Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Tipo de estudo
Intervalo de ano
1.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1444445

RESUMO

O tabagismo é uma doença crônica e é considerado um grave problema de saúde pública e tem sido alvo ao longo do tempo de muitas ações preventivas e de promoção à saúde. O produto do tabaco mais consumido entre adultos e jovens é o cigarro convencional, entretanto, o consumo de tabaco sem fumaça ou outros produtos do tabaco fumado, como os cigarros eletrônicos, tem sido observado de forma crescente no mundo. Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), que têm despertado cada vez mais a atenção de consumidores jovens, envolvem diferentes equipamentos e tecnologias. Fundamentado no princípio da precaução, desde 2009, o Brasil proibiu a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de DEF que oferecessem a substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares ou que objetivem alternativa ao tratamento do tabagismo, por meio da RDC n 46, de 28 de agosto de 2009. Mesmo proibido no Brasil, evidencia-se o uso dos cigarros eletrônicos como uma alternativa, revelando um novo desafio a ser enfrentado pelas políticas de controle do tabagismo. As lacunas de conhecimento inerentes a uma prática social nova, bem como da necessidade de construção de referenciais que contribuam para a melhor tomada de decisões, seja no âmbito da intervenção profissional ou da gestão das políticas públicas, com vistas a proteger a saúde da população, por si só já torna relevante a ampliação de conhecimentos acerca desta temática. Contudo, é necessário a compreensão de que as ações de prevenção, promoção e controle devem ser compreendidas de forma transversal e interdisciplinar, a fim de que se possa refletir sobre os processos que envolvem aspectos políticos, socioeconômicos e culturais que interagem diretamente com o processo saúde-doença. Deste modo, com base na problemática apresentada e considerando a relevância da temática em questão, como campo pouco enfrentado deste âmbito, destaca-se que a ampliação de investigações e o aprofundamento de discussões sobre ela, possibilitarão uma melhor compreensão e visibilidade do problema


Smoking is a chronic disease and is considered a serious public health problem and has been the target of many preventive and health promotion actions over time. The most consumed tobacco product among adults and young people is the conventional cigarette, however, the consumption of smokeless tobacco or other smoked tobacco products, such as electronic cigarettes, has been observed on an increasing basis in the world. Electronic smoking devices (EFD), which have increasingly attracted the attention of young consumers, involve different equipment and technologies. Based on the precautionary principle, since 2009, Brazil has prohibited the sale, importation and advertising of all types of DEF that offer the replacement of cigarettes, cigarillos, cigars, pipes and the like or that aim at an alternative to the treatment of smoking, through RDC n 46, of August 28, 2009. Even though it is prohibited in Brazil, the use of electronic cigarettes as an alternative is evident, revealing a new challenge to be faced by tobacco control policies. The knowledge gaps inherent to a new social practice, as well as the need to build references that contribute to better decision-making, whether in the scope of professional intervention or the management of public policies, with a view to protecting the health of the population, for itself already makes the expansion of knowledge about this theme relevant. However, it is necessary to understand that prevention, promotion and control actions must be understood in a transversal and interdisciplinary way, so that one can reflect on the processes that involve political, socioeconomic and cultural aspects that interact directly with the health process -illness. Thus, based on the problem presented and considering the relevance of the issue in question, as a field little faced in this area, it is emphasized that the expansion of investigations and the deepening of discussions about it, will allow a better understanding and visibility of the problem.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(1): 75-87, Jan-Abr. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1362684

RESUMO

O cigarro eletrônico surgiu como uma tentativa para minimizar a dependência ao uso de tabaco, entretanto, engloba controvérsias e dúvidas acerca das reais implicações para o organismo humano. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de relacionar o uso de cigarro eletrônico com suas consequências para os humanos. Os estudos analisados relatam experimentos in vitro e in vivo em camundongos, demonstrando menor concentração de poluentes e nocividades no cigarro eletrônico comparado ao convencional, porém, seu potencial efeito maléfico está relacionado à composição do e-líquido, à maneira do uso e à variedade de aromas presentes nos produtos. Além disso, foram verificadas lesões celulares, hiperreatividade das vias aéreas, liberação de citocinas ­ IL-8, IL-10 e TNF, redução da ação antimicrobiana de queratinócitos e potencial apoptose nas células alveolares. Foi observado também um aumento em até cinco vezes da concentração de carboxihemoglobina em comparação ao cigarro comum e um aumento na auto renovação de células de adenocarcinoma pulmonar de células não pequenas, devido à expressão de SOX2. Observa-se também que em casos de DPOC, o cigarro eletrônico não apresenta agravamentos na fisiologia respiratória, contrapondo outras ocorrências como asma, pneumonia, câncer de pulmão e doenças infecciosas que podem ser ocasionadas ou exacerbadas pelo seu uso. Contudo, pelo curto prazo de observação de seus efeitos, não é possível determinar com precisão a segurança dos cigarros eletrônicos, dessa forma, faz-se necessário que mais pesquisas longitudinais sejam desenvolvidas, auxiliando, assim, na construção de evidências sobre a segurança dos cigarros eletrônicos e na regulamentação futura do produto.


Electronic cigarettes emerged as an attempt to minimize tobacco dependence. However, its use is surrounded by controversies and doubts about the real implications for the human organism. Therefore, this study aims at performing a review of the most recent literature to corelate the use of e-cigarettes with their consequences for the human body. The analyzed studies relate in vitro and in vivo experiments on mice, demonstrating lower concentration of pollutants and harmfulness in the electronic cigarette than in conventional cigarettes. However, its potential harmful effect is related to the composition of the e-liquid, in its use and in the variety of aromas in the products. In addition, cellular lesions, airway hyperreactivity, release of IL-8, IL-10 and TNF cytokines could be observed, as well as reduced keratinocyte antimicrobial action and potential apoptosis in alveolar cells. An increase of up to five-fold the concentration of carboxyhemoglobin in comparison to ordinary cigarettes and an increase in self-renewal of non-small pulmonary adenocarcinoma cells due to the expression of SOX2 have also been related. It could also be observed that in COPD cases, e-cigarettes do not present worsening in respiratory physiology, which contrasts with other occurrences such as asthma, pneumonia, lung cancer, and infectious diseases that can be caused or exacerbated by its use. However, due to the short term of observation of the effects, the safety of e-cigarettes could not be accurately determined, thus, the need for further longitudinal research is necessary, which could be used to help build evidence about the safety of e-cigarettes and also to create future regulation of the product.


Assuntos
Animais , Camundongos , Ratos , Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina/instrumentação , Pneumopatias , Pneumonia/complicações , Asma/complicações , Tabagismo/complicações , Fumar , Doença , Lesão Pulmonar , Uso de Tabaco , Vaping , Fumantes , Vapor do Cigarro Eletrônico/efeitos adversos , Neoplasias Pulmonares
3.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220014, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376640

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência de indicadores do tabagismo entre escolares brasileiros segundo características sociodemográficas em 2019 e comparar as prevalências entre 2015 e 2019. Métodos: Utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015 e 2019. Foram analisados os indicadores referentes ao uso do tabaco, que foram comparados entre as edições de 2015 e 2019. Foram calculadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) para a população total e segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: Dos escolares, 22,6% (IC95% 21,7-23,4) já experimentaram cigarro alguma vez, porcentagem mais elevada entre os de 16 a 17 anos de idade (32,6%; IC95% 31,4-33,8) e no sexo masculino (35,0%; IC95% 33,6-36,4). A experimentação de narguilé, cigarro eletrônico e outros produtos do tabaco também se mostra elevada, com 26,9% (IC95% 26,0-27,8), 16,8% (IC95% 16,2-17,4) e 9,3% (IC95% 8,8-9,8), respectivamente, sendo mais alta entre os escolares do sexo masculino de 16 a 17 anos. Destaca-se que não houve mudanças nos indicadores "experimentação do cigarro", "fumar pela primeira vez antes dos 13 anos", "fumar nos 30 dias anteriores à pesquisa" e "ter ao menos um dos pais fumantes" entre os anos indicados. Conclusão: Embora os indicadores de tabaco fumado estejam estáveis entre 2015 e 2019, destacam-se as elevadas prevalências de experimentação de produtos como narguilé e cigarro eletrônico, que chamam a atenção para a necessidade de novas medidas regulatórias.


ABSTRACT: Objective: To describe the prevalence of smoking indicators among Brazilian students according to sociodemographic characteristics in 2019, and compare the prevalence between 2015 and 2019. Methods: Data from the National Survey of School Health 2015 and 2019 were used. Indicators related to tobacco use were analyzed. Indicators were compared between the 2015 and 2019 editions. Prevalence and respective 95% Confidence Interval (95%IC) were calculated for the total population and according to sex, age group and type of school. Results: 22.6% (95%CI 21.7-23.4) of the students had tried any cigarette and it was higher between 16 and 17 years of age (32.6%; 95% CI 31.4-33, 8) and in males (35.0%; 95%CI 33.6-36.4). The experimentation of hookah, electronic cigarette and other tobacco products are also high, with 26.9% (95%CI 26.0-27.8), 16.8% (95%CI 16.2-17.4) and 9.3% (95%CI 8.8-9.8), respectively, being higher among boys aged 16 to 17 years. It is noteworthy that there were no changes in the indicators of cigarette experimentation, smoking for the first time before the age of 13, smoking in the 30 days prior to the survey, and at least one of the smoking parents. Conclusion: Although smoked tobacco indicators are stable between 2015 and 2019, the high prevalence of experimentation with products such as hookah and electronic cigarettes is highlighted, drawing attention to the need for new regulatory measures.

4.
Rev. méd. Urug ; 36(1): 59-73, mar. 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1094227

RESUMO

Resumen: Introducción: los cigarrillos electrónicos (CE) son sistemas que liberan aerosol conteniendo nicotina y otras sustancias. Desde su aparición han generado una gran controversia en la comunidad científica dedicada al control de tabaco, existiendo evidencias que los posicionan como una alternativa de tratamiento para la cesación tabáquica y otros estudios que muestran sus daños a la salud, así como convertirlos en la puerta de entrada a los jóvenes a la adicción a nicotina. Objetivo: recopilar evidencia disponible sobre CE con referencia a componentes, riesgos para la salud, cesación de tabaquismo, impacto poblacional y aspectos normativos y regulatorios. Método: revisión narrativa. Se realizó búsqueda bibliográfica en bases PubMed, MEDLINE, SCOPUS, Redalyc, SciELO, LiLACS, Dialnet, ScienceDirect, así como en documentos de la Organización Mundial de la Salud, sociedades científicas, sitios web dedicados a consumidores y legislación nacional e internacional. Resultados: se revisaron 130 documentos, de los cuales se toman los 63 más relevantes. Existen evidencias científicas sobre contenidos tóxicos y carcinógenos en líquidos y aerosoles de los CE, así como de daño a la salud cardiovascular y respiratoria. Se presentan estudios controversiales sobre su eficacia para dejar de fumar. Se presenta evidencia acerca de cómo los CE impactan negativamente en la iniciación de jóvenes al consumo y en la recaída de exfumadores. Se analiza la normativa nacional e internacional para regular los CE. Conclusiones: los profesionales de la salud no deben aconsejar el uso de CE, dado que no son seguros y exponen a los consumidores y a la población en general de los efectos deletéreos directos e indirectos de los CE.


Summary: Introduction: e-cigarettes are systems that produce and release aerosol that contains nicotine and other substances. They have been controversial in the scientific community that works on tobacco control ever since they were created. There is evidence suggesting they are an alternative therapy for tobacco cessation and other studies prove they are harmful to health, and they end up being the door that welcomes young people to the world of nicotine addiction. Objective: to collect evidence on e-cigarette in connection with: components, risks to the health, tobacco cessation, impact on the population and normative and regulatory aspects. Method: Review of the literature. Bibliographic search on PubMed, MEDLINE, SCOPUS, Redalyc, Scielo, LiLACS, Dialnet, ScienceDirect, as well as in other documents of the World Health Organization, scientific societies, websites dedicated to consumers and the national and international laws. Results: 130 documents were reviewed, and the 63 most relevant ones served as the grounds for the study. There is scientific evidence on the toxic and carcinogenic content of liquids and aerosols of e-cigarettes, as well as on their negative effect on cardiovascular and respiratory health. We present controversial studies on its effectiveness to give up smoking, evidence on how e-cigarettes have a negative influence on the initiation of consumption by the young and on ex-smokers relapse. The study also analyses the national and international norms regulating e-cigarettes. Conclusions: health professionals must not recommend the use of e-cigarettes, since they are not safe and expose consumers and the general population to its direct and indirect harmful effects.


Resumo: Introdução: os cigarros eletrônicos (CE) são sistemas que liberam aerossol contendo nicotina e outras substâncias. Desde seu surgimento geraram uma grande controvérsia na comunidade científica dedicada ao controle do tabaco, existindo evidências que os colocam como uma alternativa de tratamento para a cessação do tabagismo e outros estudos que mostram seus danos à saúde, e como se transformam na porta de entrada dos jovens a adição a nicotina. Objetivo: recuperar a evidência disponível sobre CE com referência a: componentes, riscos para a saúde, cessação de tabagismo, impacto populacional e aspectos normativos e regulamentares. Método: revisão narrativa. Fez-se uma pesquisa bibliográfica nas bases PubMed, MEDLINE, SCOPUS, Redalyc, Scielo, LiLACS, Dialnet, ScienceDirect, e também em publicações da Organização Mundial da Saúde, sociedades científicas, sites web dedicados a consumidores e legislação nacional e internacional. Resultados: foram selecionados os 63 documentos mais relevantes dos 130 recuperados. Existem evidências científicas sobre conteúdos tóxicos e carcinogênicos em líquidos e aerossóis dos CE e também dos danos à saúde cardiovascular e respiratória. Apresentam-se estudos controversos sobre sua eficácia para apoiar o abandono do hábito de fumar e evidência de como os CE têm um impacto negativo na iniciação de jovens ao consumo e na recaída de ex- fumantes. Faz-se uma análise das normas nacionais e internacionais para regular os CE. Conclusões: os profissionais de saúde não devem aconselhar o uso de CE por não ser seguros e por que expõem os consumidores e a população em geral aos efeitos deletérios diretos e indiretos de seu uso.


Assuntos
Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina , Vaping , Abandono do Uso de Tabaco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA