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1.
São Paulo; s.n; 2010. 71 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-595094

RESUMO

A ingestão de folato é inversamente associada com o risco de diversos cânceres. Apesar da deficiência dessa vitamina ser classicamente considerada fator de risco para câncer de fígado, não existem estudos avaliando o efeito da suplementação com ácido fólico (AF) durante as etapas iniciais da hepatocarcinogênese. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da suplementação com AF continuamente durante as etapas de iniciação e seleção/promoção da hepatocarcinogênese em ratos. Os animais receberam diariamente 0,08 mg (grupo AF8) ou 0,16 mg (grupo AF16) de AF/100 g de peso corpóreo ou água (grupo controle [GC]). Após duas semanas de tratamento, todos os animais foram submetidos ao modelo de hepatocarcinogênese do “Hepatócito Resistente” (iniciação com dietilnitrosamina, seleção/promoção com 2-acetilaminofluoreno e hepatectomia parcial a 70%). A eutanásia dos animais ocorreu após 8 semanas de tratamento. Quando comparado ao GC, o grupo AF16, mas não o AF8, apresentou menores nódulos macroscópicos (p<0,05), menor (p<0,05) número de lesões pré-neoplásicas (LPN) persistentes, maior (p<0,05) número de LPN em remodelação, menor (p<0,05) proliferação celular nas LPN persistentes, menos (p<0,05) danos no DNA hepático e tendência (p<0,10) a apresentar menor expressão de c-myc em LPN microdissecadas. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre os grupos experimentais com relação à indução de apoptose nas LPN persistentes e em remodelação bem como no padrão de metilação global do DNA em LPN microdissecadas. Em resumo, a suplementação com AF durante as etapas iniciais da hepatocarcinogênese resultou em atividade quimiopreventiva de forma dose-efeito. Alteração no fenótipo das LPN, inibição de danos no DNA hepático e da expressão de c-myc representam relevantes efeitos celulares e moleculares dessa vitamina.


Dietary intake of folate is inversely associated with the risk of several malignancies. Although folate deficiency is associated with liver cancer, there is no data on folic acid (FA) supplementation during hepatocarcinogenesis. The aim of the present study was to evaluate the effect of FA supplementation during early hepatocarcinogenesis. Rats receiving daily 0.08 mg (FA8 group) or 0.16 mg (FA16 group) of FA/100 g body weight or water (CO group, controls) were used. After a 2 week-treatment, all animals were submitted to the resistant hepatocyte model of hepatocarcinogenesis (initiation with diethylnitrosamine, selection/promotion with 2-acetylaminofluorene and partial hepatectomy). All animals were euthanized after 8 weeks of treatment. When compared to CO group, FA16 group, but not FA8 group, presented: smaller (p < 0.05) macroscopic nodules; reduced (p < 0.05) number of persistent and increased (p < 0.05) number of remodeling preneoplastic lesions (PNL); reduced (p < 0.05) cell proliferation in persistent PNL; decreased (p < 0.05) hepatic DNA damage; and a tendency (p < 0.10) of decreased c-myc expression in microdissected PNL. No differences (p > 0.05) were observed between CO, FA8 and FA16 groups regarding apoptosis in both persistent and remodeling PNL, and global DNA methylation pattern in microdissected PNL. In conclusion, FA supplementation during early hepatocarcinogenesis resulted in a dose-response chemopreventive activity. Reversion of PNL phenotype and inhibition of DNA damage and of c-myc expression represent relevant FA cellular and molecular effects.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Adulto Jovem , Ácido Fólico/imunologia , Suplementos Nutricionais , Prevenção de Doenças , Tratamento Farmacológico , Neoplasias Hepáticas/genética , Reações Bioquímicas , Ciências da Nutrição , Vitaminas na Dieta/uso terapêutico
2.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 34(2): 11-26, ago. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-526501

RESUMO

The participation of reactive oxygen species and reactive nitrogen speciesin hypertension is a well recognized fact. As vitamins C and E are knownto possess antioxidant activity by scavenging reactive oxygen and nitrogen species, this study aimed at describing the intake of vitamins C and E in a group with hypertension and normal blood pressure along with previous data on oxidative stress in these populations, that was evaluated as positive for the fi rst group. We investigated seven reports on 24 h-dietary recalls, 19 of which presented hypertension and 20 had normal blood pressure. The intake of total calories, carbohydrates, proteins, lipids and vitamins C and E compared with the DRIs were analyzed, together with the evaluation of the intake of servings of fruits and vegetables compared with the recommendations of the Food Guide for the Brazilian Population. The variability of the diet was assessed by the coeffi cients of intra-individual and intra-group variations and, also, the variation between groups. There was no signifi cant variation in energy intake in both groups, and the distribution of macronutrients was considered appropriate for the majority of the individuals. The group with hypertension showed greater variation and lower mean intake of vitamin C and greater mean intake and lower variation of vitamin E. Although this profi le of intake may be related to oxidative stress, the complexity of the antioxidant system in human body does not allow the establishment of an association of this diet profi le with the presence of redox imbalance in this group, even if reasonable.


La participación de especies reactivas de oxigeno y nitrógeno en la hipertensión es un hecho bien reconocido. Como las vitaminas C y E ejercen actividad antioxidante al capturar especies reactivas de oxigeno y nitrógeno (ERON) el presente estudio tuvo como objetivo describir laingestión de tales vitaminas en dos grupos: uno de hipertensos y otro de no hipertensos, los cuales habían sido sometidos previamente a un estudiodel estrés oxidativo que fue detectado solamente en el grupo de hipertensos. Fueron evaluados siete recordatorios de ingestión de alimentos, de 24 horas de 19 individuos hipertensos y de 20 no hipertensos. La ingestión de calorías totales, carbohidratos, proteínas, lípidos y vitaminas C y E fue analizada, comparándose la ingestión de estas dos últimas con las DRIs. También fue evaluada la ingestión de porciones de frutas, legumbres y verduras comparada con las recomendaciones del Guía Alimentar para la Población Brasileña. La variabilidad de la dieta fue evaluada por medio de coefi cientes devariación intraindividual, intra-grupos y entre grupos. No hubo variación significativa de ingestión de energía en cualquiera de los grupos,siendo la distribución de macronutrientes adecuada para la mayoría de los individuos. El grupo de hipertensos presentó menor ingestión y mayor variabilidad de vitamina C y mayor ingestión y menor variabilidad de vitamina E. A pesar de que tal perfi l de ingestión puede estarrelacionado con el estrés oxidativo, la complejidad del sistema antioxidante en el organismo humano no permite establecer una asociación de ese perfi l de dieta con la presencia del desequilibrio redox en ese grupo, aún siendo pertinente.


A participação de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio na hipertensão é fato bem reconhecido. Como as vitaminas C e E exercematividade antioxidante, ao capturar espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERON), o presente estudo teve como objetivo descrever aingestão de tais vitaminas em dois grupos: de hipertensos e de não hipertensos, estudados anteriormente quanto ao balanço redox, sendoconstatado estresse oxidativo no primeiro grupo. Foram avaliados sete inquéritos dietéticos do tipo recordatório de 24 horas de 19 indivíduoshipertensos e 20 indivíduos não hipertensos. A ingestão de calorias totais, carboidratos, proteínas, lipídios e das vitaminas C e E foi analisada, comparando-se a ingestão das duas últimas com as DRIs. Foi avaliada, ainda, a ingestão de porções de frutas, legumes e verduras, comparando-a com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira.A variabilidade da dieta foi avaliada por meio de coefi cientes de variação intraindividual, intragrupos e entre grupos. Não houve variaçãosignificativa de ingestão de energia em qualquer dos grupos, sendo a distribuição de macronutrientes adequada para a maioria dosindivíduos. O grupo de hipertensos apresentou menor ingestão e maior variabilidade de vitamina C e maior ingestão e menor variabilidade de vitamina E. Apesar de tal perfi l de ingestão poder estar relacionado como estresse oxidativo, a complexidade do sistema antioxidante no organismo humano não permite estabelecer uma associação desse perfi lde dieta com a presença do desbalanço redox nesse grupo, mesmo sendo pertinente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antioxidantes , Interpretação Estatística de Dados , Hipertensão/terapia , Estresse Oxidativo , Vitaminas na Dieta/uso terapêutico , Ácido Ascórbico , Suplementos Nutricionais , Vitamina E
3.
Cochabamba; s.n; s.f. 12 p. ilus.
Não convencional em Espanhol | LILACS | ID: lil-202231

RESUMO

El presente trabajo de investigación es un estudio prospectivo longitudinal comparativo realizado en pacientes desnutridos graves con marasmo, Kwahiokor y desnutrición mixta internados en el Departamento de Pediatría del Hospital Materno Infantil Germán Urquidi en sala de medicina III-IV recibieron una dieta calculada a libre demanda con suplemento de zinc, cobre, hierro, y multivitaminas. Los 14 niños del grupo comparativo del CRIN recibierón una dieta estandarizada con suplemento de zinc, hierro y multivitaminas. Los resultados fueron comparados atraves de los indicadores antrométricos Peso/Edad y Peso/Talla. Para el indicador Talla/Edad no hubo variación, por esta razón no se tomo en cuenta. De los 10 niños internados en la sala de medicina III-IV 7 niños permanecen a los 30 dias y 4 niños a los 45 dias. Los 14 niños del CRIN recibieron realimentación nutricional durante 60 dias. Para el indicador Peso/Edad en el grupo de medicina III-IV hay una mejoria pero el promedio a los 45 dias todavia pueden estar considerados como desnutridos graves. En el grupo comparativo del CRIN se nota una mejoria mas rapida consiguiendo a los 60 dias valores casi normales. Para el indicador Peso/Talla se nota una mejoria para ambos grupos, notando valores normales para los 45 dias y 60 dias respectivos. Los niños realimentados con dieta estandarisasda en el CRIN logran su recuperación a valores normales ya a los 30 dias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adolescente , Minerais na Dieta , Minerais na Dieta/uso terapêutico , Vitaminas na Dieta , Vitaminas na Dieta/uso terapêutico , Distúrbios Nutricionais/tratamento farmacológico , Estudos Longitudinais , Estudos Prospectivos
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