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1.
Rev. gastroenterol. Perú ; 37(1): 94-95, ene.-mar. 2017. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-991232

RESUMO

A 62-year-old Brazilian man who lived in endemic areas of tropical diseases had an episode of hematemesis associated with portal hypertension. He used to swim in natural ponds during childhood and developed the hepatosplenic form of schistossomiasis with moderate ascites, in addition to the characteristic features of abdominal Caput Medusae. The aim of the report is highlight the role of chronic liver disease and schistossomiasis


Un hombre natural de Brasil de 62 años de edad que vivía en zonas endémicas de enfermedades tropicales presentó un episodio de hematemesis asociada con hipertensión portal. Frecuentemente se bañaba en los estanques naturales durante la infancia y desarrolló la forma hepatosplénica de la esquistosomiasis con ascitis moderada, además de los rasgos abdominales característicos de la Cabeza de Medusa. El objetivo del informe es poner de relieve el papel de la enfermedad hepática crónica y de la esquistosomiasis


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Varizes Esofágicas e Gástricas/parasitologia , Esquistossomose mansoni/complicações , Varizes Esofágicas e Gástricas/diagnóstico , Hipertensão Portal/complicações , Hipertensão Portal/diagnóstico , Hipertensão Portal/parasitologia
2.
Arq. gastroenterol ; 50(2): 153-156, abr. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-679160

RESUMO

Context Data on vascular alterations in patients with hepatosplenic schistosomiasis and portal hypertensive colopathy and changes in these after surgery to decrease portal hypertension are limited. Objective The purpose of this study was to analyse the alterations of portal hypertensive colopathy previously and 6-12 months after splenectomy and gastric devascularization. Methods Twelve patients with hepatosplenic schistosomiasis who also had upper gastrointestinal bleeding were studied prospectively. Their endoscopic findings before and 6-12 months after the surgery were analysed. In addition, mucosal biopsies from ascending colon, sigmoid colon and rectum at these time points were subjected to histological and histomorphometric assessment. It was used a control group due to lack of normal pattern of the histomorphometric measures of vessels in individuals without portal hypertension. The critical level of significance adopted in all tests was of a maximum probability error of 5%. Results Surgery did not lead to significant improvement in histological and endoscopic findings. However, on histomorphometry, there was a significant decrease in the area, diameter and thickness of the vessels in mucosa at all colonic sites. Conclusion Surgery for decompression of schistosomal portal hypertension has a beneficial effect on the associated colopathy, being best indicated in patients with gastrointestinal bleeding and esophageal varices. .


Contexto Dados em relação às alterações vasculares em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e colopatia hipertensiva portal e suas modificações após cirurgia para atenuação da hipertensão portal são restritos. Objetivo Analisar as alterações da colopatia hipertensiva portal antes e seis a 12 meses após a esplenectomia e desvascularização gástrica. Métodos Foram estudados prospectivamente 12 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e antecedente de hemorragia digestiva alta. Os achados colonoscópicos antes e após 6 a 12 meses após a cirurgia foram analisados. Nesses períodos, biopsias da mucosa do cólon ascendente, sigmóide e reto foram encaminhadas para análise histológica e histomorfométrica. Foi utilizado um grupo controle pela falta de padrão de normalidade das medidas histomorfométricas das vênulas do cólon e reto em indivíduos sem hipertensão portal. O nível de significância crítica adotado em todos os testes foi de probabilidade máxima de erro de 5%. Resultados Não foram encontradas diferenças significantes na intensidade das alterações endoscópicas e histológicas nos vasos da mucosa do cólon e reto após a cirurgia. Entretanto, houve decréscimo estatisticamente significante nas áreas, diâmetros e espessuras dos vasos estudados através da histomorfometria. Conclusão Cirurgia para descompressão da hipertensão portal esquistossomótica tem efeito benéfico na colopatia associada, sendo bem indicada nos pacientes com hemorragia digestive alta e varizes esofágicas. .


Assuntos
Humanos , Doenças do Colo/parasitologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/parasitologia , Hemorragia Gastrointestinal/parasitologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Esquistossomose mansoni/complicações , Colonoscopia , Doenças do Colo/cirurgia , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Resultado do Tratamento
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(1): 49-53, jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674142

RESUMO

RACIONAL: A esquistossomose mansônica afeta 200 milhões de pessoas em 70 países do mundo. Estima-se que 10% dos infectados evoluirão para a forma hepatoesplênica e, destes, 30% progredirão para hipertensão portal e varizes esofagogástricas, cuja expressão será através de hemorragia digestiva com mortalidade relevante no primeiro episódio hemorrágico. Múltiplas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas para prevenir o ressangramento. OBJETIVO: Avaliar o perfil evolutivo das varizes esofágicas após esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda associada à escleroterapia endoscópica na hipertensão portal esquistossomótica. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, de pacientes esquistossomóticos com antecedentes de hemorragia digestiva alta, submetidos à esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda e escleroterapia. As variáveis estudadas foram perfil evolutivo das varizes esofágicas antes e após a operação e índice de recidiva hemorrágica. RESULTADOS: Amostra foi constituída por 30 pacientes distribuídos, quanto ao gênero, em 15 doentes para cada sexo. A idade variou de 19 a 74 anos (mediana=43 anos). Houve redução do grau, calibre e red spots em todos os pacientes (p<0,05). A erradicação das varizes com escleroterapia foi alcançada em 86,7% e exclusivamente com a operação em 15,4% dos pacientes.O tempo de seguimento médio foi de 28 meses, variando de dois a 76 meses. Foram realizadas de uma a sete sessões de escleroterapia e média de três por paciente para erradicar as varizes. Quatro pacientes (13,3%) não completaram o seguimento. A recidiva hemorrágica foi de 16,7%. CONCLUSÃO: Houve redução do grau, calibre e dos red spots das varizes esofágicas em todos os pacientes.


BACKGROUND: The schistosomiasis affects 200 million people in 70 countries worldwide. It is estimated that 10% of those infected will develop hepatosplenic status and of these, 30% will progress to portal hypertension and esophagogastric varices, whose expression is through gastrointestinal bleeding with significant mortality in the first bleeding episode. Multiple surgical techniques have been developed to prevent re-bleeding. AIM: To evaluate the evolutional profile of esophageal varices after splenectomy + ligation of the left gastric vein associated with endoscopic sclerotherapy in schistosomal portal hypertension. METHODS: Prospective and observational study including schistosomiasis patients with previous history of upper digestive hemorrhage and underwent to splenectomy + ligation of the left gastric vein and sclerotherapy. The variables were: evolutional profile of esophageal varices before and after surgery and re-bleeding rate. RESULTS: The sample included 30 patients, 15 patients for each gender. The age ranged from 19 to 74 years (median = 43 years). There was a reduction in the degree, caliber and red spots in all patients (p< 0.05). The eradication of varices with sclerotherapy was achieved in 86.7% and with surgery alone in 15.4%. The mean follow-up was 28 months, ranging from two to 76 months. Were carried from one to seven sessions of sclerotherapy and the average was three per patient to eradicate varices. Four (13.3%) did not complete the follow-up. The re-bleeding rate was 16.7%. CONCLUSION: There was a reduction of the degree, caliber and red spots of esophageal varices in all patients.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Varizes Esofágicas e Gástricas/parasitologia , Varizes Esofágicas e Gástricas/terapia , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal/terapia , Esquistossomose mansoni/terapia , Escleroterapia , Esplenectomia , Ligadura , Estudos Prospectivos , Estômago/irrigação sanguínea , Veias/cirurgia
4.
Arq. gastroenterol ; 49(4): 238-244, Oct.-Dec. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-660300

RESUMO

CONTEXT: Non-derivative surgical techniques are the treatment of choice for the control of upper digestive tract hemorrhages after schistosomotic portal hypertension. However, recurrent hemorrhaging due to gastroesophagic varices is frequent. OBJECTIVE: To evaluate the outcome of treatment based on embolization of the left gastric vein to control the reoccurrence of hemorrhages caused by gastroesophagic varices in patients with schistosomiasis previously submitted to non-derivative surgery. METHODS: Rates of reoccurrence of hemorrhages and the qualitative and quantitative reduction of gastroesophagic varices in patients undergoing transhepatic embolization of the left gastric vein between December 1999 and January 2009 were studied based on medical charts and follow-up reports. RESULTS: Seven patients with a mean age of 39.3 years underwent percutaneous transhepatic embolization of the left gastric vein. The mean time between azigoportal disconnections employed in combination with splenectomy and the percutaneous approach was 8.4 ± 7.3 years, and the number of episodes of digestive hemorrhaging ranged from 1 to 7 years. No episodes of reoccurrence of hemorrhaging were found during a follow-up period which ranged from 6 months to 7 years. Endoscopic postembolization studies revealed reductions in gastroesophagic varices in all patients compared to preembolization endoscopy. CONCLUSIONS: Percutaneous transhepatic embolization of the left gastric vein in patients with schistosomiasis previously submitted to surgery resulted in a decrease in gastroesophagic varices and was shown to be effective in controlling hemorrhage reoccurrence.


INTRODUÇÃO: A cirurgia por técnicas não derivativas é o tratamento de escolha para o controle da hemorragia digestiva alta secundária à hipertensão portal esquistossomótica. Contudo, a recidiva hemorrágica em decorrência das varizes gastroesofágicas é um evento frequente. O programa de erradicação endoscópica das varizes gastroesofágicas tem o objetivo de prevenir e/ou tratar a recidiva hemorrágica, porém nem todos os doentes respondem ao tratamento. OBJETIVO: Avaliar o sucesso do tratamento de embolização da veia gástrica esquerda no controle da recidiva hemorrágica por varizes gastroesofágicas nos doentes esquistossomóticos submetidos previamente a cirurgia não derivativa. MÉTODOS: Foram estudadas, por meio de dados colhidos nos prontuários médicos e dos protocolos de seguimento ambulatorial, a incidência da recidiva hemorrágica e a diminuição quantitativa e qualitativa das varizes gastroesofágicas em detrimento das varizes gastroesofágicas dos doentes encaminhados para embolização transhepática da veia gástrica esquerda no período de dezembro de 1999 até janeiro de 2009. RESULTADOS: Sete doentes com média etária de 39,3 anos foram encaminhados para embolização percutânea transhepática da veia gástrica esquerda. O tempo médio decorrido entre a DAPE e a abordagem percutânea foi de 8,4 ± 7,3 anos e o número de episódios de hemorragia digestiva variou de um a sete neste período. Nenhum episódio de ressangramento foi verificado na população do estudo durante o período de acompanhamento, que variou de 6 meses a 7 anos. Após estudo endoscópico pós-embolização, todos os doentes apresentaram diminuição das varizes gastroesofágicas em comparação à endoscopia pré-embolização. CONCLUSÃO: A embolização percutânea transepática da veia gástrica esquerda nos doentes esquistossomóticos, previamente operados, determinou a redução das varizes gastroesofágicas e foi eficiente no controle do ressangramento para a população estudada.


Assuntos
Adulto , Humanos , Embolização Terapêutica , Varizes Esofágicas e Gástricas/terapia , Hemorragia Gastrointestinal/terapia , Hipertensão Portal/complicações , Esquistossomose mansoni/complicações , Varizes Esofágicas e Gástricas/complicações , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/parasitologia , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Estômago/irrigação sanguínea , Resultado do Tratamento , Veias
5.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 106(7): 802-807, Nov. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-606642

RESUMO

In this paper, the authors review the literature and share their experience of the principal biological markers of fibrosis for the evaluation of periportal fibrosis (PPF) caused by mansoni schistosomiasis. These biological markers are compared to diagnostic ultrasound (US) scans as means of grading PPF. We also review procollagen type I and III, collagen type IV, laminin, hyaluronic acid (HA), immunoglobulin G, platelets, aspartate aminotransferase to platelet ratio index (APRI) and gamma-glutamyl transpeptidase as markers of the disease. Although there are several good markers for evaluating PPF and portal hypertension, such as HA, platelets or APRI, none can yet replace US. These markers may, however, be used to identify patients at greater risk of developing advanced disease in endemic areas and determine who will need further care and US studies.


Assuntos
Humanos , Hipertensão Portal/diagnóstico , Cirrose Hepática/diagnóstico , Hepatopatias Parasitárias/diagnóstico , Esquistossomose mansoni/diagnóstico , Biomarcadores/sangue , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal , Cirrose Hepática/parasitologia , Cirrose Hepática , Hepatopatias Parasitárias , Sensibilidade e Especificidade , Esquistossomose mansoni
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(1): 35-40, jan.-fev. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-584125

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a morbidade e a mortalidade no tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica em pacientes portadores de inversão do diâmetro entre a veia porta e veia esplênica. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão no período entre setembro de 1993 e Janeiro de 2004. A população do estudo foi distribuída em dois grupos: a) Inversão - calibre da veia esplênica maior ou igual ao da veia porta) e b) grupo controle (calibre da veia porta maior que o da veia esplênica). Na análise estatística foram utilizados o teste t de student para diferença de médias, quiquadrado para diferença de proporções e o exato de Fisher para amostras reduzidas. RESULTADOS: 169 pacientes foram analisados com seguimento pós-operatório médio de 23,6 meses. 21 pacientes (12,4 por cento) apresentavam a veia esplênica de igual ou maior calibre que a veia porta (Inversão - grupo de estudo). A média dos diâmetros pré-operatórios das veias porta e esplênica foram, respectivamente, 1,49/1,14cm no grupo controle, e 0,98/1,07cm no grupo de inversão. O diâmetro da veia porta foi significativamente maior no grupo controle quando comparado ao grupo de inversão (p<0,05). A presença de varizes de fundo gástrico foi identificada em 33,3 por cento do grupo de inversão e em 38,5 por cento dos pacientes do grupo controle. Recidiva hemorrágica pós-operatória ocorreu em 23,1 por cento dos pacientes do grupo de inversão e em 13,4 por cento no grupo controle (p>0,05). Na avaliação pós-operatória com ultrassonografia Doppler de vasos portais, não houve casos de trombose portal no grupo de inversão, e no grupo controle a trombose portal foi identificada em 16,9 por cento dos pacientes (p<0,05). O óbito ocorreu em um (4,8 por cento) paciente do grupo inversão, e a mortalidade foi de 4,1 por cento no grupo controle (p>0,05). A média do nível sérico de plaquetas foi significativamente menor (65.950/mm□) no grupo de inversão do que no grupo controle (106.647/mm□) (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a inversão do calibre veia porta/esplênica não representa uma contraindicação ao tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica.


OBJECTIVE: To evaluate the morbidity and mortality in surgical treatment of schistosomal portal hypertension in patients with inversion of the Portal/Splenic Vein diameter ratio. METHODS: We conducted a retrospective cross-sectional study of patients undergoing surgical treatment of portal hypertension in the period between September 1993 and January 2004. The study population was divided into two groups: a) Inversion - splenic vein diameter greater than or equal to portal vein's - and b) control group (portal vein diameter greater than the splenic vein's). Statistical comparisons used the Student t test for averages difference, chi-square test for proportions difference and Fisher's exact test for small samples. RESULTS: 169 patients were analyzed, with follow-up averaging 23.6 months. Twenty-one patients (12.4 percent) had splenic vein caliber greater of equal than the portal vein's (Inversion - study group). The mean preoperative diameter of the portal and splenic veins were respectively 1.49 and 1.14 cm in the control group, and 0.98 versus 1.07 cm in the inversion group. The portal vein diameter was significantly higher in the control group when compared to the inversion group (p <0.05). Varices in the gastric fundus were found in 33.3 percent of the inversion group and in 38.5 percent of patients in the control group. Postoperative rebleeding occurred in 23.1 percent of patients in the inversion group and in 13.4 percent of the control group ones (p> 0.05). In the postoperative evaluation with Doppler ultrasonography of portal vessels, no cases of portal vein thrombosis were observed in the inversion group, whilst in the control group portal thrombosis was identified in 16.9 percent of the patients (p <0.05). Death occurred in one (4.8 percent) individual from the inversion group; mortality was 4.1 percent in the control group (p>0.05). The mean serum level of platelets was significantly lower (65,950/mm□) in the inversion group than in the controls (106,647/mm□) (p<0.05). CONCLUSION: The results suggest that the reversal of portal/splenic vein caliber ratio does not represent a contraindication to surgical treatment of schistosomal portal hypertension.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esquistossomose/cirurgia , Estudos Transversais , Tamanho do Órgão , Veia Porta/anatomia & histologia , Veia Porta , Estudos Retrospectivos , Veia Esplênica/anatomia & histologia , Veia Esplênica , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/métodos
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 427-432, set. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-529611

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a repercussão da hipertensão porta nos índices de resistência arterial ovariano, uterino e na periferia do corpo lúteo, na fase lútea média do ciclo menstrual. MÉTODOS: em estudo observacional com corte transversal, 28 portadoras de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHEO), um grupo similar de 28 pacientes não operadas (EHENO) e 29 voluntárias sadias (VS) foram submetidas à doplerfluxometria na fase lútea média do ciclo menstrual. O índice de resistência (RI) de Pourcelot foi usado como referência RI=[(S-D)/S], em que S significa o pico de velocidade sistólica, e D, o fim da diástole. Escolhia-se o melhor traçado no ramo ascendente da artéria uterina, na artéria ovariana, quando acessível, ou na artéria intraovárica. Quando da existência de corpo lúteo, o RI era medido na periferia do mesmo. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos no que diz respeito às médias dos índices de resistência das artérias ovarianas (Kruskal-Wallis-p=0,50). Foi observada a tendência de que a média dos índices de resistência da artéria uterina direita fosse maior no grupo de EHENO (Kruskal-Wallis-p<0,07); todavia, foi similar no que diz respeito à artéria uterina esquerda (Kruskal-Wallis-p=0,14). Índices de resistência arterial significativamente mais baixos foram observados na periferia do corpo lúteo, quando comparados com os índices das artérias ovarianas contra laterais em todos os grupos (Mann-Whitney-p<0,0001). CONCLUSÕES: não se demonstrou diferença entre os grupos no que diz respeito aos índices de resistência das artérias ovarianas e uterinas. A hipertensão porta em portadoras de doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica não altera o fenômeno natural de diminuição do índice de resistência arterial no ovário no qual ocorre a ovulação.


PURPOSE: to evaluate the repercussion of portal hypertension in the indexes of the ovarian, uterine and luteus body periphery arterial resistance, at the medium luteal phase of the menstrual cycle. METHODS: in an observational study with transversal cohort, 28 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni, submitted to splenectomy and ligation of the left gastric vein (HESO), a similar group of 28 patients who had not had the surgery (HESNO) and 29 healthy volunteers (HV) were submitted to Doppler fluxmetry in the medium luteal phase of the menstrual cycle. Pourcelot's resistance index has been used as RI=[(S-D)/S], in which S means the highest systolic speed, and D, the end of diastole. The best record in the ascendant branch of the uterine artery, in the ovarian artery, when accessible, or in the intraovarian artery, was chosen. When the luteus body was present, the RI was measured in its periphery. The data obtained were analyzed by Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. RESULTS: there was no significant difference among the groups, concerning the mean RI of the ovarian arteries (Kruskal-Wallis, p=0.50). There was a tendency for higher right uterine artery RI in the HESNO group (Kruskal-Wallis, p<0.07), but it was similar in the left uterine artery (Kruskal-Wallis, p=0.14). Arterial RIs significantly lower have been observed in the luteus body periphery, when compared to the contralateral ovarian arteries in all the groups (Mann-Whitney, p<0.0001). CONCLUSIONS: there was no difference among the groups, regarding the ovarian and uterine RIs. The portal hypertension in patients with hepatosplenic schistosomiasis does not affect the natural phenomenon of arterial RI decrease in the ovary where ovulation occurs.


Assuntos
Feminino , Humanos , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Fase Luteal , Hepatopatias Parasitárias/fisiopatologia , Ovário/irrigação sanguínea , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Esplenopatias/parasitologia , Esplenopatias/fisiopatologia , Artéria Uterina/fisiopatologia , Resistência Vascular , Artérias/fisiopatologia , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos
8.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 50-56, jan.-mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-513855

RESUMO

CONTEXTO: A complicação mais frequente após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia em doentes com esquistossomose mansônica hepatoesplênica é a trombose da veia porta. OBJETIVOS:Avaliar a incidência, os fatores preditivos dessa complicação, assim como, a evolução clínica, laboratorial, endoscópica e ultrassonográfica desses pacientes. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 155 doentes esquistossomóticos submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Trombose de veia porta foi observada em 52,3 por cento dos pacientes, sendo 6,5 por cento de trombose total e 45,8 por cento de trombose parcial. Os pacientes que evoluíram com trombose de veia porta apresentaram mais frequentemente diarreia no pós-operatório. Febre foi evento habitual que ocorreu em 70 por cento dos casos, mais frequente, entretanto, nos doentes com trombose total da veia porta (100 por cento). Trombose de veia mesentérica superior ocorreu em quatro doentes (2,6 por cento), sendo mais frequente entre os com trombose total da veia porta. Não se encontrou diferença estatística quanto aos parâmetros clínicos, laboratoriais, endoscópicos e recidiva hemorrágica no pós-operatório tardio, quando comparados os pacientes com e sem trombose portal. CONCLUSÕES: A trombose de veia porta no pós-operatório da desconexão ázigo-portal e esplenectomia é evento frequente, sem nenhum fator preditivo para sua ocorrência; na maioria dos casos a trombose é parcial e apresenta evolução benigna, com baixa morbidade; trombose total da veia porta está mais frequentemente associada à trombose da veia mesentérica superior, com elevada morbidade; a trombose da veia porta, parcial ou total, não acarretou complicações no período pós-operatório tardio.


CONTEXT: Portal vein thrombosis is the most frequent complication after esophagogastric devascularization and splenectomy for hepatosplenic schistosomosis. OBJECTIVE: To evaluate portal vein thrombosis in 155 patients with schistosomal portal hypertension submitted to esophagogastric devascularization and splenectomy. METHODS: We retrospectively analyzed not only the incidence and predictive factors of this complication, but also clinical, laboratorial, endoscopic and Doppler sonography outcome of these patients. RESULTS: Postoperative portal thrombosis was observed in 52.3 percent of the patients (partial in 45.8 percent and total in 6.5 percent). Postoperative diarrhea was more frequent in patients with portal vein thrombosis. Fever was a frequent postoperative symptom (70 percent) but occurred in a higher percentage when total portal vein thrombosis was present (100 percent). Superior mesenteric vein thrombosis occurred in four patients (2.6 percent) and was associated with total thrombosis of the portal vein. There was no statistical difference between patients with and without portal vein thrombosis according to clinical and endoscopic parameters during late follow-up. It was not possible to identify any predictive factor for the occurrence of this complication. CONCLUSIONS: Portal vein thrombosis is an early and frequent event after esophagogastric devascularization and splenectomy, usually partial with benign outcome and low morbidity. Total portal vein thrombosis is more frequently associated with a high morbidity complication, the superior mesenteric vein thrombosis. Long-term survival was not influenced by either partial or total portal thrombosis.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Veia Porta , Complicações Pós-Operatórias/diagnóstico , Esquistossomose/cirurgia , Esplenectomia/efeitos adversos , Trombose Venosa/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Diarreia/diagnóstico , Diarreia/epidemiologia , Febre/diagnóstico , Febre/epidemiologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Valor Preditivo dos Testes , Veia Porta/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Trombose Venosa/epidemiologia , Trombose Venosa/etiologia , Adulto Jovem
9.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 50(2): 117-119, Mar.-Apr. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-482225

RESUMO

This study was undertaken in the municipality of Bananal, São Paulo, an endemic area for schistosomiasis with a prevalence under 10 percent and low parasite load among infected individuals. Our objective was to identify the clinical forms of schistosomiasis among 109 patients in whom the disease had been diagnosed through direct fecal analysis and who had been medicated with oxamniquine at the time of the Plan for the Intensification of Schistosomiasis Control Actions (1998-2000). These patients were submitted to an abdominal ultrasonography and fecal analysis by Kato-Katz method, four years, on average, after the end of the Plan. Five patients, whose abdominal ultrasound images were compatible with either peripheral or central periportal fibrosis and portal hypertension, were identified. None of the 109 patients presented Schistosoma mansoni eggs at fecal analysis. Ultrasonography is a sensitive, noninvasive diagnostic method that allows a better identification of the extent of liver involvement in schistosomiasis cases.


Este estudo desenvolveu-se no município de Bananal, São Paulo, uma área endêmica para esquistossomose com prevalência menor que 10 por cento e baixa carga parasitária nos infectados. Teve como objetivo a identificação de formas clínicas da esquistossomose mansoni através do exame ultra-sonográfico, em 109 pacientes diagnosticados parasitologicamente e medicados com oxamniquine, durante a realização do Plano de Intensificação das Ações de Controle da Esquistossomose mansônica (1998-2000). Foram utilizadas a ultra-sonografia abdominal e exames de fezes (Kato-Katz) realizados após o término do plano, quatro anos em média. Nesta casuística, foram identificados cinco pacientes com imagens ultra-sonográficas abdominais compatíveis com fibrose periportal periférica ou central e hipertensão portal, além da negatividade de todos os exames parasitológicos nos 109 pacientes. A ultra-sonografia, um método de diagnóstico sensível e não invasivo, possibilitou a identificação de casos com comprometimento hepático em uma área de baixa endemicidade para esquistossomose mansoni.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Animais , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipertensão Portal , Cirrose Hepática , Hepatopatias Parasitárias , Esquistossomose mansoni , Brasil/epidemiologia , Doenças Endêmicas , Hipertensão Portal/parasitologia , Cirrose Hepática/tratamento farmacológico , Cirrose Hepática/parasitologia , Hepatopatias Parasitárias/tratamento farmacológico , Prevalência , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico
10.
Arq. gastroenterol ; 45(1): 11-16, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-482000

RESUMO

BACKGROUND: Presinusoidal portal hypertension with frequent episodes of upper gastrointestinal variceal bleeding are hallmarks of hepatosplenic Manson’s schistosomiasis; a clinical form that affects about 5 percent of Brazilians who are infected by Schistosoma mansoni. AIMS: To evaluate duplex sonography findings in patients with hepatosplenic Manson’s schistosomiasis with and without upper gastrointestinal variceal hemorrhage. METHODS: A cross-sectional study was performed whereby 27 consecutive patients with hepatosplenic Manson’s schistosomiasis were divided into two groups: group I (six men and six women; mean age 48.7 years) with a past history of bleeding and group II (four men and eight women; mean age 44.7 years) without a past history of upper gastrointestinal bleeding, underwent duplex sonography examination. All patients underwent the same upper gastrointestinal endoscopy and laboratory examinations. Those with signs of mixed chronic liver disease or portal vein thrombosis (three cases) were excluded. RESULTS: Group I showed significantly higher mean portal vein flow velocity than group II (26.36 cm/s vs 17.15 cm/sec). Although, as a whole it was not significant in all forms of collateral vessels (83 percent vs 100 percent), there was a significantly higher frequency of splenorenal collateral circulation type in group II compared with group I (17 percent vs 67 percent). The congestion index of the portal vein was significantly lower in group I than in group II (0.057 cm vs 0.073 cm/sec). CONCLUSION: Our duplex sonography findings in hepatosplenic Manson’s schistosomiasis support the idea that schistosomotic portal hypertension is strongly influenced by overflow status, and that collateral circulation seems to play an important role in hemodynamic behavior.


RACIONAL: Hipertensão portal pré-sinusoidal com freqüentes episódios de hemorragia digestiva alta são aspectos característicos da esquistossomose hepatoesplênica, forma clínica que acomete cerca de 5 por cento dos brasileiros com esquistossomose mansônica. OBJETIVO: Avaliar parâmetros ultra-sonográficos (modo-B e Doppler) nos hepatoesplênicos com e sem antecedentes de hemorragia digestiva. MÉTODOS: Estudo descritivo-transversal com 27 pacientes consecutivos com esquistossomose hepatoesplênica: 12 com passado de hemorragia digestiva alta (média de idade de 48,7 anos - grupo I) e 12 sem antecedentes de hemorragia digestiva alta (média de idade de 44,7 anos - grupo II). Todos foram igualmente submetidos a testes laboratoriais e endoscopia digestiva alta. Foram excluídos os doentes com hepatopatia mista e/ou trombose (três casos) ou transformação cavernosa da veia porta. RESULTADOS: O grupo I apresentou aumento significante da média de velocidade de fluxo na veia porta que o grupo II (26.36 cm/s vs 17.15 cm/s). Embora estatisticamente não significante considerando todos os tipos (100 por cento vs 83 por cento), houve maior freqüência de circulação colateral do tipo esplenorenal no grupo II (67 por cento vs 17 por cento), assim como o índice de congestão portal foi significantemente menor (0.057 vs 0.073 cm x sec) no grupo I que no grupo II. CONCLUSÃO: Os achados de dopplerfluxometria em esquistossomose hepatoesplênica sugerem que a hipertensão portal esquistossomótica é fortemente influenciada pelo hiperfluxo e a circulação colateral secundária exerce importante papel no equilíbrio hemodinâmico nestes pacientes.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas , Hemorragia Gastrointestinal , Esquistossomose mansoni , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Varizes Esofágicas e Gástricas/parasitologia , Gastroscopia , Hemorragia Gastrointestinal/parasitologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal , Hepatopatias Parasitárias/parasitologia , Hepatopatias Parasitárias , Valor Preditivo dos Testes , Índice de Gravidade de Doença , Esquistossomose mansoni/complicações , Esplenopatias/parasitologia , Esplenopatias , Ultrassonografia Doppler Dupla
11.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(1): 71-75, jan.-fev. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449174

RESUMO

Investigou-se, através da análise digital de imagens, as repercussões do tratamento cirúrgico para controle da hipertensão porta e seus efeitos na vasculatura gástrica de pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica. Foram incluídos no estudo pacientes no pré-operatório (n=5) e grupos de pacientes submetidos à intervenção cirúrgica, em diferentes períodos (0-2 anos, n=04; 2-6 anos, n=13; acima de 6 anos, n=10). Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, submetidas à rotina histológica e montadas em blocos de parafina. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo, diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados obtidos evidenciaram uma diminuição significativa da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a técnica cirúrgica ministrada ameniza, em longo prazo, as alterações histopatológicas específicas, como a hemorragia e a ectasia.


The repercussions from surgical treatment for controlling portal hypertension and its effects on the gastric vasculature of young patients with mansonic schistosomiasis were investigated by digital image analysis. The study included five patients at the preoperative stage and 27 patients who had undergone surgical intervention at different times in the past: 0-2 years ago, n=4; 2-6 years ago, n=13, and more than 6 years ago, n=10. Endoscopic biopsies were taken from the mucosa of the gastric antrum and body endoscopic mucosa and the samples underwent routine histological tests after embedding in paraffin blocks. Histological thin sections were used for histomorphometric analysis of the following parameters: mean number of vessels per field, and mean diameter and thickness of the vessel walls. The results showed that, between the patients whose operation was not more than two years ago and those whose operation was more than six years ago, there was a significant decrease in the density and diameter of the vessels. These findings give support to the concept that the surgical treatment administered decreases specific histological alterations like hemorrhage and ectasia, over the long term.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Mucosa Gástrica/patologia , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal/cirurgia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Biópsia , Seguimentos , Gastroscopia , Mucosa Gástrica/irrigação sanguínea , Hipertensão Portal/patologia , Ligadura , Esplenectomia , Esquistossomose mansoni/patologia , Resultado do Tratamento
12.
Clinics ; 60(6): 473-478, Dec. 2005. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418494

RESUMO

OBJETIVO: Durante 21 anos, realizamos mais de 200 esplenectomias subtotais para tratar diferentes condições patológicas. É fundamental conhecer os resultados pós-operatórios desse procedimento. MÉTODO: Todos os pacientes submetidos a esplenectomia subtotal foram convidados para serem submetidos a revisão. Pudemos reunir 86 pacientes operados em um período de um a vinte anos por hipertensão porta esquistossomática com sangramento prévio pelas varizes (n = 43), trauma (n = 31), doença de Gaucher (n = 4), hepatoesplenomegalia mielóide devido a mielofibrose (n = 3), retardo de desenvolvimento somático e sexual esplenomegálico (n = 2), dor intensa por isquemia esplênica (n = 2) e cistoadenoma corpocaudal pancreático (n = 1). Os pacientes foram submetidos a exame hematológico, avaliação imunológica, ultra-som, tomografia computadorizada, cintilografia e endoscopia digestiva alta. RESULTADOS: Aumento do número de leucócitos e plaquetas foram a única alteração hematológica encontrada. Não foram constatados distúrbios imunológicos. Varizes esofágicas ainda estavam presentes em pacientes operados de hipertensão porta, porém sem ressangramento. O ultra-som, a tomografia computadorizada e a cintilografia confirmaram a presença do remanescente esplênico funcionante, sem mudanças em seu tamanho.CONCLUSÃO: A esplenectomia subtotal parece ser um procedimento seguro e pode seu útil para tratar condições nas quais o baço estiver envolvido.


Assuntos
Humanos , Esplenectomia/normas , Hipertensão Portal/cirurgia , Baço/lesões , Baço , Baço , Doença de Gaucher/cirurgia , Esplenectomia/efeitos adversos , Esplenectomia/métodos , Esquistossomose/cirurgia , Seguimentos , Hipertensão Portal/parasitologia , Contagem de Leucócitos , Satisfação do Paciente , Contagem de Plaquetas , Resultado do Tratamento , Varizes/cirurgia
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(4): 233-236, jul.-ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411212

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os dados obtidos pela ultra-sonografia com doppler no pré-operatório de esquistossomóticos submetidos à desconexão ázigo-portal com esplenectomia (DAPE), calculando o índice de congestão portal, e sua correlacão com a trombose portal no pós-operatório. MÉTODOS: Foram estudados 65 pacientes submetidos à DAPE por hipertensão portal esquistossomótica com antecedente de hemorragia digestiva, divididos em dois grupos: Grupo A (28 pacientes que não desenvolveram trombose portal pós-operatória) e Grupo B (37 pacientes com trombose portal no pós-operatório). Analisaram-se através de ultra-sonografia com doppler no pré-operatório os seguintes parâmetros da veia porta: diâmetro, área, velocidade média de fluxo do sangue, fluxo de sangue, e estabeleceu-se o índice de congestão portal. RESULTADOS: O diâmetro, área e o fluxo da veia porta foram maiores no grupo B (média de 1,52 cm; 1,77 cmy e 2533,12 ml/min) em relacão ao grupo A (média de 1,33 cm; 1,44 cmy e 1609,03 ml/min) com p = 0,03; 0,03 e 0,04 respectivamente. O índice de congestão portal não foi estatisticamente significativo na comparacão dos dois grupos (p = 0,07). CONCLUSAO: O índice de congestão portal obtido no pré-operatório através da ultra-sonografia com doppler não se mostrou preditivo de trombose portal no pós-operatório dos doentes estudados.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Veia Ázigos/fisiopatologia , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Veia Porta/fisiopatologia , Esplenectomia/métodos , Trombose/fisiopatologia , Análise de Variância , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Hipertensão Portal/parasitologia , Hipertensão Portal , Período Pós-Operatório , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni , Trombose/parasitologia , Trombose , Ultrassonografia Doppler
14.
Arq. gastroenterol ; 40(1): 4-10, Jan.-Mar. 2003. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-347604

RESUMO

AIM: To evaluate the degree of influence that periportal fibrosis has on clinical development and the long term results of surgical treatment on patients with hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal hemorrhages. METHODS: During the period of 1992-1998, 111 patients underwent surgical treatment for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal hemorrhages. The degree of fibrosis was classified as: degree I - the portal spaces show a rich increase of young connective cells, a slight collagen production and a varying presence of inflammatory infiltrate. The periportal blade unchangeable (29/111); degree II - there is an expansion of the connective tissue with the emission of radial collagen septa, producing a star shaped aspect (38/111); degree III - the connective septa form bridges with other portal spaces or with the vein, with evident angiomatoid neo-formation (44/111). CONCLUSION: The patients with periportal fibrosis degree I present recurrent hemorrhages statistically less than patients with periportal fibrosis degrees II and III, and that the intensity of the periportal fibrosis is not the only pathophysiological factor of the esophageal varices, gastric varices, prevalence of post-operative portal vein thrombosis and hematological and biochemical alterations of the patients with pure mansoni schistosomiasis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Veia Porta/patologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Fibrose , Seguimentos , Hipertensão Portal/parasitologia , Hepatopatias Parasitárias/cirurgia , Recidiva , Esquistossomose mansoni/complicações , Esplenopatias/parasitologia , Esplenopatias/cirurgia
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