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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 235-243, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138497

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar as unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas (neonatais e pediátricas) no Brasil que utilizam cânulas traqueais com balonete na prática clínica, e descrever as características relacionadas à utilização de protocolos e monitoração. Métodos: Para identificação das unidades de terapia intensiva no Brasil, foi acessado o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, e foram obtidas informações de 693 unidades de terapia intensiva cadastradas. Trata-se de estudo transversal analítico do tipo survey realizado por questionário eletrônico enviado para 298 unidades de terapia intensiva neonatais, pediátricas e mistas do Brasil. Resultados: Este estudo analisou 146 questionários (49,3% de unidades de terapia intensiva neonatais, 35,6% de unidades de terapia intensiva pediátricas e 15,1% de unidades de terapia intensiva pediátricas mistas). A maioria das unidades participantes (78/146) utilizou cânulas traqueais com balonete, com predomínio de uso nas unidades de terapia intensiva pediátricas (52/78). A maioria das unidades que utilizou cânulas traqueais com balonete aplicou protocolo de monitoração da pressão do balonete (45/78). O uso de protocolos de monitoração do balonete foi observado nas unidades de terapia intensiva com Serviço de Fisioterapia exclusivo da unidade (38/61) e naquelas com tempo de atuação do fisioterapeuta 24 horas/dia (25/45). A causa de falha de extubação mais frequentemente relacionada ao uso de cânulas traqueais com balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas foi a obstrução de vias aéreas superiores. Conclusão: Nesta enquete, houve predomínio do uso de cânulas traqueais com balonete e da aplicação de protocolo de monitoração da pressão do balonete em unidades de terapia intensiva pediátricas. A utilização de protocolo de monitoração foi mais frequente em unidades de terapia intensiva com fisioterapeuta exclusivo e com tempo de atuação 24 horas/dia.


ABSTRACT Objective: To identify the neonatal, pediatric and mixed (neonatal and pediatric) intensive care units in Brazil that use cuffed tracheal tubes in clinical practice and to describe the characteristics related to the use of protocols and monitoring. Methods: To identify the intensive care units in Brazil, the Ministry of Health's National Registry of Health Facilities was accessed, and information was collected on 693 registered intensive care units. This was an analytical cross-sectional survey conducted through electronic questionnaires sent to 298 neonatal, pediatric and mixed intensive care units in Brazil. Results: This study analyzed 146 questionnaires (49.3% from neonatal intensive care units, 35.6% from pediatric intensive care units and 15.1% from mixed pediatric intensive care units). Most of the participating units (78/146) used cuffed tracheal tubes, with a predominance of use in pediatric intensive care units (52/78). Most of the units that used cuffed tracheal tubes applied a cuff pressure monitoring protocol (45/78). The use of cuff monitoring protocols was observed in intensive care units with a physical therapy service exclusive to the unit (38/61) and in those with a physical therapist present 24 hours/day (25/45). The most frequent cause of extubation failure related to the use of cuffed tracheal tubes in pediatric intensive care units was upper airway obstruction. Conclusion: In this survey, the use of cuffed tracheal tubes and the application of a cuff pressure monitoring protocol was predominant in pediatric intensive care units. The use of a monitoring protocol was more common in intensive care units that had a physical therapist who was exclusive to the unit and was present 24 hours/day.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Extubação/estatística & dados numéricos , Intubação Intratraqueal/instrumentação , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Desenho de Equipamento , Fisioterapeutas/estatística & dados numéricos
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 55-62, jan.-mar. 2017. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844284

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa de dois revestimentos endotraqueais com nanopartículas e fotocatálise sob luz visível. Métodos: Testaram-se dois tipos de nanopartículas de titânio: anatase padrão (TiO2) e TiO2 nano-dopada (N-TiO2). As nanopartículas foram colocadas em superfície interna de segmentos de tubos endotraqueais comerciais, aplicadas sobre um filtro de acetato de celulose; os tubos endotraqueais controle foram deixados sem revestimento de nanopartículas. Em cada tubo endotraqueal foi inoculado um total de 150 unidades formadoras de colônia e, a seguir, estes foram expostos a uma fonte de luz fluorescente (3700 lux, comprimento de onda de 300 - 700nm) por 5, 10, 20, 40, 60 e 80 minutos. Contaram-se as Unidades Formadoras de Colônia após 24 horas de incubação a 37ºC. A inativação bacteriana foi calculada como a redução porcentual do crescimento bacteriano em comparação a tubos não expostos à luz. Resultados: Na ausência de luz, não se observou qualquer atividade antibacteriana relevante contra qualquer das cepas estudadas. Para P. aeruginosa, ambos os revestimentos tiveram inativação bacteriana mais elevada do que o controle em qualquer dos momentos de avaliação (p < 0,001), sendo que não se observaram diferenças entre o revestimento padrão e nano-dopado. Para S. aureus, a inativação foi maior que os controles, começando a partir de 5 minutos para nano-dopado (p = 0,018) e 10 minutos para o revestimento padrão (p = 0,014); a inativação com a forma nano-dopada foi maior do que com a forma padrão aos 20 minutos (p < 0,001), 40 minutos (p < 0,001) e 60 minutos (p < 0,001). Conclusões: O revestimento com nanopartículas de titânio comercial padrão e nano-dopado inibiu o crescimento bacteriano sob a luz fluorescente visível. o revestimento nano-dopado teve maior atividade antibacteriana contra S. aureus em comparação à atividade observada com o revestimento com anatase padrão.


ABSTRACT Objective: The aim of this study was to assess the antibacterial activity against Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa of two nanoparticle endotracheal tube coatings with visible light-induced photocatalysis. Methods: Two types of titanium dioxide nanoparticles were tested: standard anatase (TiO2) and N-doped TiO2 (N-TiO2). Nanoparticles were placed on the internal surface of a segment of commercial endotracheal tubes, which were loaded on a cellulose acetate filter; control endotracheal tubes were left without a nanoparticle coating. A bacterial inoculum of 150 colony forming units was placed in the endotracheal tubes and then exposed to a fluorescent light source (3700 lux, 300-700 nm wavelength) for 5, 10, 20, 40, 60 and 80 minutes. Colony forming units were counted after 24 hours of incubation at 37°C. Bacterial inactivation was calculated as the percentage reduction of bacterial growth compared to endotracheal tubes not exposed to light. Results: In the absence of light, no relevant antibacterial activity was shown against neither strain. For P. aeruginosa, both coatings had a higher bacterial inactivation than controls at any time point (p < 0.001), and no difference was observed between TiO2 and N-TiO2. For S. aureus, inactivation was higher than for controls starting at 5 minutes for N-TiO2 (p = 0.018) and 10 minutes for TiO2 (p = 0.014); inactivation with N-TiO2 was higher than that with TiO2 at 20 minutes (p < 0.001), 40 minutes (p < 0.001) and 60 minutes (p < 0.001). Conclusions: Nanosized commercial and N-doped TiO2 inhibit bacterial growth under visible fluorescent light. N-TiO2 has higher antibacterial activity against S. aureus compared to TiO2.


Assuntos
Humanos , Pseudomonas aeruginosa/efeitos dos fármacos , Staphylococcus aureus/efeitos dos fármacos , Titânio/farmacologia , Antibacterianos/farmacologia , Fatores de Tempo , Titânio/química , Técnicas In Vitro , Contagem de Colônia Microbiana , Testes de Sensibilidade Microbiana , Nanopartículas Metálicas , Intubação Intratraqueal/instrumentação , Luz , Nitrogênio/química
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(3): 330-334, jul.-set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796169

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar e avaliar o posicionamento correto dos dispositivos médicos mais comumente utilizados, observados nas radiografias de tórax de pacientes durante a permanência em unidade de terapia intensiva de nosso centro. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica quanto aos critérios utilizados para avaliar o posicionamento correto dos dispositivos médicos nas radiografias de tórax. Avaliamos todas as radiografias de tórax realizadas na unidade de terapia intensiva de nosso centro durante um período de 18 meses. Incluíram-se todas as admissões nas quais foi realizada uma radiografia do tórax na unidade de terapia intensiva, nas quais fosse identificável a presença de pelo menos um dispositivo médico. Para análise, selecionou-se uma radiografia por admissão. As radiografias foram avaliadas por um observador independente. Resultados: De um total de 2.312 radiografias analisadas, 568 foram incluídas neste estudo. Identificaram-se diversos dispositivos médicos, incluindo eletrodos de monitoramento, tubos endotraqueais, cânulas de traqueostomia, cateteres venosos centrais, marca-passos e próteses valvares cardíacas. Dentre os cateteres venosos centrais identificados, 33,6% dos subclávios e 23,8% dos jugulares estavam mal posicionados. Dentre os tubos endotraqueais, 19,9% estavam mal posicionados, enquanto todas as cânulas de traqueostomia tinham posicionamento correto. Conclusão: Frequentemente se identificam, na radiografia de tórax realizada em pacientes na unidade de terapia intensiva, cateteres venosos e tubos endotraqueais mal posicionados. Isso é importante, pois dispositivos mal posicionados podem se relacionar a eventos adversos. Estudos futuros devem investigar possíveis associações entre o mau posicionamento dos dispositivos e eventos adversos.


ABSTRACT Objective: To identify and evaluate the correct positioning of the most commonly used medical devices as visualized in thoracic radiograms of patients in the intensive care unit of our center. Methods: A literature search was conducted for the criteria used to evaluate the correct positioning of medical devices on thoracic radiograms. All the thoracic radiograms performed in the intensive care unit of our center over an 18-month period were analyzed. All admissions in which at least one thoracic radiogram was performed in the intensive care unit and in which at least one medical device was identifiable in the thoracic radiogram were included. One radiogram per admission was selected for analysis. The radiograms were evaluated by an independent observer. Results: Out of the 2,312 thoracic radiograms analyzed, 568 were included in this study. Several medical devices were identified, including monitoring leads, endotracheal and tracheostomy tubes, central venous catheters, pacemakers and prosthetic cardiac valves. Of the central venous catheters that were identified, 33.6% of the subclavian and 23.8% of the jugular were malpositioned. Of the endotracheal tubes, 19.9% were malpositioned, while all the tracheostomy tubes were correctly positioned. Conclusion: Malpositioning of central venous catheters and endotracheal tubes is frequently identified in radiograms of patients in an intensive care unit. This is relevant because malpositioned devices may be related to adverse events. In future studies, an association between malpositioning and adverse events should be investigated.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Radiografia Torácica/métodos , Unidades de Terapia Intensiva , Cateterismo Venoso Central/efeitos adversos , Cateterismo Venoso Central/instrumentação , Estudos Retrospectivos , Equipamentos e Provisões/efeitos adversos , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos , Intubação Intratraqueal/instrumentação
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(3): 228-234, jul.-set. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761671

RESUMO

RESUMOObjetivo:Testar a concordância entre dispositivos artesanais e um manômetro especificamente projetado para esse fim.Métodos:Testamos em 79 sujeitos a concordância entre as mensurações realizadas com 2 dispositivos artesanalmente adaptados para medir a pressão de balão dos tubos endotraqueais e as obtidas com uso de um manômetro específico para esse fim. A pressão de balão foi medida com um manômetro comercial e com dois dispositivos artesanais montados a partir de esfigmomanômetro aneroides. Os dados foram comparados utilizando os testes de Wilcoxon e Spearman, o coeficiente de correlação intraclasse e a análise do limite de concordância.Resultados:As pressões do balão medidas com os dispositivos artesanais foram significantemente diferentes das medidas obtidas com o dispositivo comercial (as pressões foram mais elevadas nas mensurações obtidas com o dispositivo artesanal 1 e mais baixas nas avaliações realizadas com o dispositivo artesanal 2). O coeficiente de correlação intraclasse entre o dispositivo comercial e os dispositivos 1 e 2 foi excelente (0,8; p < 0,001) e bom (0,66; p < 0,001), respectivamente. No entanto, os gráficos de Bland-Altman demonstraram limites amplos de concordância entre os dispositivos 1 e 2 e o dispositivo comercial.Conclusão:Os manômetros artesanais não proporcionam mensurações precisas da pressão do balão, quando comparados a um dispositivo específico para esse fim e, portanto, não devem ser utilizados na avaliação de pacientes mecanicamente ventilados em substituição aos manômetros comerciais específicos para avaliação da pressão do balão.


ABSTRACTObjective:To test the agreement between two handcrafted devices and a cuff-specific manometer.Methods:The agreement between two handcrafted devices adapted to measure tracheal tube cuff pressure and a cuff-specific manometer was tested on 79 subjects. The cuff pressure was measured with a commercial manometer and with two handcrafted devices (HD) assembled with aneroid sphygmomanometers (HD1 and HD2). The data were compared using Wilcoxon and Spearman tests, the intraclass correlation coefficient (ICC) and limit-of-agreement analysis.Results:Cuff pressures assessed with handcrafted devices were significantly different from commercial device measurements (pressures were higher when measured with HD1 and lower with HD2). The ICCs between the commercial device and HD1 and HD2 were excellent (ICC = 0.8 p < 0.001) and good (ICC = 0.66, p < 0.001), respectively. However, the Bland- Altman plots showed wide limits of agreement between HD1 and HD2 and the commercial device.Conclusion:The handcrafted manometers do not provide accurate cuff pressure measurements when compared to a cuff-specific device and should not be used to replace the commercial cuff manometers in mechanically ventilated patients.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Intubação Intratraqueal/métodos , Manometria/métodos , Respiração Artificial/métodos , Esfigmomanômetros , Estudos Transversais , Manometria/instrumentação , Pressão , Estatísticas não Paramétricas
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