Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 31
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00002318, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011730

RESUMO

Resumo: Esse artigo apresenta sucintamente e problematiza a utilização da análise de redes sociais como método para a investigação de políticas públicas. Amplamente disseminada a partir dos anos 1970, a análise de redes permite o estudo das políticas com a consideração simultânea dos vários atores que influenciam a produção de políticas. A matriz pluralista da literatura de policy networks, entretanto, a distancia das premissas da sociologia relacional e dificulta a utilização da perspectiva para casos como o brasileiro, marcado pela multiplicidade de atores estatais e societais conectados por diversos tipos de vínculo, com destaque para os informais. Essas particularidades podem ser solucionadas com a articulação de categorias desenvolvidas recentemente como tecido relacional do Estado e governança, desde que devidamente integradas à análise. O quadro conceitual resultante representa uma ferramenta poderosa para a compreensão da influência de padrões relacionais sobre a produção de políticas públicas.


Abstract: This article briefly presents and analyzes the use of social network analysis as a method for studying public policies. Widely disseminated since the 1970s, network analysis allows the study of policies with simultaneous consideration for the various stakeholders that influence policymaking. The pluralistic matrix of the policy networks literature and the difference with the premises of relational sociology hinder the use of the approach for cases like Brazil, marked by the multiplicity of state and civil society actors with various types of links, especially informal ones. These specificities can be solved by linking the categories developed recently as the relational fabric for the state and governance, as long as properly integrated into the analysis. The resulting conceptual framework is a powerful tool for understanding the influence of relational patterns on the production of public policies.


Resumen: Este artículo presenta sucintamente y problematiza la utilización del análisis de redes sociales como método para la investigación de políticas públicas. Ampliamente difundido a partir de los años 1970, el análisis de redes permite el estudio de políticas con la consideración simultánea de los varios actores que influencian la producción de políticas. La matriz pluralista de la literatura sobre policy networks, no obstante, la aleja de las premisas de la sociología relacional y dificulta su utilización para casos como el brasileño, marcado por la multiplicidad de actores estatales y societarios interrelacionados por diversos tipos de vínculos, destacando los informales. Estas particularidades se pueden solucionar con la coordinación de categorías desarrolladas recientemente como el tejido relacional del estado y su gobernanza, siempre que estén debidamente integrados en el análisis. El marco conceptual resultante representa una poderosa herramienta para la comprensión de la influencia de patrones relacionales en la generación de políticas públicas.


Assuntos
Humanos , Administração em Saúde Pública/métodos , Política Pública/tendências , Rede Social , Política de Saúde/tendências , Formulação de Políticas , Administração em Saúde Pública/tendências , Análise de Sistemas , Brasil , Redes Comunitárias , Gestão da Informação/métodos
2.
Rev. cuba. salud pública ; 44(2)abr.-jun. 2018.
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-901571

RESUMO

Introducción: Una Política Nacional de Medicamentos es un recurso formal que permite ordenar, priorizar, planificar, controlar y evaluar; los aspectos más relevantes del ciclo de los medicamentos en un país. Objetivo: Revisar documentación concerniente al tema de Política Nacional de Medicamentos en América Latina. Fuente de datos: Documentos disponibles en la web referidos con el tópico. Síntesis de los datos: Una política surge a partir de un proceso consultivo complejo con la pretensión de lograr beneficios para la población a partir de la toma de decisiones basadas en la evidencia científica, lo que impone que los diversos aspectos relacionados con la gestión de la política deben estar actualizados, para responder a las necesidades y los cambios que experimenta una sociedad. En América Latina algunos países disponen de una política nacional de medicamentos; sin embargo, otros solo disponen de listas de medicamentos esenciales. Conclusiones: Existen en América Latina, experiencias positivas en la construcción de las Políticas Nacionales de Medicamentos y oportunidades de mejora en varios países. A pesar de los avances logrados en la construcción e implementación de esas políticas, todavía hay personas sin acceso a medicamentos en algunas regiones y se requiere incluir aspectos relacionados con la medicina tradicional, herbolarios, fitofármacos y biotecnológicos; también se deben mejora la promoción científica y los estudios poscomercialización de los medicamentos. En el caso particular de Costa Rica, se tiene una larga tradición de utilización de una política de medicamentos esenciales en la Seguridad Social, pero se carece de la consecuente política nacional(AU)


Introduction: A National Drugs Policy is a formal resource that allows ordering, prioritizing, planning, controlling and evaluating the most relevant aspects of the medicines cycle in a country. Objective: To review documentation concerning the topic of National Drugs Policy in Latin America. Data sources: Documents available on the web referring to the topic. Data synthesis: A policy arises from a complex consultative process with the aim of achieving benefits for the population from the decision making based on scientific evidence, which requires that the various aspects related to the management of the policy should be updated to respond to the needs and changes that a society experiences. In Latin America, some countries have a national drugs policy; however, others only have lists of essential medicines. Conclusions: There are positive experiences in Latin America in the construction of National Drugs Policies and opportunities for improvement in several countries. Despite the progress made in the construction and implementation of these policies, there are still people without access to medicines in some regions and it is necessary to include aspects related to traditional medicine, herbalists, phytopharmaceuticals and biotechnology. Scientific promotion and post-marketing studies of medicines should also be improved. In the particular case of Costa Rica, there is a long tradition of using an essential medicines policy in Social Security, but they lack of the consequent national policy(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Administração em Saúde Pública/tendências , Medicamentos Essenciais/uso terapêutico , Política Nacional de Medicamentos , Costa Rica/etnologia , América Latina
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(7): e00087917, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952423

RESUMO

Resumo: Analisamos as relações entre duas subáreas da Saúde Coletiva - Planejamento e Avaliação - por meio de estudo bibliométrico de artigos, teses e dissertações, no período entre 1980 e 2016. A produção global relativa à Avaliação supera aquela do Planejamento, com predomínio acentuado a partir de meados da década de 2000. A capacidade de influenciar a gestão do setor Saúde parece impelir a disputa entre as duas subáreas. Considera-se que ambas têm recursos teóricos e metodológicos para superar suas reduções pela lógica instrumental do chamado gerencialismo, e se firmarem como dispositivos de reflexão e mudança.


Abstract: The authors analyze the relations between two subareas of Collective Health - Planning and Evaluation - through a bibliometric study of articles, theses, and dissertations published from 1980 to 2016. The overall production on Evaluation exceeds that of Planning, particularly since the 2000s. The capacity to influence health sector administration appears to drive the dispute between the two subareas. Both have theoretical and methodological resources to overcome their reductions under the instrumental logic of so-called managerialism, as well as to consolidate themselves as devices for reflection and change.


Resumen: Analizamos las relaciones entre dos subáreas de la Salud Colectiva -Planificación y Evaluación- mediante un estudio bibliométrico de artículos, tesis y disertaciones, durante el período entre 1980 y 2016. La producción global relativa a la Evaluación supera a la de la Planificación, con un predominio acentuado a partir de mediados de la década del 2000. La capacidad de influenciar en la gestión del sector salud parece impulsar la disputa entre las dos subáreas. Se considera que ambas tienen recursos teóricos y metodológicos para superar sus reducciones por la lógica instrumental del denominado gerencialismo, y se afianzan como dispositivos de reflexión y cambio.


Assuntos
Humanos , Publicações Periódicas como Assunto/estatística & dados numéricos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/estatística & dados numéricos , Bibliometria , Dissertações Acadêmicas como Assunto , Planejamento em Saúde/estatística & dados numéricos , Publicações Periódicas como Assunto/tendências , Administração em Saúde Pública/tendências , Política Pública/tendências , Fatores de Tempo , Administração de Serviços de Saúde/tendências , Brasil , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/tendências , Saúde Pública/tendências , Pessoal Administrativo/tendências , Colaboração Intersetorial , Planejamento em Saúde/tendências
4.
Interface (Botucatu, Online) ; 18(supl.1): 809-820, 09/12/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-733165

RESUMO

O artigo discute a tensão constitutiva da função apoio em sua tarefa instituinte de propor ações junto a coletivos de trabalho em saúde que se encontram limitados em suas possibilidades de produzir saúde para si e para os demais. As elaborações iniciais do conceito e alguns dilemas encontrados no percurso de experimentações do apoio são trazidos ao debate de forma a elucidar questões suscitadas em seu exercício atual, que podem ser assim sintetizadas: O que pode ser anunciado como apoio desde sua inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) como tecnologia de mudança sustentada na ampliação da democracia institucional? Quais os limites a que o exercício do apoio tem nos levado na realização desta função? As reflexões propõem a problematização do que os (des)caminhos percorridos nesta década de experimentações afirmam do que foi, vem sendo e do vir a ser do apoio...


This paper discusses the constitutive tension of the support function in its institutive task of proposing actions for health work groups that have been limited in their inventive capacity and in their possibilities of producing health for themselves and for others. The initial development of the concept and some dilemmas found in the path of support experimentations are discussed in order to elucidate questions such as: What can be announced as support since its inscription in Brazilian Health System as technology of change sustained by the enhancement of institutional democracy? What are the limits in the exercise of this support function? The reflections propose the problematization of what the (mis)leadings of the experimentations claim concerning what support was, has been and will be...


El artículo discute la tensión constitutiva de la función apoyo en su tarea instituyente de proponer acciones junto a colectivos de trabajo en salud que se encuentran limitados en las posibilidades de producir salud para sí mismo y para los demás. Las elaboraciones iniciales del concepto y algunos dilemas encontrados en el curso de experimentaciones de apoyo san debatidos de modo a elucidar cuestiones planteadas en su ejercicio actual, como: ¿Qué puede ser anunciado como apoyo desde su entrada en el SUS como tecnología de cambio sostenida en la expansión de la democracia institucional? ¿Cuáles son los límites actuales para realización de esta función? Estas reflexiones apuntan el cuestionamiento do que los (des)caminos tomados en esta década de experimentaciones afirmam de lo que fue, ha sido y del porvenir del apoyo...


Assuntos
Humanos , Administração em Saúde Pública/tendências , Apoio ao Planejamento em Saúde , Sistema Único de Saúde/organização & administração
5.
Córdoba; s.n; 2013. 196 p. ilus.
Tese em Espanhol | LILACS | ID: lil-715866

RESUMO

Un Sistema de Información se puede definir como el conjunto de personas, normas, procesos, procedimientos, datos y recursos tecnológicos que funcionan articuladamente y que buscan facilitar la gestión. El reto actual de las Administraciones Públicas y privadas es su modernización, entendiendo ésta como el proceso continuo de adaptación a las exigencias del entorno, efectuando la transición de un sistema burocrático a otro de gestión, capaz de definir objetivos, optar por la mejor forma de alcanzarlos y evaluar los resultados obtenidos. La Historia Clínica es el registro ordenado y metódico de todos los resultados de los exámenes clínicos realizados a un paciente con motivo de evaluación de su salud, la realización de diagnósticos y la prescripción de los tratamientos. El disponer de un sistema de registro adecuado es fundamental para el Equipo de APS porque su existencia, Por este motivo nos propusimos como objetivo el desarrollo de un sistema de gestión de historias clínicas informático que pueda mejorar los procesos del sistema de atención de salud público. El nuevo modelo de gestión de información adoptando conceptos nuevos permitió redireccionar el proceso en la administración de la información que condujo a un mejor ordenamiento y control de nuestra gestión.


SUMMARY: A medical information system can be defined as the set of people, standards, processes, procedures, data and technology resources that work articulately and seek to facilitate health management. The current challenge for the government and private is their modernization, understood as the continuous process of adaptation to the demands of the environment, making the transition from a bureaucratic system of management to another, capable of setting objectives, choose the best way to achieve and evaluate the results. The Medical Record is orderly and methodical recording of all results of clinical exams a patient because of health assessment, diagnostic studies and prescribing treatments. The availability of a proper registration system is crucial for Team APS because its existence, for this reason we intended to develop a system of computerized medical records management that can improve system processes public health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Administração em Saúde Pública/tendências , Gestão da Informação/organização & administração , Gestão da Informação em Saúde , Informática em Saúde Pública/organização & administração , Prontuários Médicos , Atenção Primária à Saúde
6.
Rev. panam. salud pública ; 32(3): 245-250, Sept. 2012.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-654617

RESUMO

Despite widespread enthusiasm for broader participation inhealth policy and programming, little is known about theways in which multi-sector groups address the challengesthat arise in pursuing this goal. Based on the experience ofPeru’s National Multi-sector Health Coordinating Body(CONAMUSA), this article characterizes these challengesand identifies organizational strategies the group has adoptedto overcome them. Comprising nine government ministries,nongovernmental organizations, academia, religious institutions,and international cooperation agencies, CONAMUSAhas faced three principal challenges: 1) selecting representatives,2) balancing membership and leadership across sectors,and 3) negotiating role transition and conflict. In response,the group has instituted a rotation system for formal leadershipresponsibiliti es, and professionalized management functions;created electoral systems for civil society; and developedconflict of interest guidelines. This case study offers lessonsfor other countries trying to configure multi-sector groups,and for donors who mandate their creation, tempering unbridledidealism toward inclusive participation with a dose ofhealthy realism and practical adaptation.


A pesar del entusiasmo generalizado por la mayor participaciónen las políticas y programas sanitarios, poco sesabe sobre las formas de afrontar los retos que se planteanen la consecución de este objetivo por parte de los gruposmultisectoriales. Este artículo parte de la experiencia de laCoordinadora Nacional Multisectorial en Salud del Perú(CONAMUSA) para caracterizar dichos retos e identificarlas estrategias de organización que ha adoptado el grupo afin de superarlos. CONAMUSA, formada por nueve ministeriosdel gobierno, organizaciones no gubernamentales, institucionesacadémicas, organizaciones religiosas y agenciasde cooperación internacional, se ha enfrentado con tres retosfundamentales: 1) elegir a los representantes, 2) encontrarel equilibrio entre la representación de los miembros y elliderazgoen los distintos sectores y 3) negociar el cambio deroles y los conflictos. Para responder a estos retos el grupoha establecido un sistema rotatorio para las responsabilidadesformales de liderazgo y ha profesionalizado las funcionesde gestión, se han creado sistemas electorales para lasociedad civil y se han elaborado pautas para los conflictosde intereses. Este estudio de casos aporta lecciones para otrospaíses que estén tratando de configurar grupos multisectoriales,así como para los organismos de ayuda que dirigen sucreación, suavizando los idealismos extremos con una dosisde realismo saludable y de adaptación práctica para lograruna participación inclusiva.


Assuntos
Humanos , Comportamento Cooperativo , Política de Saúde/tendências , Setor Privado , Setor Público , Participação da Comunidade/tendências , Tomada de Decisões , Órgãos Governamentais/organização & administração , Órgãos Governamentais/tendências , Relações Interinstitucionais , Cooperação Internacional , Liderança , Negociação , Organizações/organização & administração , Organizações/tendências , Peru , Administração em Saúde Pública/tendências , Religião , Papel (figurativo) , Instituições Acadêmicas/organização & administração , Instituições Acadêmicas/tendências
7.
Physis (Rio J.) ; 19(1): 95-126, 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525977

RESUMO

A autora analisa o debate atual sobre a questão da despatologização da transexualidade nos Estados Unidos. Afirma que, se por um lado o diagnóstico de transtorno de identidade de gênero continua a ser valorizado por facilitar um percurso economicamente viável para a transformação corporal, por outro, a oposição ao diagnóstico se faz necessária, dado que ele insiste em considerar como doença mental o que deveria ser entendido como uma possibilidade, entre outras, de autodeterminação do gênero. Finalmente, a autora argumenta que estas posições não são necessariamente antagônicas - indicando a complexidade e o paradoxo deste debate -, já que, no seu ponto de vista, a "transautonomia" não será alcançada sem a construção de uma rede jurídica, assistencial e social que lhe dê suporte e permita que a transexualidade possa ser vivida.


The paper takes stock of the current debate on the undoing of the pathologization process of transsexuality in the United States. The author asserts that, if, on one hand, the diagnosis of Gender Identity Disorder is still considered worthwhile to be maintained as to ease the financial means to the transition, on the other hand, opposing the diagnosis is also needed in that the diagnosis presumes as a mental illness what should rather be understood as a possibility among many of gender self-determination. Bringing to light how complex and paradoxal this debate is, she contends that these two stands should, however, not be considered fully contradictory since, in her viewpoint, transautonomy will not be achieved as long as a legal, medical and social supportive net is not brought about, which only will really make it possible that one lives a transsexual life.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bissexualidade/fisiologia , Bissexualidade/psicologia , Identidade de Gênero , Autoimagem , Saúde Pública/economia , Saúde Pública/ética , Transtornos Mentais/etnologia , Transtornos Mentais/psicologia , Administração em Saúde Pública/economia , Administração em Saúde Pública/ética , Administração em Saúde Pública/tendências , Direitos do Paciente/ética , Direitos do Paciente/tendências , Autonomia Pessoal , Seguro Saúde/economia , Seguro Saúde/ética , Seguro Saúde/tendências
8.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 149 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-517629

RESUMO

Esta tese trata da questão dos municípios metropolitanos, na perspectiva da política nacional e regional de saúde conduzida pelo SUS. O trabalho enfatiza as dificuldades para solução metropolitana de regulação do sistema público de saúde, no contexto de crescente autonomia dos governos municipais e do enfraquecimento do poder dos governos estaduais. A política de regionalização e conformação de redes implementada pelo Ministério da Saúde desconhece as especificidades das diversas regiões metropolitanas do país. A tese explora, portanto, as contradições na política de descentralização face à Região Metropolitana, estudando duas questões centrais, a partir da análise da rede hospitalar na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por um lado, busca verificar se a descentralização efetivamente propiciou o atendimento básico hospitalar dos pacientes em seus locais de residência, cabendo referenciar para outras localidades apenas os casos de alta complexidade, no caso para a capital, cidade do Rio de Janeiro, que apresenta rede hospitalar mais complexa. Por outro, levanta a questão das relações entre o contexto metropolitano e a necessidade de formação de uma rede integrada de serviços de saúde, abordando aspectos favoráveis e os obstáculos a esta necessária institucionalização. Este estudo é uma contribuição para o entendimento da questão metropolitana na área da saúde, de forma a permitir ultrapassar os obstáculos que impedem ações coletivas.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Política , Políticas, Planejamento e Administração em Saúde , Assistência Hospitalar , Atenção Primária à Saúde , Política de Saúde , Política de Saúde/tendências , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/organização & administração , Administração em Saúde Pública/tendências , Brasil/etnologia , Federalismo , Gestão em Saúde
9.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 258 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-510702

RESUMO

Este trabalho parte da hipótese de que discutir a participação política no SUS exige a problematização das opções e concepções que orientam sua definição como controle social, operacionalizado por meio de mecanismos de representação de interesses. Desta forma, a intenção de promover uma reflexão sobre a participação política no SUS é remetida ao cotidiano institucional, como desafio de construção de modos de gestão participativos. A proposta metodológica baseia-se em uma abordagem filosófica, que tem por objetivo delinear os conceitos e dispositivos de gestão propostos no campo da Saúde Coletiva, as inovações teóricas que ofertam ao debate sobre a gestão em saúde, tendo por marcador o tema da política. Nesse sentido, elegemos como perspectiva de análise as rupturas e os planos que constituem este campo, procurando mapear o que essa produção faz emergir como oportunidade de constituição de novas práticas sociais e dispositivos institucionais de gestão. Denominamos matrizes conceituais os dois planos filosóficos que selecionamos para estudo no campo da Saúde Coletiva, a saber, o Planejamento em Saúde e o Modelo Assistencial em Defesa da Vida. Por fim a pesquisa procura dialogar com as produções teóricas analisadas, tendo por referência a definição de política como experimentação, invenção de territórios existenciais, criação de valor inerente às implicações normativas da atividade, o que nos coloca o problema da transformação dos espaços institucionais e a produção das normas que os determinam...


This work is based on the hypothesis that discussing the political participation at the SUS requires problematization of options and concepts that guide its definition as social control, operated by mechanisms of interests’ representation. The promotion of a reflection on thepolitical participation at the SUS is referred to the institutional routine, as a challenge to build participative management modes. The methodological proposal is based on a philosophicalapproach, whose aim is to outline management concepts and devices proposed by Public Health, their theoretical innovations in the debate on healthcare management, marked by thetheme of politics. Conceptual matrixes are the two philosophical plans selected for study in the field of Public Health, i.e., Health Planning and the Assistance Model in Defense of Life. The concept of Politics adopted here is defined not in terms of (formal) equality as opposed to(social) differences, but as co-production of the reality built within the relations between Equality and Difference, as access and use of common goods, in their indefinite and open capacity to create values. Thinking about participation in these terms means to build participations as means of setting rules, and not only controlling the fulfillment and inspection of current rules. So we propose considering management as co-production of healthcare, from the publicization and reticulated articulation of the normative dimension of human activity, what means arguing the concrete production (thus local) of public politics and interventions. Among the main theoretical issues discussed here, we point out the articulation of cooperationnetworks and the construction of knowledge, technical support and devices that allow the production and legitimacy of the Health-value as common good. This perspective explains the implications we want to incorporate to the concept of participative management as a possible government post-authoritative technology...


Assuntos
Humanos , Conselhos de Saúde , Gestão em Saúde , Política de Saúde/tendências , Políticas de Controle Social/ética , Políticas de Controle Social/organização & administração , Políticas de Controle Social/tendências , Planejamento Estratégico , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Administração em Saúde Pública/métodos , Administração em Saúde Pública/tendências , Brasil/etnologia , Planejamento em Saúde/métodos , Planejamento em Saúde/tendências
12.
Rev. saúde pública ; 40(5): 914-920, out. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438078

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as organizações sociais de saúde à luz do controle público e da garantia da eqüidade no acesso aos serviços de saúde. MÉTODOS: Utilizou-se a técnica de estudo de caso e foram selecionadas duas organizações sociais de saúde na região metropolitana de São Paulo. As categorias analíticas foram eqüidade no acesso e controle público, baseando-se em entrevistas com informantes-chave e relatórios técnico-administrativos. RESULTADOS: Observou-se que financiamento global e o controle administrativo das organizações sociais de saúde são atribuições do gestor estadual. A presença do gestor local é importante para a garantia da eqüidade no acesso, sendo que o controle público se expressa por ações fiscalizadoras mediante procedimentos contábil-financeiros. CONCLUSÕES: A eqüidade no acesso e o controle público não são contemplados na gestão dessas organizações. A questão central encontra-se na capacidade do poder público se fazer presente na implementação dessa modalidade no âmbito local, garantido a eqüidade no acesso e contemplando o controle público.


OBJECTIVE: To analyze social health organizations in the light of public control and the guarantee of equity of access to health services. METHODS: Utilizing the case study technique, two social health organizations in the metropolitan region of São Paulo were selected. The analytical categories were equity of access and public control, and these were based on interviews with key informants and technical-administrative reports. RESULTS: It was observed that the overall funding and administrative control of the social health organizations are functions of the state administrator. The presence of a local administrator is important for ensuring equity of access. Public control is expressed through supervisory actions, by means of accounting and financial procedures. CONCLUSIONS: Equity of access and public control are not taken into consideration in the administration of these organizations. The central question lies in the capacity of the public authorities to have a presence in implementing this model at the local level, thereby ensuring equity of access and taking public control into consideration.


Assuntos
Administração em Saúde Pública/tendências , Diretrizes para o Planejamento em Saúde , Equidade , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Organização Social , Pesquisa Qualitativa , Política de Saúde , Reforma dos Serviços de Saúde
13.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2006. 282 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-451049

RESUMO

Apresenta uma análise da política pública e da gestão em saúde no Brasil, com o objetivo de propiciar a discussão das implicações desse processo para a vigilância sanitária. Aborda primeiramente algumas questões relativas ao processo político mais geral no Brasil e suas consequências na definição das políticas públicas e para as condições de vida da população brasileira. Delineia a história da saúde no Brasil e o recente movimento reformista e faz uma sistematização sobre a organização da gestão da política pública de saúde no Brasil. Finalmente, discute a descentralização da política de saúde e propõe a reflexão sobre que desafios se apresentam para os gestores da vigilância sanitária.


Assuntos
Administração em Saúde Pública/tendências , Política , Política de Saúde/tendências , Brasil , Saúde Pública , Administração Sanitária
15.
La Paz; OPS; mayo 2002. 68 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: lil-322362

RESUMO

La presente Guía para la Supervisión tiene el propósito de orientar al equipo de la Unidad Nacional de Atención a las Personas - UNAP en aspectos técnicos y gerenciales que le permitan una interacción eficaz y participativa con cada equipo de los Servicios Departamentales de Salud, SEDES, y a través de éstos, con los Distritos de salud. El propósito es contribuir al cumplimiento de los objetivos, estrategias y metas de los planes nacionales de atención a las personas a través de un subsistema de supervisión que busca mejorar el desempeño de los recursos humanos. La Guía contiene en su parte I un instructivo con los conceptos básicos de la supervisión, su finalidad y algunas orientaciones dirigidas a la calidad y efectividad del proceso. En la parte II se formula un instrumento práctico de supervisión a ser aplicado a nivel de los SEDES para facilitar, entre el equipo supervisor y el supervisado, la observación y el análisis conjunto de aquellos elementos-clave de la gerencia, que permitan a la mejor implementación en el nivel operativo de las politicas, estrategias y planes nacionales


Assuntos
Humanos , Administração em Saúde Pública/tendências , Gestão de Recursos Humanos , Bolívia , Diretrizes para o Planejamento em Saúde
20.
Santiago de Chile; Pontificia Universidad Católica de Chile. Escuela de Enfermería; 2000. 7 p.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: lil-284697
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA