Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
1.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1424901

RESUMO

Introduction: There is scarce evidence on the efficacy of vasopressin as a vasopressor agent in pediatric catecholamine-refractory shock. The aim of this study is to describe hemodynamic changes during the first hours of administration vasopressin as rescue therapy in patients with catecholamine-refractory shock. Methods: This is a retrospective study including children from 1 month to 18 years admitted to the PICU who received vasopressin as rescue therapy for catecholamine-refractory shock (noradrenalin ≥1µg/ kg/min and variable doses of other inotropic / vasopressor agents). For analysis purposes, blood pressure means and modified vasoactive scores were calculated at two time periods: 2 hours prior to vasopressin therapy (T-2) and within the first 10 hours of vasopressin therapy (T10). Results: Using the paired Students' t test, mean blood pressure and vasoactive-inotropic scores modified by Wernovsky in the 2 hours before the use of vasopressin (T-2) were compared with the means of the first 10 hours of vasopressin administration (T10). The sample consisted of 16 patients. Median initial dose of vasopressin was 0.0005U/kg/min (interquartile range 0.00024-0.00168). Mean blood pressure and diastolic blood pressure increased with the use of vasopressin (p=0.0267 and p=0.0194, respectively). There was no reduction in vasoactive-inotropic score or increased diuresis. Conclusion: The administration of vasopressin increased blood pressure in this sample but did not promote a reduction in catecholamine scores nor increased diuresis.


Introdução: Há escassez de evidências sobre a eficácia da vasopressina como agente vasopressor no choque refratário à catecolamina em crianças. O objetivo foi descrever as alterações hemodinâmicas que ocorrem nas primeiras horas de administração da vasopressina, como terapia de resgate em pacientes com choque refratário à catecolamina. Métodos: Estudo retrospectivo. Foram incluídas crianças de 1 mês a 18 anos internadas na UTIP que receberam vasopressina como terapia de resgate para choque refratário à catecolamina (noradrenalina ≥1µg/kg/min e doses variáveis de outros inotrópicos /vasopressores). Para fins de análise, as medidas da pressão arterial e os escores vasoativos modificados foram calculados em dois períodos: nas 2 horas anteriores ao início da terapia com vasopressina (T-2) e nas primeiras 10 horas da terapia com vasopressina (T10). Resultados: Utilizando o teste t de Student pareado, a pressão arterial média e o escore vasoativo-inotrópico modificado por Wernovsky nas 2 horas anteriores ao uso de vasopressina (T-2) foram comparados com as médias dessas variáveis durante as primeiras 10 horas de administração de vasopressina (T10). A amostra foi composta por 16 pacientes. A dose mediana inicial de vasopressina foi de 0,0005U/kg/min (intervalo interquartil 0,00024-0,00168). A pressão arterial média e a pressão arterial diastólica aumentaram com o uso de vasopressina (p=0,0267 e p=0,0194, respectivamente). Não houve redução no escore vasoativo-inotrópico ou aumento na diurese. Conclusão: A administração de vasopressina aumentou a pressão arterial nesta amostra, mas não teve efeitos na redução dos escores de catecolaminas ou no aumento da diurese.


Assuntos
Vasopressinas
2.
Rev. gaúch. enferm ; 42: e20190449, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1149943

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the effects of the ice popsicle on vasopressin, osmolality, thirst intensity, and thirst discomfort. Method: This is a quasi-experimental, pre- and post-test study conducted in a laboratory. The sample consisted of nine healthy male volunteers, who received 2% hypertonic saline solution. Results: Popsicle intake did not result in a statistically significant reduction in vasopressin levels (F=0.876 and p=0.428). However, there was a reduction in the hormonal physiological profile of vasopressin from 7.1 pg/ml to 5.8 pg/ml after the first two interventions. Osmolality concentration changed from 270.65 to 286.51 mOsm/kg, with no statistical difference (F=2.207; p=0.09). Ice popsicles significantly reduced thirst intensity (F=10.00; p=0.001) and thirst discomfort (F=10.528; p <0.001). Conclusion: There was a reduction in thirst intensity and discomfort after the use of the 20 ml ice popsicle. There was no statistical difference for vasopressin and osmolality. However, there was a reduction in the hormonal physiological profile of vasopressin during 30 minutes of intervention.


RESUMEN Objetivo: Evaluar los efectos del picolé de hielo sobre el perfil hormonal de la vasopresina, la osmolaridad, y la intensidad y el malestar de la sed. Método: Estudio casi-experimental pre- y pos-test, realizado en laboratorio. Nueve varones voluntarios sanos recibieron solución salina endovenosa al 2% y un picolé de hielo de 20 ml cada 15 minutos. Resultados: Ingerir el picolé no derivó en una caída estadísticamente significativa del nivel de vasopresina (F=0,876 y p=0,428). Entretanto, se registró una reducción en el perfil hormonal de la vasopresina de 7,1 pg/ml a 5,8 pg/ml después de las dos intervenciones. La osmolaridad plasmática se modificó de 270,65 a 286,51 mOsm/kg sin diferencia estadística (F=2,207; p=0,09). Se registraron reducciones en la intensidad (F=10,00 y p= 0,001) y en el malestar de la sed (F= 10,528; p<0,001). Conclusión: Se registraron reducciones en la intensidad y el malestar de la sed después de la intervención. No hubo diferencia estadística para la vasopresina y la osmolaridad. De esta manera, se observa la reducción en el perfil fisiológico de la vasopresina durante los 30 minutos de la intervención.


RESUMO Objetivo: Avaliar efeitos do picolé de gelo sobre perfil hormonal de vasopressina, osmolaridade, intensidade e desconforto da sede. Método: Quase-experimental, pré e pós-teste, realizado em laboratório. Nove voluntários saudáveis receberam solução salina endovenosa 2% e um picolé de gelo 20 ml a cada 15 minutos. As variáveis foram coletadas em cinco momentos. Resultados: Ingestão do picolé não resultou queda estatisticamente significativa da vasopressina (F = 0,876 e p = 0,428). Houve redução no perfil hormonal da vasopressina de 7,1 pg/ml para 5,8 pg/ml após duas intervenções. Osmolaridade plasmática alterou de 270,65 para 286,51 mOsm/kg, sem diferença estatística (F=2,207; p= 0,09). Houve redução da intensidade (F=10,00 e p= 0,001) e desconforto da sede (F=10,528; p < 0,001). Conclusão: Houve redução na intensidade e desconforto da sede. Não houve diferença estatística para vasopressina e osmolaridade. Observou-se redução no perfil fisiológico da vasopressina durante 30 minutos de intervenção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Concentração Osmolar , Sede , Vasopressinas , Gelados Comestíveis , Enfermagem Perioperatória
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(12): 1645-1650, Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1143659

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: Early diagnosis and risk stratification may provide a better prognosis in pulmonary embolism (PE). Copeptin has emerged as a valuable predictive biomarker in various cardiovascular diseases. The aim of this study was to determine the levels of copeptin in patients with acute PE and to evaluate its relationship with disease severity and PE-related death. METHODS: Fifty-four patients and 60 healthy individuals were included in this study. Copeptin concentrations and right ventricular dysfunction were analyzed. The correlation between copeptin levels and hemodynamic and echocardiographic parameters was examined. After these first measurements, patients were evaluated with PE-related mortality at the one-year follow-up. RESULTS: The copeptin levels were higher in PE patients than in the control group (8.3 ng/mL vs 3.8 ng/mL, p<0.001). Copeptin levels were found to be significantly higher in patients with PE-related death and right ventricular dysfunction (10.2 vs 7.5 ng/ml, p=0.001; 10.5 vs 7.5 ng/ml, p=0.002, respectively). When the cut-off value of copeptin was ≥5.85, its sensitivity and specificity for predicting PE were 71.9% and 85.0%, respectively (AUC=0.762, 95% CI=0.635-0.889, p<0.001). CONCLUSIONS: The copeptin measurement had moderate sensitivity and specificity in predicting the diagnosis of PE, and the copeptin level was significantly higher in patients with PE-related death at the one-year follow-up. Copeptin may be a useful new biomarker in predicting diagnosis, risk stratification, and prognosis of PE.


RESUMO OBJETIVO: O diagnóstico precoce e a estratificação de risco podem proporcionar um melhor prognóstico em casos de embolia pulmonar (EP). A copeptina surgiu como um valioso biomarcador preditivo de várias doenças cardiovasculares. O objetivo deste estudo é determinar os níveis de copeptina em pacientes com EP aguda e avaliar a sua relação com a severidade da doença e mortes relacionadas à EP. MÉTODOS: Um total de 54 pacientes e 60 indivíduos saudáveis foram incluídos neste estudo. As concentrações de copeptina e disfunções ventriculares direitas foram analisadas. A correlação entre os níveis de copeptina e parâmetros ecocardiográficos e hemodinâmicos foi examinada. Após essas primeiras medições, os pacientes foram avaliados em relação à mortalidade relacionada à EP após um ano. RESULTADOS: Os níveis de copeptina foram maiores em pacientes com EP do que no grupo de controle (8,3 ng/mL vs 3,8 ng/mL, p<0,001). Os níveis de copeptina eram significativamente maiores em pacientes com mortes relacionadas à EP e disfunção ventricular direita (10,2 vs 7,5 ng/ml, p=0,001; 10,5 vs 7,5 ng/ml, p=0,002, respectivamente). Com um valor de corte ≥5,85 para a copeptina, sua sensibilidade e especificidade preditivas para EP foram 71,9% e 85,0%, respectivamente (AUC=0,762, 95% IC=0,635 - 0,889, p<0,001). CONCLUSÃO: A medição da copeptina teve sensibilidade e especificidade preditivas moderadas para o diagnóstico de EP, e o nível de copeptina foi significativamente maior em pacientes com mortes relacionadas à EP após um ano. A copeptina pode ser um novo biomarcador preditivo útil para o diagnóstico, a estratificação de risco e o prognóstico de PE.


Assuntos
Humanos , Embolia Pulmonar/diagnóstico , Glicopeptídeos , Plasma , Prognóstico , Biomarcadores , Doença Aguda , Valor Preditivo dos Testes
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(4): 423-428, out.-dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977991

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a evolução em curto prazo de pacientes com choque séptico refratário à norepinefrina tratados com vasopressina em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo não comparado (série de casos). Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e antropométricos de pacientes que receberam infusão de vasopressina para tratamento de choque refratário a catecolaminas no período de dezembro de 2014 a junho de 2016. Para a avaliação de gravidade, foram utilizados o APACHE II e o SOFA. O desfecho principal foi mortalidade em 3 e em 30 dias. Resultados: Foram incluídos 80 pacientes, sendo 60% do sexo masculino. Em 86,3% dos casos, verificou-se APACHE II nas faixas mais altas (> 20). A mortalidade em 30 dias foi de 86,2%, sendo que 75% dos pacientes foram a óbito dentro de 72 horas após início do uso da vasopressina. Conclusão: A série avaliada apresentou alta mortalidade nas primeiras 72 horas de tratamento com vasopressina. O uso de vasopressina em pacientes refratários à norepinefrina teve pouco ou nenhum impacto na mortalidade. Não é possível excluir que a alta mortalidade no presente estudo esteja vinculada ao início relativamente tardio (após estabelecida refratariedade à norepinefrina) da vasopressina, devendo essa hipótese ser melhor avaliada por estudo randomizado.


ABSTRACT Objective: To evaluate the short-term evolution of patients with septic shock refractory to norepinephrine treated with vasopressin in an intensive care unit of a university hospital. Methods: An unmatched retrospective study (case series) was performed. Clinical, laboratory, and anthropometric data were collected from patients who received vasopressin infusion for treatment of catecholamine-refractory shock from December 2014 to June 2016. For the assessment of severity, APACHE II and SOFA scores were used. The main outcome was mortality at 3 and 30 days. Results: A total of 80 patients were included, of which 60% were male. In 86.3% of the cases, APACHE II was observed in the highest ranges (> 20). The 30-day mortality was 86.2%, and 75% of the patients died within 72 hours after starting vasopressin. Conclusion: The series evaluated had high mortality in the first 72 hours of treatment with vasopressin. The use of vasopressin in patients who are refractory to norepinephrine had little or no impact on mortality. It was not possible to exclude the possibility that the high mortality in the present study was linked to the relatively late onset (after established refractoriness of norepinephrine) of vasopressin; this hypothesis should be further evaluated in a randomized study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Choque Séptico/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/uso terapêutico , Vasopressinas/uso terapêutico , Unidades de Terapia Intensiva , Choque Séptico/mortalidade , Índice de Gravidade de Doença , Norepinefrina/uso terapêutico , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , APACHE , Escores de Disfunção Orgânica , Hospitais Universitários , Pessoa de Meia-Idade
5.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 32(2): 93-99, mar.-abr. 2018. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056703

RESUMO

Resumen: Introducción: Los pacientes politraumatizados desarrollan una respuesta inflamatoria sistémica y sucesos quimiotácticos similares a los observados en procesos infecciosos; de éstos los que además presentan TCE severo requieren mantenimiento de presión arterial media (TAM) ≥ 90 mmHg, lo que conlleva la necesidad de dosis altas de vasopresores. Objetivo: Evaluar los efectos hemodinámicos de la administración de norepinefrina/vasopresina (grupo experimental) versus norepinefrina (grupo control) en pacientes politraumatizados con traumatismo craneoencefálico severo hemodinámicamente inestables. Material y métodos: Ensayo clínico controlado, no aleatorizado, abierto y de grupos paralelos. Resultados: Se obtuvo una muestra homogénea de 20 pacientes; ambos grupos mantuvieron las medianas de TAM similares [experimental 90 versus control 93 mmHg, p = 0.516]. Los efectos hemodinámicos a favor del grupo experimental fueron: presión arterial sistólica (PAS) [primera hora, p = .041], frecuencia cardiaca (FC) [primera hora p = .029] así como lactato [hora 5, p = .015]. En cuanto al balance hídrico, la mediana del grupo control fue de +1,516 mL versus +553 mL del grupo experimental [p = 0.579]. Conclusión: No existe diferencia significativa en la TAM en la reanimación y neuroprotección de ambos grupos. Hubo mejoría estadísticamente significativa en la TAS y FC en la primera hora a favor del grupo experimental.


Abstract: Introduction: The politraumatized patients develop a systemic inflammatory response and quimiotaxis cascade like the infectious diseases; from this kind of patients, those with severe traumatic brain injury, need to hold medium arterial pressure ≥ 90 mmHg, that triggers high doses of vasopressor. Objective: Evaluate hemodynamic repercussion, of infusion Vasopressin/Norepinephrine (experimental group) vs Norepinephrine (control group) in politraumatized patients with severe traumatic brain injury whom present hemodynamic instability. Material and methods: Controlled, non randomized and open trial, with parallel groups. Results: We got a standardized sample of 20 patients; both groups had the same median of mean arterial pressure (MAP) [experimental group 90 versus control group 93 mmHg, p = 0.516]. There were better hemodynamic effect in experimental group, in systolic arterial pressure (SAP) [first hour, p = .041], heart rate (HR) [first hour p = .029], and lactate [hour 5, p = .015]. The fluid balance's median in control group was +1,516 mL versus +553 mL in experimental group [p = 0.579]. Conclusion: There was no significant difference in MAP of both groups, in reanimation period either neurological protection therapy. There was statistically significant improvement in SAP and HR, in experimental group.


Resumo: Introdução: Os pacientes politraumatizados desenvolvem uma resposta inflamatória sistêmica e eventos quimiotáticos semelhantes aos observados em processos infecciosos; destes, os que además apresentam TCE grave requerem manter a pressão arterial média (PAM) ≥ 90 mmHg, o que leva à necessidade de altas doses de vasopressores. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos da administração de norepinefrina/vasopressina (grupo experimental) contra norepinefrina (grupo controle), em pacientes politraumatizado com traumatismo cranioencefálico grave, que apresentam instabilidade hemodinâmica. Material e métodos: Ensaio clínico controlado, não randomizado, aberto e com grupos paralelos. Resultados: Obteve-se uma amostra homogênea de 20 pacientes; ambos os grupos mantiveram médias PAM similares [experimental 90 versus controle 93 mmHg, p = 0.516]; Os efeitos hemodinâmicos a favor do grupo experimental foram: pressão arterial sistólica (PAS) [1o hora, p = .041], freqüência cardíaca (FC) [1o hora p = 0.029], bem como lactato [5o, p = 0.015]; Em relação ao balanço hídrico, a mediana do grupo controle foi +1,516 ml vs + 553 ml do grupo experimental [p = 0.579]. Conclusão: Não há diferença significativa na PAM, na ressuscitação e neuroproteção de ambos os grupos. Houve melhora estatisticamente significativa na PAS e FC na primeira hora a favor do grupo experimental.

6.
Araçatuba; s.n; 2017. 113 p. graf, ilus.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-911129

RESUMO

O envelhecimento é considerado processo multidimensional no qual fatores ambientais podem proteger ou, inversamente, agravar seus sinais, de maneira não linear, nos processos fisiológicos e neurocomportamentais. Durante este processo, os ritmos circadianos são interrompidos ou fragmentados com dissociação consequente dos ritmos circadianos do indivíduo e disfunções relacionadas ao relógio circadiano contribuem para o envelhecimento e para patologias a ele relacionadas. O objetivo deste estudo foi averiguar possível alteração temporal do sistema CLOCK no eixo HPG e a relação com às alterações hormonais que caracterizam a periestropausa. Foram utilizadas fêmeas adultas com ciclo estral regular (CD) na fase do diestro e fêmeas senis com ciclo estral irregular e persistência da fase do diestro (IDP). Para análises de expressão gênica dos clock genes Per2, Rev-erbα e Bmal1 no eixo HPG, foram utilizados punchs das regiões do NSQ, onde também foi analisado RNAm de AVP, APO e HMB destes animais, além da adenohipófise e ovários dos quais se extraiu o RNA para confecção do cDNA e realização de qPCR. A determinação da atividade neuronal vasopressinérgica no NSQ foi realizada por imunoistoquíca com dupla marcação para cFos e AVP em tecido previamente fixado com paraformaldeído. A concentração plasmática de gonadotrofinas foi determinada por radioimunoensaio. De modo geral, os animais IDP revelaram alterações no perfil de expressão gênica durante o fotoperíodo, com redução de amplitude, deslocamento/desalinhamento de fase e ausência de antifase. O NSQ de animais IDP apresentou menor expressão de Rev-erbα e maior expressão de RNAm para AVP em relação ao grupo CD. A quantificação relativa de Bmal1 foi semelhante em ambos os grupos e não houve diferenças entre grupos na expressão de Per2. Na APO, animais IDP apresentaram maior expressão de Per2 e menor quantidade de RNAm para Rev-erbα. No HMB observou-se menor expressão para Per2 e Rev-erbα e maior expressão de Bmal1 nas fêmeas IDP. Per2 e Bmal1 na adenohipófise tiveram menor expressão que o gene Rev-erbα no grupo senil e o ovário destes animais revelou maior expressão para Per2 e Rev-erbα, em comparação com os animais CD. As concentrações plasmáticas de FSH foram maiores nas fêmeas com ciclo irregular (2,05 ± 0,44 ng/mL), principalmente durante a fase clara, assim como o LH (0,24 ± 0,07 ng/mL), cujos maiores valores foram encontrados durante a fase escura e com perfil semelhante ao RNAm de AVP. As imunomarcações revelaram alta atividade vasopressinérgica na porção dorsomedial do NSQ das fêmeas IDP. Juntos estes dados permitem concluir que há desarranjo na expressão temporal dos genes Per2, Rev-erbα, Bmal1 que compõem a maquinaria molecular do relógio circadiano, bem como de RNAm para AVP no NSQ, de fêmeas Wistar na periestropausa. Além disso, a maior atividade neuronal vasopressinérgica e a ausência de oscilação de Rev-erbα e Bmal1 no NSQ destes animais, comprometem a correta comunicação do relógio central do NSQ com o eixo HPG, inviabilizando a manutenção da fertilidade feminina e contribuindo para a senescência reprodutiva(AU)


Aging is considered a multidimensional process in which environmental factors can protect or, conversely, aggravate its signals, non-linearly, in physiological and neurobehavioral processes. During this process, circadian rhythms are disrupted or fragmented with consequent dissociation of the individual's circadian rhythms and circadian clock-related dysfunctions contribute to aging and related pathologies. The objective of this study was to investigate possible temporal alteration of the CLOCK system in the HPG axis and the relation with the hormonal changes that characterize periestropause. Adult females with regular estrus cycle in the diestrous phase (RD) and old females with irregular estrous cycle and persistent diestrous phase (IPD). For analyzes of the gene expression of the genes Per2, Rev-erbα and Bmal1 in the HPG axis, punchs from the NSQ regions were used, where AVP, POA and MBH RNAm from these animals were also analyzed, as well as the adenohypophysis and ovaries from which they were extracted the RNA for cDNA production and qPCR performance. The determination of the vasopressinergic neuronal activity in the NSQ was performed by immunohistochemical with double labeling for cFos/AVP in tissue previously fixed with paraformaldehyde. The plasma concentration of gonadotrophins was determined by radioimmunoassay. In general, the IPD animals show alterations in the gene expression profile during the period analyzed, with amplitude reduction, phase shift / misalignment and absence of antiphase. The NSQ of IPD animals presented lower expression of Rev-erbα and higher RNAm expression for AVP than RD group. The relative quantification of Bmal1 was similar in both groups and there were no differences between groups in the expression of Per2. In PAO, IPD animals showed higher expression of Per2 and less amount of RNAm for Rev-erbα. MBH showed lower expression for Per2 and Rev-erbα and higher Bmal1 expression in IPD females. Per2 and Bmal1 in the adenohypophysis had lower expression than the Rev-erbα gene in the old group and the ovary of these animals showed higher expression for Per2 and Rev-erbα, in related to to the RD animals. Plasma concentrations of FSH were higher in females with irregular cycle (2.05 ± 0.44 ng / mL), mainly during the light phase, as well as LH (0.24 ± 0.07 ng / mL) whose values were found during the dark phase and with a profile similar to AVP RNAm. Immunolabeling demonstrated high vasopressinergic activity in the dorsomedial portion of the NSQ of the IPD females. Together these data allow us to conclude that there is a breakdown in the temporal expression of the Per2, Rev-erbα, Bmal1 genes that make up the molecular machinery of the circadian clock, as well as RNAm for AVP in NSQ of Wistar females in peri-masterpause. In addition, the increased vasopressinergic neuronal activity and the absence of Rev-erbα and Bmal1 oscillation in the NSQ of these animals compromise the correct communication of the central clock of the NSQ with the HPG axis, making it impossible to maintain female fertility and contributing to reproductive senescence(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Envelhecimento , Ritmo Circadiano , Proteínas CLOCK , Ritmo Circadiano , Ratos Wistar , Vasopressinas
7.
São Paulo; s.n; 2015. 131 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-972080

RESUMO

INTRODUÇÃO: A ressuscitação de baixo volume com solução salina hipertônica (SSH) ou terlipressina pode ser uma alternativa à administração de grandes volumes de cristaloides no tratamento do choque hemorrágico. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da HHS e terlipressina sobre a perfusão e oxigenação cerebral e investigar os mecanismos cerebrais envolvidos na microcirculação, função mitocondrial, atividade eletrocortical e vias apoptóticas cerebrais durante choque hemorrágico. MÉTODOS: Animais anestesiados com isofluorano foram submetidos ao choque hemorrágico [grupo Hemo; pressão arterial média (PAM) de 40 mmHg por 30 minutos] e tratados com Ringer lactato (RL) (3RL; 3x volume de sangue removido), terlipressina (grupo Terli; bolus) ou SSH (grupo SSH; 4 mL/kg bolus) e comparados ao grupo Sham. Um modelo porcino (n = 56) foi utilizado para avaliação da pressão de perfusão cerebral (PPC) e de oxigênio tecidual (PbtO2), e da expressão cerebral de marcadores teciduais da regulação de água (aquaporina-4), sódio (cotransportador-1 de Na-K-2Cl), estresse oxidativo (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e superóxido dismutase dependente de manganês) e apoptose. Um modelo murino (n = 179) foi utilizado para avaliação da microcirculação (fluorescência de FITC-dextrano) e função mitocondrial (potencial redox e de membrana mitocondrial, utilizando-se a fluorescência de flavoproteínas endógenas e do tetrametilrodamina metil éster, respectivamente) no córtex cerebral, utilizando-se a microscopia confocal in vivo, e para avaliação da atividade eletrocortical cerebral, por meio da monitorização do potencial evocado somatossensorial. No modelo murino foram avaliados três grupos adicionais, constituídos pela associação da terlipressina ao RL (1x, 2x ou 3x volume removido). RESULTADOS: No grupo Hemo porcino, houve uma redução significativa da PPC e PbtO2, associada ao aumento na expressão cerebral de marcadores da regulação do transporte de água e sódio,...


INTRODUCTION: Small-volume resuscitation with hypertonic saline solution (HSS) or terlipressin can be an alternative to the administration of large amounts of crystalloids in haemorrhagic shock. The aim of this study was to evaluate the effects of HSS and terlipressin on cerebral perfusion and oxygenation and investigate the cerebral mechanisms associated with microcirculation, mitochondrial function, electrocortical activity and apoptotic pathways during haemorrhagic shock. METHODS: Isoflurane-anaesthetised animals were submitted to haemorrhagic shock [Haemo group; mean arterial pressure (MAP) of 40 mmHg for 30 minutes] and treated with lactated Ringer's solution (LR) (3LR group; 3x volume bled), terlipressin (Terli group; bolus) or HSS (HSS group; bolus 4 mL/kg) and were compared with a Sham group. A porcine model (n = 56) was used to assess the cerebral perfusion pressure (CPP) and tissue oxygenation (PbtO2) and the expression of tissue markers of water (aquaporin-4), sodium (Na-K-2Cl cotransporter-1), oxidative stress (thiobarbituric acid reactive substances and manganese superoxide dismutase) and apoptosis in cerebral samples. A murine model (n = 179) was used to assess microcirculation (FITC-dextran fluorescence) and mitochondrial function (redox and membrane potential, using the fluorescence of endogenous flavoproteins and tetramethylrhodamine methyl ester, respectively) in the cerebral cortex by using in vivo confocal microscopy, and to assess the electrocortical brain activity by monitoring the somatosensory evoked potential. In the murine model, three additional groups were evaluated, which received terlipressin associated to LR (1x, 2x or 3x blood withdrawn). RESULTS: In the porcine Hemo group, there was a significant decrease in the CPP and PbtO2, which were associated to an increased cerebral expression of markers of water and sodium transport...


Assuntos
Feminino , Animais , Choque Hemorrágico , Hipóxia Encefálica , Microcirculação , Mitocôndrias , Eletrofisiologia , Arginina Vasopressina
8.
Arq. bras. cardiol ; 101(6): 536-544, dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701264

RESUMO

FUNDAMENTO: Na ressuscitação cardiopulmonar (RCP) prolongada, o efeito dos vasoconstritores não foi plenamente esclarecido. OBJETIVOS: Avaliar o efeito pressórico da adrenalina e da vasopressina, e observar o retorno da circulação espontânea (RCE). MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, cego e placebo-controlado. Após sete minutos em fibrilação ventricular, porcos receberam ciclos de dois minutos de RCP. Tentou-se a desfibrilação (4 J/kg) uma vez aos 9 minutos e após cada ciclo, conforme o ritmo verificado, reiniciando-se a RCP imediatamente. Aos 9 minutos e depois de cada cinco minutos, aplicou-se adrenalina 0,02 mg/kg (n = 12 porcos), ou vasopressina 0,4 U/kg (n = 12), ou solução salina 0,9% 0,2 mL/kg (n = 8). A RCP continuou por 30 minutos ou até o RCE. RESULTADOS: A pressão de perfusão coronária aumentou para aproximadamente 20 mmHg nos três grupos. Com os vasoconstritores, a pressão alcançou 35 mmHg versus 15 mmHg com placebo (p < 0,001). Com vasopressina, manteve-se efeito de 15-20 mmHg após três doses versus zero com adrenalina ou placebo. Observou-se o RCE com frequência diferente (p = 0,031) entre adrenalina (10/12), vasopressina (6/12) e placebo (2/8). O tempo médio até o RCE não diferiu (16 minutos), nem o número de doses recebidas até então (uma ou duas). Entre os vasoconstritores não houve diferença significante, mas, frente ao placebo, apenas a adrenalina aumentou significantemente o RCE (p = 0,019). CONCLUSÃO: O efeito pressórico inicial dos vasoconstritores foi equivalente, e a vasopressina manteve um efeito tardio na ressuscitação prolongada. Apesar disso, comparando-se ao placebo, apenas a adrenalina aumentou significantemente a frequência do retorno da circulação espontânea.


BACKGROUND: The effect of vasoconstrictors in prolonged cardiopulmonary resuscitation (CPR) has not been fully clarified. OBJECTIVES: To evaluate adrenaline and vasopressin pressure effect, and observe the return of spontaneous circulation (ROSC). METHODS: A prospective, randomized, blinded, and placebo-controlled study. After seven minutes of untreated ventricular fibrillation, pigs received two minutes cycles of CPR. Defibrillation was attempted (4 J/kg) once at 9 minutes, and after every cycle if a shockable rhythm was present, after what CPR was immediately resumed. At 9 minutes and every five minutes intervals, 0.02 mg/kg (n = 12 pigs) adrenaline, or 0.4 U/kg (n = 12) vasopressin, or 0.2 mL/kg (n = 8) 0.9% saline solution was administered. CPR continued for 30 minutes or until the ROSC. RESULTS: Coronary perfusion pressure increased to about 20 mmHg in the three groups. Following vasoconstrictors doses, pressure level reached 35 mmHg versus 15 mmHg with placebo (p < 0.001). Vasopressin effect remained at 15-20 mmHg after three doses versus zero with adrenaline or placebo. ROSC rate differed (p = 0.031) among adrenaline (10/12), vasopressin (6/12), and placebo (2/8). Time-to-ROSC did not differ (16 minutes), nor the number of doses previously received (one or two). There was no difference between vasoconstrictors, but against placebo, only adrenaline significantly increased the ROSC rate (p = 0.019). CONCLUSION: The vasoconstrictors initial pressure effect was equivalent and vasopressin maintained a late effect at prolonged resuscitation. Nevertheless, when compared with placebo, only adrenaline significantly increased the ROSC rate.


Assuntos
Animais , Reanimação Cardiopulmonar , Epinefrina/administração & dosagem , Parada Cardíaca/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/administração & dosagem , Vasopressinas/administração & dosagem , Fibrilação Ventricular/tratamento farmacológico , Modelos Animais de Doenças , Método Duplo-Cego , Avaliação Pré-Clínica de Medicamentos , Estudos Prospectivos , Distribuição Aleatória , Suínos
9.
Botucatu-SP; s.n; 2012. 86 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-691517

RESUMO

A lesão renal aguda (LRA) no período perioperatório está associada ao aumento da morbidade e da mortalidade pós-operatória. Entre as estratégias farmacológicas de prevenção encontram-se os agentes α-2 agonistas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o papel da dexmedetomidina sobre a função renal em cirurgias oncológicas urológicas através da cistatina C, creatinina e vasopressina plasmáticas. Trinta pacientes oncológicos com creatinina sérica < 1,3 mg/kg com indicação de prostatectomia ou nefrectomia foram anestesiados com ropivacaína peridural 0,75%, 20 ml, seguido de anestesia geral com infusão alvo controlada de propofol, 0,2 mg/kg de cisatracúrio e 1,5 mg/kg de lidocaína antes da intubação traqueal. Eles foram aleatoriamente designados para infusão encoberta de dexmedetomidina (grupo Dexmedetomidina, n = 15, 1 μg/kg/h por 20 minutos, seguido de 0,7 μg/kg/h durante toda a cirurgia), ou de solução fisiológica (grupo Controle, n = 15, NaCl 0,9%, com o mesmo protocolo de infusão). Os parâmetros renais foram o débito urinário perioperatória (DU) e os níveis diários de creatinina e cistatina C plasmática durante 3 dias e após 2 a 4 semanas de pós-operatório. Os pacientes foram classificados de acordo com o critério AKI. Os grupos foram homogêneos de acordo com variáveis demográficas, tempo de cirurgia e infusão de fluidos (p > 0,05). A frequência cardíaca foi menor no grupo Dexmedetomidina durante a cirurgia e na sala de recuperação pós-anestésica (p < 0,05). A pressão arterial média foi maior no grupo Dexmedetomidina (p < 0,05) durante a cirurgia. O DU intraoperatório foi maior no grupo Dexmedetomidina (média ± desvio padrão (DP): DEX, 566 ± 396 ml; Controle, 298 ± 153 ml, p < 0,05), mas não foram observadas diferenças no DU acumulado de 24 horas (média + DP: Dexmedetomidina...


Acute kidney injury (AKI) in the perioperative period is associated with increased morbidity and postoperative mortality. Among the pharmacologic strategies for preventing agents are α-2 agonists. This study aimed to evaluate the role of dexmedetomidine on renal function after major uro-oncologic surgery, with serum cystatin C, serum creatinine and serum vasopressin. Thirty cancer patients with serum creatinine < 1.3 mg/kg scheduled for prostatectomy or nephrectomy were anesthetized with epidural ropivacaine 0.75%, 20 ml, followed by general anesthesia with target controlled infusion of propofol, 0,2 mg/kg cisatracurium and 1.5 mg/kg lidocaine before tracheal intubation. They were randomly assigned to either blinded infusion of dexmedetomidine (Dexmedetomidine group, n = 15, 1 μg/kg/h for 20 minutes, followed by 0.7 μg/kg/h throughout the surgery), or saline (Control group, n = 15, 0.9% NaCl, same infusion rate protocol). The renal parameters were perioperative urinary output (UO) and the daily levels of plasma creatinine and cystatin C for 3 days and after 2 to 4 weeks postoperatively. Patients were classified according to the AKI criteria. Groups were homogeneous according to demographic variables, length of surgery and infusion of fluids (p > 0.05). Heart rate was lower in the Dexmedetomidine group during surgery and in the postanesthesia care unit (p < 0.05). Mean arterial pressure was higher in the Dexmedetomidine group (p < 0.05) during surgery. The intraoperative UO was higher in the Dexmedetomidine group (mean ± SD: DEX, 566 ± 396 ml; Control, 298 ± 153 ml, p < 0.05) but no differences were observed in the cumulative diuresis 24 hours after surgery (mean ± SD: Dexmedetomidine, 1947 ± 266 ml; Control, 1748 ± 237 ml, p > 0.05). Postoperatively four patients in the Dexmedetomidine group and 3 patients in the Control group (p > 0.05)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dexmedetomidina/farmacologia , Neoplasias Urológicas , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos
10.
Rev. bras. anestesiol ; 61(6): 732-735, nov.-dez. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-605953

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terlipressina (TP) versus adrenalina (ADR) em aumentar a pressão de perfusão coronariana (PPC) e o retorno da circulação espontânea (RCE) na RCP em suínos. MÉTODOS: Sob anestesia cetamina/tiopental, induziu-se fibrilação ventricular em 44 porcos fêmeas imaturos, permanecendo não assistida por 10 min, seguidos de 2 min de RCP-manual (100 compressões/10 ventilações/min com ar). Os animais foram então alocados em quatro grupos, recebendo: 1) ADR (45 µg.kg-1); 2) salina-placebo (10 mL); 3) TP (20 µg.kg-1); 4) TP (20 µg.kg-1) + ADR (45 µg.kg-1). Desfibrilação foi realizada 2 min após, observando-se os animais sobreviventes por um período de 30 min. ECG, PA sistêmica, PAD e PetCO2 foram monitorados continuamente. RESULTADOS: A TP não diferiu do placebo quanto aos efeitos na PPC, com baixas taxas de RCE em ambos os grupos (1/11 vs.2/11; p = NS). A ADR aumentou a PPC de 13 ± 12 para 54 ± 15 mmHg (p < 0,0001), efeito similar a TP + ADR (de 21 ± 10 para 45 ± 13 mmHg; p < 0,0001), com altas taxas de RCE/sobreviventes em ambos os grupos (10/11 vs.9/11, respectivamente). Entre os sobreviventes, maior PAM foi observada no grupo TP + ADR vs.ADR (105 ± 19 mmHg vs.76 ± 21 mmHg; p = 0,0157). CONCLUSÕES: ADR e TP + ADR foram efetivas para aumentar a PPC/RCE neste modelo experimental, mas a TP, isolada, não foi diferente do placebo. Contudo, nos animais sobreviventes do grupo TP + ADR observou-se maior estabilidade hemodinâmica após a RCE, sugerindo que a TP possa ser uma medicação útil no manuseio da hipotensão pós-RCP.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of the present study was to evaluate the efficacy of terlipressin (TP) vs.adrenaline (ADR) in increasing coronary perfusion pressure (CPP) and return of spontaneous circulation (ROSC) in swine CPR. METHODS: Under anesthesia with ketamine/thiopental, ventricular fibrillation was induced in 44 female immature pigs, remaining unassisted for 10 minutes, followed by 2 minutes of manual CPR (100 compression/10 ventilations/min with air). Animals were, then, divided into four groups: 1) ADR (45 µg.kg-1); 2) saline-placebo (10 mL); 3) TP 20 µg.kg-1); and TP (20 µg.kg-1) + ADR (45 µg.kg-1). Defibrillation was performed after 2 minutes, observing surviving animals for a 30-minute period. Electrocardiogram, systemic BP, DBP, and PetCO2 were monitored continuously. RESULTS: Terlipressin did not differ from placebo regarding the effects on CPP, with low rates of ROSC in both groups (1/11 vs.2/11; p = NS). Adrenaline increased CPP from 13 ± 12 to 54 ± 15 mmHg (p < 0.0001), similar effect to TP + ADR (from 21 ± 10 to 45 ± 13 mmHg; p < 0.0001), with high rates of ROSC/survivors in both groups (10/11 vs.9/11, respectively). Among survivors, greater MAP was observed in the TP + ADR group vs.ADR (105 ± 19 mmHg vs.76 ± 21 mmHg; p = 0.0157) groups. CONCLUSIONS: Adrenaline and TP + ADR were effective on maintaining CPP/ROSC in this experimental model, but isolated TP did not differ from placebo. However, in surviving animals in the TP + ADR group, greater hemodynamic stability was observed after ROSC, suggesting that TP can be a useful medication in the management of post-CPR hypotension.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El objetivo de este estudio fue evaluar la eficacia de la terlipresina (TP) versus adrenalina (ADR) en aumentar la presión de perfusión coronaria (PPC) y el retorno de la circulación espontánea (RCE) en la RCP en cerdos. MÉTODOS: Bajo la anestesia ketamina/tiopental, se indujo la fibrilación ventricular en 44 cerdos hembras no adultos, permaneciendo no asistida por 10 min, seguidos de 2 min de RCP-manual (100 compresiones/10 ventilaciones/min con aire). Los animales se ubicaron entonces en cuatro grupos, recibiendo: 1) ADR (45 µg.kg-1); 2) salina-placebo (10 mL); 3) TP (20 µg.kg-1); 4) TP (20 µg.kg-1) + ADR (45 µg.kg-1). La desfibrilación fue realizada 2 min después, haciendo el seguimiento de los animales sobrevivientes por un período de 30 min. ECG, PA sistémica, PAD y PetCO2 fueron monitorizados continuamente. RESULTADOS: La TP no fue diferente del placebo en cuanto a los efectos en la PPC, con bajas tasas de RCE en ambos grupos (1/11 vs.2/11; p = NS). La ADR aumentó la PPC de 13 ± 12 para 54 ± 15 mmHg (p < 0,0001), efecto similar a TP + ADR (de 21 ± 10 para 45 ± 13 mmHg; p < 0,0001), con altas tasas de RCE/supervivientes en ambos grupos (10/11 vs.9/11, respectivamente). Entre los supervivientes, se observó una mayor PAM en el grupo TP + ADR vs.ADR (105 ± 19 mmHg vs.76 ± 21 mmHg; p = 0,0157). CONCLUSIONES: La ADR y TP + ADR fueron efectivas para aumentar la PPC/RCE en este modelo experimental, pero la TP aislada, no fue diferente del placebo. Sin embargo, en los animales supervivientes del grupo TP + ADR, vimos una mayor estabilidad hemodinámica después de la RCE, lo que nos indica que la TP puede ser una medicación útil en el manejo de la hipotensión post-RCP.


Assuntos
Animais , Feminino , Agonistas alfa-Adrenérgicos/uso terapêutico , Reanimação Cardiopulmonar , Circulação Coronária/efeitos dos fármacos , Epinefrina/uso terapêutico , Lipressina/análogos & derivados , Fibrilação Ventricular/terapia , Lipressina/uso terapêutico , Suínos
11.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 26(3): 404-412, jul.-set. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-624522

RESUMO

OBJECTIVES: To evaluate plasmatic arginine vasopressin (AVP) levels in patients undergoing scheduled conventional abdominal aortic aneurysm (AAA) repair. METHODS: Plasmatic AVP concentrations were measured by radioimmunoassay in 22 non-consecutive adult patients undergoing infra-renal AAA repair. They were under combined general and epidural anesthesia at the following time frames: 1 - pre-operative (T0); 2 - 2h (T1) and 6h (T2) after the surgical procedure; 3 - in the morning at the first (T3), second (T4) and third (T5) post-operative days. Some clinical and laboratory variables were also recorded. RESULTS: The mean age of patients was 68±10 years; 17 were males. Plasmatic AVP (mean±SD; pg/mL) was within the normal range at T0 (1.4±0.7; baseline), increasing significantly at T1 (62.6±62.9; P<0.001) and at T2 (31.5±49.7; P<0.001), with a progressive fall, returning to basal levels at T5 (2.1±3.8; P=NS). Positive and statistically significant correlations were found between AVP and glycemia, serum lactate and white blood cells counts, but not with systemic arterial pressure or plasma osmolarity during the postoperative period. CONCLUSIONS: Considering that no correlations were found between AVP levels and hemodynamic or plasmatic osmolarity variations in AAA repair, it seems that stress response is mainly secondary to noxious stimulation mediated by the autonomic nervous system that is not completely blocked by anesthetics.


OBJETIVOS: Avaliar os níveis plasmáticos de vasopressina (AVP) em pacientes submetidos à correção convencional de aneurisma de aorta abdominal (AAA). MÉTODOS: A AVP plasmática foi mensurada por radioimunoensaio em 22 pacientes não-consecutivos submetidos à correção eletiva de AAA infrarrenal sob anestesia geral + epidural nos seguintes momentos: pré-operatório (T0); 2h (T1) e 6h (T2) após a cirurgia; e nas manhãs do primeiro (T3), segundo (T4) e terceiro (T5) dia pós-operatório (PO). Variáveis clínicas e laboratoriais de interesse também foram anotadas. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 68±10 anos, sendo 17 homens. A AVP plasmática (média±DP; pg/ mL) estava dentro de limites normais no T0 (1,4±0,7; basal), aumentando no T1 (62,6±62,9; P<0,001) e no T2 (31,5±49,7; P<0,001), e retornando aos valores basais no T5 (2,1±3,8; P=NS). Correlações positivas e significativas foram encontradas entre a AVP e glicemia, lactato sérico e leucócitos sanguíneos, mas não com a pressão arterial sistêmica ou com a osmolaridade plasmática no PO. CONCLUSÕES: Na cirurgia de reparação de AAA, considerando que nenhuma correlação foi encontrada entre os níveis de AVP e variações hemodinâmicas ou da osmolaridade plasmática, este achado sugere que a resposta ao estresse é predominantemente secundária aos estímulos dolorosos mediados pela parte autônoma do sistema nervoso, não completamente bloqueados pelos anestésicos.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia/métodos , Aneurisma da Aorta Abdominal/sangue , Aneurisma da Aorta Abdominal/cirurgia , Arginina Vasopressina/sangue , Estresse Fisiológico/efeitos dos fármacos , Análise de Variância , Aneurisma da Aorta Abdominal/fisiopatologia , Biomarcadores/sangue , Período Pós-Operatório , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
12.
J. bras. nefrol ; 33(2): 248-260, abr.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593904

RESUMO

Hyponatremia is the most common electrolyte imbalance in hospitalized patients. It is associated with several unfavorable endpoints such as: the need for intensive care, longer hospital stay, higher hospitalization costs, discharge to long-term care facilities, and mortality. It is still not clear if there is a direct causal relationship or if hyponatremia is simply a marker of disease severity. Nevertheless, it is quite clear that improper management of a hyponatremic patient may result in severe neurologic damage or death. This paper addresses the basic pathophysiologic concepts about hyponatremia followed by a practical approach to its diagnosis and management.


Hiponatremia é o distúrbio hidroeletrolítico mais comum em pacientes hospitalizados. A presença de hiponatremia está associada a uma série de desfechos desfavoráveis, tais como: necessidade de internamento em unidade de terapia intensiva, hospitalização prolongada e de maior custo, transferência para abrigos e mortalidade. Ainda não está claro se existe relação de causalidade direta ou se a hiponatremia é apenas um marcador de gravidade da doença de base. No entanto, sabe-se que o manejo inadequado de um paciente hiponatrêmico pode causar graves danos neurológicos ou até mesmo a morte. Neste manuscrito, os conceitos básicos sobre a fisiopatologia da hiponatremia serão revisados, seguido de uma abordagem prática sobre sua investigação e tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Receptores de Vasopressinas/análise , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/diagnóstico , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/epidemiologia , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/fisiopatologia
13.
Arq. bras. cardiol ; 94(2): 229-234, fev. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544885

RESUMO

FUNDAMENTO: A arginina-vasopressina (AVP) tem sido amplamente utilizada no tratamento do choque vasodilatador. Entretanto, há muitas questões relativas ao seu uso clínico, especialmente em altas doses, pois sua utilização pode estar associada a efeitos cardíacos adversos. OBJETIVO: Investigar os efeitos cardiovasculares da AVP em infusão IV contínua nos parâmetros hemodinâmicos em cães. MÉTODOS: Dezesseis cães saudáveis sem raça definida, anestesiados com pentobarbital, receberam um cateter intravascular e foram aleatoriamente designados para dois grupos: controle (solução salina - placebo; n=8) e AVP (n=8). O grupo do estudo recebeu infusão de AVP por três períodos consecutivos de 10 minutos a doses logaritmicamente progressivas (0,01; 0,1 e 1,0 U/kg/min), a intervalos de 20 minutos. A frequência cardíaca (HR) e as pressões intravasculares foram continuamente registradas. O debito cardíaco foi medido através do método de termodiluição. RESULTADOS: Nenhum efeito hemodinâmico significante foi observado durante a infusão de 0,01 U/kg/min de AVP, mas com as doses mais altas, de 0,1 e 1,0U/kg/min, houve um aumento progressivo na pressão arterial média (PAM) e índice de resistência vascular sistêmica (IRVS), com significante diminuição na frequência cardíaca (FC) e índice cardíaco (IC). Com a dose de 1,0 U/kg/min, também foi observado um aumento significante no índice de resistência vascular pulmonar (IRVP), principalmente devido à diminuição no IC. CONCLUSÃO: A AVP em doses entre 0,1 e 1,0 U/kg/min resultou em significantes aumentos na PAM e no IRVS, com efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos em animais saudáveis. Embora essas doses sejam de 10 a 1.000 vezes maiores do que as rotineiramente utilizadas no tratamento do choque vasodilatador, nossos dados confirmam que a AVP deveria ser usada cuidadosamente e sob rígida monitoração hemodinâmica na prática clínica, especialmente se doses maiores do que 0,01 U/kg/min forem necessárias.


BACKGROUND: Arginine vasopressin (AVP) has been broadly used in the management of vasodilatory shock. However, there are many concerns regarding its clinical use, especially in high doses, as it can be associated with adverse cardiovascular events. OBJECTIVE: To investigate the cardiovascular effects of AVP in continuous IV infusion on hemodynamic parameters in dogs. METHODS: Sixteen healthy mongrel dogs, anesthetized with pentobarbital were intravascularly catheterized, and randomly assigned to: control (saline-placebo; n=8) and AVP (n=8) groups. The study group was infused with AVP for three consecutive 10-minute periods at logarithmically increasing doses (0.01; 0.1 and 1.0U/kg/min), at them 20-min intervals. Heart rate (HR) and intravascular pressures were continuously recorded. Cardiac output was measured by the thermodilution method. RESULTS: No significant hemodynamic effects were observed during 0.01U/kg/min of AVP infusion, but at higher doses (0.1 and 1.0U/kg/min) a progressive increase in mean arterial pressure (MAP) and systemic vascular resistance index (SVRI) were observed, with a significant decrease in HR and the cardiac index (CI). A significant increase in the pulmonary vascular resistance index (PVRI) was also observed with the 1.0U/kg/min dose, mainly due to the decrease in the CI. CONCLUSION: AVP, when administered at doses between 0.1 and 1.0U/kg/min, induced significant increases in MAP and SVRI, with negative inotropic and chronotropic effects in healthy animals. Although these doses are ten to thousand times greater than those routinely used for the management of vasodilatory shock, our data confirm that AVP might be used carefully and under strict hemodynamic monitoring in clinical practice, especially if doses higher than 0.01 U/kg/min are needed.


FUNDAMENTO: La arginina-vasopresina (AVP) ha sido ampliamente utilizada en el tratamiento del choque vasodilatador. No obstante, hay muchos aspectos relativos a su uso clínico, especialmente en altas dosis, pues su utilización puede estar asociada a efectos cardíacos adversos. OBJETIVO: Investigar los efectos cardiovasculares de la AVP en infusión IV continua en los parámetros hemodinámicos en canes. MÉTODOS: Dieciséis canes saludables sin raza definida, anestesiados con pentobarbital, recibieron un catéter intravascular y fueron aleatoriamente designados para dos grupos: control (solución salina - placebo; n=8) y AVP (n=8). El grupo del estudio recibió infusión de AVP por tres períodos consecutivos de 10 minutos a dosis logarítimicamente progresivas (0,01; 0,1 y 1,0 U/kg/min), a intervalos de 20 minutos La frecuencia cardíaca (HR) y las presiones intravasculares fueron registradas continuamente. El débito cardíaco fue medido a través del método de termodilución. RESULTADOS: No se observó ningún efecto hemodinámico significativo durante la infusión de 0,01 U/kg/min de AVP, pero con las dosis más altas, de 0,1 y 1,0 U/kg/min, hubo un aumento progresivo en la presión arterial media (PAM) y en el índice de resistencia vascular sistémica (IRVS), con significativa disminución en la frecuencia cardíaca (FC) e índice cardíaco (IC). Con la dosis 1,0 U/kg/min, también se observó un aumento significativo en el índice de resistencia vascular pulmonar (IRVP), principalmente debido a la disminución en el IC. CONCLUSIÓN: La AVP en dosis entre 0,1 y 1,0 U/kg/min resultó en significativos aumentos en la PAM y en el IRVS, con efectos inotrópicos y cronotrópicos negativos en animales saludables. Aunque estas dosis sean de 10 a 1.000 veces mayores que las rutinariamente utilizadas en el tratamiento del choque vasodilatador, nuestros datos confirman que la AVP debería ser usada cuidadosamente y bajo rígido monitoreo hemodinámico en la práctica clínica, especialmente ...


Assuntos
Animais , Cães , Feminino , Masculino , Sistema Cardiovascular/efeitos dos fármacos , Vasoconstritores/administração & dosagem , Vasopressinas/administração & dosagem , Análise de Variância , Anestesia , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Infusões Intravenosas , Modelos Animais , Distribuição Aleatória , Resistência Vascular/efeitos dos fármacos , Resistência Vascular/fisiologia , Vasoconstritores/efeitos adversos , Vasopressinas/efeitos adversos
14.
Arq. neuropsiquiatr ; 67(4): 1037-1044, Dec. 2009. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-536012

RESUMO

OBJECTIVE: To study any possible relation between hyponatremia following brain injury and the presence of cerebral salt-wasting syndrome (CSWS) or the syndrome of inappropriate secretion of antidiuretic hormone (SIADH), and if vasopressin, brain natriuretic peptide (BNP) and aldosterone have a role in its mechanism. METHOD: Patients with brain injury admitted to the intensive care unit were included and had their BNP, aldosterone and vasopressin levels dosed on day 7. RESULTS: Twenty six adult patients were included in the study. Nine (34.6 percent) had hyponatremia and presented with a negative water balance and higher values of urinary sodium, serum potassium and diuresis than patients with normonatremia. The serum levels of BNP, aldosterone, and vasopressin were normal and no relation was observed between plasma sodium and BNP, aldosterone or vasopressin. CONCLUSION: The most likely cause of hyponatremia was CSWS and there was no correlation between BNP, aldosterone and vasopressin with serum sodium level.


OBJETIVO: Estudar a possível relação entre a hiponatremia seguindo traumatismo cranioencefálico e a presença da síndrome cerebral perdedora de sal (SCPS) ou a síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SSIHAD), e se a vasopressina, peptídeo natriurético cerebral (BNP) e aldosterona têm um papel nesse mecanismo. MÉTODO: Foram incluídos pacientes com traumatismo cranioencefálico admitidos na unidade de terapia intensiva e foram dosados no sétimo dia seguindo o trauma, BNP, aldosterona e vasopressina. RESULTADOS: Vinte e seis pacientes foram incluídos no estudo. Nove (34,6 por cento) tiveram hiponatremia e apresentaram um balanço hídrico mais negativo e altos valores de sódio urinário, potássio sérico e diurese quando comparados com o grupo que apresentou normonatremia. Os níveis séricos de BNP, aldosterona e vasopressina foram normais e não foi observada relação entre o sódio sérico e BNP, aldosterona e vasopressina. CONCLUSÃO: A causa mais provável da hiponatremia foi a SCPS e não houve correlação entre BNP, aldosterona e vasopressina com o nível sérico de sódio.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Aldosterona/sangue , Lesões Encefálicas/sangue , Hiponatremia/sangue , Peptídeo Natriurético Encefálico/sangue , Vasopressinas/sangue , Encefalopatias Metabólicas/sangue , Encefalopatias Metabólicas/complicações , Encefalopatias Metabólicas/diagnóstico , Lesões Encefálicas/complicações , Hiponatremia/diagnóstico , Hiponatremia/etiologia , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/sangue , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/complicações , Síndrome de Secreção Inadequada de HAD/diagnóstico , Adulto Jovem
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(4b): 1158-1165, dez. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-477763

RESUMO

BACKGROUND: Disorders of water and sodium balance are frequently seen in patients with severe brain injury (SBI), and may worsen their prognosis. PURPOSE: To evaluate vasopressin (AVP) serum levels and sodium and water balance disorders during the first week post-injury in patients with SBI. METHOD: Thirty-six adult patients with SBI (admission Glasgow Coma Scale score < 8) and an estimated time of injury < 72 hours were prospectively studied. Clinical and laboratory data were recorded and AVP was measured in venous blood samples collected on the 1st, 2nd, 3rd and 5th days following inclusion. RESULTS: AVP serum levels remained within the normal range in SBI patients (either traumatic or non-traumatic), although tended to be greater in non-survivor than in survivor patients (p=0.025 at 3rd day). In-hospital mortality was 43 percent (15/36), and serum sodium and plasma osmolality variabilities were greater in non-survivor than in survivor patients during the observation period (p<0.001). CONCLUSION: AVP serum levels remained within the normal range values in these SBI patients, but those who died have shown higher incidence of abnormal sodium and water balance during the first week post-injury.


ANTECEDENTES: Desordens do balanço de água e sódio são frequentemente vistas em pacientes com lesão cerebral grave (LCG), podendo agravar o prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os níveis séricos de vasopressina (AVP) e a incidência de distúrbios da água e sódio na primeira semana pós-lesão em pacientes com LCG. MÉTODO: Trinta e seis pacientes adultos com LCG (pontuação inicial na escala de coma de Glasgow < 8) e tempo estimado de lesão < 72h foram estudados prospectivamente. Dados laboratoriais e clínicos foram registrados e os níveis séricos de AVP foram mensurados no 1º, 2º, 3º e 5º dias pós-inclusão. RESULTADOS: A AVP manteve-se dentro da faixa de normalidade nestes pacientes, mas mostrando-se proporcionalmente mais elevada nos pacientes que não sobreviveram (p=0,025 no 3º dia). A mortalidade intra-hospitalar foi 43 por cento (15/36) e as variações do sódio e osmolalidade plasmáticos foram maiores nos pacientes que não sobreviveram durante o período de observação (p<0,001). CONCLUSÃO: Os níveis séricos de AVP mantiveram-se dentro da faixa de normalidade nestes pacientes com LCG, mas aqueles não sobreviventes mostraram maior incidência de anormalidades do balanço de água e sódio durante a primeira semana de evolução.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Lesões Encefálicas/sangue , Vasopressinas/sangue , Desequilíbrio Hidroeletrolítico/complicações , Doença Aguda , Biomarcadores , Lesões Encefálicas/complicações , Lesões Encefálicas/urina , Estudos de Casos e Controles , Escala de Coma de Glasgow , Concentração Osmolar , Estudos Prospectivos , Sódio/sangue , Sódio/urina
16.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5,supl): S137-S145, Nov. 2007.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-470325

RESUMO

OBJETIVO: A vasopressina é um hormônio neuropeptídico utilizado clinicamente há mais de 50 anos, com papel importante na homeostase circulatória e na regulação da osmolalidade sérica. Seu papel no tratamento do choque vem recebendo ênfase recentemente. Foram revisadas a fisiologia deste neuro-hormônio e as evidências disponíveis para sua utilização no contexto de choque com vasodilatação na criança. FONTES DOS DADOS: MEDLINE, usando os termos vasopressin, vasodilation, shock, septic shock, e sinônimos e termos relacionados, além de publicações clássicas referentes ao tema, sendo escolhidas as mais representativas. SÍNTESE DOS DADOS: A vasopressina é sintetizada na neuro-hipófise e liberada em resposta à diminuição da volemia ou ao aumento da osmolalidade plasmática. A ação da vasopressina dá-se pela ativação de vários receptores acoplados à proteína G, os quais são classificados, de acordo com sua localização e rotas de transmissão intracelular, em receptores V1 (ou V1b), V2 e V3 (ou V1b) e por receptores de ocitocina. A função central da vasopressina é causar vasoconstrição, embora, em determinados órgãos, possa promover vasodilatação seletiva. Diversos estudos clínicos em adultos e crianças apontam efeitos benéficos e seguros da vasopressina no tratamento do choque com vasodilatação por diversas causas. CONCLUSÃO: As evidências são restritas, os estudos na maioria são retrospectivos e com número reduzido de pacientes, mas já há uma experiência bastante significativa no que diz respeito a seu uso em pediatria. A vasopressina possui um efeito clinico benéfico na criança e pode ser indicada no tratamento do choque refratário com vasodilatação, depois de adequada reposição volêmica e quando altas doses de outros vasopressores não foram eficazes.


OBJECTIVE:Vasopressin is a neuropeptide hormone which has been used clinically for more than 50 years and plays a major role in circulatory homeostasis and in the regulation of serum osmolality. Recent work has emphasized its role in the treatment of septic shock. This paper reviews the physiology of this neurohormone and the available evidence in favor of its use as a vasodilator for children in shock. SOURCES: MEDLINE, using the terms vasopressin, vasodilation, shock and septic shock, plus synonyms and related terms. Classic publications on the topic were also reviewed and selected depending on their relevance to the study objectives. SUMMARY OF THE FINDINGS: Vasopressin is synthesized in the neurohypophysis and released in response to a decrease in plasma volume or an increase in serum osmolality. The action of vasopressin is mediated by the activation of oxytocin receptors and of several G protein-coupled receptors, which are classified according to their location and intracellular transmission routes as V1 receptors (or V1b), V2 and V3 receptors (or V1b). The main role of vasopressin is to induce vasoconstriction. However, in certain organs, it can also induce selective vasodilation. Several clinical studies in adults and children have reported that the effects of vasopressin for the treatment of vasodilatory septic shock, due to a variety of causes, are both beneficial and safe. CONCLUSIONS: The evidence is restricted. Most studies are retrospective and include a small number of patients. Nevertheless, there is significant experience concerning the use of vasopressin in Pediatrics. Vasopressin has a beneficial clinical effect in children and can be indicated in the treatment of refractory vasodilatory shock, after adequate volume resuscitation and when high doses of other vasopressors are not effective.


Assuntos
Adulto , Animais , Criança , Humanos , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Choque Séptico/tratamento farmacológico , Vasoconstritores/uso terapêutico , Vasodilatadores/uso terapêutico , Vasopressinas/uso terapêutico , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Estado Terminal , Medicina Baseada em Evidências , Infusões Intravenosas , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Estudos Retrospectivos , Choque Séptico/metabolismo , Choque Séptico/fisiopatologia , Vasoconstrição/fisiologia , Vasodilatação/fisiologia , Vasopressinas/sangue
17.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 16(3): 139-143, jul.-set. 1983. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-676351

RESUMO

The osmotic threshold for vasopressin release was studied in normal patients (n = 7) and in patients with the chronic form of Chagas'disease (n = 11). Positive correlation between osmotic threshold and plasma cortisol concentration was obtained for the Controls (y1 = 273,30 + 0,75x i; r = 0,78;P < 0,05), suggesting a modulating effect of cortisol on vasopressin release. The lack of correlation between the two parameters for the chronic chagasic patients was interpreted, on the basis of the general denervation associated with Chagas ' disease, to be the result of neuronal destruction in hypothalamic and/or extrahypothalamic centers related to the secretory control of vasopressin.


O limiar osmótico para liberação da vaso- pressina foi estudado em pacientes normais (n = 7) e em pacientes com a forma crônica da moléstia de Chagas (n = 11). Verificou-se a existência de uma correlação positiva entre o limiar osmótico e a concentração plasmática do cortisol endógeno para os controles (y1 = 273,30 + 0,75 x i; r = 0,78, p < 0,05), sugerindo um efeito modulador do cortisol na liberação da vasopressina. A falta de correlação entre os dois parâmetros, para os pacientes chagásicos crônicos, interpretou-se, baseando-se na desnervação geral associada com a doença de Chagas, como sendo o resultado da destruição neuronal em centros hipotalâmicos ejou extra-hipotalâmicos relacionados com o controle secretário da vosopressina.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA