com pânico como resposta a estimulantes respiratórios como o CO2, gerando uma ativação de um circuito de medo hipersensível. Apesar de a fisiologia respiratória desses pacientes permanecer normal, algumas evidências recentes apontam a presença de disfunções subclínicas na respiração e em outras funções relacionadas à homeostase corporal. O circuito do medo, composto pelo hipocampo, córtex pré-frontal medial, amígdala e projeções do tronco cerebral, pode estar hipersensível em pacientes com TP. Essa teoria pode explicar porque os medicamentos e a terapia cognitivocomportamental são claramente eficazes. Nosso objetivo foi revisar a relação entre respiração e TP, especialmente o subtipo respiratório de TP e a síndrome da hiperventilação, focalizando os testes respiratórios, bem como as hipóteses mecanísticas e as implicações farmacológicas dessa relação.


Assuntos
Humanos , Transtorno de Pânico/complicações , Transtornos Respiratórios/etiologia , Dióxido de Carbono/fisiologia , Suscetibilidade a Doenças , Hiperventilação/tratamento farmacológico , Hiperventilação/etiologia , Hiperventilação/psicologia , Transtorno de Pânico/tratamento farmacológico , Transtornos Respiratórios/tratamento farmacológico , Transtornos Respiratórios/psicologia
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(1): 72-79, jan.-mar. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572673

RESUMO

O objetivo desse artigo foi realizar uma revisão de literatura sobre a utilização de manobras de hiperventilação pulmonar e os níveis de pressão positiva expiratória final empregados em pacientes com trauma cranioencefálico. Foram utilizados como referências publicações em inglês, espanhol e português, contidas nas bases de dados: MedLine, SciELO e LILACS, de 2000 até 2007, tendo como critérios de inclusão: manobra de hiperventilação pulmonar e o nível de pressão positiva expiratória final aplicado ao paciente adulto com trauma cranioencefálico, agudo ou crônico. Foram selecionados 31 estudos, sendo 13 sobre a utilização da hiperventilação pulmonar, como profilática, prolongada ou otimizada e 9 abordavam o emprego da pressão positiva expiratória final, em níveis que variaram de 0 a 15 cmH2O. A hiperventilação profilática nas primeiras 24 horas pode levar a um aumento da isquemia cerebral; a hiperventilação prolongada deve ser evitada na ausência de elevada pressão intracraniana; já a hiperventilação otimizada parece ser a técnica mais promissora no controle da pressão intracraniana e da pressão de perfusão cerebral. A elevação da pressão positiva expiratória final até 15 cmH2O pode ser aplicada, de forma consciente, com o objetivo na elevação da saturação arterial de oxigênio em presença de injúria pulmonar.


The study intended to make a critical review on use of pulmonary hyperventilation maneuvers and the different positive end-expiratory pressures applied to traumatic brain injury patients. As a reference were used publications in English, Spanish and Portuguese, contained in the following databases: MedLine, SciELO and LILACS, from 2000 to 2007, we included all studies about the use of pulmonary hyperventilation maneuvers and the different positive end-expiratory levels used for adult patients with brain injury at acute or chronic stage. Thirty one trials were selected, 13 about pulmonary hyperventilation, as prophylaxis, prolonged or optimized and 9 shows the levels of positive end-expiratory pressures used, ranging from 0 to 15 cmH2O. The prophylactic hyperventilation maneuver in the first 24 hours can lead to an increase of cerebral ischemia; the prolonged hyperventilation must be avoided if intracranial pressure did not increase; however optimized hyperventilation seems to be the most promising technique for control of the intracranial pressure and cerebral perfusion pressure; the rise of the positive end-expiratory pressure, up to 15cmH2O, can be applied in a conscientious form aiming to increase arterial oxygen saturation in lung injury.

8.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 57 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-572778

RESUMO

Hiperventilação é um método tradicional de ativação para descargas epileptiformes generalizadas, ou crises em eletroencefalografia. Alterações comportamentais durante crises induzidas pela hiperventilação, são avaliadas por um método clinico no qual o paciente conta, em voz alta, o número de cada incursão respiratória após cada expiração. Comprometimento da consciência é detectado por omissões, repetições ou hesitação na sequência numérica. Baseados no estudo de um caso-controle de adulto com crises de ausência, nas quais as crises só puderam ser diagnosticas, com certeza, através da utilização de um teste computadorizado da atenção visual, organizamos o presente estudo com o objetivo de estudar se a hiperventilação durante 5 minutos provocava alteração na atenção visual de voluntários normais, utilizando o teste computadorizado da atenção visual com monitorização vídeoeletroencefalográfica. Em adição verificamos a contribuição do teste para o diagnóstico sindromico de um paciente com o diagnóstico presuntivo de epilepsia de lobo temporal. Nossos resultados demonstraram que a hiperventilação durante 5 minutos não altera a atenção visual de indivíduos normais, sugerindo que este possa ser útil para uso rotineiro em encefalografia ou em monitorizações videoeletroencefalográficas, com o objetivo de detectar crises, cuja identificação seja difícil apenas pela observação visual do comportamento.


Hyperventilation has been a traditional activation method for generalized epileptiform discharges or seizumes in routine electroencephalography (EEG). Behavioral alterations during hyperventilation-induced seizures are assessed by a clinical method in which patients count aloud the number of their breaths after each expiration. Impairment of consciousness is detected by omissions, repetitions of hesitation of numbers in a counting sequence. Based on an anecdotal case-control study of a patient with epilepsy with absences, in which the absences could only be diagnosed using a continuous performance test, we organized the study aiming to study the effects of hyperventilation on attention, using the CTVA during normal breathing and in the 5 minutes hyperventilation in normal adults. Our goal was to determine if hyperventilation altered the performance of normal subjects on the different parameters of the CTVA. Our data showed that hyperventilation did not significantly change any parameter of CTVA, when normal subjects performed the test in normal breathing condition compared with their performance during HV in addition, in a case with presumptive diagnosis of refractory temporal lobe epilepsy, our neuropsychological battery, which included the computadorized test of visual attention, played a critical role in elucidating the syndromic diagnosis and leading to additional tests for the correct diagnosis. Our results suggest that CTVA may be a useful tool to measure unresponsiveness in routine electroencephalography or during videoelectroencephalography monitoring.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção/fisiologia , Eletroencefalografia/métodos , Epilepsia do Lobo Temporal/diagnóstico , Epilepsia/fisiopatologia , Hiperventilação/complicações , Neuropsicologia/métodos , Percepção Visual/fisiologia , Testes Neuropsicológicos/normas , Transtornos Cognitivos/diagnóstico
9.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-471328

RESUMO

OBJECTIVE: The authors present a profile of panic disorder based on and generalized from the effects of acute and chronic hyperventilation that are characteristic of the respiratory panic disorder subtype. The review presented attempts to integrate three premises: hyperventilation is a physiological response to hypercapnia; hyperventilation can induce panic attacks; chronic hyperventilation is a protective mechanism against panic attacks. METHOD: A selective review of the literature was made using the Medline database. Reports of the interrelationships among panic disorder, hyperventilation, acidosis, and alkalosis, as well as catecholamine release and sensitivity, were selected. The findings were structured into an integrated model. DISCUSSION: The panic attacks experienced by individuals with panic disorder develop on the basis of metabolic acidosis, which is a compensatory response to chronic hyperventilation. The attacks are triggered by a sudden increase in (pCO2) when the latent (metabolic) acidosis manifests as hypercapnic acidosis. The acidotic condition induces catecholamine release. Sympathicotonia cannot arise during the hypercapnic phase, since low pH decreases catecholamine sensitivity. Catecholamines can provoke panic when hyperventilation causes the hypercapnia to switch to hypocapnic alkalosis (overcompensation) and catecholamine sensitivity begins to increase. CONCLUSION: Therapeutic approaches should address long-term regulation of the respiratory pattern and elimination of metabolic acidosis.


OBJETIVO: Os autores apresentam um modelo de transtorno do pânico que se baseia nos efeitos da hiperventilação aguda e crônica, característicos do subtipo respiratório de transtorno do pânico. O modelo é generalizado a partir desses efeitos. Ele integra três características da hiperventilação: a hiperventilação é uma resposta fisiológica à hipercapnia; a hiperventilação pode induzir ataques de pânico; a hiperventilação crônica representa um mecanismo protetor contra os ataques de pânico. MÉTODO: Revisão seletiva da literatura a partir da base de dados Medline. Foram selecionados relatos referentes à inter-relação entre transtorno do pânico, hiperventilação, acidose, alcalose, liberação de catecolaminas e sensibilidade a catecolaminas, sendo os achados estruturados de modo a formar um modelo integrado. DISCUSSÃO: Os ataques de pânico do transtorno do pânico desenvolvem-se com base numa acidose metabólica, que é uma resposta compensatória à hiperventilação crônica. Os ataques são desencadeados por um súbito aumento da pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2), quando a acidose (metabólica) latente se manifesta pela acidose hipercápnica. A condição acidótica induz liberação de catecolaminas. A simpaticotonia não pode manifestar-se durante a fase de hipercapnia, pois o baixo pH diminui a sensibilidade às catecolaminas. As catecolaminas podem provocar pânico quando a hipercapnia comuta para uma alcalose hipocápnica devido à supercompensação pela hiperventilação, situação na qual a sensibilidade às catecolaminas liberadas começa a aumentar. CONCLUSÃO: As abordagens terapêuticas deveriam voltar-se para a regulação em longo prazo do padrão respiratório e a eliminação da acidose metabólica.


Assuntos
Humanos , Hiperventilação/complicações , Hipocapnia/complicações , Transtorno de Pânico/etiologia , Acidose/metabolismo , Dióxido de Carbono/metabolismo , Catecolaminas/metabolismo , Hiperventilação/fisiopatologia , Hiperventilação/psicologia , Hipocapnia/fisiopatologia , Hipocapnia/psicologia , Transtorno de Pânico/fisiopatologia , Transtorno de Pânico/psicologia
10.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3b): 739-744, set. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-465173

RESUMO

INTRODUCTION: The concentration of 2,3-diphosphoglycerate (2,3-DPG/Hct) increases as a physiological occurrence to pH increase and hyperventilation. This response was tested in patients with severe traumatic brain injury (TBI). METHOD: The concentration of 2,3-DPG/Hct was measured daily for six days in eleven patients with severe TBI in need of optimized hyperventilation because of intracranial hypertension. RESULTS:There was correlation between pH and the concentration of DPG/Hct. The concentration of 2,3-DPG/Hct remained predominantly within normal levels with slight increase in the sixth day of the study. The concentration of 2,3-DPG/Hct correlated significantly with measured partial pressure of oxygen that saturates 50 percent the hemoglobin of the blood (P50st), confirming the consistency of our data. CONCLUSION: The expected physiological response of a progressive increase in concentration of 2,3-DPG/Hct to hyperventilation was not observed. This fact may be explained by the intermittent and not sustained hyperventilation as dictated by the protocol of optimized ventilation.


INTRODUÇÃO: A concentração de 2,3-difosfoglicerato nos eritrócitos (2,3-DPG/Hct) aumenta como ocorrência fisiológica ao aumento do pH e à hiperventilação. Esta resposta foi testada em pacientes com traumatismo craniencefálico (TCE) grave. MÉTODO: A concentração de 2,3-DPG/Hct foi medida diariamente, durante seis dias, em 11 pacientes com TCE grave necessitando de hiperventilação otimizada por causa da hipertensão intracraniana. RESULTADOS: Houve correlação entre o pH e a concentração de 2,3-DPG/Hct. A concentração de 2,3-DPG/Hct permaneceu predominantemente dentro da normalidade, com ligeira tendência à elevação no sexto dia de estudo. Houve correlação entre a concentração de 2,3-DPG/Hct e a pressão parcial de oxigênio que satura 50 por cento da hemoglobina (P50st), confirmando a consistência dos dados. CONCLUSÃO: A esperada resposta fisiológica de aumento progressivo da concentração de 2,3-DPG/Hct não foi observada. Este fato pode ser explicado pela aplicação intermitente e não sustentada de hiperventilação, como ditado pelo protocolo clínico de ventilação otimizada.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Lesões Encefálicas/sangue , Respiração Artificial , /sangue , APACHE , Gasometria , Lesões Encefálicas/terapia , Estudos de Casos e Controles , Eritrócitos/química , Escala de Coma de Glasgow
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA