ABSTRACT
Foram estudados 100 pacientes com idade superior a 65 anos, sendo 79 mulheres e 21 homens, com média de idade de 74,5 anos, divididos em dois grupos: 47 com glicemia de jejum normal (GJN), ou seja, com níveis glicêmicos de 70 a 99 mg/dl, e 53 com valores de glicemia entre 100 e 110 mg/dl, valores anteriormente considerados normais e que foram reclassificados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, em glicemia de jejum alterada (GJA). Foram excluídos os doentes que tinham glicemia de jejum superior a 110 mg/dl, e os portadores de diabetes mellitus tipo 2. Todos os pacientes foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g de glicose, sendo considerados alterados aqueles com valores após 120 mim acima de 140 mg/dl; realizadas as dosagens de colesterol tota, HDL-c, triglicérides; verificado pressão arterial, circunferência abdominal (CA), peso e altura para cálculo de IMC. Para caracterização da SM foram empregadas as recomendações da Federação Internacional de Diabetes. O estudo estatístico constou do teste de Mann Whitney para comparação entre os grupos GJN e GJA, quanto às variáveis quantitativas: idade, HDL-colesterolemia, trigliceridemia, TOTG, CA e IMC. Foi empregado também o teste de associação pela estatística 2 para comparação entre os grupos GJN e GJA quanto ao gênero, hipertensão arterial, TOTG e SM (AU)
Subject(s)
Glycemic Index , Fasting , Glucose Metabolism Disorders , AgedABSTRACT
Estudados 50 pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos, portadores de tolerância à glicose diminuída, isto é, pacientes que foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75g de glicose e que apresentaram valores após 120 min acima de 140 mg/dl. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 16 com glicemia de jejum normal (GJN), ou seja, com níveis glicêmicos de 70 a 99 mg/dl, e 34 com glicemia de jejum entre 100 e 110 mg/dl, valores anteriormente considerados normais e que foram reclassificados pela Sociedade Brasileira de Diabetes como glicemia de jejum alterada (GJA). Para o diagnóstico de síndrome metabólica foram adotadas as recomendações da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O tratamento estatístico empregado foi o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre a síndrome metabólica e glicemia de jejum. A proporção da presença de síndrome metabólica foi maior no grupo de pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 110 mg/dl, devendo ser estes pacientes melhor avaliados quanto à presença de outros fatores de risco cardiovascular como dislipidemia, hipertensão e cintura abdominal (AU)
Subject(s)
Glycemic Index , Glucose Metabolism Disorders , Lipid Metabolism Disorders , Aged, 80 and over , AgedABSTRACT
As doenças cardiovasculares se destacam entre idosos nonagenários e centenários, o que condiz com a literatura. O quadro demencial associado também tem grande relevância nesses pacientes, por consequinte os medicamentos para essas patologias são os mais utilizados. É importante se atentar à polifarmácia devido ao risco de iatrogenia. Por fim, apesar das comorbidades e baixa funcionalidade, a maioria recebe cuidados familiares (AU)
Subject(s)
Health of the Elderly , Health Services for the AgedABSTRACT
Objetivos: demonstrar efeito cardiovascular provocado por inibidor da acetilcolinesterase (IAChE), potencializado pelo uso associado de beta bloqueador adrenérgico. Materiais e métodos: paciente M.R., 80 anos, sexo masculino, internado com quadro de rebaixamento do nível de consciência. Apresentava-se ictérico, hipotenso (PA: 80x50 mmHg) e bradicárdico (FC: 36bpm). Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas, em 2 tempos, sem sopro. Pulmão e abdome sem alterações. Sem déficit focal e sem sinais meníngeos. Antecedentes de etilismo e tabagismo. Portador de hepatopatia crônica, hipotiroidismo, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência renal crônica e síndrome demencial tipo Alzheimer. Fazia uso de Inibidor de ECA, Levotiroxina, Ácido fólico, Omeprazol, Diuréticos, Tiamina, Beta bloqueador e um, IAChE, ECG: bradicardia sinusal, FC: 36 bpm, Hemograma: discreta anemia macrocítica; leucograma sem alterações e plaquetopenia: 72000, Creatinina: 2,4mg/dl, Uréia: 125 mg/dl, Sódio: 134mmol/L, Potássio: 5,3 mmol/L . Glicemia: 97 mg/dl, Enzimas cardíacas normais. TGO: 97 U/L, TGP: 75 U/L, DHL: 249 U/L, Bilirrubina total: 1,45 mg/dl, Bilirrubina direta: 0,61 mg/dl , Bilirrubina indireta: 0,84 mg/dl, TAP: 16,1 seg, AP: 67%, INR:1,34, Proteínas totais: 5,9 g/dl, Albumina 2,3 g/dl, TSH: 3,4 mUl/ml. O beta bloqueador foi suspenso no dia da internação, porém o paciente manteve-se bradicárdico. Dois dias após, o IAChE foi suspenso. Conclusão: a freqüência de efeitos cardiovasculares associados aos IAChEs são: vertigem e síncope (1 a 10%), bradicardia, arritmias atriais, infarto do miocárdio, angina, convulsões (0,01 a 1%), bloqueio não atrial e atrioventricular (0,001 a 0,1%). Revisões revelam que a incidência de efeitos colaterais cardiovasculares são raros com o uso dos IAChEs (AU)
Subject(s)
Cholinesterase Inhibitors/administration & dosage , Heart , AgedABSTRACT
A decisão de anticoagular ou não idosos com mais de 75 anos de idade deve ser baseada nas comorbidades que elevam o risco de embolia e naquelas que aumentam o risco de complicações hemorrágicas. Em nosso estudo, não observamos nenhum caso de sangramento maior, como por exemplo acidente vascular encefálico hemorrágico. Entretanto recomenda-se que o tratamento seja mais cauteloso em idosos, com doses iniciais menores e controle mais rigoroso. Estudos mostram que a aderência ao tratamento é a mesma entre idosos e a população geral, porém a polifarmácia e o déficit cognitivo podem contribuir para o controle inadequado, má aderência e aumento do número de complicações. Deste modo os riscos e benefícios da anticoagulação oral em idosos devem ser analisados focando as condições sociais, cognitivas e clínicas dos pacientes. A anticoagulação oral demonstrou ser segura em pacientes idosos com indicação precisa (AU)
Subject(s)
Warfarin/administration & dosage , Warfarin/therapeutic use , AgedABSTRACT
Foram analisados prontuários de 66 pacientes idosos nonagenários e centenários que internaram no serviço, sendo 42 (63,6%) mulheres e 24 (36,3%) homens. A média de idade foi de 93,81 anos + desvio padrão de 3,37. Somente 7,5% tinham idade acima de 100 anos. Em 75,5%, ocorreu uma única internação em 2008, 19,6% internaram 2 vezes e 4,5% mais de 3 internações. A média de dias internados foi de 18 dias + desvio padrão de 29,07. As principais causas de internação foram: ITU (27,2%), Broncopneumonia (24,2%) e Fraturas (16,6%). Somente 12,1% dos pacientes receberam suporte invasivo e 13,6% já estavam em cuidados paliativos. Úlceras de pressão foram identificados em 21,2% dos pacientes. A maioria tinha quadro demencial (51,5%) e dependência para ABVD's (60,6%). A alta hospitalar ocorreu em 63,6% e o número de óbitos foi de 36,3%, em que a principal causa encontrada foi Sepse (AU)
Subject(s)
Inpatients , Aged, 80 and over , Geriatric AssessmentABSTRACT
Foram avaliados 50 pacientes, 35 (70%) mulheres e 15 (30%) homens, com média de idade de 77,74 anos. Não houve diferença entre os grupos em relação ao índice de Pfeffer. O QOL-AD mostrou diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem depressão. Conclusão: a depressão é um fator importante de piora da qualidade de vida em idosos com demência de leve a moderada intensidade e deve ser tratada também nesses pacientes (AU)
Subject(s)
Quality of Life , Aged , Depression/diagnosis , Depression/therapy , Dementia/diagnosis , Dementia/therapyABSTRACT
Foram estudados 100 pacientes com idade superior a 65 anos, sendo 79 mulheres e 21 homens, com média de idade de 74,5 anos, divididos em dois grupos: 47 com glicemia de jejum normal (GJN), ou seja, com níveis glicêmicos de 70 a 99 mg/dl, e 53 com valores de glicemia entre 100 e 110 mg/dl, valores anteriormente considerados normais e que foram reclassificados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, em glicemia de jejum alterada (GJA). Foram excluídos os doentes que tinham glicemia de jejum superior a 110 mg/dl, e os portadores de diabetes mellitus tipo 2. Todos os pacientes foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g de glicose, sendo considerados alterados aqueles com valores após 120 mim acima de 140 mg/dl; realizadas as dosagens de colesterol tota, HDL-c, triglicérides; verificado pressão arterial, circunferência abdominal (CA), peso e altura para cálculo de IMC. Para caracterização da SM foram empregadas as recomendações da Federação Internacional de Diabetes. O estudo estatístico constou do teste de Mann Whitney para comparação entre os grupos GJN e GJA, quanto às variáveis quantitativas: idade, HDL-colesterolemia, trigliceridemia, TOTG, CA e IMC. Foi empregado também o teste de associação pela estatística 2 para comparação entre os grupos GJN e GJA quanto ao gênero, hipertensão arterial, TOTG e SM
Subject(s)
Aged , Fasting , Glucose Metabolism Disorders , Glycemic IndexABSTRACT
Estudados 50 pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos, portadores de tolerância à glicose diminuída, isto é, pacientes que foram submetidos ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75g de glicose e que apresentaram valores após 120 min acima de 140 mg/dl. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 16 com glicemia de jejum normal (GJN), ou seja, com níveis glicêmicos de 70 a 99 mg/dl, e 34 com glicemia de jejum entre 100 e 110 mg/dl, valores anteriormente considerados normais e que foram reclassificados pela Sociedade Brasileira de Diabetes como glicemia de jejum alterada (GJA). Para o diagnóstico de síndrome metabólica foram adotadas as recomendações da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O tratamento estatístico empregado foi o teste exato de Fisher para avaliar a associação entre a síndrome metabólica e glicemia de jejum. A proporção da presença de síndrome metabólica foi maior no grupo de pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 110 mg/dl, devendo ser estes pacientes melhor avaliados quanto à presença de outros fatores de risco cardiovascular como dislipidemia, hipertensão e cintura abdominal
Subject(s)
Aged , Glucose Metabolism Disorders , Glycemic Index , Lipid Metabolism DisordersABSTRACT
As doenças cardiovasculares se destacam entre idosos nonagenários e centenários, o que condiz com a literatura. O quadro demencial associado também tem grande relevância nesses pacientes, por consequinte os medicamentos para essas patologias são os mais utilizados. É importante se atentar à polifarmácia devido ao risco de iatrogenia. Por fim, apesar das comorbidades e baixa funcionalidade, a maioria recebe cuidados familiares
Subject(s)
Health of the Elderly , Health Services for the AgedABSTRACT
Objetivos: demonstrar efeito cardiovascular provocado por inibidor da acetilcolinesterase (IAChE), potencializado pelo uso associado de beta bloqueador adrenérgico. Materiais e métodos: paciente M.R., 80 anos, sexo masculino, internado com quadro de rebaixamento do nível de consciência. Apresentava-se ictérico, hipotenso (PA: 80x50 mmHg) e bradicárdico (FC: 36bpm). Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas, em 2 tempos, sem sopro. Pulmão e abdome sem alterações. Sem déficit focal e sem sinais meníngeos. Antecedentes de etilismo e tabagismo. Portador de hepatopatia crônica, hipotiroidismo, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência renal crônica e síndrome demencial tipo Alzheimer. Fazia uso de Inibidor de ECA, Levotiroxina, Ácido fólico, Omeprazol, Diuréticos, Tiamina, Beta bloqueador e um, IAChE, ECG: bradicardia sinusal, FC: 36 bpm, Hemograma: discreta anemia macrocítica; leucograma sem alterações e plaquetopenia: 72000, Creatinina: 2,4mg/dl, Uréia: 125 mg/dl, Sódio: 134mmol/L, Potássio: 5,3 mmol/L . Glicemia: 97 mg/dl, Enzimas cardíacas normais. TGO: 97 U/L, TGP: 75 U/L, DHL: 249 U/L, Bilirrubina total: 1,45 mg/dl, Bilirrubina direta: 0,61 mg/dl , Bilirrubina indireta: 0,84 mg/dl, TAP: 16,1 seg, AP: 67%, INR:1,34, Proteínas totais: 5,9 g/dl, Albumina 2,3 g/dl, TSH: 3,4 mUl/ml. O beta bloqueador foi suspenso no dia da internação, porém o paciente manteve-se bradicárdico. Dois dias após, o IAChE foi suspenso. Conclusão: a freqüência de efeitos cardiovasculares associados aos IAChEs são: vertigem e síncope (1 a 10%), bradicardia, arritmias atriais, infarto do miocárdio, angina, convulsões (0,01 a 1%), bloqueio não atrial e atrioventricular (0,001 a 0,1%). Revisões revelam que a incidência de efeitos colaterais cardiovasculares são raros com o uso dos IAChEs
Subject(s)
Aged , Cholinesterase Inhibitors/administration & dosage , HeartABSTRACT
A decisão de anticoagular ou não idosos com mais de 75 anos de idade deve ser baseada nas comorbidades que elevam o risco de embolia e naquelas que aumentam o risco de complicações hemorrágicas. Em nosso estudo, não observamos nenhum caso de sangramento maior, como por exemplo acidente vascular encefálico hemorrágico. Entretanto recomenda-se que o tratamento seja mais cauteloso em idosos, com doses iniciais menores e controle mais rigoroso. Estudos mostram que a aderência ao tratamento é a mesma entre idosos e a população geral, porém a polifarmácia e o déficit cognitivo podem contribuir para o controle inadequado, má aderência e aumento do número de complicações. Deste modo os riscos e benefícios da anticoagulação oral em idosos devem ser analisados focando as condições sociais, cognitivas e clínicas dos pacientes. A anticoagulação oral demonstrou ser segura em pacientes idosos com indicação precisa
Subject(s)
Aged , Warfarin/administration & dosage , Warfarin/therapeutic useABSTRACT
Foram analisados prontuários de 66 pacientes idosos nonagenários e centenários que internaram no serviço, sendo 42 (63,6%) mulheres e 24 (36,3%) homens. A média de idade foi de 93,81 anos + desvio padrão de 3,37. Somente 7,5% tinham idade acima de 100 anos. Em 75,5%, ocorreu uma única internação em 2008, 19,6% internaram 2 vezes e 4,5% mais de 3 internações. A média de dias internados foi de 18 dias + desvio padrão de 29,07. As principais causas de internação foram: ITU (27,2%), Broncopneumonia (24,2%) e Fraturas (16,6%). Somente 12,1% dos pacientes receberam suporte invasivo e 13,6% já estavam em cuidados paliativos. Úlceras de pressão foram identificados em 21,2% dos pacientes. A maioria tinha quadro demencial (51,5%) e dependência para ABVD's (60,6%). A alta hospitalar ocorreu em 63,6% e o número de óbitos foi de 36,3%, em que a principal causa encontrada foi Sepse
Subject(s)
Geriatric Assessment , InpatientsABSTRACT
Foram avaliados 50 pacientes, 35 (70%) mulheres e 15 (30%) homens, com média de idade de 77,74 anos. Não houve diferença entre os grupos em relação ao índice de Pfeffer. O QOL-AD mostrou diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem depressão. Conclusão: a depressão é um fator importante de piora da qualidade de vida em idosos com demência de leve a moderada intensidade e deve ser tratada também nesses pacientes