Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 141-141, abr-jun. 2024. graf
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561731

ABSTRACT

FUNDAMENTOS: A prevenção de acidente vascular encefálico é uma das prioridades no tratamento da fibrilação atrial (FA). Devido ao alto custo dos anticoagulantes diretos, os antagonistas da vitamina K (AVK) representam importante estratégia terapêutica oferecida pelo SUS aos pacientes com FA no Brasil. Entretanto, os preditores de desfechos clínicos relevantes foram pouco estudados no mundo real. O objetivo do estudo foi identificar a incidência e os preditores independentes de morte cardiovascular, eventos tromboembólicos, sangramento maior e não-maior clinicamente relevante, em pacientes com FA tratados com AVK. MÉTODOS: Coorte prospectiva de pacientes com FA recebendo ≥1 ano de varfarina ou femprocumona, incluídos em 2017/2018 e seguidos até 2019. Foram classificados como FA valvar ou não valvar de acordo com as diretrizes vigentes à época. Os desfechos clínicos foram morte cardiovascular, eventos tromboembólicos, sangramento maior e não maior clinicamente relevante, separadamente e como desfecho composto, e adjudicados de forma independente. Foram coletados o tempo na faixa terapêutica (TFT), os escores CHADS2, CHA2DS2-VASc, HAS-BLED e SAMe-TT2R2. RESULTADOS: Foram incluídos 1.350 pacientes, com idade média de 69,2 (±11,8) anos e 53,6% do sexo feminino, e seguimento de 17 (15-19) meses. A mediana do TFT foi 65%. Prevalência de comorbidades foi elevada e 38,4% apresentavam doença reumática. Incidência anual de eventos tromboembólicos e morte cardiovascular foi 4,4% e preditores foram tromboembolismo prévio (HR 2,12 [IC95% 1,22-3,67], TFT <50% (HR 1,98 [IC95% 1,16-3,37]) e taxa de filtração glomerular (TFG) <45mL/min/1,73m2 (HR 2,76 [IC95% 4,82-1,58]). Sangramento maior e não-maior clinicamente relevante foram 3,24%/ano (IC95% 2,47-4,14), e preditores foram sangramento prévio (HR 2,60 [IC95% 1,47- 4,61]) e prótese valvar mecânica (HR 1,91 [IC95% 1,15-3,15]). A incidência do desfecho composto por eventos tromboembólicos e hemorrágicos foi 8,7%/ano e preditores foram sangramento prévio (HR 1,70 [IC95% 1,07-2,70]), TFT <41% (HR 1,79 [IC95% 1,11-2,86]) e átrio esquerdo >44mm (HR 1,97 [IC95% 3,26-1,19]). A incidência anual de eventos aumentou gradualmente de acordo com pontuações mais altas dos escores de risco CHADS2, CHA2DS2-VASc e HAS-BLED. Os valores de TFT foram significativamente menores entre os pacientes com ≥3 pontos no escore SAMe-TT2R2. CONCLUSÕES: Tromboembolismo ou sangramento prévios, TFG e TFT reduzidos, prótese valvar mecânica, e átrio esquerdo aumentado foram preditores de desfechos clínicos em pacientes com FA tratados com AVK.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Vitamin K , Stroke/prevention & control , Anticoagulants
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 171-171, abr.-jun. 2022. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377834

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A compressão extrínseca de coronárias (CEXC) é causa infrequente de angina porém grave devido ao risco de morte súbita, angina refratária e disfunção miocárdica. Cerca de 7-29% dos pacientes com hipertensão pulmonar apresentam sintomas anginosos que podem estar relacionados à CEXC pela Artéria Pulmonar (AP). O diâmetro da AP > 40mm é o principal determinante angiográfico de risco para CEXC. RELATO DE CASO: J.L.P.S., 46 anos, masculino, esquistossomose diagnosticada em 2000. Histórico de esplenectomia e hemorragia digestiva alta (HDA) por hipertensão portal, e episódio de infarto agudo do miocárdio tipo II em 2019. Diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2, sem hipertensão, dislipidemia ou outros fatores de risco cardiovascular. Paciente referiu quadro de angina CCS III há dois anos; cintilografia de perfusão do miocárdio com teste ergométrico (julho/2021) mostrou hipocaptação transitória em parede anterosseptal do ventrículo esquerdo (carga isquêmica 11%). Realizada angiografia coronária eletiva (agosto/2021) que demonstrou suboclusão em óstio e corpo do tronco da coronária esquerda (TCE), sem outras lesões. Indicada angiotomografia de coronárias (agosto/2021) que evidenciou compressão do TCE por dilatação da AP (50mm) e escore de cálcio de zero. Após discussão em Heart team, foi contraindicada a realização de procedimento invasivo (cirurgia ou angioplastia) por elevado risco cirúrgico, histórico de varizes esofágicas e HDA, sendo otimizado o tratamento clínico farmacológico (metformina, gliclazida, carvedilol, espironolactona, sildenafil, ambrisentana e furosemida). Durante seguimento clínico, realizou teste cardiopulmonar (fevereiro/2022) com baixa capacidade funcional (VO2 máx: 20 ml.kg-1.min-1) e isquemia com infradesnível do segmento ST no esforço submáximo e na recuperação. DISCUSSÃO: O tratamento ideal para a CEXC secundária a dilatação da AP por hipertensão pulmonar não está bem estabelecido, porém a intervenção coronária percutânea tem se mostrado eficaz e segura. O tratamento cirúrgico costuma ser reservado àqueles com outra indicação de cirurgia cardíaca. A esquistossomose mansônica, causa prevalente de varizes esofágicas e hipertensão pulmonar no Brasil, torna o tratamento da CEXC desafiador devido ao risco elevado de sangramento. CONCLUSÃO: A hipótese de CEXC deve ser investigada em pacientes com hipertensão pulmonar com sintomas anginosos e seu tratamento deve ser individualizado e discutido em Heart Team.


Subject(s)
Schistosomiasis , Coronary Artery Disease , Pulmonary Arterial Hypertension
5.
Glob Heart ; 10(3): 189-192, 2015.
Article in English | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1063095

ABSTRACT

Delivery of care for patients with diagnosed Chagas disease encompasses 2 modalities: the specific trypanocidal therapy with regulatory agencies–approved drugs; and the management of clinical manifestations of the disease.•It is well recognized that the etiological treatment of Chagas disease is controversial, especially regarding its classes of recommendations and less robust levels of evidence, as well as the lack of reliable scientific evidence for efficacy and safety in the late chronic phase.•Several limitations in the etiological treatment include low rates of parasitemia cure specifically in the late stage of the disease, lack of adequately reliable laboratory tests to follow-up parasite eradication and respective serology, Trypanosoma cruzi strains' resistance to benznidazole and nifurtimox, side effects not rare and not mild, and neglecting behavior related to the disease in endemic regions and recently affected nations.•Currently, large randomized, adequately powered multicenter trials, with sufficient long-term follow-up and independent adjudication of clinically relevant outcomes have not been conducted to assess whether the parasiticide treatment effect yields favorable impact on the natural history of the disease. However, The BENEFIT study will provide definitive results...


Subject(s)
Chagas Disease , Therapeutics
6.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 107-117, 08/2014. tab, graf
Article in English | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-720818

ABSTRACT

Background: The classification or index of heart failure severity in patients with acute myocardial infarction (AMI) was proposed by Killip and Kimball aiming at assessing the risk of in-hospital death and the potential benefit of specific management of care provided in Coronary Care Units (CCU) during the decade of 60. Objective: To validate the risk stratification of Killip classification in the long-term mortality and compare the prognostic value in patients with non-ST-segment elevation MI (NSTEMI) relative to patients with ST-segment elevation MI (STEMI), in the era of reperfusion and modern antithrombotic therapies. Methods: We evaluated 1906 patients with documented AMI and admitted to the CCU, from 1995 to 2011, with a mean follow-up of 05 years to assess total mortality. Kaplan-Meier (KM) curves were developed for comparison between survival distributions according to Killip class and NSTEMI versus STEMI. Cox proportional regression models were developed to determine the independent association between Killip class and mortality, with sensitivity analyses based on type of AMI. Results: The proportions of deaths and the KM survival distributions were significantly different across Killip class >1 (p <0.001) and with a similar pattern between patients with NSTEMI and STEMI. Cox models identified the Killip classification as a significant, sustained, consistent predictor and independent of relevant covariables (Wald χ2 16.5 [p = 0.001], NSTEMI) and (Wald χ2 11.9 [p = 0.008], STEMI). Conclusion: The Killip and Kimball classification performs relevant prognostic role in mortality at mean follow-up of 05 years post-AMI, with a similar pattern between NSTEMI and STEMI patients. .


Fundamento: A classificação ou índice de gravidade de insuficiência cardíaca em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) foi proposta por Killip e Kimball com o objetivo de avaliar o risco de mortalidade hospitalar e o potencial benefício do tratamento especializado em unidades coronárias (UCO) na década de 1960. Objetivos: Validar a classificação de Killip para mortalidade total em longo prazo e comparar o valor prognóstico em pacientes com IAM sem elevação do segmento ST (IAMSEST) em relação àqueles com elevação do segmento ST (IAMCEST), na era pós-reperfusão e de terapia antitrombótica moderna. Métodos: Foram avaliados 1906 pacientes com IAM confirmado, admitidos em UCO entre 1995 e 2011, com seguimento médio de cinco anos, para avaliação da mortalidade total. Curvas de Kaplan-Meier foram construídas para comparação da sobrevida por classe Killip e IAMSEST versus IAMCEST. Modelos de regressão de risco proporcional de Cox foram construídos para determinar a associação independente entre a classe Killip e a mortalidade, com análises de sensibilidade por tipo de IAM. Resultados: As proporções de óbitos e as distribuições das curvas de sobrevida foram diferentes conforme a classe Killip >1 (p <0,001) e similares entre IAMSEST e IAMCEST. Os modelos de risco identificaram a classificação de Killip como preditor significante, sustentado, consistente e independente de covariáveis relevantes (Wald χ2 16,5 [p = 0,001], IAMSEST) e (Wald χ2 11,9 [p = 0,008], IAMCEST). Conclusão: A classificação de Killip e Kimball desempenha papel prognóstico relevante na mortalidade em seguimento médio de cinco anos pós-IAM e, de modo similar, entre pacientes com IAMSEST e IAMCEST. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Myocardial Infarction/mortality , Risk Assessment/methods , Follow-Up Studies , Heart Rate/physiology , Hospital Mortality , Myocardial Infarction/therapy , Predictive Value of Tests , Prognosis , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Risk Factors , Severity of Illness Index , Survival Analysis , Time Factors
7.
Arq Bras Cardiol ; 103(2): 107-17, 2014 Aug.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-25014060

ABSTRACT

BACKGROUND: The classification or index of heart failure severity in patients with acute myocardial infarction (AMI) was proposed by Killip and Kimball aiming at assessing the risk of in-hospital death and the potential benefit of specific management of care provided in Coronary Care Units (CCU) during the decade of 60. OBJECTIVE: To validate the risk stratification of Killip classification in the long-term mortality and compare the prognostic value in patients with non-ST-segment elevation MI (NSTEMI) relative to patients with ST-segment elevation MI (STEMI), in the era of reperfusion and modern antithrombotic therapies. METHODS: We evaluated 1906 patients with documented AMI and admitted to the CCU, from 1995 to 2011, with a mean follow-up of 05 years to assess total mortality. Kaplan-Meier (KM) curves were developed for comparison between survival distributions according to Killip class and NSTEMI versus STEMI. Cox proportional regression models were developed to determine the independent association between Killip class and mortality, with sensitivity analyses based on type of AMI. RESULTS: The proportions of deaths and the KM survival distributions were significantly different across Killip class >1 (p <0.001) and with a similar pattern between patients with NSTEMI and STEMI. Cox models identified the Killip classification as a significant, sustained, consistent predictor and independent of relevant covariables (Wald χ2 16.5 [p = 0.001], NSTEMI) and (Wald χ2 11.9 [p = 0.008], STEMI). CONCLUSION: The Killip and Kimball classification performs relevant prognostic role in mortality at mean follow-up of 05 years post-AMI, with a similar pattern between NSTEMI and STEMI patients.


Subject(s)
Myocardial Infarction/mortality , Risk Assessment/methods , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Follow-Up Studies , Heart Rate/physiology , Hospital Mortality , Humans , Male , Middle Aged , Myocardial Infarction/therapy , Predictive Value of Tests , Prognosis , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Risk Factors , Severity of Illness Index , Survival Analysis , Time Factors , Young Adult
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...