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1.
Hig. aliment ; 30(256/257): 123-127, maio/junho 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1679

RESUMO

O consumo de saladas tem aumentado significantemente em todo o mundo, por causa do aumento da população, pela mudança nos hábitos alimentares e a preocupação do consumidor em relação à saúde. As hortaliças consumidas como salada são ricas em sais minerais e vitaminas, por isso podem estar contaminadas com micro-organismos patógenos e estão frequentemente relacionadas a doenças de origem alimentar em todo mundo. A legislação brasileira em vigor estabelece limites microbiológicos, para hortaliças in natura, de coliformes a 45ºC e Salmonella. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade microbiológica de diferentes saladas servidas em restaurantes e fast foods da cidade de Campinas-SP e região. Foram avaliadas 24 amostras de saladas: 3 de alface, 3 de tomate, 3 de agrião, 3 de cenoura, 3 de beterraba (1 crua e 2 cozidas), 3 de pepino e 6 de salada mista de diferentes restaurantes e fast foods no período de maio a junho de 2013. As amostras foram submetidas às análises microbiológicas de Salmonella, coliformes a 35 e 45ºC, E. coli, aeróbios mesófilos totais e fungos filamentosos e leveduras. Nenhuma amostra estava contaminada com Salmonella, porém foi verificada a presença de outros micro-organismos: Citrobacter sp, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp e Pseudomonas sp. Coliformes a 45ºC estavam presentes em 13 amostras (54,16%) e apresentaram valores acima do permitido pela legislação (10² UFC/g), consideradas impróprias para o consumo. Em relação aos coliformes a 35ºC, 18 amostras (75%) apresentaram contagens acima de 1,1x103UFC/g, e mesmo não sendo uma análise contemplada pela legislação, sua presença indica condições de higiene insatisfatórias. A presença de E. coli foi observada em 14 amostras (58,33%), e destas, 2 (14,28%) com contagens acima de 1,2x102NMP/g, representando risco à saúde dos consumidores. Contagem total de aeróbios mesófilos e fungos filamentosos e leveduras foram observadas em todas as amostras variando entre 103 a 106UFC/g o que mostra que o processo de higienização desses vegetais foi deficiente e até mesmo houve excesso de manipulação durante o preparo. Para diminuir a quantidade de micro-organismos presentes nas saladas, boas práticas de manipulação devem ser adotadas nos restaurantes e fast foods e assim evitar possíveis surtos alimentares.


Consumption of salads has increased significantly worldwide, because of increasing population, the change in eating habits and consumer concern about health. The vegetables consumed as salad are rich in minerals and vitamins, so it may be contaminated with pathogens microorganisms and are often related to foodborne diseases worldwide. The Brazilian legislation, RDC 12/2001 establishes microbiological limits for fresh vegetables for coliforms at 45°C and Salmonella. The aim of this study was to analyze the microbiological quality of different salads served in restaurants and fast foods in Campinas-SP city and region. 24 salad samples were evaluated: 3 lettuce, 3 tomatoes, 3 watercress, 3 carrots, 3 beet (1 raw and 2 cooked), 3 cucumber and 6 mixed salad of different restaurants and fast foods in the period of May to June 2013. The samples were submitted to microbiological analysis of Salmonella, coliforms at 35 and 45°C, E. coli, aerobic mesophilic and filamentous fungi and yeast. No sample was contaminated with Salmonella, but it was verified the presence of other microorganisms: Citrobacter sp, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp and Pseudomonas sp. Coliforms at 45°C were present in 13 samples (54.16%) and showed higher values than those permitted by law (10² CFU/g), deemed unfit for consumption. Regarding coliforms at 35°C, 18 samples (75%) presented counts above 1,1x103 UFC/0g, and although this analysis is not contemplated by the legislation, their presence indicates unsatisfactory hygiene conditions. The presence of E. coli was found in 14 samples (58.33%), and of these, two (14.28%) with counts above 1,2x102 NMP/g, representing a risk to consumer health. Total count of mesophilic aerobic and filamentous fungi and yeasts were observed in all samples ranging from 103 to 106 UFC/g shows that the process of cleaning was poor and there was even excessive handling during preparation. To decrease the amount of microorganisms present in salads, good handling practices should be adopted in restaurants and fast foods and thus avoid possible food outbreaks.


Assuntos
Verduras/microbiologia , Contaminação de Alimentos/análise , Alimentos Crus , Microbiologia de Alimentos , Restaurantes , Brasil , Amostras de Alimentos , Escherichia coli/isolamento & purificação , Coliformes , Fast Foods
4.
Hig. aliment ; 25(192/193): 188-194, jan.-fev. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-599542

RESUMO

A vida moderna praticamente impôs a alimentação fora de casa o que contribuiu para o aumento cada vez mais significativo do consumo de alimentos em restaurantes self-service. (...) O presente trabalho teve como objetivos avaliar a qualidade higiênico-sanitária das saladas mistas no tocante à exposição para o consumo; avaliar os resultados segundo a legislação vigente; recomendar medidas corretivas e reavaliar estes alimentos após trinta dias. Foram analisadas quinze amostras de saladas mistas, provenientes de quatro estabelecimentos, às quais foram analisadas quanto à temperatura de conservação nos balcões e à qualidade microbiológica (contagem de bactérias aeróbias mesófilas, contagem de estafilococos coagulase positiva e pesquisa de salmonela). Após os resultados das análises, foi feita a recomendação de medidas corretivas para os estabelecimentos.(...) Em todos os estabelecimentos houve melhora da temperatura do balcão de frios, mas em apenas dois foi detectada discreta melhora na contagem de micro-organismos em condições sanitárias insatisfatórias. Conclui-se que não houve empenho dos estabelecimentos em se adequar às medidas orientativas já que não conseguiram atingir os valores legais estabelecidos.


Assuntos
Ingestão de Alimentos , Higiene dos Alimentos , Doenças Transmitidas por Alimentos , Restaurantes , Temperatura , Verduras
5.
Hig. aliment ; 23(172/173): 142-149, maio-jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551726

RESUMO

No município de São José do Rio Preto-SP a salada com maionese é um dos produtos comumente oferecidos e consumidos em estabelecimentos que comercializam alimentos. Esta é basicamente constituída por vegetais cozidos e in natura posteriormente adicionados de maionese. Portanto, além da microbiota presente nos vegetais e maionese, que compõem este alimento, a falta de higiene dos manipuladores durante o seu preparo e manuseio, bem como as condições de armazenamento do produto, fazem com que os microrganismos nele presente possam vir a ocasionar deteriorações no alimento ou intoxicações alimentares nos consumidores. Considerando os aspectos mencionados o objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade microbiológica de saladas adicionada de maionese comercializadas em 5 churrascarias do município de São José do Rio Preto-SP, nos meses de junho, agosto e outubro de 2006, bem como fevereiro, abril e junho de 2007, por meio das seguintes análises microbiológicas: contagem de bolores e leveduras, de Staphylococcus aureus, determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais, termotolerantes e pesquisa de Escherichia coli e de Salmonella spp.(...) Da totalidade de amostras analisadas, 33,3 por cento não atenderam ao padrão microbiológico estabelecido na legislação vigente para S.aureus, 26,7 por cento para S. aureus e coliformes fecais e 16,7 por cento para coliformes fecais sendo por este motivo, classificadas como produtos em condições sanitárias insatisfatórias e, por conseguinte produtos impróprios para o consumo humano.


Assuntos
Coliformes , Escherichia coli/isolamento & purificação , Contaminação de Alimentos , Amostras de Alimentos , Restaurantes , Salmonella/isolamento & purificação , Staphylococcus aureus/isolamento & purificação , Verduras , Brasil , Microbiologia de Alimentos
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