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1.
Arq. bras. cardiol ; 107(6): 523-531, Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838659

RESUMO

Abstract Background: There is still debate about the relationship between changes in ventricular repolarization on the surface electrocardiogram and cirrhosis severity. Objective: To study the relationship between variables related to ventricular repolarization and the clinical severity of the cirrhotic disease. Methods: We selected 79 individuals with hepatic cirrhosis, classified according to the Child-Pugh-Turcotte criteria (Child A, B, and C). We measured the QT and corrected QT (QTc) intervals, and the interval between the peak and the end of the T wave (TpTe), and we identified their minimum, maximum, and mean values in the 12-lead electrocardiogram. We also calculated the dispersion of the QT (DQT) and QTc (DQTc) intervals. Results: In 12 months of clinical follow-up, nine subjects underwent hepatic transplantation (Child A: 0 [0%]; Child B: 6 [23.1%]; Child C: 3 [18.8%]; p = 0.04) and 12 died (Child A: 3 [12.0%]; Child B: 4 [15.4%]; Child C: 5 [31.3%]; p = 0.002). No significant differences were observed between the cirrhotic groups related to the minimum, maximum, and mean values for the QT, QTc, TpTe, DQT, and DQTc intervals. A minimum TpTe interval ≤ 50 ms was a predictor for the composite endpoints of death or liver transplantation with a sensitivity of 90% and a specificity of 57% (p = 0.005). In the Cox multivariate analysis, the Child groups and a minimum TpTe of ≤ 50 ms were independent predictors of the composite endpoints. Conclusion: The intervals QT, QTc, DQT, DQTc, and TpTe have similar distributions between different severity stages in cirrhotic disease. The TpTe interval proved to be a prognostic marker in subjects with cirrhosis, regardless of disease severity (NCT01433848).


Resumo Fundamento: Ainda há debate sobre a relação de alterações da repolarização ventricular ao eletrocardiograma de superfície e a gravidade da cirrose. Objetivo: Estudar a relação entre variáveis relacionadas à repolarização ventricular e a gravidade clínica da doença cirrótica. Métodos: Foram selecionados 79 sujeitos com cirrose hepática, classificados segundo os critérios Child-Pugh-Turcotte (Child A, B e C). Foram medidos intervalos QT e QT corrigido (QTc), o intervalo entre o ápice e o final da onda T (TpTe) e identificados os respectivos valores mínimos, máximos e médios nas 12 derivações do eletrocardiograma. Foram calculados também as dispersões dos intervalos QT (DQT) e QTc (DQTc). Resultados: Em 12 meses de acompanhamento clínico, nove sujeitos foram submetidos a transplante hepático (Child A: 0 (0%); Child B: 6 (23,1%); Child C: 3 (18,8%); p=0,04) e 12 faleceram (Child A: 3 (12,0%); Child B: 4 (15,4%); Child C: 5 (31,3%); p=0,002). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos cirróticos relacionadas aos valores mínimos, máximos e médios dos intervalos QT, QTc, TpTe, DQT e DQTc. O intervalo TpTe mínimo ≤50ms foi preditor de desfecho composto de óbito ou transplante hepático com sensibilidade de 90% e especificidade de 57% (p=0,005). Na análise multivariada de Cox, grupos Child e TpTe mínimo ≤50ms foram preditores independentes de desfechos compostos. Conclusão: Os intervalos QT, QTc, DQT, DQTc e TpTe apresentam distribuições semelhantes entre diferentes estágios de gravidade da doença cirrótica. O intervalo TpTe mostra-se marcador prognóstico em sujeitos cirróticos, independente da gravidade da doença. (NCT01433848).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Disfunção Ventricular/fisiopatologia , Cirrose Hepática/fisiopatologia , Prognóstico , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Índice de Gravidade de Doença , Biomarcadores , Análise Multivariada , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Curva ROC , Análise de Variância , Fatores Etários , Disfunção Ventricular/mortalidade , Estatísticas não Paramétricas , Eletrocardiografia , Cirrose Hepática/mortalidade
2.
Arq. bras. cardiol ; 105(6): 552-559, Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-769534

RESUMO

Abstract Background: Cardiac resynchronization therapy (CRT) is the recommended treatment by leading global guidelines. However, 30%-40% of selected patients are non-responders. Objective: To develop an echocardiographic model to predict cardiac death or transplantation (Tx) 1 year after CRT. Method: Observational, prospective study, with the inclusion of 116 patients, aged 64.89 ± 11.18 years, 69.8% male, 68,1% in NYHA FC III and 31,9% in FC IV, 71.55% with left bundle-branch block, and median ejection fraction (EF) of 29%. Evaluations were made in the pre‑implantation period and 6-12 months after that, and correlated with cardiac mortality/Tx at the end of follow-up. Cox and logistic regression analyses were performed with ROC and Kaplan-Meier curves. The model was internally validated by bootstrapping. Results: There were 29 (25%) deaths/Tx during follow-up of 34.09 ± 17.9 months. Cardiac mortality/Tx was 16.3%. In the multivariate Cox model, EF < 30%, grade III/IV diastolic dysfunction and grade III mitral regurgitation at 6‑12 months were independently related to increased cardiac mortality or Tx, with hazard ratios of 3.1, 4.63 and 7.11, respectively. The area under the ROC curve was 0.78. Conclusion: EF lower than 30%, severe diastolic dysfunction and severe mitral regurgitation indicate poor prognosis 1 year after CRT. The combination of two of those variables indicate the need for other treatment options.


Resumo Fundamento: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é um tratamento recomendado pelas principais diretrizes mundiais. Entretanto, 30%-40% dos pacientes selecionados não respondem ao tratamento. Objetivo: Elaborar um modelo ecocardiográfico preditor de risco de óbito cardíaco ou transplante (Tx) após 1 ano da TRC. Método: Estudo observacional, prospectivo, com inclusão de 116 pacientes, sendo 69,8% do sexo masculino, com idade de 64,89 ± 11,18 anos, CF III (68,1%) e IV ambulatorial (31,9%), bloqueio de ramo esquerdo em 71,55%, e mediana da fração de ejeção (FE) de 29%. Avaliações foram feitas no período pré-implante e 6-12 meses após, e correlacionadas com mortalidade cardíaca/Tx no final do seguimento. Foram realizadas análises de regressão de Cox e logística, com a curva ROC e de sobrevida de Kaplan-Meier. O modelo foi validado internamente pelo “bootstrapping”. Resultados: Ocorreram 29 (25%) óbitos/Tx durante o seguimento de 34,09 ± 17,9 meses. A mortalidade cardíaca/Tx foi de 16,3 %. No modelo multivariado de Cox, as variáveis FE < 30%, disfunção diastólica grau III/IV e regurgitação mitral grau III, aferidas com 6-12 meses, relacionaram-se independentemente a aumento de mortalidade cardíaca ou Tx, com razões de risco de 3,1, 4,63 e 7,11, respectivamente. A área sob a curva ROC foi de 0,78. Conclusão: FE menor que 30%, disfunção diastólica grave e regurgitação mitral severa indicam pior prognóstico após 1 ano da TRC, devendo ser consideradas outras opções terapêuticas na presença da combinação de duas dessas variáveis.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Terapia de Ressincronização Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca , Transplante de Coração/estatística & dados numéricos , Medição de Risco/métodos , Brasil/epidemiologia , Ecocardiografia , Métodos Epidemiológicos , Insuficiência Cardíaca/terapia , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Volume Sistólico , Fatores de Tempo , Falha de Tratamento , Disfunção Ventricular/mortalidade , Disfunção Ventricular
3.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Série monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro, Revinter, 2003. p.1-49, ilus, ilus.
Não convencional em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069424

RESUMO

A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa, caracterizada por disfunção ventricular, baixa tolerância ao esforço e reduzida expectativa de vida. O aumento da longevidade da população e e a progressiva redução da mortalidade das doenças coronarianas têm influenciado diretamente a sua maior prevalência.Apesar dos importantes avanços terapêuticos nos últimos anos, o transplante cardíaco permanece como a melhor alternativa para os casos refratários. Desta forma, a seleção ideal destes pacientes torna-se fundamental ante o número reduzido de doadores de órgãos...


Assuntos
Humanos , Disfunção Ventricular/mortalidade , Doença das Coronárias , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/patologia , Expectativa de Vida/tendências , Prognóstico , Transplante de Coração
4.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 17(2): 20-23, abr.-jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314742

RESUMO

Casuística e Métodos: Analisamos, retrospectivamente, o índice de mortalidade a médio prazo de 113 doentes portadores de insuficiência mitral, diagnosticados clínica e ecocardiograficamente, e submetidos a tratamento clínico ou cirúrgico. A idade dos pacientes variou de 29 a 67 anos, com média de 47Ý 4,3 anos, sendo 81 (71,7por cento) doentes do sexo feminino. De acordo com a classificação de NYHA, 51 (45,1por cento) doentes encontravam-se em classe funcional I, 24 (21,2por cento) em classe II, 21 (18,6por cento) em classe III e 17 (15,1por cento) em classe IV.Resultados: Após 4 anos, observamos que o taxa de mortalidade global foi de 21,2por cento. Todos os 75 (66,4por cento) doentes que se encontravam em classe funcional I e II receberam apenas tratamento clínico e apresentaram taxa de mortalidade de 12por cento. Dos 38 pacientes que se encontravam em classe funcional III e IV, 18 (47,4por cento) foram submetidos a tratamento cirúrgico e apresentaram taxa de mortalidade de 22,2por cento, sendo 5,5por cento intra-hospitalar e 16,7por cento no período de 4 anos. Os 20 (52,6por cento) doentes que recusaram a operação apresentavam condições clínicas semelhantes aos operados e foram submetidos a tratamento clínico, havendo índice de mortalidade de 55por cento. Conclusão: Concluímos que a insuficiência mitral apresenta alto índice de mortalidade e que o tratamento cirúrgico para os doentes que se encontram em classe funcional III e IV da NYHA apresenta menor índice de mortalidade a médio prazo quando comparado ao tratamento clínico, devendo ser indicado sempre quando possível(AU)#S#a


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Disfunção Ventricular/diagnóstico , Disfunção Ventricular/mortalidade , Disfunção Ventricular/terapia , Insuficiência da Valva Mitral/diagnóstico , Insuficiência da Valva Mitral/mortalidade , Insuficiência da Valva Mitral/terapia
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