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2.
ACM arq. catarin. med ; 38(2): 80-89, abr.-jul. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-528902

RESUMO

Objetivo: Descrever as características pessoais, clínicas, de tratamento, evolução para óbito e correlacionar escore TIMI ao número de internaçõesem UTI e transferência para cineangicoronariografia. Métodos: estudo prospectivo transversal empacientes internados no Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão-SC, nos períodos de novembro de 2006 a abril de 2007. Resultados: A média foi de idade de 62 anos, com predominância do sexo masculino (61,9%). Da amostrade 42 pacientes, 54,8% apresentou angina instável e 45,2%; infarto agudo do miocárdio sem supra de ST. Osfatores de risco prevalentes foram em ordem decrescente de freqüência: hipertensão arterial (78,6%),hereditariedade (57,1%), tabagismo (52,4%), dislipidemia (50%) e diabetes (38,1%). A angina prévia estava presente em 42,8% dos pacientes, o IAM em 33,3% e arevascularização miocárdica prévia em 7,1%. A maioria dos pacientes apresentou o ECG normal (35,7%) e umescore TIMI de alto, moderado e baixo risco respectivamente em 4,7%, 57,1% e 38%. Os medicamentos usados na emergência em ordem decrescente de freqüência foram: Nitrato (89,7%), AAS(87,2%), oxigênio (48,7%) e morfina (37,8%). E durante a internação os resultados foram: AAS (97,6%),clopidogrel (92,8%), nitrato (87,8%), HBPM (85,7%), IECA (78,5%), betabloqueador (54,7%), estatina (52,8%), bloqueador de cálcio (11,9%) e HNF (9,5%). O escore de TIMI foi referido no prontuário de 1 paciente apenas. Conclusão: O escore TIMI foi pouco registrado nos prontuários. A taxa de mortalidade foi inferior àapresentada pela literatura. Os IECA, estatina, o clopidogrel, a heparina e o AAS durante a internação foram bem utilizados enquanto que o AAS na admissão, o betabloqueador e a estatina podem estar sendo subutilizados. Os pacientes de alto risco pelo escoreTIMI receberam atendimento intensivo na UTI mesmo não havendo significância estatística.


Objective: to describe the personal characteristic, clinical treatment, grown to death and correlate TIMI score to ICU internment or transference to the cardiaccatheterization. Methods: Was made transversal study in intern patients of the Nossa Senhora da Conceição Hospital, between November 2006 to April 2007. Results: The mean rate of age was 62 years old, with predominance of male (61,9%). From the sample 42 patients, 54,8% showed UA and 45,2% NSTEMI. The prevalence of risk factor in decrease attendance order were: arterial hypertension (78,6%), heredity (57,1%), abusive smoking ou tabagysm (52,4%),hyperlipidemia (50%), diabetes (38,1%) The previous angine was present in 42,8% of the patients, the IAM in 33,3% and the previous miocardic revascularization in 7,1%. High, moderate and low TIMI score, respectively in 4,7%, 57,1% and 38%. The medicaments used in emergence in decrease attendance order were: Nitrate(89,7%), SAA (87,2%), Oxygen (48,7%), and Morphine (37,8%), During the internment the results were: SAA (97,6%), clopidogrel (92,8%), nitrate (87,8%), LMWH (85,7%), ACEI (78,5%), â blocker (54,7%), statin(52,8%), calcium blocker (11,9%) and HNF (9,5%). Only one patient had reference to TIMI. Conclusion: The TIMI score was little register in the medical record. The mortality rate was lower than showed in the literature. The use of de ACEI, statin, o clopidogrel, heparin and the SAA during the internmentwere used, however SAA in entrance/admission, the â blocker and a statin can be poor available. The patientswith high risk by means of TIMI score received intensive attendance in the UTI service in spite of no statistic significance.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Síndrome Coronariana Aguda , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Síndrome Coronariana Aguda/metabolismo , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Síndrome Coronariana Aguda/patologia , Síndrome Coronariana Aguda/prevenção & controle , Síndrome Coronariana Aguda/reabilitação
3.
Arq. bras. cardiol ; 92(2): 135-142, fev. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511105

RESUMO

FUNDAMENTO: Ausência de técnica padronizada e monitorada para iniciar a reabilitação de pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA), na unidade coronariana. OBJETIVO: Descrever a técnica e a resposta circulatória à caminhada de 50 m (C50m). MÉTODOS: Estudo experimental, transversal, com 65 pacientes com SCA; destes 36 (54 por cento) com infarto agudo do miocárdio (IAM), Killip I; 29 (45,2 por cento) com angina instável (AI); 61,5 por cento do sexo masculino, idade 62,8 ± 12,7 anos. Caminhada com início 45 ± 23 horas pós-internamento. Mensuraram-se pressão arterial sistólica (PAS mmHg) e diastólica (PAD mmHg), freqüência cardíaca (FC bpm), duplo produto (PAS mmHg X FC bpm), saturação periférica de oxigênio (SpO2 por cento), tempo de caminhada e percepção do esforço pela escala de Borg (EB). Obtiveram-se medições nas posições supina, sentada e ortostase (fase 1 - estresse gravitacional), no final da caminhada e pós-repouso de 5 minutos (fase 2 - estresse físico). RESULTADOS: Observou-se aumento da FC ao estresse gravitacional sentado (Δ = 4,18) e em ortostase (Δ = 2,69), (p < 0,001). Houve elevação pós-caminhada da PAS (Δ = 4,84), (p < 0,001); FC (Δ = 4,68), (p < 0,001); DP (Δ = 344,97), (p = 0,004); e decréscimo da SpO2 (Δ = -1,42), (p < 0,001), com retorno dos valores basais após 5 minutos. O tempo de caminhada foi de 2'36" ± 1'17". Observou-se boa tolerância ao exercício pela EB. Resposta da PAS > 142 mmHg ao sentar associou-se com aumento significativo (p = 0,031) de 11 mmHg ao exercício em 13 pacientes com sobrepeso/obesidade e 85 por cento com hipertensão. Verificaram-se efeitos adversos em 19 (29,2 por cento) pacientes, tonturas em 23,1 por cento, com impedimento da caminhada em três deles. CONCLUSÃO: Nesta amostra, após 24 horas do evento coronariano, não se verificaram efeitos colaterais graves à C50m.


BACKGROUND: Lack of a standardized and monitored technique to start rehabilitation of patients with acute coronary syndrome (ACS) in the coronary care unit. OBJECTIVE: To describe the technique of and circulatory response to a 50-m walk (W50m). METHODS: Experimental cross-sectional study of 65 patients with ACS; of these, 36 (54 percent) with acute myocardial infarction (AMI), Killip I, 29 (45.2 percent) with unstable angina (UA), 61.5 percent males with age of 62.8 ± 12.7 years. Walk was started 45±23h after hospitalization. Parameters measured: systolic blood pressure (SBP mmHg), diastolic blood pressure (DBP mmHg), heart rate (HR bpm), double product (SBP mmHg X HR bpm), peripheral oxygen saturation (SpO2 percent), walking time, and exercise tolerance by Borg scale (BS). Measurements were taken while supine, sitting, in orthostasis (phase 1 [gravitational stress]), end of the walk, and after a 5-minute rest (phase 2 [exercise stress]). RESULTS: Increased HR in response to the sitting gravitational stress (Δ=4.18) and with orthostasis (Δ=2.69) (p<0.001) was observed. At the end of walk, there was an elevation in SBP (Δ=4.84), (p<0.001), HR (Δ=4.68), (p<0.001) and DP (Δ=344.97), (p=0.004), and a reduction in SpO2 (Δ=-1.42), (p<0.001), with return to baseline values after 5 minutes. Walking time was 2'36"±1'17", and exercise tolerance by BS was good. SBP response > 142 mmHg when sitting was associated with a significant increase (p=0.031) of 11 mmHg at exercise in 13 patients with overweight/obesity and 85 percent with hypertension. Adverse effects occurred in 19 (29.2 percent) patients and dizziness in 23.1 percent, which impaired the walk in three of them. CONCLUSION: In this sample, patients did not present severe collateral effects to W50m. 24 hours after a coronary event.


FUNDAMENTO: Ausencia de técnica estandarizada y de monitoreo para iniciarse la rehabilitación de pacientes con síndrome coronaria aguda (SCA), en la unidad coronaria. OBJETIVO: Describir la técnica y la respuesta circulatoria a la caminata de 50m (C50m)./ MÉTODOS: Estudio experimental, transversal, con 65 pacientes con SCA; el número de 36 (54 por ciento) de ellos con infarto agudo de miocardio (IAM), Killip I; un total de 29 (45,2 por ciento) con angina instable (AI); el 61,5 por ciento del sexo masculino, edad 62,8 ± 12,7 años. Caminata con inicio 45 ± 23 horas post internación. Se calcularon la presión arterial sistólica (PAS mmHg) y diastólica (PAD mmHg), la frecuencia cardiaca (FC bpm), el doble producto (PAS mmHg X FC bpm), la saturación periférica de oxígeno (SpO2 por ciento), el tiempo de caminata y la percepción del esfuerzo a través de la escala de Borg (EB). Se obtuvieron mediciones en las posiciones supina, sentada y ortostasis (fase 1 - estrés gravitacional), al final de la caminata y del post reposo de 5 minutos (fase 2 - estrés físico). RESULTADOS: Se observó un aumento de la frecuencia cardiaca (FC) al estrés gravitacional en la posición sentada (Δ = 4,18) y en ortostasis (Δ = 2,69), (p < 0,001). Hubo elevación post caminata de la PAS (Δ = 4,84), (p < 0,001); FC (Δ = 4,68), (p < 0,001); (DP) (Δ = 344,97), (p = 0,004); y descenso de la SpO2 (Δ = -1,42), (p < 0,001), con retorno de los valores basales tras 5 minutos. El tiempo de caminata fue de 2'36" ± 1'17". Se observó una buena tolerancia al ejercicio mediante la EB. Respuesta de la PAS > 142 mmHg al sentarse se asoció al aumento significativo (p = 0,031) de 11 mmHg al ejercicio en 13 pacientes con sobrepeso/obesidad y el 85 por ciento con hipertensión. Se verificaron efectos adversos en 19 (29,2 por ciento) pacientes, vértigos en el 23,1 por ciento, con interrupción de la caminata en tres de ellos. CONCLUSIÓN: En esta muestra, tras 24 horas ...


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/reabilitação , Circulação Sanguínea/fisiologia , Unidades de Cuidados Coronarianos , Teste de Esforço/métodos , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Angina Instável/fisiopatologia , Estudos Transversais , Infarto do Miocárdio/fisiopatologia , Caminhada
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