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1.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 93 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-941603

RESUMO

Diante de constantes avanços no entendimento da infecção pelo VHC e mudanças no esquema terapêutico, torna-se necessário uma melhor compreensão da cinética de biomarcadores imunológicos ao longo do tratamento triplo e a sua importância na monitoração terapêutica e no alcance da resposta virológica sustentada (RVS) pelos pacientes ao término do tratamento. Neste estudo foi realizada uma caracterização cinética dos aspectos clínico-laboratoriais, perfil de quimiocinas e micropartículas circulantes em pacientes com infecção crônica pelo VHC, antes e durante a terapia tripla com interferon peguilado, ribavirina e inibidor de protease (telaprevir ou boceprevir). Foram avaliados 20 pacientes infectados com o vírus VHC com genótipo 1 em tratamento com terapia tripla e 20 indivíduos saudáveis, doadores de sangue, que compuseram o grupo controle para o estabelecimento dos valores de referência para análise de quimiocinas e micropartículas (MPs) circulantes. As quimiocinas CCL2/MCP-1, CCL5/RANTES, CXCL8/IL-8, CXCL9/MIG e CXCL10/IP10 e MPs derivadas de eritrócitos, células endoteliais, plaquetas, leucócitos e suas subpopulações foram quantificadas em soro e plasma, respectivamente,empregando citometria de fluxo,comparando os dados antes do tratamento (AT) e durante o tratamento (DT) nassemanas 2, 4, 8, 12, 24 e 48. Nossos resultados demonstraram que 70,0% dos pacientes eram do sexo masculino e 35,0% do sexo feminino, com idade média de 58,5 anos. Dos vinte pacientes avaliados 75,0% apresentavam o genótipo 1b e 30,0% o genótipo 1a do VHC. Quatorze pacientes completaram o tratamento triplo com 86,7% de RVS. Na análise de quimiocinas, houve um aumento de CCL2 na semana 12 em comparação com AT. CXCL8 aumentou na semana 12 em comparação com AT. CXCL9 e CXCL10 diminuíram na semana 24 em relação à semana 12 DT.


Na análise da frequência de MPs, aquelas originadas de neutrófilos diminuíram nas semanas 2 e 24, em comparação com a AT, diminuíram na semana 24 em comparação com a semana 8 DT e aumentaram na semana 8 em relação à semana 2 DT. As micropartículas derivadas de monócitos diminuíram nas semanas 2, 12 e 24 em comparação com AT e aumentaram na semana 48 em relação à semana 24. As MPs derivadas de linfócitos TCD3+diminuíram nas semanas 12, 24 e 48 em comparação com AT e nas semanas 24 e 48 em relação à semana 4 DT. Já aquelasoriginadas de linfócitos TCD4+ diminuíram nas semanas 12 e 24 em comparação com AT e diminuíram na semana 12 em comparação com a semana 4 DT.


Avaliações adicionais que utilizaram ferramentas de análise de sistemas biológicos revelaram que antes do tratamento houve uma elevação de enzimas hepáticas e frequências dasMPs nos pacientes, e a freqüência de altos produtores de quimiocinas foi baixa. Após o tratamento, houve uma diminuição progressiva das enzimas hepáticas e micropartículas, que foi acompanhado por aumento de quimiocinas com um pico na semana 12 do tratamento. Na semana 24 do tratamento, houve uma redução na maioria dos biomarcadores em comparação com a frequência mostrada antes do tratamento, exceto para CCL2 e CCL5 que ainda estavam sendo secretadas ao final do tratamento. Em suma, as análises do presente estudo mostraram que houve um declínio dos marcadores de agressão hepática, dos níveis de quimiocinas e da frequência de micropartículas no decorrer do tratamento, sugerindo, em síntese, que o tratamento e a redução ou eliminação do VHC promove um ambiente imunomodulador com retorno da resposta imunológica dentro dos padrões esperados na ausência da infecção viral. Para grande maioria dos pacientes que terminaram o tratamento, esse panorama está associado ao alcance de resposta virológica sustentada e, consequentemente, ao sucesso do tratamento triplo.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Biomarcadores Farmacológicos/análise , Hepatite C/terapia , Vírus de Hepatite/patogenicidade
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 93 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-766590

RESUMO

Diante de constantes avanços no entendimento da infecção pelo VHC e mudanças no esquema terapêutico, torna-se necessário uma melhor compreensão da cinética de biomarcadores imunológicos ao longo do tratamento triplo e a sua importância na monitoração terapêutica e no alcance da resposta virológica sustentada (RVS) pelos pacientes ao término do tratamento. Neste estudo foi realizada uma caracterização cinética dos aspectos clínico-laboratoriais, perfil de quimiocinas e micropartículas circulantes em pacientes com infecção crônica pelo VHC, antes e durante a terapia tripla com interferon peguilado, ribavirina e inibidor de protease (telaprevir ou boceprevir). Foram avaliados 20 pacientes infectados com o vírus VHC com genótipo 1 em tratamento com terapia tripla e 20 indivíduos saudáveis, doadores de sangue, que compuseram o grupo controle para o estabelecimento dos valores de referência para análise de quimiocinas e micropartículas (MPs) circulantes. As quimiocinas CCL2/MCP-1, CCL5/RANTES, CXCL8/IL-8, CXCL9/MIG e CXCL10/IP10 e MPs derivadas de eritrócitos, células endoteliais, plaquetas, leucócitos e suas subpopulações foram quantificadas em soro e plasma, respectivamente,empregando citometria de fluxo,comparando os dados antes do tratamento (AT) e durante o tratamento (DT) nassemanas 2, 4, 8, 12, 24 e 48. Nossos resultados demonstraram que 70,0% dos pacientes eram do sexo masculino e 35,0% do sexo feminino, com idade média de 58,5 anos. Dos vinte pacientes avaliados 75,0% apresentavam o genótipo 1b e 30,0% o genótipo 1a do VHC. Quatorze pacientes completaram o tratamento triplo com 86,7% de RVS. Na análise de quimiocinas, houve um aumento de CCL2 na semana 12 em comparação com AT. CXCL8 aumentou na semana 12 em comparação com AT. CXCL9 e CXCL10 diminuíram na semana 24 em relação à semana 12 DT...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Biomarcadores Farmacológicos/análise , Hepatite C/terapia , Vírus de Hepatite/patogenicidade
3.
Rev. saúde pública ; 47(1): 116-122, Fev. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674847

RESUMO

As hepatites virais A, B, C, D e E - viroses sistêmicas hepatotrópicas - produzem quadros de hepatite aguda. Dependendo do agente etiológico, da carga viral e de condições do hospedeiro, podem evoluir para hepatite crônica, cirrose, câncer de fígado e formas agudas fulminantes. A versatilidade ecológica desses vírus configura uma natureza espectral e cambiante de transmissão no tempo e no espaço; potencializada pelo curso subclínico por vezes prolongado de grande parte das infecções, constitui-se em desafio epidemiológico. Com base no curso histórico dessas infecções foram descritos cenários e tendências relativas ao seu comportamento socioepidemiológico, apontando para a necessidade de superar modelos, padrões, protocolos e retornar à investigação de cada situação de saúde/doença. Ou seja, assinala para a imprescindível exploração das singularidades no sentido de desenvolver ações gerais modeladas pelas especificidades locais.


Viral hepatitis A, B, C, D and E - systemic hepatotropic viral infections - present as acute hepatitis that, depending on the etiological agent, viral load and host conditions, may evolve into chronic hepatitis, cirrhosis, liver cancer and acute fulminant disease. The ecological versatility of these viruses, their spectrum of transmission in time and space, potentialized by the sub-clinical course of a large proportion of infections, comprise an epidemiological challenge. This essay describes scenarios and tendencies in the socioepidemiologic profile, based on the history of these infections, and indicates the need to overcome patterns, models, and protocols and instead investigate each particular situation. In other words, it highlights the need to explore singularities in order to be able to develop new proposals for general actions tailored to local specificities.


Las hepatitis virales A, B, C, D y E - virosis sistémicas hepatotrópicas - producen cuadros de hepatitis aguda. Dependiendo del agente etiológico, de la carga viral y de las condiciones del hospedador, pueden evolucionar hacia hepatitis crónica, cirrosis, cáncer del hígado y formas agudas fulminantes. La versatilidad ecológica de estos virus, configura una naturaleza espectral y cambiante de transmisión en el tiempo y espacio; potencializada por el curso subclínico, a veces prolongado, constituye un desafío epidemiológico en gran parte de las infecciones. Con base en el curso histórico de estas infecciones se han descrito escenarios y tendencias relativas a su comportamiento socioepidemiológico, apuntando hacia la necesidad de superar modelos, patrones, protocolos, y retornar a la investigación de cada situación de salud/enfermedad. Es decir, señala la imprescindible exploración de las singularidades en el sentido de desarrollar acciones generales modeladas por las especificidades locales.


Assuntos
História do Século XX , Humanos , Vírus de Hepatite/patogenicidade , Hepatite Crônica , Hepatite Viral Humana , Doença Aguda , Hepatite Crônica/epidemiologia , Hepatite Viral Humana/classificação , Hepatite Viral Humana/epidemiologia , Hepatite Viral Humana/história , Hepatite Viral Humana/transmissão , Icterícia/epidemiologia
4.
Rev. chil. reumatol ; 24(1): 39-46, 2008. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-497951

RESUMO

El compromiso articular en las infecciones virales es frecuente. El potencial artritogénico de los virus es variable. Existen virus que con mayor frecuencia producen compromiso articular, como el parvovirus B19, los virus de la hepatitis B y C, el virus de la rubéola y los alfavirus. El mecanismo de daño en las artritis virales puede ser secundario a la invasión directa de la articulación por el virus mismo o bien, como consecuencia de mecanismos inmunológicos. Se manifiestan principalmente por artralgias y artritis transitorias, autolimitadas, de corta duración y con distribución similar a la artritis reumatoide. Afectan más al sexo femenino y se resuelven sin dejar secuela articular en la mayoría de los casos. Habitualmente sólo requieren manejo sintomático; por lo tanto, es fundamental distinguir las artritis virales de otras artropatías debido a las diferencias en el manejo y pronóstico. Vacunas con virus vivos atenuados, como la vacuna de la rubéola, también pueden producir cuadros articulares similares a la infección natural. Además de las artritis propiamente tales, existen otros cuadros clínicos asociados a infecciones virales que pueden producir compromiso articular y que deben tenerse presente para ser reconocidos.


Joint involvement in patients infected by a virus has been widely observed. Each virus differs in its arthritogenic potential. Certain viruses, such as parvovirus B19, hepatitis B, hepatitis C, rubella, and alphaviruses produce joint involvement with greater frequency. The pathogenesis of viral arthritis may be secondary to the direct invasion of the articulation by the virus itself or as a consequence of immune mechanisms. Clinical manifestation is typically transient, self-limiting arthritis/arthralgias, usually lasting no longer than a few weeks, and distribution is similar to that of rheumatoid arthritis. Females are more commonly affected. In most cases it is nondestructive, leaving no articular sequelae. Because of its good prognosis, usually requiring only symptomatic treatment, it is very important to differentiate viral arthritis from other arthropathies. Vaccines with live, attenuated viruses, such as the rubella vaccine, can also produce joint conditions similar to that of the natural infection. It is important for doctors to be aware that in addition to arthritis itself, there are other clinical conditions associated with viral infections that can produce joint involvement.


Assuntos
Artrite Infecciosa/virologia , Viroses/complicações , Alphavirus/patogenicidade , /patogenicidade , Vírus de Hepatite/patogenicidade , Vírus da Rubéola/patogenicidade
6.
In. Focaccia, Roberto. Tratado de hepatites virais. São Paulo, Atheneu, 2002. p.405-410, ilus, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-334848
8.
In. Focaccia, Roberto. Tratado de hepatites virais. São Paulo, Atheneu, 2002. p.483-513, ilus, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-334859
10.
Braz. j. med. biol. res ; 31(8): 1035-48, Aug. 1998. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-216826

RESUMO

Hepatitis viruses belong to different families and have in common a striking hepatotropsin and restrictions for propagation in cell culture. The transmissibility of hepatitis is in great part limited to non-human primates. Enterically transmitted hepatitis viruses (hepatitis A virus and hepatitis E virus) can induce hepatitis in a number of OLD World and New Worls monkey species, while the host range of non-human primates susceptible to hepatitis viruses transmitted by the parenteral route (hepatitis B virus, hepatitis C virus and hepatitis delta virus) is restricted to few species of Old World monkeys, especially the chimpanzee. Experimental studies on non-human primates have provided an invaluable source of information regarding the biology and pathogenesis of these viruses, and represent a still indispensable tool for vaccine and drug testing.


Assuntos
Animais , Cebidae , Cercopithecidae , Modelos Animais de Doenças , Vírus de Hepatite/patogenicidade , Hepatite Viral Animal/transmissão , Vírus de Hepatite/imunologia , Vírus de Hepatite/fisiologia , Hepatite Viral Animal/virologia , Replicação Viral
15.
JCPSP-Journal of the College of Physicians and Surgeons Pakistan. 1995; 5 (1): 2-3
em Inglês | IMEMR | ID: emr-95766
17.
Rev. gastroenterol. Méx ; 58(2): 154-63, abr.-jun. 1993. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-196092

RESUMO

En las últimas tres décadas se han desarrollado conocimientos de biología, historia natural y serología que permiten detectar con precisión a los diferentes virus productores de hepatitis viral; gracias a ello es posible detectar el estado agudo o crónico de la infección, los niveles de replicación, la respuesta terapéutca e incluso intuir el pronóstico. Los métodos serológicos habituales son técnicamente sencillos, rápidos y de fácil interpretación. Nuevos avances en biología molecular han permitido la detección de mutantes y serotipos virales diferentes y la determinación de marcadores a niveles genómicos, sugiriendo que estamos en el umbral de una nueva etapa de conocimiento en hepatopatía viral.


Assuntos
Hepatite D/diagnóstico , Vírus de Hepatite/patogenicidade , Testes Sorológicos
18.
In. Bianco, Nicolas; Machado, Irma. Inmunología clínica, 89. s.l, Fondo Editorial CONICIT, 1989. p.133-6, tab.
Monografia em Espanhol | LILACS | ID: lil-95332

RESUMO

El conocimiento de la genética molecular de los hepadenavirus ha permitido la profundización de la patogénesis de la infección ocasionada por el virus B. La aplicación de la tecnología de biología molecular tanto en humanos como modelos experimentales y naturales de esta infección, ha contribuido a comprender mejor el potencial oncogénico de dicho virus, como de su capacidad inductora de enfermedad hepática crónica. Asimismo, estudios seroepidemiológicos realizados en otros cortes poblacionales venezolanos confirman la prevalencia ya descrita para el VHB


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Vírus de Hepatite/epidemiologia , Vírus de Hepatite/patogenicidade
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