Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 48
Filtrar
1.
Braz. j. infect. dis ; 22(4): 352-354, July-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039217

RESUMO

ABSTRACT Schistosomiasis affects approximately 207 million people in 76 countries. The association between hepatocellular carcinoma and Schistosoma mansoni infection has been investigated. Studies using animal models suggest that the parasite may accelerate the oncogenic process when combined with other factors, such as hepatitis C virus infection or exposure to a carcinogen. Herein, we report a case series of six hepatocellular carcinoma patients from Northeast Brazil, with negative serology for both hepatitis B and C virus, submitted to liver transplantation, whose explant showed evidence of schistosomal liver fibrosis. Since all patients enrolled in this study were submitted to liver transplantation, we were able to access the whole explanted liver and perform histopathological analysis, which is often not possible in other situations. Although 50% of them showed signs of liver failure, no cirrhosis or any liver disease other than schistosomal fibrosis had been detected. These uncommon findings suggest that Schistosoma mansoni infection might predispose to hepatocellular carcinoma development, regardless of the absence of other risk factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Transplante de Fígado , Carcinoma Hepatocelular/cirurgia , Neoplasias Hepáticas/cirurgia , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Carcinoma Hepatocelular/parasitologia , Carcinoma Hepatocelular/patologia , Fígado/parasitologia , Cirrose Hepática/parasitologia , Cirrose Hepática/patologia , Neoplasias Hepáticas/parasitologia , Neoplasias Hepáticas/patologia
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(4): 302-308, nov.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701253

RESUMO

RACIONAL: Na esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica ocorre fibrose hepática difusa que associada à congestão venosa do sistema porta resulta em hepatoesplenomegalia. Pode produzir hemorragia digestiva alta por rotura das varizes de esôfago e do estômago ou lesões pépticas da mucosa gastroduodenal. OBJETIVO: Estudar os efeitos da esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda sobre a hemodinâmica portohepática. MÉTODO: Vinte e três portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica foram estudados prospectivamente, antes e cerca de duas semanas após a operação, através de estudos angiográficos dos diâmetros da artéria hepática comum e própria, artéria esplênica, artéria mesentérica superior, veia porta, veia mesentérica superior e veia gástrica esquerda. Foram aferidas as pressões da veia cava inferior, venosa central, da veia hepática livre, da veia hepática ocluída e sinusoidal. RESULTADOS: A ligadura da veia gástrica esquerda determinou acréscimo significante nas seguintes variáveis: diâmetros da artéria hepática comum e própria; diâmetro da veia mesentérica superior; o acréscimo não foi significante nas seguintes medidas: pressão venosa central e diâmetro da artéria mesentérica superior. Ela promoveu decréscimo não significante nas variáveis: pressão da veia cava inferior; pressão da veia hepática livre; pressão da veia hepática ocluída; pressão sinusoidal; diâmetro da veia porta. CONCLUSÃO: A ligadura da veia gástrica esquerda, na maioria dos casos, não determina alterações hemodinâmicas significantes do sistema porta capazes de quebrar o equilíbrio hemodinâmico funcional, que caracteriza a esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica.


BACKGROUND: In hepatosplenic schistosomiasis occurs diffuse hepatic fibrosis associated with venous congestion of the portal system resulting in hepatosplenomegaly. It can produce digestive hemorrhage caused by rupture of esophageal and stomach varices or peptic gastroduodenal mucosal lesions. AIM: To study the effects of splenectomy and ligature of the left gastric vein on portohepatic hemodynamics. METHOD: Twenty-three patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni were studied before and about two weeks after operation through angiographic diameter of the common and proper hepatic artery, splenic artery, superior mesenteric artery, portal vein, superior mesenteric vein and left gastric vein. The pressures of the inferior vena cava and central venous pressure, free hepatic vein, the hepatic sinusoidal and occluded vein were measured. RESULTS: The splenectomy and ligature of the left gastric vein determined low morbidity and null mortality. It determined significant addition to the following variables: diameters of the common and proper hepatic artery; diameter of the superior mesenteric vein. It determined non significant increase on the following measurements: right atrial pressure and diameter of the superior mesenteric artery. It determined non significant decrease to the following variables: inferior vena cava pressure; free hepatic vein pressure; occluded hepatic vein pressure; sinusoidal pressure, diameter of the portal vein. CONCLUSION: Splenectomy and ligature of the left gastric vein do not determine portal hemodynamic changes capable of breaking the functional hemodinamic balance that characterizes the hepatosplenic mansoni schistosomiasis.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hepatopatias/fisiopatologia , Hepatopatias/cirurgia , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia , Esplenopatias/parasitologia , Esplenopatias/fisiopatologia , Angiografia , Pressão Sanguínea , Hemodinâmica , Ligadura , Hepatopatias/parasitologia , Período Pós-Operatório , Período Pré-Operatório , Esplenopatias/cirurgia , Veias/cirurgia
4.
Arq. gastroenterol ; 50(2): 153-156, abr. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-679160

RESUMO

Context Data on vascular alterations in patients with hepatosplenic schistosomiasis and portal hypertensive colopathy and changes in these after surgery to decrease portal hypertension are limited. Objective The purpose of this study was to analyse the alterations of portal hypertensive colopathy previously and 6-12 months after splenectomy and gastric devascularization. Methods Twelve patients with hepatosplenic schistosomiasis who also had upper gastrointestinal bleeding were studied prospectively. Their endoscopic findings before and 6-12 months after the surgery were analysed. In addition, mucosal biopsies from ascending colon, sigmoid colon and rectum at these time points were subjected to histological and histomorphometric assessment. It was used a control group due to lack of normal pattern of the histomorphometric measures of vessels in individuals without portal hypertension. The critical level of significance adopted in all tests was of a maximum probability error of 5%. Results Surgery did not lead to significant improvement in histological and endoscopic findings. However, on histomorphometry, there was a significant decrease in the area, diameter and thickness of the vessels in mucosa at all colonic sites. Conclusion Surgery for decompression of schistosomal portal hypertension has a beneficial effect on the associated colopathy, being best indicated in patients with gastrointestinal bleeding and esophageal varices. .


Contexto Dados em relação às alterações vasculares em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e colopatia hipertensiva portal e suas modificações após cirurgia para atenuação da hipertensão portal são restritos. Objetivo Analisar as alterações da colopatia hipertensiva portal antes e seis a 12 meses após a esplenectomia e desvascularização gástrica. Métodos Foram estudados prospectivamente 12 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e antecedente de hemorragia digestiva alta. Os achados colonoscópicos antes e após 6 a 12 meses após a cirurgia foram analisados. Nesses períodos, biopsias da mucosa do cólon ascendente, sigmóide e reto foram encaminhadas para análise histológica e histomorfométrica. Foi utilizado um grupo controle pela falta de padrão de normalidade das medidas histomorfométricas das vênulas do cólon e reto em indivíduos sem hipertensão portal. O nível de significância crítica adotado em todos os testes foi de probabilidade máxima de erro de 5%. Resultados Não foram encontradas diferenças significantes na intensidade das alterações endoscópicas e histológicas nos vasos da mucosa do cólon e reto após a cirurgia. Entretanto, houve decréscimo estatisticamente significante nas áreas, diâmetros e espessuras dos vasos estudados através da histomorfometria. Conclusão Cirurgia para descompressão da hipertensão portal esquistossomótica tem efeito benéfico na colopatia associada, sendo bem indicada nos pacientes com hemorragia digestive alta e varizes esofágicas. .


Assuntos
Humanos , Doenças do Colo/parasitologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/parasitologia , Hemorragia Gastrointestinal/parasitologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Esquistossomose mansoni/complicações , Colonoscopia , Doenças do Colo/cirurgia , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Resultado do Tratamento
5.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 25(1): 41-48, jan.-mar. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-622322

RESUMO

RACIONAL: Expressivo contingente de pacientes esquistossomóticos com a forma hepatoesplênica e hipertensão portal apresentam hemorragia causada pela ruptura de varizes esofagogástricas, principal causa de alta morbidade e mortalidade da doença. OBJETIVO: Investigar os efeitos da esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda sobre fatores de risco de sangramento por varizes esofagogástricas em portadores de esquistossomose mansônica, forma hepatoesplênica, com antecedente de hemorragia digestiva alta. MÉTODO: Estudaram-se, de forma prospectiva, 34 pacientes, com idade entre 1 e 74 anos (média 44,14), sendo 18 (53%) mulheres. Analisaram-se: 1) pressão das varizes do esôfago, aferida pela técnica endoscópica do balão pneumático; 2) tamanho, local, cor e sinais de cor vermelha nas varizes do esôfago; 3) varizes gástricas e gastropatia da hipertensão portal. Realizaram-se avaliações no pré-operatório, no pós-operatório imediato e no sexto mês após a ligadura da veia gástrica esquerda. RESULTADOS: A pressão das varizes do esôfago diminuiu de 22,3+/-2,6 mmHg, antes da operação, para 16,0+/-3,0 mmHg no pós-operatório imediato (p<0,001), caindo para 13,3+/-2,6 mmHg no pós-operatório do sexto mês (p<0,001). A proporção de varizes de grosso calibre, varizes no esôfago superior, varizes de cor azul, varizes com sinais de cor vermelha e de gastropatia da hipertensão portal decresceu de forma significante apenas no sexto mês de pós-operatório. CONCLUSÃO: A ligadura da veia gástrica esquerda, em esquistossomóticos hepatoesplênicos, com antecedente de hemorragia digestiva alta, revelou-se eficaz em diminuir alguns dos principais fatores de risco de hemorragia por varizes esofagogástricas, indicando boa perspectiva no controle definitivo do sangramento.


BACKGROUND: A significant number of patients with schistosomiasis develop the hepatosplenic form, with portal hypertension, in which bleeding caused by rupture of esophagogastric varices emerged as the leading cause of morbidity and mortality. AIM: To investigate the effects of splenectomy and ligature of the left gastric vein on risk factors for bleeding of esophagogastric varices in patients with schistosomiasis mansoni, hepatosplenic form, with a history of upper gastrointestinal bleeding. METHODS: The main risk factors of bleeding from esophagogastric varices were studied in 34 patients. The following parameters were investigated: 1) esophageal variceal pressure, measured by the endoscopic pneumatic balloon technique; 2) size, fundamental color, extension and red signs of esophageal varices, gastric varices and gastropathy of portal hypertension. The evaluations were performed in the preoperative period, immediate postoperative period (between the sixth and eighth postoperative days) and the sixth month of follow-up. RESULTS: The variceal pressure has fallen from 22.3+/-2.6 mmHg before surgery to 16.0+/-3.0 mmHg in the immediate postoperative period (p<0.001), reaching 13.3+/- 2.6 mmHg in the sixth month of follow-up. A significant reduction of the frequency of the parameters associated with a greater risk of hemorrhage was observed between the preoperative period and six-month follow-up, when the proportion of large esophageal varices (p<0.05), varices extending to the upper esophagus (p<0.05), bluish varices (p<0.01), varices with red signs (p<0.01) and gastropathy (p<0.05) decreased. CONCLUSION: In patients with hepatosplenic schistosomiasis with a previous history of variceal hemorrhage, splenectomy and gastric vein ligation was effective in reducing the main hemorrhagic risk factors until the sixth month of follow-up, indicating a good way to control the bleeding episodes.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Varizes Esofágicas e Gástricas/complicações , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/efeitos adversos , Esplenopatias/parasitologia , Esplenopatias/cirurgia , Seguimentos , Ligadura/efeitos adversos , Hepatopatias Parasitárias/complicações , Estudos Prospectivos , Esplenopatias/complicações , Estômago/irrigação sanguínea , Veias
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 37(5): 333-337, set.-out. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-569336

RESUMO

OBJETIVO: Investigar os níveis de IL-10 e IL-13 no soro de portadores da esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE), avaliando o papel destas citocinas no desenvolvimento da fibrose hepática. MÉTODOS: O estudo foi prospectivo e analítico, desenvolvido no Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco, Laboratório de Imunologia Keizo Asami. Foram estudados três grupos: Grupo I - 25 portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica e não submetidos a tratamento cirúrgico; Grupo II - 30 submetidos à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda; Grupo III - 33 indivíduos sem esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica ou qualquer outra doença ou agravo que comprometesse a reserva funcional hepática. As concentrações séricas de IL-10 e IL-13 foram obtidas pelo método ELISA. Considerando-se a natureza não paramétrica, todas as concentrações foram analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis. p<0,05 foi usado para rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: As médias das concentrações de IL-10, em ng/mL, no soro foram: GI 50,0 ± 59,0; GII 38,0 ± 270; GIII 38,0 ± 20,0. As concentrações de IL-13, em ng/mL, no soro dos pacientes foram respectivamente: GI 41,0 ± 93,0; GII 16,0 ± 17,0; GIII 18,0 ± 34,0. Não se observou diferença significante entre as médias das concentrações de IL-10 e IL-13 entre os grupos de estudo (p>0,05). CONCLUSÃO: As médias das concentrações séricas de IL-10 e IL-13 foram similares nos três grupos estudados, indicando que, possivelmente, estas citocinas no soro não estejam associadas aos diferentes graus de fibrose de Symmers nos pacientes.


OBJECTIVE: To investigate the serum levels of IL-10 and IL-13 in patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni (HSM), evaluating the role of these cytokines in the development of hepatic fibrosis. METHODS: The study was prospective and analytical, developed at the Department of Surgery, Federal University of Pernambuco, Keizo Asami Laboratory of Immunology. We studied three groups: Group I - 25 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni who were not submitted to surgery; Group II - 30 individuals who underwent splenectomy and ligature of left gastric vein; Group III - 33 subjects without hepatosplenic schistosomiasis mansoni or any other disease or condition that could compromise the hepatic functional reserve. Serum concentrations of IL-10 and IL-13 were obtained through ELISA. Considering their non-parametric nature, all concentrations were analyzed by Kruskal-Wallis test, with p<0.05 used to reject the null hypothesis. RESULTS: The mean concentrations of IL-10 in ng/mL in serum were GI: 50.0 ± 59.0; GII: 38.0 ± 270; GIII: 38.0 ± 20.0. Concentrations of IL-13 in ng/mL in the serum of patients were respectively: 41.0 ± 93.0 in GI, 16.0 ± 17.0 in GII and 18.0 ± 34.0 in GIII. There was no significant difference between the mean concentrations of IL-10 and IL-13 between the study groups (p> 0.05). CONCLUSION: The mean serum concentrations of IL-10 and IL-13 were similar in all three groups, indicating that possibly the presence of these cytokines in serum is not associated with different degrees of Symmers fibrosis in patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , /sangue , /sangue , Cirrose Hepática/sangue , Cirrose Hepática/parasitologia , Hepatopatias Parasitárias/sangue , Esquistossomose mansoni/sangue , Esplenopatias/sangue , Esplenopatias/parasitologia , Progressão da Doença , Cirrose Hepática/cirurgia , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Estudos Prospectivos , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenopatias/cirurgia
8.
Braz. j. infect. dis ; 11(5): 520-522, Oct. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-465778

RESUMO

This case report refers to a 47-year old patient with prostate cancer associated with schistosomiasis mansoni, who was submitted to radical prostatectomy. This is the third report published in the literature with respect to this association, and up to the present time it is still not known whether a cause and effect relationship exists between the two pathologies. The association between schistosomiasis and cancer has been well-documented in bladder cancer; however, there are no data yet proving the association of this disease with prostatic neoplasia. In this report, a third documented case of prostatic adenocarcinoma and schistosomiasis mansoni is described and a literature review is performed.


Assuntos
Animais , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adenocarcinoma/complicações , Neoplasias da Próstata/complicações , Esquistossomose mansoni/complicações , Adenocarcinoma/patologia , Adenocarcinoma/cirurgia , Prostatectomia , Próstata/parasitologia , Próstata/patologia , Doenças Prostáticas/parasitologia , Doenças Prostáticas/patologia , Doenças Prostáticas/cirurgia , Neoplasias da Próstata/patologia , Neoplasias da Próstata/cirurgia , Esquistossomose mansoni/patologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(3b): 845-847, set. 2007. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-465193

RESUMO

The Manson's schistosomiasis tumoral form rarely affects the brain. There are only 12 cases prior related with a mean age of 25 years and a male predominance. We describe a 16-year-old Brazilian Northeastern boy with a cerebellar mass lesion. The radiological aspect was considered compatible with glioma and a gross total resection was performed. Microscopic examination disclosed intraparenchymal granulomas surrounding Schistosoma mansoni eggs. The case is compared with the literature findings and some peculiar aspects of this trematode infection are reviewed.


A forma pseudotumoral da esquistossomose mansônica raramente acomete o encéfalo. Apenas 12 casos foram previamente descritos com idade média de 25 anos e predominância do sexo masculino. Relatamos um caso em paciente do nordeste brasileiro de 16 anos portador de lesão expansiva cerebelar. O aspecto radiológico foi considerado compatível com tumor cerebelar primário e ressecção radical realizada. Estudo histopatológico demonstrou granulomas intraparenquimatosos contornando ovos de Schistosoma mansoni. O caso é comparado com os achados da literatura e aspectos peculiares dessa neuropasitose são discutidos.


Assuntos
Adolescente , Humanos , Masculino , Neoplasias Encefálicas/diagnóstico , Neuroesquistossomose/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Craniotomia , Diagnóstico Diferencial , Neuroesquistossomose/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios X
10.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 44-48, jan.-mar. 2007. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-455960

RESUMO

BACKGROUND: Surgical treatment of hemorrhagic complication in schistosomal portal hypertension in our hospital is an esophagogastric devascularization procedure with splenectomy. Infectious risks and immunological alterations imputed to splenectomy may have significant importance. To minimize the consequences of spleen absence, the use of subtotal splenectomy and spleen auto-transplantation were stimulated. AIM: To verify the immunologic alterations imposed by this procedure in our patients. METHOD: Twenty-eight patients with schistosomal portal hypertension and previous history of upper digestive bleeding due to esophagogastric varices rupture underwent elective esophagogastric devascularization and splenectomy. They were prospectively studied before esophagogastric devascularization procedure with splenectomy, 15 and 30 days, 3 and 6 months after the procedure. T and B-lymphocytes, CD4 and CD8 subpopulations were determinated by monoclonal antibodies. Immunoglobulins A, M, G and C3, C4 components of the complement were determinated by radial immunodiffusion. RESULTS: We observed important reduction of all immune cells, increase of IgG and normal levels of IgM, IgA, C3 and C4 at preoperative. CD4/CD8 relation was normal. Six months after esophagogastric devascularization procedure with splenectomy, significant increase in T-lymphocytes, CD4, CD8 and B-lymphocytes were observed. CD4/CD8 relation remained normal. We noted significant increase in C3. IgA, IgM, IgG and C4 had increased, but without significant difference. CONCLUSION: Esophagogastric devascularization procedure with splenectomy determines an increase in T and B-lymphocytes, CD4 and CD8 subpopulations without compromising immunoglobulins and components of complement levels.


RACIONAL: A cirurgia de desconexão ázigo-portal com esplenectomia é utilizada no tratamento da complicação hemorrágica varicosa dos esquistossomóticos hepatoesplênicos com hipertensão do sistema portal, no Serviço de Fígado e Hipertensão Portal da Santa Casa de São Paulo. Envolvendo a esplenectomia, os riscos infecciosos e alterações imunológicas imputados a ela têm importância significativa. A esplenectomia subtotal e o auto-implante esplênico foram alternativas descritas para minimizar as conseqüências da esplenectomia nesses doentes. OBJETIVO: Avaliar o estado imunológico dos esquistossomóticos hepatoesplênicos e qual a alteração imunológica imposta pelo procedimento nesses doentes. MÉTODO: Vinte e oito esquistossomóticos com hipertensão portal e episódio hemorrágico varicoso foram estudados prospectivamente antes, 15 e 30 dias e 3 e 6 meses após a desconexão ázigo-portal com esplenectomia. Realizou-se contagem de linfócitos T, B, células CD4+ e CD8+ através de anticorpos monoclonais e dosagem das imunoglobulinas A, M, G e frações C3 e C4 do sistema complemento por imunodifusão radial. RESULTADOS: Obteve-se diminuição importante de todas as células, aumento de IgG e níveis normais de IgM, IgA, C3 e C4 no pré-operatório. A relação CD4+/CD8+ foi normal. Seis meses após a cirurgia, houve aumento significativo do número de linfócitos T, CD4+, CD8+ e linfócitos B. A relação CD4+/CD8+ manteve-se normal, sem variação. Houve aumento significativo nos níveis de C3. IgA, IgM, IgG e C4 também aumentaram, mas sem diferença significativa. CONCLUSÃO: Os linfócitos T, suas subpopulações CD4+ e CD8+, e os linfócitos B estão diminuídos no pré-operatório. Decorridos 6 meses da desconexão ázigo-portal com esplenectomia houve aumento do número de linfócitos T, das subpopulações CD4+ e CD8+, e dos linfócitos B. Após a desconexão ázigo-portal com esplenectomia não houve alteração das dosagens de imunoglobulinas nem diminuição do sistema complemento.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Linfócitos B/imunologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/etiologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/imunologia , Seguimentos , Hemorragia Gastrointestinal/imunologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/etiologia , Hipertensão Portal/imunologia , Imunoglobulinas/sangue , Imunoglobulinas/imunologia , Estudos Prospectivos , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/imunologia , Linfócitos T/imunologia , Resultado do Tratamento
11.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(1): 71-75, jan.-fev. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449174

RESUMO

Investigou-se, através da análise digital de imagens, as repercussões do tratamento cirúrgico para controle da hipertensão porta e seus efeitos na vasculatura gástrica de pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica. Foram incluídos no estudo pacientes no pré-operatório (n=5) e grupos de pacientes submetidos à intervenção cirúrgica, em diferentes períodos (0-2 anos, n=04; 2-6 anos, n=13; acima de 6 anos, n=10). Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, submetidas à rotina histológica e montadas em blocos de parafina. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo, diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados obtidos evidenciaram uma diminuição significativa da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a técnica cirúrgica ministrada ameniza, em longo prazo, as alterações histopatológicas específicas, como a hemorragia e a ectasia.


The repercussions from surgical treatment for controlling portal hypertension and its effects on the gastric vasculature of young patients with mansonic schistosomiasis were investigated by digital image analysis. The study included five patients at the preoperative stage and 27 patients who had undergone surgical intervention at different times in the past: 0-2 years ago, n=4; 2-6 years ago, n=13, and more than 6 years ago, n=10. Endoscopic biopsies were taken from the mucosa of the gastric antrum and body endoscopic mucosa and the samples underwent routine histological tests after embedding in paraffin blocks. Histological thin sections were used for histomorphometric analysis of the following parameters: mean number of vessels per field, and mean diameter and thickness of the vessel walls. The results showed that, between the patients whose operation was not more than two years ago and those whose operation was more than six years ago, there was a significant decrease in the density and diameter of the vessels. These findings give support to the concept that the surgical treatment administered decreases specific histological alterations like hemorrhage and ectasia, over the long term.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Mucosa Gástrica/patologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Biópsia , Seguimentos , Gastroscopia , Mucosa Gástrica/irrigação sanguínea , Hipertensão Portal/patologia , Ligadura , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/patologia , Resultado do Tratamento
12.
Salvador; s.n; 2007. 143 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-540661

RESUMO

O potencial terapêutico das células-tronco em doenças hepáticas vem sendo investigado. Estudos em modelos animais têm servido de base para a realização de ensaios clínicos utilizando células de medula óssea. Embora os resultados iniciais venham sendo bastante promissores, os mecanismos envolvidos na melhora hepática ainda não estão claros e novas avaliações em modelos experimentais se fazem necessárias. O objetivo da presente investigação foi avaliar a eficácia terapêutica de células mononucleares de medula óssea em doenças hepáticas crônicas. Inicialmente estabeleceu-se cirrose hepática no camundongo C57Bl/6, pela administração de uma solução de 20 por cento de tetracloreto de carbono (CCI4) diluído em azeite de oliva combinado com 5 por cento de etanol (EtOR) na água. Neste estudo observamos que, após seis meses de administração dos agentes hepatotóxicos, ocorre o desenvolvimento de lesões crônicas características de cirrose hepática. O segundo modelo utilizado foi o da infecção crônica pelo Schistosoma mansoni. Uma vez estabelecidas as lesões hepáticas crônicas nos animais, os estímulos lesivos foram retirados e células mononucleares de medula óssea (3xl07) obtidas de tíbia e fêmures de camundongos transgênicos para proteína fluorescente verde (GFP) foram infundidas. A avaliação da capacidade migratória das células infundidas, bem como das alterações ocorridas após a terapia celular foi avaliada por meio de métodos histológicos, de imunofluorescência, morfológicos e imunológicos no tecido hepático. Após a terapia celular, observamos, nos dois modelos de fibrose hepática analisados, que as células GFP+ infundidas foram capazes de migrar e permanecer nas áreas de lesão do fígado. Inicialmente estas células apresentam formas arredondadas sem adentrar o tecido fibroso. Posteriormente, estas células tendem a invadir o tecido fibroso e assumem formas fusiformes. Uma redução do tecido fibroso foi verificada no segundo mês pós-terapia, em todos os grupos que receberam a terapia celular tanto nas áreas de fibrose septal e portal, quanto nas áreas dos granulomas. Os níveis de TGF-B no tecido hepático estavam diminuídos, após a terapia celular. O número de células ovais, conhecidas como células-tronco do fígado, estava aumentado no parênquima hepático após terapia celular. Os animais esquistossomóticos tratados com células de medula óssea recuperaram parcialmente a produção de albumina, quando comparado aos animais infectados. As observações sobre a terapia celular nos dois modelos de lesão crônica dos fígados avaliados nos permitem concluir que o transplante de células mononucleares de medula óssea diminui as alterações teciduais decorrentes de agressões crônicas ao fígado e reforçam a utilização deste tratamento para pacientes portadores de lesões hepáticas crônicas.


Assuntos
Animais , Transplante de Medula Óssea , Cirrose Hepática Experimental/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Fígado/fisiopatologia , Regeneração Hepática , Camundongos , Schistosoma mansoni/patogenicidade , Experimentação Animal , Células da Medula Óssea/metabolismo , Fígado/parasitologia
13.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 52(1): 67-75, 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-495323

RESUMO

Embora a infecção pelo S.mansoni venha mantendo sua prevalência no Nordeste do Brasil, a doença esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica vem diminuído de freqüência, e se tornando menos freqüente como causa de admissão hospitalar. O tratamento clínico vem sendo feito com praziquantel, com bons resultados. Nos casos em que existem varizes sangrantes de esôfago, em crianças a abordagem cirúrgica mais frequentemente usada tem sido a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior. Em alguns casos, a desvascularização esofagogástrica tem sido adicionada. Quando há recidiva hemorrágica no seguimento pós-operatório, ou as varizes de esôfago persistem com sinais de possível hemorragia, os pacientes são colocados no protocolo de esclerose endoscópica das varizes. Os resultados são bons, com mortalidade tardia de 2,5%, e recidiva hemorrágica em torno de 10%. As crianças após o tratamento melhoram o desenvolvimento somático e puberal; alem de preservarem a reserva imunológica funcional esplênica pela esplenose, não se observando mais casos de infecção fulminante pós esplenectomia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Prevalência , Esplenectomia , Esplenose , Varizes Esofágicas e Gástricas , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Hepatite , Hiperesplenismo , Hipertensão Portal/epidemiologia , Período Pós-Operatório , Praziquantel/uso terapêutico , Esplenomegalia , Schistosoma mansoni/isolamento & purificação
14.
Arq. bras. oftalmol ; 69(6): 871-874, nov.-dez. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-440426

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a camada de fibras nervosas da retina de portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica. MÉTODOS: Foram submetidos ao exame com o GDx Scanning Laser System, 23 portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica que tinham sido submetidos, quando crianças, a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior. Todos apresentaram pressão intra-ocular menor que 21 mmHg. No grupo controle foram estudados 23 indivíduos com idade e condição socioeconômico-geográfica similar, sem esquistossomose. RESULTADOS: Em apenas um paciente do grupo portador de esquistossomose foram observadas alterações em quatro parâmetros: superior nasal, média superior, média da espessura e número de fibra. Todos os indivíduos do grupo controle apresentaram GDx com parâmetros dentro da normalidade. CONCLUSÃO: No estudo realizado não foi encontrado diferença significante entre os dois grupos. Apenas um paciente mostrou redução da camada de fibras nervosas.


PURPOSE: To study the retinal nerve fiber layer in young patients suffering from hepatosplenic schistosomiasis mansoni. METHODS: Twenty-three patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni who were submitted, when children, to splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto-implantation of spleen tissue in the major omentum underwent GDx Scanning Laser System evaluations. All patients presented with intraocular pressure below 21 mmHg. RESULTS: Only one patient suffering from hepatosplenic schistosomiasis mansoni showed abnormalities on the GDx examination. There were no abnormalities on GDx examination in the control group. CONCLUSION: There was no significant difference between the two groups of this study. Only one patient showed retinal nerve fiber layer reduction.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Fibras Nervosas/patologia , Vasos Retinianos/patologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenopatias/cirurgia , Estudos de Casos e Controles , Métodos Epidemiológicos , Pressão Intraocular , Lasers , Esplenectomia , Esplenopatias/parasitologia , Fatores de Tempo
15.
Acta cir. bras ; 21(5): 285-290, Sept.-Oct. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-438752

RESUMO

PURPOSE: To measure the levels of NO production by monocytes in patients with the hepatosplenic form of schistosomiasis mansoni who underwent splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto implantation of spleen tissue in the major omentum. METHODS: Four groups of volunteers were enrolled in the investigation: G1 - 12 patients with S. mansoni infection in its hepatosplenic form without any kind of treatment (SMH); G2 - 13 SMH patients who underwent medical treatment and portal hypertension decompression splenectomy and ligature of the left gastric vein (SMH/SLGV); G3 - 19 patients similar to the later group, but additionally received auto implantation of spleen morsels in the major omentum (SMH/SLGV/AI); and G4 - 15 individuals with no S. mansoni infection coming from the same geographical area and presenting similar socio economical status (CG). Nitrite production by monocytes was determined by a standard Griess reaction adapted to microplates. The results were presented by mean ± SD for each group. Significant differences in NO production by monocytes were determined by Tukey-Kramer multicomparisons test. Probability values of 0.05 were considered significant. RESULTS: Patients from G1 (SMH) showed lower level of NO production by monocytes (5.28 ± 1.28µmol/ml). Patients from G2 (SMH/SLGV) showed similar results (6.67 ± 0.44µmol/ml - q = 2.681 p > 0.05). Individuals of G4 (CG) showed higher level of NO production by monocytes (8.19 ± 2.74µmol/ml). Patients from G3 (SMH/SGLV/AI) showed similar NO production by PBMC as compared to individuals of G4 (CG) - (7.41 ± 1.65µmol/ml - q = 1.615 p > 0.05). The volunteers from G4 (CG) and G3 (SMH/SLGV/AI) showed significantly greater levels of NO production by monocytes as compared to those from G1 (SMH) - (q = 5.837 p < 0.01, and q = 4.285 p < 0.05). CONCLUSION: Collectively, the results point to a restoration of NO normal production by monocytes in SH...


OBJETIVO: Mensurar os níveis de produção de ON por monócitos do sangue periférico (MSP) em portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica que tinham se submetido a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior. MÉTODOS: Quatro grupos de voluntários foram envolvidos na investigação: G1 - 12 portadores de esquistossomose hepatoesplênica sem nenhuma forma de tratamento (EHE); G2 - 13 portadores de EHE que receberam tratamento clínico e se submeteram cirurgia para descompressão do sistema porta esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHE/ELGE); G3 - 19 pacientes similares ao do último grupo, mas que receberam também auto-implante de fragmentos de tecido esplênico no omento maior (EHE/ELGE/AI); e G4 - 15 indivíduos sem infecção pelo S. mansoni advindos da mesma área geográfica e apresentando as mesmas condições sócio-econômicas (GC). A produção de ON pelos MSP foi determinada pela reação padrão de Griess, adaptada para poços em microplaca. Os resultados foram expressos por suas médias ± DP para cada grupo. Diferenças significantes nas medias de produção de ON pelos MSP foram determinadas pelo teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer. Foram aceito os limites de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Os pacientes portadores de EHE não tratados (G1) evidenciaram os níveis mais baixos de produção de ON pelos MSP (5,28 ± 1,28µmol/ml). Os pacientes do G2 (EHE/ELGE) evidenciaram resultados similares (6,67 ± 0,44µmol/ml - q = 2,681 p > 0.05). Os indivíduos do G4 (GC) evidenciaram os mais altos níveis de produção de ON pelos MSP (8,19 ± 2,74µmol/ml). Os pacientes do G3 (EHE/ELGE/AI) evidenciaram produção de ON produzido pelos MSP similares aos indivíduos do - G4 (GC) (7.41 ± 1.65µmol/ml - q = 1.615 p > 0.05). Os voluntários do G4 (GC) e os do G3 (EHE/ELGE/AI) evidenciaram de forma significante maiores níveis de produção de ON pelos MS...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Hepatopatias Parasitárias/imunologia , Monócitos/metabolismo , Óxido Nítrico/biossíntese , Omento/imunologia , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/imunologia , Células Cultivadas/metabolismo , Hipertensão Portal/imunologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Ligadura , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Omento/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenopatias/imunologia , Esplenopatias/cirurgia , Esplenose/imunologia , Esplenose/cirurgia , Transplante Autólogo , Veias/imunologia , Veias/cirurgia
16.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 39(5): 439-445, set.-out. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439893

RESUMO

Esquistossomose mansônica persiste como problema médico-social no nordeste brasileiro. Em crianças, o tratamento cirúrgico inclui esplenectomia e auto-implante esplênico. Este procedimento reduz a septicemia pós-esplenectomia. O objetivo deste estudo foi analisar a taxa de fagocitose e viabilidade de fagócitos mononucleares em portadores de esquistossomose hepatoesplênica, submetidos à cirurgia, de 1991 a 2001. Dos 22 indivíduos analisados, 11 eram portadores de esquistossomose hepatoesplênica, submetidos à esplenectomia e auto-implante esplênico (Grupo estudo) e 11 eram sadios (Grupo Controle). Os grupos tinham média de idades similar e procediam da mesma zona endêmica (Timbaúba-PE). Não se evidenciou diferença na taxa de fagocitose comparando-se o grupo controle (36,1 por cento±4,9 por cento) e o grupo estudo (33,5 por cento±5,7 por cento), p=0,2773. Todavia, a viabilidade dos fagócitos após estímulo com lipopolissacarídio foi maior (94 por cento) no grupo controle, quando comparado ao grupo estudo (65 por cento), p<0,001. Pode-se concluir que a esplenose assegura função fagocitária normal em monócitos, entretanto, os fagócitos possuem menor viabilidade frente a um estímulo nocivo e duradouro.


Mansonic schistosomiasis remains a medical-social issue in Northeastern Brazil. In children, surgical treatment includes splenectomy and spleen autoimplantation. This procedure reduces post-splenectomy sepsis. The aim of this study was to analyze the phagocyte rate and the cellular viability of monocytes in patients with hepatosplenic schistosomiasis, who underwent splenectomy and spleen autoimplantation from 1991 to 2001. Of the 22 individuals analyzed, 11 were patients who underwent splenectomy and spleen autoimplantation (Study group) and 11 were healthy individuals from the same region (Control group). Both groups presented similar mean age. No difference was found in the phagocyte rate between the control group (36.1 percent±4.9 percent) and study group (33.5 percent±5.7 percent). However, phagocyte viability after stimulation with lipopolysaccharide was higher (94 percent) in control group, when compared to the study group (65 percent), p<0.001. It is possible to hypothesize that monocytes from the study group patients presented a reduced response to the microorganism challenge, in the face of a harmful and long-lasting stimulus.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Hepatopatias Parasitárias/parasitologia , Monócitos/fisiologia , Fagocitose/fisiologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Baço/transplante , Esplenopatias/parasitologia , Estudos de Casos e Controles , Sobrevivência Celular , Estudos Transversais , Hepatopatias Parasitárias/imunologia , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Monócitos/imunologia , Estudos Prospectivos , Fagocitose/imunologia , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/imunologia , Baço/imunologia , Esplenopatias/imunologia , Esplenopatias/cirurgia , Transplante Autólogo
17.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 39(3): 283-286, maio-jun. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433396

RESUMO

Caso raro de forma tumoral da esquistossomose mansoni cerebelar diagnosticada pela biópsia, em um paciente de 15 anos, que apresentou sinais e sintomas neurológicos 60 dias antes da cirurgia. A tomografia computadorizada revelou lesão expansiva, hiperdensa, localizada no cerebelo, sugestiva de glioma. O exame histopatológico mostrou numerosos ovos de S. mansoni envolvidos por reação inflamatória granulomatosa na fase necrótico-exsudativa, confluentes, localizados principalmente na camada interna, granular, do cerebelo, formando pseudotumor no verme cerebelar e hemorragia recente na ponte. Foram medidas as áreas dos granulomas.


Assuntos
Adolescente , Animais , Humanos , Masculino , Doenças Cerebelares/parasitologia , Granuloma/parasitologia , Neuroesquistossomose/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Doenças Cerebelares/diagnóstico , Doenças Cerebelares/patologia , Doenças Cerebelares/cirurgia , Evolução Fatal , Granuloma/patologia , Neuroesquistossomose/patologia , Neuroesquistossomose/cirurgia , Esquistossomose mansoni/patologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios X
18.
Acta cir. bras ; 20(1): 9-14, jan.-fev. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-394238

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o efeito da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior, na CHP de jovens portadores de esquistossomose hepatoesplênica, que tinham se submetido a esse procedimento entre 9 e 18 anos. MÉTODOS: Quatorze pacientes com média de idade de 19,1±3,1 anos, foram incluídos no grupo pós-operatório (GI), com seguimento de 1 a 9 anos. O grupo pós-operatório (GII) consistiu de nove pacientes, média de idade de 14,0 ± 3,1 anos. Colonoscopia completa foi realizada em todos os pacientes. Pesquisaram-se lesões da CHP. RESULTADOS: Telangiectasia (GI 100 por cento vs GII 100 por cento), aumento da vascularização (GI 57,1 por cento vs GII 100 por cento), hiperemia difusa ou focal (GI 14,3 por cento vs GII 66.7 por cento), angiodisplasia (GI 7,1 por cento vs GII 33,3 por cento), e varizes retais (GI 0 por cento vs GII 55,6 por cento) foram os achados mais freqüentes. Comparando o grupo pós-operatório versus pré-operatório - c2 = 8,155 p = 0,004. CONCLUSAO: Esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda tendem a reduzir as alterações vasculares da CHP em portadores de esquistossomose hepatoesplênica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Esplenopatias/cirurgia , Esplenopatias/parasitologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esplenectomia , Veias/cirurgia , Seguimentos , Ligadura
19.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 38(1): 38-42, jan.-fev. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420212

RESUMO

Investigamos em portadores de esquistossomose hepatoesplênica após esplenectomia com ou sem auto-implante esplênico: índice de aderência, produção de superóxido (SP) e de TNF-alfa em monócitos, tratados ou não com tuftsina. Avaliamos três grupos: voluntários sadios CG (grupo controle) (n=12); esplenectomizados com auto-implante AG (n=18) e esplenectomizados sem auto-implante WAG (n=9). índice de aderência e TNF-alfa não diferiram entre os grupos. SP foi semelhante em CG e AG na 1ª hora após estimulação celular. SP foi maior em todos intervalos de tempo nos grupos CG e AG, comparados ao WAG. O tratamento com tuftsina recuperou o padrão de normalidade de SP em AG, com aumento da 1ª para a 2ª hora nos níveis do CG. O tratamento com tuftsina não alterou SP em WAG, permanecendo reduzida em todos intervalos. O auto-implante esplênico parece recuperar e manter os parâmetros imunológicos avaliados, que têm participação importante na resposta do hospedeiro às infecções.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Monócitos/fisiologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Baço/transplante , Esplenopatias/cirurgia , Estudos de Casos e Controles , Adesão Celular/imunologia , Hepatopatias Parasitárias/imunologia , Hepatopatias Parasitárias/parasitologia , Monócitos/imunologia , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/imunologia , Baço/imunologia , Esplenopatias/imunologia , Esplenopatias/parasitologia , Superóxidos/imunologia , Resultado do Tratamento , Transplante Autólogo/métodos , Tuftsina/administração & dosagem , Fator de Necrose Tumoral alfa/biossíntese
20.
Arq. gastroenterol ; 41(3): 150-154, jul.-set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392600

RESUMO

RACIONAL: No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica. Com relação ao seu tratamento, a preferência da maioria dos autores no Brasil recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada à escleroterapia endoscópica pós-operatória para tratamento dessa enfermidade. No entanto, não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado desse tratamento. OBJETIVOS: Avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia na pressão portal e também os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago. CASUíSTICA E MÉTODO: Foram estudados 19 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e hipertensão portal, com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Estes pacientes não haviam sido submetidos a tratamento prévio e foram, eletivamente, tratados cirurgicamente com desconexão ázigo-portal e esplenectomia. Durante a cirurgia, foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento, através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos a endoscopia no pré e no pós-operatório (em torno do 60º dia do pós-operatório) para avaliar, segundo classificação de Palmer, a variação do calibre das varizes esofagianas após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram queda da pressão portal, sendo a média desta queda, após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia, de 31,3 por cento. Na avaliação pós-operatória (endoscopia após cerca de 60 dias) houve redução significativa do calibre das varizes esofagianas quando comparadas ao pré-operatório. CONCLUSÃO: A desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveram queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas. Observou-se ainda que não é insignificante o risco de mortalidade e complicações graves relacionados a essa técnica.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Pressão na Veia Porta/fisiologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Varizes Esofágicas e Gástricas/fisiopatologia , Esôfago/irrigação sanguínea , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/etiologia , Período Intraoperatório , Estudos Retrospectivos , Ruptura/complicações , Ruptura/cirurgia , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Estômago/irrigação sanguínea , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA